Lalo Leal: As pesquisas que a mídia escondeu enquanto insuflava o golpe

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Manchete proporcionada pelo FrancoAtirador, via comentários

O Brasil da mídia e o país real

Há 50 anos, como agora, existiam dois Brasis: o real e o inventado pela mídia. Pesquisa do Ibope, feita à época, e só agora revelada, mostra que 72% da população brasileira apoiava o governo

por Lalo Leal publicado 15/03/2014 16:04, última modificação 15/03/2014 17:22, na Rede Brasil Atual

Hoje, quando abrimos jornais, ouvimos o rádio e vemos as TVs comerciais, o retrato é de um país à beira do abismo, tudo vai mal. Situação de quase pleno emprego, milhões de pessoas retiradas da miséria pelo Bolsa Família, pacientes atendidos em cidades que nunca haviam visto um médico antes são apenas alguns exemplos do Brasil ignorado pelo jornalismo “independente”.

Em março de 1964, o quadro era semelhante, embora houvesse um fantasma a mais, além do descalabro administrativo: o “perigo vermelho” representado pelo comunismo. Para a mídia, ele estava às nossas portas.

A televisão e demais meios de comunicação se prestavam a esse serviço de doutrinação diária azeitados por fartos recursos vindos de grandes grupos empresariais canalizados por meio do Instituto de Pesquisas e Estudos Sociais (Ipes) e do Instituto Brasileiro de Ação Democrática (Ibad), em estreita colaboração com a agência de inteligência dos Estados Unidos, a CIA.

O principal mensageiro televisivo dos alertas sobre a “manipulação comunista” do governo Goulart era o jornalista Carlos Lacerda. Apesar de afinados ideologicamente com os golpistas, os veículos de comunicação não faziam isso de graça.

Segundo o economista Glycon de Paiva, um dos diretores do Ipes, de 1962 a 1964 foram gastos nesse trabalho de desinformação US$ 300 mil a cada ano, em valores não corrigidos. Os dados estão no livro O Governo João Goulart, As Lutas Sociais no Brasil 1961-1964, do historiador Moniz Bandeira.

“O Ipes conseguiu estabelecer um sincronizado assalto à opinião pública, através do seu relacionamento especial com os mais importantes jornais, rádios e televisões nacionais, como: os Diários Associados (poderosa rede de jornais, rádio e TV de Assis Chateaubriand, por intermédio de Edmundo Monteiro, seu diretor-geral e líder do Ipes), a Folha de S.Paulo (do grupo de Octavio Frias, associado do Ipes), o Estado de S. Paulo e o Jornal da Tarde (do Grupo Mesquita, ligado ao Ipes, que também possuía a prestigiosa Rádio Eldorado de São Paulo)”, relata René Armand Dreifuss, no clássico 1964: A Conquista do Estado.

Foi um período longo de preparação do golpe, e quando ele se concretizou a mídia ficou exultante. O Globo estampou manchetes do tipo “Ressurge a democracia”, “Fugiu Goulart e a democracia está sendo restabelecida”. Sob o título “Bravos Militares”, o jornal da família Marinho, no dia 2 de abril de 1964, dizia que não se tratava de um movimento partidário: “Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira”. O Estadão seguia na mesma toada, enfatizando “o aprofundamento do divórcio entre o governo da República e a opinião pública nacional”.

Foram necessários 50 anos para termos a confirmação que o tal divórcio não existia. Pesquisa do Ibope, feita à época, e só agora revelada graças ao trabalho do historiador Luiz Antonio Dias, da PUC de São Paulo, mostra que 72% da população brasileira apoiava o governo. Entre os mais pobres, o ­índice ia para 86%.

E se Jango pudesse se candidatar nas eleições seguintes, previstas para 1965, tinha tudo para ser eleito. Pesquisa de março de 1964 dava a ele a maioria das intenções de voto em quase todas as capitais brasileiras. Em São Paulo, a aprovação do seu governo (68%) era superior à do governador Adhemar de Barros (59%) e à do então prefeito da capital, Prestes Maia (38%).

Dados que a mídia nunca mostrou. Para ela, interessava apenas construir um imaginário capaz de impulsionar o golpe final contra as instituições ­democráticas.

Leia também:

Heloisa Starling: O moralismo que deu numa ditadura corrupta


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FrancoAtirador

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A Reforma Agrária foi um dos principais eixos das Reformas de Base apresentadas pelo Governo Jango para solucionar os problemas sócio-econômicos enfrentados pelo Brasil, no ano de 1963.

A seguir, um testemunho vivo do então deputado federal do Partido Democrata Cristão (PDC) que foi relator do projeto de reforma agrária enviado pelo Presidente da República João Goulart ao Congresso Nacional, à época:

“Para vocês terem uma idéia:
Nenhum Projeto de Lei enviado pelo Goulart à Câmara dos Deputados entrou sequer em votação.
Ele era boicotado, porque a Direita tinha maioria. Então ela boicotava… Simplesmente era impossível você falar…
E era uma… depois o Bilac Pinto [deputado federal da UDN] disse que esta era uma das sugestões dos americanos, dos norte-americanos, que foi os que deram na verdade o Golpe, os que sustentaram a Direita para dar o Golpe… eles sugeriram:
‘-Olha não deixa funcionar, porque isto cria um caos no país, enorme, e aí então é muito simples… a população está irritada … é fácil dar o Golpe’.”

Vídeo com a entrevista: (http://twitcam.com/fpduq)

(http://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/Jango/artigos/NaPresidenciaRepublica/As_reformas_de_base)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Olavo_Bilac_Pinto)
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Banda_de_m%C3%BAsica_da_UDN)
(http://migre.me/ioRx8)
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Leia também:

Quando a ‘estória oficial’ subverte a História:

(http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/12772/presidentes_camara_mazzilli.pdf?sequence=3)
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    FrancoAtirador

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    Para compreensão do pensamento político-ideológico

    predominante nas igrejas cristãs protestantes

    em relação ao Golpe de 1964 e à própria Política,

    leia:

    (http://1re.metodista.org.br/conteudo.xhtml?c=2308)
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FrancoAtirador

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Para ciência das discussões que circulam atualmente, na net,

entre a ‘elite de intelectuais’ da Extrema-Direita no Brasil,

que o Luiz Felipe Scolari chamou de ‘Babacas’ desprezíveis:

1 semana 1 dia atrás
Partido Ordem e Progresso – POP
SEGURANÇA

Por que não apoio “Marcha da Família” e muito menos pedidos por volta dos militares.

Demorou para eu [?] tocar neste assunto, por que “haja saco” para algumas coisas.
Mas já não era sem tempo.

Felipe Patury, figura pouco confiável, publicou o seguinte em sua coluna na Época[GLOBO]:

No próximo dia 22, em São Paulo, sai da Praça da República rumo à Catedral da Sé a segunda edição da Marcha da Família com Deus pela Liberdade.
A original fez, em 1964, percurso semelhante dias antes de o ex-presidente João Goulart ser derrubado.

Há 50 anos, a organização coube à então primeira-dama do estado, Leonor de Barros [esposa Ademar de Barros (PSP), então Governador de São Paulo], e mulheres de empresários.

A atual foi convocada pelas redes sociais, recebeu apoio de lideranças evangélicas, espírita e, pelo Facebook, da apresentadora Rachel Sheherazade, do SBT.

O grupo diz contar com a simpatia do filósofo Olavo de Carvalho e até de Denise Abreu [SIC!], a petista [SIC!] que mandou na aviação civil no governo Lula e ficou famosa por sua predileção por charutos.

Ao que parece a simpatia de Olavo não é tão forte assim.

Será que Patury foi desonesto ao não pesquisar o que Olavo disse em seu próprio perfil?

Seja lá como for, aqui está:

‘É claro que apóio a Marcha, mas há um problema. A Marcha de 1964 foi a maior manifestação popular da história do Brasil. Levou dois anos para organizá-la, com o apoio de inumeráveis organizações cívicas muito poderosas e influentes (Maçonaria, Liga das Senhoras Católicas, Associações Comerciais de todo o Brasil, ABI, OAB, etc, etc, além de vários governadores de Estados).

Agora vocês não têm um milésimo desse apoio. O simples fato de dar à Marcha o nome da manifestação de 1964 já é uma imprudência.

Apóio portanto o conteúdo moral da manifestação, mas não a maneira como a coisa está sendo conduzida. Não fui consultado a respeito e acho mesmo um mau sinal que alguém, após dispensar os meus conselhos e fazer tudo à sua própria maneira, me use de garoto-propaganda.

Várias e várias pessoas já me perguntaram o que acho a respeito disso tudo no Facebook. Agora é o momento de meu parecer: não vejo a coisa com bons olhos.

Há um sério problema na Marcha da Família atualmente. Primeiro, que essa marcha original foi um movimento conservador. E, hoje em dia, não há mais espaço para um movimento conservador, e sim para uma aliança entre liberais e conservadores. Caso contrário, vamos perder em volume. Segundo, quanto mais o frame “conservador” for propagado, menos atraente tudo vai se tornar para os liberais que também são contra a esquerda.

É quando pegamos uma das lições principais de Gramsci e jogamos fora: no momento de se criar ações em guerra assimétrica, quanto mais díspares esses grupos lutando a nosso favor forem, melhor. Basta que tenham um objetivo em comum. Entretanto, se este grupo estipula restrições para a entrada no grupo (ex.: é preciso ser contra o aborto, é preciso ser contra o casamento gay, etc.), menos aderência teremos.

Por esse princípio, Gramsci entendeu que não precisava nem sequer que todos aqueles ao seu lado se interessassem pelo marxismo original. Bastaria que estivessem contra “o capitalismo opressor”, e usassem qualquer configuração de conflitos e luta contra os valores ocidentais que já estaria valendo. Pensando assim, ele retirou várias das restrições daqueles que lutariam ao seu lado, em prol de um ataque em larga escala ao senso comum de direita da população.

Hoje em dia, para ser um gramscista, basta comprar qualquer uma das lutas de classe arbitrárias e ser a favor do inchaço estatal que alguém já será parte do exército gramscista. Não é preciso nem ter lido Marx.

A Marcha da Família, por outro lado, tenta dar uma visão unificada do que seria uma resposta ao pensamento de esquerda no Brasil. O problema é que a Marcha da Família é um movimento de “defesa de valores específicos”, enquanto na verdade o melhor, hoje em dia, seria um movimento de “ataque a valores específicos da esquerda”, independentemente de alguém ser ateu ou religioso, ou de alguém apoiar a família tradicional ou não. (Aliás, eu não vejo problemas na Marcha da Família em si. Acho que eles possuem valores interessantes, mesmo que eu não compartilhe de todos. Só não quero que eles posem como “a direita”. Eu não sou conservador, e sou de direita.)

A Marcha da Família, neste sentido, é prejudicial por trazer, mais uma vez, aquela imagem de John Lithgow no filme “Footlose”, para a direita – para quem não se lembra deste filme, o papel de Lithgow era o de um reverendo que não queria que “ninguém se divertisse”, ou, ao menos, é assim que ele foi percebido. E neste momento não precisamos desta imagem. Precisamos de uma direita mais diversificada, que tenha conservadores, liberais e libertários, todos eles atacando sem dó os cânones da esquerda.

Por exemplo, eu tenho visto alguns neo-ateus que debandaram para o liberalismo e hoje atacam a esquerda com uma assertividade e estratégia que os conservadores ainda precisam assimilar. Eu mesmo aprendi a atacar a esquerda de forma assertiva com os neo-ateus, dentre outros. O fato é que a esquerda possui alguns cânones que devem ser atacados, e não precisamos restringir nosso grupo para esmagar ideias como:
vitimismos artificiais
lutas de classe mais falsas que menstruação de travesti
pedidos de inchaço estatal
fascismo
censura à imprensa e Internet

Ao que parece a Marcha da Família pede muito mais do que luta contra esses ítens acima, e, portanto, restringe a participação das pessoas e tenta vender uma imagem muito restrita da direita. Em termos de guerra política, no mínimo isso é contra-produtivo. (Em síntese, eu não tenho nada contra a Marcha da Família, mas temo pela forma como ela pode ser usada. E algo me diz que a esquerda vai se aproveitar muito bem disso. Portanto, tomem cuidado, pessoal da Marcha…)

Como se isso não fosse o suficiente, ainda temos o fato da Marcha da Família ser associada normalmente à Revolução Militar de 1964, que resultou na implementação de uma ditadura. E nesse jogo, algumas das pessoas da direita caem, dizendo que “os militares precisam voltar”. Não, não precisam, e vou dizer o motivo.

O regime militar de fato nos livrou de um bando de psicopatas com sede de sangue. Regimes marxistas conseguiram, no século XX, ceifar 100 milhões de vítimas. Em Cuba, mataram 100.000 pessoas. Dá para imaginar o que fariam no Brasil. Qualquer pessoa em sã consciência deve gratidão aos militares por terem nos livrado de um bando de psicopatas. Ponto.

Por outro lado, o regime militar falhou miseravelmente na guerra cultural. É explicado: aquele que investe seus esforços na luta armada direta tende a se desfocar quanto a guerra cultural. O resultado é que a esquerda marxista nadou de braçada durante o regime militar. Difícil imaginar um desempenho pior, em termos de guerra cultural, do que aquele do regime militar. Merece uma nota zero com louvor.

É uma dura realidade reconhecermos que, se por um lado os militares nos livraram de marxistas sanguinários em 1964, por outro eles não nos agregaram valor algum em termos de guerra cultural e, por isso, não tem mais espaço no ambiente político atual.

O novo ambiente é baseado naquele que consegue o poder a partir de derrubadas de hegemonia existentes e construção de novas hegemonias, a partir de guerras de posição, em termos culturais, e isso envolve a inserção de pessoas na academia, nos jornais e em diversos meios de comunicação. Envolve também aparelhamento e desaparelhamento de instituições ligadas ao estado. Tudo isso sem precisar usar a força. Apenas executar a guerra de posição adequadamente. Neste novo território, ganha quem conseguir ocupar os espaços da melhor forma possível.

No debate público, onde deveríamos focar a maior parte de nossos esforços, ganha quem controlar o frame da melhor forma. É quando, na solicitação por “volta dos militares”, vejo alguns direitistas fazendo propaganda para a esquerda.

É hora em que eu preciso ser duramente honesto, não importando com quem se magoe com o que vou dizer: o pedido por “volta dos militares” quase sempre beira a infantilidade.

Explicarei o motivo, em alguns bullets:

tudo o que o esquerdista quer é um governo totalitário, que controle todo e qualquer passo de nossas vidas, e garanta uma vida nababesca aos donos do estado inchado
em prol deste ideal, ele dirá que luta pela “democracia”
tudo o que o direitista quer é um governo que não controle cada passo de nossas vidas, ou seja, um governo que nos sirva, ao invés de sermos serviçais do governo
em prol deste ideal, alguns da direita dizem que devemos “ter a volta dos militares”
Quem quer que não perceba que há algo de gravemente errado nos discursos aí em cima simplesmente não prestou atenção em como funciona a guerra política ou realmente não entendeu a lição número 1 da política.

O que podemos entender é que, com raiva pela situação atual, alguns direitistas jogam um “f…” e pedem “que venham os militares”. Ou seja, eles sentem algo e em seguida falam. Mas a fase em que sentimos e automaticamente falamos, especialmente em território aberto, é a infância. É por isso que eu digo que esse comportamento não pode ser tolerável a quem tem mais de 12 anos de idade.

No caso da esquerda, no entanto, eles sentem que precisam do poder totalitário, mas, em público, falam exatamente o oposto, pedindo “democracia”. Qual o motivo pelo qual fazem isso? Por que eles sabem que o frame “democracia” é poderoso, principalmente por que eles viveram sob um regime militar que acusam de ditatorial. Em outras palavras, não importa o quanto eles queiram de totalitarismo (por exemplo, eles apoiam as barbáries de Nicolas Maduro na Venezuela), eles sempre dirão “lutar pela democracia” por que isso dá a eles a autoridade moral necessária. Enquanto isso, alguns da direita dizem “que voltem os militares”, dando ao esquerdista a propaganda dos sonhos dele.

Deixe-me explicar de forma mais didática.

O esquerdista acorda e abre sua agendinha, antes de suas ações políticas, especialmente aquelas envolvendo lançamento de discursos em território aberto. Eis o que ele tem na agenda:

Como esquerdista, não posso esquecer da meta de dar poder totalitário aos meus líderes
Mas não posso esquecer de dizer que “quero democracia” enquanto faço isso
É essencial para mim que alguns direitistas digam que querem “a volta dos militares”
É importante que alguns deles façam isso, pois eu direi que eles querem “ditadura”
Com isso, poderei vender a mim e aos meus como “lutadores da democracia” e eles como “adeptos da ditadura”
Com alguns draminhas lembrando unhas arrancadas no regime militar, poderei me fingir de vítima e transformá-los em vilões
Essa é a verdade nua e crua. Sempre que alguém da direita pediu “volta dos militares”, principalmente depois dos anos 80, sempre terminou fazendo propaganda para os esquerdistas, que estão, a cada dia, obtendo cada vez mais poder totalitário. E quanto mais pessoas da direita pedirem “volta de militares” mais fácil o jogo fica para eles, pois tudo serve como propaganda gratuita para a esquerda.

Eu sei que eles querem o poder totalitário. Qualquer leitor sabe. Mas o que importa, para eles, é como se vendem ao público. E eles tem sido extremamente talentosos ao vender a imagem de “lutadores pela democracia”, e, para isso, precisam de um bando de direitistas “motivados” do outro lado dizendo que querem “a volta dos militares”. Claro que nestes últimos vemos uma ingenuidade absurda e inaceitável. E pior: esses direitistas que pedem “volta de militares” não recebem um centavo dos esquerdistas. Aí não dá. Ser um serviçal, em termos de propaganda para a esquerda, e não receber nada em troca é demais!

Ao pessoal que pede a “volta dos militares”: comecem a cobrar alto dos esquerdistas pela propaganda feita para ajudá-los. Caso contrário, sugiro que deixem essa ideia para lá.

Como alternativa à Marcha da Família e “pedido por volta de militares”, sugiro uma agenda:

Apoiar a todos aqueles que sejam contra a agenda da esquerda, sejam eles: ateus ou teístas, heterossexuais ou homossexuais, puritanos ou “largados”, conservadores ou liberais, etc.

Não precisamos dizer como os outros devem se comportar, mas definir valores dos quais as pessoas devem fugir, que são os valores da esquerda, como: moral psicopática, apologia a criminosos, cultura do vitimismo, culto ao estado, etc.

Devemos rejeitar qualquer “volta de militares”, mas lutar para vencer a guerra cultural. Não há outra opção além dessa.

Reconhecer que a esquerda jamais ganhou nada. Foi a direita que perdeu. Basta a direita reconhecer isso e investir em consciência política e estratégia política, que recuperamos o território perdido.

Devemos causar rejeição social ao comportamento de esquerda, e saber que esquerdismo é uma falha de caráter, e, em muitos casos, uma doença mental.

Devemos, em última instância, revisar o estatuto ético do esquerdismo. Ser esquerdista é moralmente errado.
Com uma agenda como essa (e olhe que nem coloquei todos os itens), podemos enfim gerar danos ao pensamento de esquerda, e eliminar, por parte deles, qualquer propaganda (ao menos aquelas que sejam feitas com base em nosso discurso) que queiram fazer.

Alias, é por isso que esquerdistas dificilmente conseguem me atacar, pois minha agenda é não apenas assertiva, como amplamente amparada pelos princípios da guerra política. Lembremos: temos que falar para um eleitorado tão amplo quanto possível, e não apenas para aqueles que possuem todos os valores iguais ao nosso (ver o texto Política e Princípios, da Arte da Guerra Política, de David Horowitz).

Os esquerdistas sabem que precisam temer meu discurso, pois eles não podem pegar nenhuma parte do que eu digo para usar em favor deles. Eu sou inclusivo, compassivo, tolerante, defensor da pluralidade e ao mesmo tempo ataco-os com uma contundência que poucos conseguem equiparar. Este é o tipo de adversário que devemos ser para a esquerda. Não como o pessoal do “Marcha da Família”, que restringe os que pertencem ao seu grupo, ou aqueles que pedem “volta dos militares”, e, no fundo, quebram o galho da esquerda’.

**Nota da Inteligência- O autor fez uma análise brilhante, porém desconhece que os autores dessa marcha, não são lideranças e sim pelegos ligados a partidos tais como PSC, PMB e financiados pelo governo.Ou seja é uma falsa marcha, dissimulatória, cínica.É mais uma das armadilhas preparadas para enganar a sociedade e principalmente os militares.

[?] Artigo não assinado.
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    Mário SF Alves

    Prezado FrancoAtirador,

    De início achei estranho você pôr o “astrólogo” em evidência aqui no Viom. A impressão que tenho é que os intelectuais, tanto de esquerda, como de direita, têm resistência ou acham completa perda de tempo dar trela às falácias dele.
    No entanto, lembro que o Pedro Bial, hoje do BBB, já o entrevistou. E o que é mais preocupante, o YouTube anda entupido e contaminado por vídeos postados por ele ou por seus ingênuos e/ou preguiçosos seguidores. E ele não é o único. De igual índole, encontra-se muitos outros, entre os quais os besouros da (in)Veja. E o que os iguala é não denotarem o menor pudor em mostrar as parcas e desonestas armas que têm na promoção desse vendaval de falácias e difamação.
    Assim, na contramão do que entendo ser a posição pragmática de muitos, ensaiei essa rápida crítica. Bastante desleixada, reconheço. Mas, como fazer vista grossa a mais um capítulo dessa coletânea de insensatez e mediocridade que ora assola a inteligência no Brasil? Foi, como disse, apenas um ensaio do que considero inadiável.
    Sem o devido respeito ou honestidade em relação à realidade não há a menor possibilidade de evolução socioeconômica do País. E ao que tudo indica é exatamente nisso que muitos cripto-brasileiros, oportunistas e inconsequentes apostam. Portanto, decorre daí a necessidade de desmascará-los. Compete mostrar as contradições e o totalitarismo mal assumido contido no discurso desses “astrólogos metidos a fazer política”. Penso que dei minha parca contribuição.

    Mário SF Alves

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    O discurso desse hitler mal assumido consegue ser pior, mais mentiroso, mais arrogante e mais incoerente do que o original proferido durante a cerimônia da tomada do poder na Alemanha.
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    Afinal, que mal o aflige? Que ânsia é essa de se expor assim tão alucinadamente em toda e qualquer oportunidade?

    A seguir um breve [e indisposto] olhar sobre a sequência de pérolas da contradição contida em mais um arroubo de megalomania e desonestidade intelectual à moda olavo-astrologariana:

    1) Só não quero que eles posem como “a direita”. Eu não sou conservador, e sou de direita.

    Uau! Com essa ele imaginou superar seu próprio alterego; nem hitler, conseguiu ser de direita sem sem conservador.

    2) O fato é que a esquerda possui alguns cânones que devem ser atacados, e não precisamos restringir nosso grupo para esmagar ideias como:
    vitimismos artificiais
    lutas de classe mais falsas que menstruação de travesti
    pedidos de inchaço estatal
    fascismo
    censura à imprensa e Internet

    Quanta apelação e quanto desrespeito aos coxinhas que cega e preguiçosamente o seguem.

    Ora, e não é que o astrólogo reinaugurou a esquerda e não avisou nada pra ninguém. Que esquerda é essa para a qual é tornou-se irrelevante a bandeira de luta pela superação das contradições e respectivo enfrentamento dos interesses e conflitos de classe? Por pressuposto, no cérebro transbordante de ódio desse sopa de letrinhas o conflito capital x trabalho jamais existiu.

    3) Censura à imprensa?
    Quando? Onde? Por quê? Em quais circunstâncias? E com que finalidade?
    Fascismo? Êpa! Agora a coisa fedeu de vez: é o hitler anda em desavenças com o mussolini.

    4)”Tudo o que o esquerdista quer é um governo totalitário, que controle todo e qualquer passo de nossas vidas, e garanta uma vida nababesca aos donos do estado inchado em prol deste ideal, ele dirá que luta pela “democracia” tudo o que o direitista quer é um governo que não controle cada passo de nossas vidas, ou seja, um governo que nos sirva, ao invés de sermos serviçais do governo em prol deste ideal, alguns da direita dizem que devemos “ter a volta dos militares”

    Não. Errado, a democracia que queremos é a democracia de fato; a democracia do estado democrático de direito. É essa que nos interessa. Não essa firula engendrada pelos militares e usada por vocês da direita apenas enquanto servi-los como finalidade estratégica na retomada e consolidação do poder total. Não é essa a democracia que nos interessa. Não é essa a democracia que interessa ao povo brasileiro. Nosso problema é nos certificarmos que a realidade comandada pela direita, títere de interesses norte-americanosque não a admite. Realidade que o senhor, nessa volúpia antiesquerdista, desconhece por inteiro. Ou será que o senhor se faz de ingênuo? Se aqui estivéssemos tratando com pessoas honesta, bastava a luta pela prevalência e respeito ao que dispõe o § Único do Art. 1º, da Constituição. Mas, não quando se quer holofotes e arrombamento do poder.

    Fácil abusar da sorte quando se marcha ao lado e a favor da ideologia dominante; fácil abusar da sorte e da paciência alheia quando se marcha à favor da verdade que predomina no pensamento único da mídia corporativa; fácil abusar da sorte quando se marcha a favor do poder hegemônico que assola o Ocidente e que já ameaça o bem estar do povo na Ucrânia.
    4) Cem mil mortos em Cuba?
    Ih! Dessetruturou geral! Cem mil era a população de Cuba quando estourou a revolução, ô, asno. Quanta desatenção à História, quanto preconceito contra a história de Cuba, ô, baluarte da direita mais esclerosada da face da Terra.
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    Esse presunçoso acha que todo mundo é burro como ele. A continuar assim a própria direita além de o expulsar, vai acabar contratando alguém para publicamente o ironizar.

Mário SF Alves

Recordando o que disse o luiz mattos:

“A sabedoria nos obriga a olhar para o passado pois nos capacita a prever(ou precaver-se) o futuro.”
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Recordando o que você disse:

“problema é que aqui isso esta nos deixando PARALISADOS”
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Depende. Depende do método e do objetivo que faz você olhar o passado. Por exemplo, quanto ao passado relativo ao golpe civil-militar de 64, o que pra mim ainda é estarrecedor é saber da intervenção da CIA e com pleno consentimento do Kennedy. Mas isso não me paralisa, não; jamais me paralisou. Isso me mata de vergonha, isso, sim.

Pafúncio Brasileiro

Sempre fico me perguntando, como pode haver saudosistas do Golpe de 1964 ?
Esse pessoal só pode ter sido beneficiado e “mamado” nas situações daquela ocasião. Desmantelaram a educação básica, perseguiram, da forma mais vil as cabeças pensantes no País. E ainda praticaram a tortura física, de forma institucional. É esse o pessoal que tem saudade daquilo ? Há também uma enorme dose de ignorância histórica do País. É bom que proveitemos esta data (50 anos) para expor o que aconteceu e que a chamada esquerda pare de dar “tiros nos próprios pés”. Nesta última votação que o tal “blocão” impôs derrota ao Governo, ví nomes tais como: Erundina, Praciano (do PT) e vários outros.

Urbano

Há os que se fazem ditadores basicamente para salvar o seu país (Solano Lopez foi um) e os que apenas se servem do tal poder tão somente para seu bacanal particular (principalmente a rapinagem) e dos seus patrões do Norte (Fugêncio Batista foi um destes). Nos anos sessenta e setenta do século passado, os ianques gostaram tanto dessa prática que distribuíram os seus bonecos de mamulengo, fantasiados de presidente, por toda a América do Sul. O chanceler da entrega total tirando os sapatos foi café pequeno…

    Julio Silveira

    Para sermos justos, Urbano,(apesar de já saber que a politica parece as vezes não apreciar a justiça, eu padeço por apreciá-la), no sentido que se referes no governo de nossos preferidos também tivemos momentos de baixo respeito próprio e humilhação nacional.

    Urbano

    Sem sombra de dúvidas, Júlio.

Julio Silveira

A Ditadura foi muito boa.
Para a Odebrecht;
Para a Camargo Correa;
Para a OAS;
Para a Globo;
Para o Estadão;
Para a Folha;
Para o Itaú;
Para o Bradesco;
E outros grupos menos lembrados, inclusive os associados a esses e menos expostos, por que foram tantos. Todos evidentemente com algumas pessoas físicas se beneficiando, com exclusividades, enquanto a cidadania em geral padecia de diversos males que iam da falta da liberdade de escolher seus destinos ao obscurecimento da consciência.

    João Vargas

    Estranho, ao ler os nomes dos grupos listados acima tive a sensação de que nenhum deles está insatisfeito com o governo PT, e com certeza, estão muito mais ricos. Por que será?

    Mário SF Alves

    Talvez por serem insaciáveis… talvez por estarem como sempre a serviço do patrão deles… talvez.

    Julio Silveira

    Por que democracia no Brasil é uma ficção. Ela do jeito que é posta serve apenas para dar aos cidadãos a responsabilidade na hora da culpa pelos desvios de conduta que ocorrem. é uma forma inteligente de jogar para os outros o que não dá certo no país. Como já falei, os que compram as decisões tomadas no país não pagam pelos maus resultados, apenas lucram.
    A cidadania, chamada a dividir o onus da má politica, paga, como sempre tem sido. A construção da organização de nosso estado foi feito e tem sido mantido por gente maquiavélica.

luiz mattos

Tento….tento e não consigo me lembrar se existiu algum momento em que os coronéis midiáticos beneficiaram o Brasil e seu POVO.

    Mário SF Alves

    Você não há de encontrar nada a esse respeito. É como dizia a música do Milton: de frete pro litoral e de costas pro Brasil.

Mário SF Alves

“A cara de pau dos golpistas é a mesma.”
_________________________
A cara de pau e o manual. Só ficou faltando mesmo algo similar ao § único, do Art. 1º, da Constituição da República Federativa do Brasil.
_________________________________
Esqueça, bobagem, até porque, em 64 a Constituição que foi pisoteada e reduzida a pó era outra.
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Democracia… todo poder emana do povo… sei.

Mário SF Alves

Essa vale (êpa! Vale/CVRD? êpa!) reproduzir de novo:

Mário SF Alves

“O principal mensageiro televisivo dos alertas sobre a “manipulação comunista” do governo Goulart era o jornalista Carlos Lacerda. Apesar de afinados ideologicamente com os golpistas, os veículos de comunicação não faziam isso de graça.”
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Carlos Lacerda, denominado, O Corvo:

Jornalista e político brasileiro. Foi membro da União Democrática Nacional, vereador, deputado federal e governador do estado da Guanabara. Nascimento: 30 de abril de 1914, Brasil/Falecimento: 21 de maio de 1977. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Carlos_Lacerda
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O vídeo a seguir, que chamo de O Corvo Arrependido, registra entrevista com Carlos Lacerda, baixada do acervo da TV Tupi na Cinemateca Brasileira. Um dos raros vídeos falados do ex-governador da Guanabara e importantíssimo documento histórico mostrando a realidade que o abateu, bem como o arrependimento ao dar-se conta de que sua retórica golpista alimentou a serpente que o engoliu.

https://www.youtube.com/watch?v=QHWNkMoaAWY

Lamento desconhecer e por isso não poder citar o nome do repórter que o entrevistou.

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A seguir, mais um exemplo de como nada resiste a um dia após o outro:

Ou seja:

Candidato declarado à presidência, foi surpreendido pelo sucesso e eleição de Jânio Quadros, com quem logo se indispôs, em 1961. Pouco depois, ajudou a derrubar Jango, apoiando o golpe civil-militar de 1964, o que lhe abriria caminho para a presidência…

Com a consolidação da ditadura, aceita a sugestão indireta de JK, exilado em Portugal, de formarem uma Frente Ampla, tentativa de reunir a oposição, e se encontra com ele em Lisboa, em novembro de 1966. Diante da desconfiança de que seria o maior beneficiado, resolve se encontrar com João Goulart, exilado em Montevidéu, em setembro de 1967, atitude que também provocou reações negativas, tanto da direita quanto da esquerda.
Fonte:http://afotohistoricanobrasil.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.html

A que vem a seguir é emblemática:

Escrita por Carlos Lacerda, na Tribuna da Imprensa, a manchete acima desencadeou os acontecimentos que levaram ao suicídio de Getúlio Vargas. Tendo Lula como alvo, a retórica violenta está de volta aos meios de comunicação, como no texto de Augusto Nunes, que diz que o ex-presidente morrerá sem saber o que é ter vergonha na cara; afinal, retornamos aos anos 50? Quais serão as consequências?

Fonte:http://www.brasil247.com/pt/247/midiatech/81238/%E2%80%9CSomos-um-povo-honrado-governado-por-ladr%C3%B5es%E2%80%9D.htm

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Outra:


Fonte: http://gustavoacmoreira.blogspot.com.br/2012/07/herois-da-direita-lacerda-o-corvo.html

    LALO LEAL

    Saulo Gomes é o nome do repórter da TV Tupi que entrevista Lacerda. Parabéns por revelar essas relíquias.

    Mário SF Alves

    Obrigado. Também as considero relíquias, e hoje mais do nunca imprescindíveis.

Romanelli

na BOA ..será que os problemas ATUAIS do país acabaram ?

Olha, francamente, se todos dessemos mais atenção a contemporaneidade dos nosso problemas, isso ao invés de ficarmos chafurdando nas versões ficcionais da história, tenho certeza que o debate político seria bem mais produtivo..

que coisa ..que EXAGERO revisionista ..e pior é saber que a maioria que hoje rele e reinterpreta os fatos SEQUER naquele tempo estavam presentes pra poderem entender o cerne dos valores e acontecimentos que haviam.

    Mário SF Alves

    “versões ficcionais da história”???
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    Ê, Romanelli, aproveita o embalo, seja generoso, e diz aí pra gente qual é a sua fonte de versões não ficcionais/reais da História.

    Romanelli

    na minha historia NENHUM dos lados eram formado só de bandidos, ou de mocinhos ..nela, todos cometeram pecados e falhas

    Por ela, todos os grupos já foram testados em suas ideologias, e não nos deram as respostas esperadas e merecidas ..do produto de suas crenças, sobra-nos hoje uma suficiente DOENTE, viciada e assassina, desprovida de saúde, educação, moradia, de infra..

    enfim, a historia caminha, e ficar só parado na estrada lamentado os tempos idos, sem nos estimularmos pelos novos desafios, isso sim é um crime ..sinceramente, um desperdício de vida

    abra

    luiz mattos

    A sabedoria nos obriga a olhar para o passado pois nos capacita a prever(ou precaver-se) o futuro.

    Romanelli

    problema é que aqui isso esta nos deixando PARALIZADOS

FrancoAtirador


(http://fitademoebius.wordpress.com/2014/01/11/50-anos-de-um-golpe-de-estado)

1961




1964









IPES e IBAD
Articulações conspiratórias civis anteriores ao Golpe Militar de 1964

O período do governo de João Goulart (1961-1964) se caracterizou pela intensa atividade política desenvolvida por setores conservadores em oposição às suas plataformas reformistas.

Em meio ao grupo opositor, encontravam-se militares, religiosos, empresários, políticos e entidades conservadoras da sociedade civil brasileira que desenvolveram todo um conjunto de atividades visando desestabilizar as bases de apoio governamental nestes anos.

Aglutinados em diversas organizações, este heterogêneo grupo organizava suas ações de propaganda em oposição ao governo João Goulart, a partir de dois institutos:
o Instituto de Pesquisa e Estudos Sociais (IPES)
e o Instituto Brasileiro de Ação Democrática (IBAD).

Tais institutos foram responsáveis por construir um imaginário popular fortemente marcado pelo anticomunismo e pela defesa da necessidade de destituição do governo João Goulart,
além de traçarem os parâmetros de um ideário conservador de intervenção econômica, política e social que estará na base de sustentação do Regime Militar instaurado após o Golpe de 1964.

(http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=26755)
(http://virtualiaomanifesto.blogspot.com.br/2008/09/atuao-das-mulheres-no-golpe-militar-de.html)
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    Mário SF Alves

    Prezado FrancoAtirador,
    Taí o raio X da presepada toda. Parabéns! Só ficou faltando incluir e esclarecer quais eram e o que objetivavam as tão temidas reformas de base.

    E, aproveitando o tema, por que não pensarmos na inclusão de algum comentário sobre o dito radicalismo nacionalista de políticos e ativistas de esquerda à época? Isso de fato ocorreu?

José X.

Essa manchete do Estadão é ótima.

A propósito, me parece (é só palpite mesmo) que esse golpe na Ucrânia lembra um pouco o golpe de 64 no Brasil. A cara de pau dos golpistas é a mesma.

“Crimeia: Rússia tem pânico de Ucrânia democrática, diz Kiev”
http://noticias.terra.com.br/mundo/europa/crimeia-russia-tem-panico-de-ucrania-democratica-diz-kiev,296a51d4f50d4410VgnCLD2000000dc6eb0aRCRD.html

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