Campanha de Dilma vai à Justiça contra pesquisa que Época esquentou

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Foi a revista Época, das Organizações Globo, que “esquentou” a pesquisa do Instituto Veritá, repercutida pelo site 247. A pesquisa foi parar no programa eleitoral de Aécio Neves

Lula aponta novo cerco da mídia em pesquisas fraudulentas e denúncias sem provas

10/10/2014 14:06

Do Correio do Brasil, dica do Gilberto de Souza, no Facebook

Por Redação — de Brasília e São Paulo

A campanha da presidenta Dilma Rousseff à reeleição constatou, nesta sexta-feira, que está em marcha uma série de ações coordenadas para iludir o eleitor com a falsa ideia de que o adversário tucano, Aécio Neves, estaria na dianteira nesta corrida pela vitória no segundo turno das eleições.

O primeiro passo – segundo uma ação judicial impetrada nesta sexta-feira junto à Justiça Eleitoral pela direção petista, com o apoio do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – consistiu na divulgação das pesquisas de dois institutos, Paraná e Veritá, ambos paranaenses, com resultados completamente “fora da realidade”, segundo a direção do PT.

O material produzido por estas empresas foi amplamente utilizado no programa eleitoral de Aécio Neves, na noite passada. A atual presidenta, de posse desses dados, passou a questionar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o valor dessas pesquisas.

Publicado pela revista Época, o estudo feito pelo Instituto Paraná foi o primeiro a ser divulgado e mostra o candidato tucano oito pontos à frente de Dilma. Aécio registra 54% das intenções de voto contra 46% da atual presidenta. Nesta pesquisa, 2.080 eleitores teriam respondido ao questionário em 152 municípios. A empresa não definiu, com precisão, a área geográfica coberta por este levantamento.

Na ação junto à Justiça Eleitoral, os advogados da candidata petista ainda não inseriram a pesquisa do Instituto Veritá, que mostrou uma vantagem ainda maior entre os concorrentes. O levantamento coloca Aécio com 54,8% dos votos válidos contra 45,2% de Dilma, uma diferença de 9,6 pontos percentuais. A aferição foi realizada entre os dias 6 e 8 de outubro, com 5.165 eleitores de todo o país, avalisa o Instituto Veritá.

A petição, protocolada nesta manhã pela coligação petista, é dirigida contra o instituto de pesquisa, e não contra a revista Época, de propriedade das Organizações Globo. A ação movida pelo PT busca acesso à metodologia e à abrangência do estudo, pedindo mais informações ao sistema interno de controle, verificação e fiscalização da coleta de dados do Instituto Paraná.

Na noite passada, as primeiras pesquisas dos institutos Ibope e Datafolha sobre o segundo turno mostraram um cenário bem diferente. Os dois levantamentos colocam Neves numericamente à frente de Dilma, mas empatado tecnicamente. O tucano com 46% das intenções, contra 44% da petista, com uma margem de erro de 2 pontos para mais ou para menos. Considerando apenas os votos válidos – excluindo votos em branco e nulos – o senador mineiro fica com 51% dos votos, ante 49% da atual presidente, o que também representa um empate técnico entre eles.

Diferenças abissais

Mesmo nas pesquisas de empresas conhecidas, como o caso dos dois maiores institutos do país, os dados aparecem com níveis de discrepância alarmantes. A direção de campanha da candidata petista tem conhecimento que o número de eleitores da oposição é maior Sul e no Sudeste, mas a diferença entre Dilma e Aécio Neves, quando comparados os resultados das pesquisas Ibope e Datafolha, divulgadas nesta quinta-feira, sugerem panoramas completamente diferentes. No Sul, Dilma teria 41% segundo o Datafolha e 33% de acordo com o Ibope. Já os pontos de Aécio são 50% segundo o Datafolha e 61% conforme apuração do Ibope. A comparação apresenta, nos Estados do sul, uma diferença pró Neves de 28 pontos pelo Ibope e de nove pontos pelo Datafolha.

No Sudeste, Dilma registra 34% da preferência do eleitorado, com base no Datafolha, quatro pontos a menos do que os 38% divulgados pelo Ibope. Neves aparece com 55% no Datafolha e 48% no Ibope. A diferença em favor do senador mineiro é, então, de 10 pontos pelo Ibope e de 21 pontos de acordo com o Datafolha. As diferenças, nas regiões Sul e Sudeste, chegam a ser superiores a 200% entre Dilma e Aécio quando se trata do Ibope. No Nordeste, não é notada tal discrepância e, nas regiões Norte e Centro-Oeste, a comparação não pode ser feita da mesma forma, uma vez que o Ibope aglutina os dados das duas regiões.

O Ibope entrevistou no total 3.010 eleitores para a realização da pesquisa, enquanto o Datafolha entrevistou 2.879, números relativamente próximos para resultados tão díspares. Os levantamentos apontaram ontem empate técnico entre Aécio, que registrou 46%, e Dilma, que teve 44%. Institutos de pesquisa foram alvo de fortes críticas no primeiro turno das eleições, devido a erros alarmantes em vários Estados.

Cerco da mídia

Além dos estranhos arranjos nas pesquisas eleitorais, estes resultados ganham projeção nacional nas asas da mídia conservadora. Donos de uma máquina de informação que cobre toda a extensão territorial, os principais jornais e TVs do país, simpáticos à eleição de Aécio Neves, reverberam os resultados das pesquisas, favoráveis ao político tucano, e amplificam as denúncias contidas em imagens e áudios vazados do depoimento de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, contra os partidos da base aliada à atual mandatária.

As notícias, assim chegam às redes sociais, aos blogs, sites de notícias, portais e outros noticiários televisivos. Das manchetes dos principais jornais do país aos programas eleitorais da oposição é um pulo.

Beneficiados pela delação premiada, Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef precisam apresentar, na Justiça, provas definitivas do que afirmam, ou afirmar apenas aquilo de que têm provas para garantir. Ainda assim, em segredo de Justiça, para não interferir, como ocorre no momento, na corrida eleitoral ora em curso. Em sentido oposto ao que prevê a legislação eleitoral e o bom senso jornalístico, reproduz-se à larga as denúncias sobre partidos, ministros, diretores da Petrobras e 13 empresas, entre elas as maiores empreiteiras do país, assim como ao tesoureiro do PT, João Vaccari. A acusação principal é a de que o PT recolhia 3% do valor dos contratos da Petrobras em propinas.

Sem nenhuma prova apresentada, as denúncias seguem adiante no período eleitoral sem que qualquer pronunciamento da Justiça, que parece facilitar o vazamento da delação premiada, seja adotado no sentido de resgatar a equidade do processo eleitoral. As consequências políticas das denúncias, portanto, foram plenamente alcançadas, com o PT outra vez imerso em um novo escândalo de corrupção, em uma situação de desvantagem para o candidato do PSDB, ainda que em pesquisas eleitorais questionáveis, com margens de erro elásticas, e sem tempo hábil para esboçar uma reação. Ao longo de 12 anos no poder, porém, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidenta Dilma alimentaram esta estrutura midiática ligada às forças da direita com bilhões de reais em publicidade estatal.

‘De saco cheio’

Lula, na véspera, pediu à militância do PT que não deixe as denúncias de corrupção afetarem o moral da campanha. Em um discurso de campanha, no Estado de São Paulo, o ex-presidente referia-se ao vazamento dos áudios referentes aos depoimentos de Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef detalhando um suposto esquema de corrupção na estatal.

– Toda eleição é a mesma história. Eles começam a levantar denúncias e, com denúncias, não precisam provar nada, só insinuar. Acusação de corrupção não pode abaixar cabeça de petista. Toda eleição é a mesma coisa, já estou de saco cheio – protestou, durante ato na quadra do Sindicato dos Bancários, no Centro de São Paulo.

Lula também comentou declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, que afirmou que os eleitores do PT são menos informados. As declarações de Fernando Henrique foram contestadas no primeiro programa da presidenta Dilma.

– É cultura deles, não é pensamento só do Fernando Henrique. O que eles não sabem é que quem não vota neles não é burro… O que esse povo não gosta é que pobre agora anda de cabeça erguida. Votar na Dilma é botar fim no preconceito da elite. Não é a Dilma que quer ser candidata a presidente, nós que precisamos dela para não haver retrocesso. O que deixa eles mais nervosos é que fizemos mais pela educação em 12 anos do que eles em 100 – pontuou Lula.

O ex-presidente acrescentou que os ideais neoliberais tucanos quebraram o país três vezes e estão apenas “travestidas de nova”.

Leia também:

Tarso Genro diz que um “golpe contra a democracia” está em andamento

A arquitetura do Jornal Nacional para derrubar Dilma


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Comentários

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Nelson

Isso tudo que a direita apronta já é sabido, por demais, há muito, muitíssimo tempo. Porém, a turma do PT optou por uma “convivência pacífica” com o PSDB. Optou por não colocar a nú toda roubalheira, incomensurável, dos demo-tucanos nas privatizações, para ficarmos só nessas.

E deu no que temos aí. Nunca se roubou e corrompeu tanto quanto no governo de FHC, mas com a prática contumaz da mídia em apresentar, contra o PT, denúncias sem provas ou inflar ao máximo o tamanho da corrupção que realmente houve em seus governos, hoje, grande parte do povo brasileiro passou a acreditar que nunca se roubou tanto quanto nos governos dos petistas.

O PT optou, como diz o texto, por “encher a guaiaca” da mídia hegemônica com recursos públicos ao mesmo tempo em que virou as costas aos movimentos sociais.

A pergunta que fica é: havia algum motivorave, para isso ou foi só medo da campanha midiática de oposição. Tal campanha, como pudemos observar, nunca cessou, apesar dos “molha-mãos” com que foi agraciada a mídia.

Zecabravo

NO SEGUNDO TURNO, O PIG É O NÓ DE ZIRIGUIDUM

Dilma no primeiro turno teve que enfrentar o PIG + Marina + Aécio + os outros.

No segundo turno ela tem que enfrentar o PIG + Aécio e a máquina do PSDB. Aécio e o PSDB têm tantos esqueletos dentro do armário (foram 45 escândalos jogados para debaixo do tapete ao longo do governo FHC) que eles podem ser derrotados à medida em que os esqueletos forem aparecendo.

E o o adversário mais difícil de enfrentar é o PIG.
E as duas perguntas que precisam ser respondidas são as seguintes: como atacá-lo e em que momento fazê-lo.

E esse confronto não pode ser deixado para os últimos dois dias de campanha. Tem que ocorrer ao longo de uns 5 dias, pelo menos, e no programa eleitoral gratuito (inclusive).

Veja os 45 escândalos de corrupção do governo FHC em http://consciencia.net/o-brasil-nao-esquecera-45-escandalos-governo-fhc/

Zecabravo

Segundo turno, balanço da primeira semana

http://jornalggn.com.br/noticia/segundo-turno-balanco-da-primeira-semana-por-wagner-iglecias

Segundo turno: balanço da primeira semana, Por Wagner Iglecias
sab, 11/10/2014 – 14:37
Atualizado em 11/10/2014 – 14:41

Por Wagner Iglecias

E ai vamos nós, rumo a mais um 2º turno entre PT e PSDB pelo comando do país. A campanha segue intensa, com uma primeira semana que tinha tudo para ser de Aécio. Primeiro pela euforia da arrancada final no 1º turno. E segundo pelas denúncias diuturnas que certa mídia tem feito sobre a gestão da Petrobras, que podem fazer Dilma ficar acuada e forçada a perder muito tempo tendo de se defender. Mas nem tudo foram flores para Aécio nesta primeira semana da rodada final. O tão esperado anúncio do apoio de Marina Silva ainda não ocorreu. Talvez nem aconteça. E mesmo se vier o anti-climax já está consumado, com um apoio que terá muito menos impacto do que teria se anunciado logo após o 1º turno. Além disso as pesquisas Ibope e Datafolha, embora apontem Aécio na frente por pequena margem, não repetiram as sondagens de institutos menores e desconhecidos que horas depois da definição dos dois finalistas já davam o direitista como disparado na frente.
O outro anti-climax da semana para a campanha do tucano foi o tão propalado debate entre Guido Mantega e Armínio Fraga, ocorrido na Globonews. Num primeiro momento pareceu muito temerário ao petismo escalar Mantega para missão tão complicada. Não só porque a economia brasileira já não vive seus melhores dias como pelo fato de que Mantega é praticamente um ex-ministro em atividade. E que de mais a mais estaria diante daquele que, para os operadores do mercado financeiro, é tido como um gênio. Mas qual o que? Ao contrário do que tanta gente esperava o já anunciado ministro da Fazenda num eventual governo Aécio não jantou o já anunciado futuro ex-ministro da Fazenda Guido Mantega. A frustração na direita com o apagado desempenho de Fraga repercutiu até no Financial Times, que afirmou que o tucano se portou de maneira insegura no enfrentamento com Mantega. Para o veículo porta-voz das finanças globais, Armínio decepcionou.

O debate em si foi mesmo monótono, até para quem não está ao lado das finanças globais ou não apoia o candidato do PSDB. Mas teve lá seus momentos engraçados. Miriam Leitão, a certa altura, perguntou a Mantega: “Ministro, inflação em alta, crescimento em baixa, indústria em recessão. E tudo isso sem nenhum evento relevante acontecendo no cenário externo”. E Mantega: “Então você acha que a maior crise econômica das últimas décadas não é um evento relevante?”. Eu ri. Guido Mantega também riu. Até Armínio Fraga deu uma leve risadinha. E a partir dali Miriam, inadvertidamente, deu a deixa para que Mantega se soltasse, com direito a leves alfinetadas no adversário, a partir da estratégia da comparação dos governos tucano e petista, terreno onde Armínio não queria duelar. O tucano, em declaração controversa, afirmou ainda que a crise econômica mundial acabou em 2009. Talvez só tenha se esquecido de combinar isso com os milhões de desempregados da Europa. Ou com a Alemanha já quase em recessão.

Resumo da ópera: o debate ficou mesmo na comparação entre os governos de PSDB e PT. Para Mantega a gestão econômica do governo FHC foi ruim, e a do governo Dilma tem sido boa. Para Armínio a gestão econômica do governo FHC foi boa, e a do governo Dilma tem sido ruim. Para Mantega a situação econômica lá fora está péssima e aqui dentro está razoavelmente boa. Para Armínio a situação lá fora está razoavelmente boa e aqui dentro está péssima. Empate. Mas com leve vantagem para Mantega, que levou a discussão para onde queria. O que não é pouca coisa num cenário em que tanta gente apostava numa goleada pró-Fraga.

Como boa notícia para fechar uma semana que não foi, como se esperava, de céu de brigadeiro para Aécio, só mesmo as capas de Veja e Época deste sábado, com amplo espaço ao candidato, fundo azul e direito a promessas de campanha. Além da nova palavrinha mágica da direita a partir de agora, em destaque: petrolão.

Wagner Iglecias é doutor em Sociologia e professor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da USP.

FrancoAtirador

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Dilma Vana (13) Não Aceita a Formulação de Perguntas

dos Jornalistas Prepostos Tucanos no Debate UOL/SBT/RJP.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão,
explicou a posição do partido:

“O debate no segundo turno
deve ser entre os candidatos,
um contra o outro;
se for para fazer perguntas de jornalistas,
é melhor fazer uma entrevista,
como a Presidente tem feito”.

Frias se Enfurece, e Folha se Retira.

As Perguntas Afirmativas dos Jornalistas

São Mais Importantes que as Respostas…

10/10/2014 17h06
UOL/FOLHA

Dilma e PT vetam perguntas de jornalistas,
e Folha desiste de debate

A Folha decidiu sair da organização do debate presidencial que estava preparando em conjunto com o SBT, UOL e rádio Jovem Pan.

A decisão foi tomada após a campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) anunciar que não aceitaria a presença de jornalistas fazendo perguntas aos candidatos.

“Os debates são muito engessados por imposição da Lei Eleitoral e dos próprios candidatos.
As regras impostas já vetam o direito à réplica para jornalistas.
Agora, querem dar um passo atrás e proibir também as perguntas dos jornalistas.
Nesse caso, para a Folha, fica sem sentido organizar um evento sobre o qual não terá nenhuma influência para representar os direitos e interesses de seus leitores”, diz o editor-executivo do jornal, Sérgio Dávila.

A campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB) também não queria inicialmente a participação de jornalistas fazendo perguntas.

Essa posição foi apresentada em reunião na tarde da última terça-feira (7).
No dia seguinte, o tucano recuou e afirmou que aceitaria um bloco no qual os candidatos responderiam perguntas de jornalistas escolhidos por Folha, UOL, SBT e Jovem Pan.
A mudança de posição de Aécio foi informada ao comando da candidatura de Dilma, que se propôs a novamente analisar o assunto.

Nesta sexta-feira (10), entretanto, a campanha petista informou que não desejaria mesmo as perguntas de jornalistas.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, explicou a posição do partido:

“O debate no segundo turno deve ser entre os candidatos, um contra o outro;
se for para fazer perguntas de jornalistas, é melhor fazer uma entrevista,
como a presidente tem feito”.

O debate no SBT será realizado no dia 16 de outubro, uma quinta-feira,
s 18h, um horário diferente dos encontros promovidos pelas outras emissoras, que são sempre mais tarde, no final da noite.

O portal UOL, empresa do Grupo Folha, continua participando do evento e deve fazer a transmissão ao vivo, pela internet.
A Jovem Pan também vai transmitir o som do debate no dia 16.

O formato do encontro será tradicional, sem espaço para surpresas.
Cada candidato terá tempo fixo para fazer perguntas, réplicas e tréplicas.
O moderador será o jornalista Carlos Nascimento, do SBT, a quem caberá apenas o controle dos tempos de Dilma e de Aécio, sem autorização para emitir juízos de valor a respeito do conteúdo do encontro.

Desde o início deste ano, quando começaram as negociações sobre os debates presidenciais, a Folha e o UOL propuseram aos candidatos que o encontro seguisse o modelo usado na França, com um “banco de minutos”.
Cada participante começaria com 30 minutos e poderia fazer as perguntas e respostas gastando esse tempo como quisesse.
Esse formato eliminaria as recorrentes intervenções do moderador, interrompendo os candidatos para dizer que “o tempo acabou”.

Dilma e Aécio não aceitaram a mudança para o banco de minutos.
As duas campanhas argumentaram que os candidatos já estão acostumados e treinados a participar com os tempos fixos e poderiam se confundir com o novo modelo.

Além do debate no SBT, há outros três encontros entre os presidenciáveis previstos.
O primeiro será no dia 14, na Bandeirantes.
Depois, no dia 19, na Record.
O último será na Globo, dia 24.
Em nenhum deles será permitida a participação de jornalistas fazendo perguntas.
No evento promovido pela TV Globo, as campanhas de Dilma e de Aécio aceitaram que um dos blocos seja com perguntas de eleitores indecisos selecionados pela emissora.
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    FrancoAtirador

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    Glossário

    A Pergunta Afirmativa

    Retórica (do grego rhêtorikê, pelo latim ‘rhetorica’;
    literalmente ‘arte/técnica de bem falar’)
    é a Técnica de utilização de uma determinada linguagem
    de Comunicação, de forma eficaz e persuasiva,
    por intermédio da argumentação com eloqüência,
    fazendo uso da Escrita e da Oratória.

    Essa ‘arte do bem falar’ foi criada no Século 5 a.C.
    e desenvolvida pelos sofistas da Grécia Antiga.

    Os Sofistas foram filósofos pré-socráticos
    que ensinavam seus alunos a vencerem discussões,
    ainda que usando a famosa técnica da evasão,
    ou seja, da argumentação sem resposta.

    A maioria dos filósofos gregos Socráticos,
    opunham-se à metodologia sofista.

    Vem daí o termo ‘Sofisma’, em referência a uma expressão
    que impressiona muito mais pelo efeito psicológico
    da argumentação convincente do que pela Verdade do Conteúdo.

    Portanto, uma Pergunta Retórica seria Afirmativa,
    pois dela o Formulador Inquiridor Não Espera Resposta.
    Serve apenas para Disfarce de uma Segunda Intenção.

    É o caso dos Prepostos Tucanos do COMETA G.A.F.E.*
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    FrancoAtirador

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    Vide Debates nas TVs, no Primeiro Turno,

    Notadamente e Acintosamente o da Band.
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ricardo silveira

É muito pouco provável que aconteça alguma coisa contra os tucanos. Até contra a aberração da Veja não acontece nada. E se vier a acontecer alguma coisa é só para depois da eleições. É a justiça do “mentirão”.

Urbano

Há a possibilidade de estar passando manteiga nas ventas de gato…

clodoaldo

Todos não acham estranho que os escândalos e os julgamentos contra o PT somente aparecem em períodos eleitorais, mesmo que ainda estejam no início de suas investigações ou trabalhos jurídicos. Eu acredito que agora a oposição medíocre e o PIG estão empolgados, pois seu sonho de retomar o poder no Brasil e devolvê-lo aos EUA está, para eles, muito próximo, mas nos brasileiros com pedigree, pois a maioria não é vira-latas, não vamos permitir. Para quem não deu uma lida no Plano de Governo do Aécio, é bom ler porque existem propostas muito desconcertantes para as classes menos favorecidas e propostas também que comprometem a nossa economia a se tornar um modelo retrógrado.

JC M

O LULA pedindo pra gente nao abaixar a cabeça pra mentiras da midia!!!! Ele a a Dilma nao só abaixaram como financiaram essa midia!

FrancoAtirador

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Em Matéria de Manipulação,

O tal Prostituto do Paraná

Não é diferente de outros:

A Rede Globo Procurou Esse,

Porque Globope e DataFrias

Ficaram Totalmente Queimados.
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Aliás, Premeditadamente Optaram

Por um Prostituto Desconhecido

Para Dar Ares de Credibilidade

À Ma-Fé de DataFrias e Globope.
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Tecnicamente, a Manipulação da Tal Sacanagem

do Prostituto do Paraná, comprado pela Globo

e sem o correto Registro do Pagante no TSE,

ocorre principalmente em 2 Variáveis Amostrais

que distorcem completamente o Resultado:

1) Foram entrevistados eleitores de só 19 Estados
de um total de 27 Unidades da Federação do Brasil.

2) Não houve distinção, quanto à Escolaridade,
dos eleitores com Ensino Fundamental e Médio.

(http://pesqele.tse.jus.br/pesqele/publico/pesquisa/Pesquisa/visualizacaoPublica.action?id=27725)
(http://www.viomundo.com.br/denuncias/cafezinho-diretor-instituto-parana-e-nomeado-para-estatal-tucana.html)
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Se, no 1º Turno, Houve Manipulação das Sondagens

Até na Modalidade Espontânea que é Mais Precisa,

Que se dirá dessas do 2º Turno, de Modo Estimulado,

Convertidas em Votos Válidos, Excluídos os Indecisos.
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Outra Pista do Descalabro das Pesquisas

Confrontando os resultados oficiais do TSE
Com os números de Globope e DataFraias:

Da Votação de domingo (5/10) pra cá,
Dilma Vana (PT=13) aumentou 7,41%
(de 41,59% para 49%).

AérioNéco (PSDB) subiu 17,45%
(de 33,55% para 51%).
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Dados da Justiça Eleitoral no 1º Turno

MariNéca obteve 21,32%
Luciana (PSOL) teve 1,55%
Extrema-Direita Everélix 1,18%
EdJay Aperte o Play 0,61%
Extrema-Esquerda (PSTU/PCB/PCO) 0,15%
Eymael 0,06%

Soma de Votos Válidos dos Candidatos
Que Ficaram de Fora do 2º Turno:

!!! 24,86% !!!

Isto é: De acordo com Globope e DataFrias

AérioNéco (PSDB) aproveitou 70,2% desses votos

Enquanto Dilma Vana (PT=13) conquistou 29,8%
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Portanto, a Margem de Erro
dos Prostitutos Globo/Frias
Foi de aproximadamente 13%
a mais para o AérioNéco (PSDB).
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Estamos Prestes a Assistir a uma Máfia

Tomar o Estado Brasileiro de Assalto.
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    FrancoAtirador

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    Pode-se Afirmar, Por Certo, que o COMETA G.A.F.E.*

    Deu Ampla Repercussão ao Tal Prostituto Mentiritá,

    Mas Ainda Não Deu Para Confirmar Quem Mentiu Primeiro.

    (http://abre.ai/globo_mentirita)
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    FrancoAtirador

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    As Redações Têm Um Canal Direto de Comunicação:

    As Manchetes de Todos os Veículos São Publicadas

    Quase no Mesmo Instante em Sítios e Redes Sociais.
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    FrancoAtirador

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    Detalhe: As Chamadas São Idênticas.

    G1/GLOBO+VEJA/EXAME+UOL/FOLHA+ESTADÃO,

    Nem Se Preocupam em Alterar Uma Palavra.
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Reinaldo José Mercador Dantas

É só usar a constituição de 1988.Tenho dito

Marcela

Na verdade o Instituto Veritá é da minha cidade Uberlândia- MG, sei porque vários amigos já trabalharam fazendo pesquisa pra lá.

L@!r M@r+e5

O PT vai perder o tempo dele. Mesmo que o TSE faça alguma coisa, o Gilmar Mendes vai desfazer. Pra quê serve o TSE mesmo?
Mas vale pelo barulho.

anac

Repete-se 1989. Novo Collor de Mello. Confiável para o PiG e os 1% a quem servirá, mas tão o mais deletério que Collor e FHC para o povo.

Almir

Fique esperto. Vamos romper este ciclo.
http://www.conversaafiada.com.br/politica/2014/10/10/fhc-foi-o-inimigo-1-do-trabalhador/

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