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FrancoAtirador

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Sobre Pagamentos de Prêmios de Loterias
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e Grampos Reveladores de Falcatruas Tucanas
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Vozes da Moralidade
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Taradinhos do Impeachment e Remanescentes de FHC
preservam o Presidente da Câmara, Eduardo Cunha
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Por Janio de Freitas
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A situação pessoal embaraçosa, com o presumido risco de perder milhões de dólares
resguardados no exterior para não os perder, deve ter mexido com a frieza de Eduardo Cunha.
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Mas Eduardo Cunha exagera, supondo-se “execrado”.
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Muito ao contrário. Eduardo Cunha não está sozinho,
não foi abandonado por causa de acusações.
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E tanto conta com fraternidades espontâneas, como dispõe de armas
para produzir interessados em não o incomodar.
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Ou só fazê-lo em último desespero de causa.
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A verdadeira atitude do PSDB, até ontem (10), de benevolência
quando as provas contra Eduardo Cunha já levam a pedidos de sua cassação,
provém de duas vertentes.
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Os taradinhos do impeachment preservam o presidente da Câmara
porque esperam dele que instale a ação para a derrubada de Dilma
e não têm pudor de dizê-lo.
Aécio Neves [PSDB] não foi sugerir a Eduardo Cunha que se licenciasse coisa nenhuma,
se nem disfarçou o desejo de que seja poupado para encaminhar o processo.
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O “aquilo” em que esses taradinhos só pensam não é aquilo, é o impeachment.
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A outra vertente de proteção peessedebista a Eduardo Cunha
veio dos mais velhos que ainda influem no partido [PSDB].
São remanescentes do governo Fernando Henrique [1995-2002].
Ou seja, do escândalo das privatizações causado por grampos telefônicos
que levaram à saída forçada de ministros e de outros do governo [Tucano],
comprometidos com fraudulências surpreendidas pelas gravações.
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Confrontado de repente com uma pergunta sobre a origem das fitas,
o general Alberto Cardoso, da Casa Militar, disse que foram encontradas
sob um viaduto em Brasília.
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A verdade era outra. A maior parte dos procedimentos para as privatizações
transcorreu no Rio, sede das empresas e do BNDES, além das extensões
de ministérios também envolvidos, como Indústria e Fazenda.
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Tudo se passava, portanto, nos domínios territoriais e operacionais
de Eduardo Cunha, presidente da Telerj, a telefônica estatal do Rio,
no governo Collor e até a posse de Itamar Franco.
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Logo, nada de extraordinário que, pelas investigações ou por dedução,
o circuito fechado do governo Fernando Henrique desse as gravações
como obra de Eduardo Cunha, que em anos recentes já fora dado
como responsável por grampos em série.
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No seu “diário” de presidente, Fernando Henrique refere-se a Eduardo Cunha
deste modo, transcrito da revista “piauí” pela Folha:
“O Eduardo Cunha foi presidente da Telerj,
nós o tiramos de lá no tempo do Itamar
porque ele tinha trapalhadas,
ele veio da época do Collor”.
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Esse “nós” é invenção da vaidade.
Fernando Henrique estava indo para Relações Exteriores
e nada teve com a exoneração rápida de Eduardo Cunha,
decidida e feita por Itamar.
Sem sequer considerar trapalhadas,
mas, como muitas outras demissões,
por ser ligado a PC Farias.
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Gravações clandestinas não começam no exato momento comprometedor da conversa.
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Quem as instalou pode fazer coleções de conversas, personagens e assuntos.
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E quem sabe que gravações podem trazer-lhe complicações,
diretas ou indiretas, não ousa contra o possível colecionador.
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A não ser quando o veja batido, esvaído, inerte.
Como muitos têm esperado ver Eduardo Cunha,
para lembrar-se de que são grandes defensores da moralidade.
Privada e pública.
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Mas não só de grampeamentos se fazem coleções biográficas.
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Como ex-presidente da Telerj, Eduardo Cunha sabe
– e ninguém duvide de que também comprove –
que a estatal dava dinheiro a políticos.
Quantias fixas. Mês a mês. Por nada.
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E Eduardo Cunha não só investigou. Também pagou.
Se vai cobrar, ainda não se sabe…
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(http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2015/10/vozes-da-moralidadetaradinhos-do.html)
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FrancoAtirador

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O PARAGUAI É DO OUTRO LADO.
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(http://fronteiraagora.com.br/portal/doutora-da-pucsp-denuncia-golpe-liderado-por-aecio-contra-dilma)
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