Ualid Rabah: 13 pontos para entender o criminoso “Negócio do Século”, de Trump e Netanyahu; vídeo

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13 pontos para entender o “Negócio do Século”

Federação Árabe Palestina do Brasil (Fepal)

Para que se entenda o impacto negativo e criminoso do chamado “Negócio do Século” de Trump e Netanyahu, por meio do qual pretendem eliminar a Palestina e seu povo, apontamos no vídeo acima (nesta edição de live da qual participamos), 13 pontos gravíssimos desta iniciativa unilateral.

Jamais consultou os palestinos, suas lideranças.

Na prática, legaliza os crimes israelenses e enterra o Direito Internacional ao normalizar as conquistas pela guerra, a ocupação, o regime de apartheid e a limpeza étnica como formas de se construir um estado, o de Israel.


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Zé Maria

Existe um faz-de-conta na Comunidade Internacional Ocidental (leia-se: OTAN)
e demais Governos Aduladores dos Estados Unidos da América, que enquanto
votam, em sua maioria, repetidas vezes na ONU contra as cotidianas Invasões (ocupações) Israelenses ao Território da Palestina, bem como as Frequentes
Agressões Armadas do Exército de Israel ao Povo Palestino no Oriente Médio,
ao mesmo tempo consideram o Hamas, que é um Partido, um Grupo Terrorista,
quando na realidade é a única Defesa Armada na Faixa de Gaza, pois é público
e notório, embora não interesse aos EUA que seja divulgado, que a Palestina
não possui Forças Armadas Oficiais para precisamente defender seu Território.
Portanto, o tal Propalado ‘Acordo de Paz’ é uma Falácia Norte-Americana para
manter o Povo Palestino Subjugado ao Estado de Israel até Ocupação Completa
que ocorrerá caso efetivado o “Negócio do Século”, mencionado por Ualid Rabah.
O que os Fascistas Netaniahu e Trump não esperavam, diante da Proposta de
Anexação Total do Território Palestino, que é o que ocorreria se o tal “Negócio”,
fosse assinado pelos Palestino, é que houvesse uma Unidade Nacional Palestina
convergente de um Acordo entre as Forças Políticas Palestinas Hamas e Fatah…
.
A “Arma” que Assusta Israel: Unidade Nacional Palestina

Por Ualid Rabah

[…]
“Parece haver luz no final do túnel e esta apareceu na quinta-feira*,
com as declarações conjuntas de lideranças de Al-Fatah e Hamas,
as forças políticas mais relevantes no atual quadro palestino.

Frente aos planos de Trump e Netanyahu, Jibril Rajub, secretário geral
de Al-Fatah, afirmou que serão “implementados todos os mecanismos para
garantir a unidade nacional”.
De acordo com Rajub, “hoje (quinta-feira, 2), declaramos um acordo com Hamas
para confrontar o plano de anexação e o ‘Negócio do Século’”.

Falando pelo Hamas desde Beirute (Líbano), Saleh al-Aruri, chefe adjunto
de seu escritório político, assegurou que a decisão é pelo “consenso nacional”
e que a oportunidade deve “iniciar uma nova etapa”.
E afirmou, ainda, que as duas formações políticas liderarão juntas a batalha
sob a bandeira palestina para “conquistar um estado palestino independente
e soberano nas fronteiras de 1967 e resolver o problema dos refugiados
com base nas resoluções internacionais”.

Caso isto se afirme e a Palestina se unifique, o maior temor de Israel,
seu verdadeiro pesadelo, terá se dado.
A ocupação sempre apostou na fragmentação da resistência palestina
e usufruiu disto.
Isto era verdadeiro quando Israel buscava fragilizar a OLP apoiando outras vozes
palestinas, mas se tornou especialmente grave de 2007 em diante.

E a unidade nacional palestina também impõe ao mundo, especialmente
ao chamado mundo árabe, uma nova realidade, frente à qual não poderão
seguir os esquemas de aproveitamento da Questão Palestina para aplacarem
suas agendas internas, ou mesmo para as realizações de seus planos geopolíticos
na região, nos quais a Palestina é apenas um pedaço de terra para implantação
de um porto, de uma base militar ou apenas de um projeto econômico em que
os palestinos serão mão-de-obra, qualificada ou não, e os “investidores” lucrarão
dinheiro e prestígio de “mecenas da paz”.

Os palestinos de todo o mundo clamamos desde sempre pela unidade palestina
e comemoramos o presente anúncio.
A unidade nacional é nossa maior “arma”.
Se todos somos palestinos, todos devemos ser igualmente libertados.
O adversário, hoje também claramente inimigo da humanidade, é comum
e sua situação frente às opiniões pública e da Comunidade Internacional
nunca foi tão frágil.
O regime de ocupação só voltará a ganhar terreno se lhe renovarmos o presente
da nossa divisão. Cremos que isto não ocorrerá.

*Partidos Palestinos Rivais #Hamas e #Fatah Prometem União
contra Projeto de Anexação Israelense (http://u.afp.com/3eQr)

https://twitter.com/AFPBrasil/status/1278737943675449348

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