Tânia Mandarino: Dallagnol e sua turma do MPF queriam que Lula velasse o neto num quartel

Tempo de leitura: 2 min

por Tânia Mandarino, especial para o Viomundo

Na sexta-feira, 1 º de março, assim que a defesa do ex-presidente Lula solicitou autorização para ir ao velório do netinho Arthur, a juíza da execução penal, Carolina Lebbos, decretou segredo de justiça para a demanda.

A execução provisória de Lula saiu do segredo de justiça.

Aí, a gente toma conhecimento do parecer asqueroso do MPF sobre a saída de Lula para o funeral do pequeno Arthur.

O procurador Deltan Dallagnol e sua turma queriam que a liberação fosse nos exatos termos da tardia e debochada decisão de Toffoli, por ocasião da morte do irmão Vavá.

Ou seja, que Lula tivesse um encontro exclusivo com familiares numa unidade militar próxima ao velório do neto — a quem os insensíveis da Lava Jato insistem em chamar pelo frio jargão jurídico de de cujus.

Isso implicava levar o corpo do menino até um quartel, a critério da família.

Quem facilitou a decisão de Lebbos de que Lula fosse conduzido à Capela onde o menino estava sendo velado, contrário sensu à turma da Lava Jato, foi a Polícia federal.

*Tânia Mandarino integra o Coletivo Advogadas e Advogados pela Democracia (CAAD).


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Comentários

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amaury maciel

Não sei o q dá mais asco, esta decisão ou o vídeo de Bolsonaro. Horror! Não temos presidente, congresso, judiciário e ministério público. Ando deprimido, com sinceridade.

Das Geraes

Sábio é aquele que sabe o quanto esperar! Então, tenhamos paciência. Vai chegar a nossa hora de botar essa gente pra correr.

Nilo

Os carreiristas da lava jato são capazes de tudo para se autoproverem.
A única coisa que importa e a carreira deles via a Brasília.

Julio Cesar

Membros do MP que se mostram tão insensiveis aos beneficios entregues pelo Presidente Lula, mas que não tiveram qualquer prurido etico em se aproveitarem despudoradamente desses beneficios, merecem o repudio social da parte da sociedade que pleiteia a humanização com etica e respeito como principios publicos basilares.
Essa gente que vê seres humanos e suas vidas como insignificantes, como meros detalhes em seus trabalhos, não são dignos de representarem o povo naquilo que se convencionou chamar de SERVIÇO PUBLICO..

Zé Maria

https://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2019/03/whatsapp-image-2019-03-008.jpg

Pior, os Procuradores da República de Curitiba, no item ‘a’,
escreveram ‘de cujos’, quando a expressão correta em latim
é ‘de cujus’, com ‘u’ no cu [à moda Bolsonariana] e no ‘jus’.
Se fingem de sábios, mas não passam de tolos mal instruídos.

https://www.migalhas.com.br/Latinorio/34,MI151114,51045-De+Cujus

DONNA

Seria Honroso, como um pequeno herói. Acho Digno.

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