Pazuello lidera lista de mentirosos na CPI com 17 falsidades: “O TrateCov nunca entrou em operação”; veja o vídeo

Da Redação

O general do Exército Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde do governo Bolsonaro, foi quem mais mentiu até agora na CPI da Pandemia, de acordo com levantamento da assessoria do relator Renan Calheiros.

Foram 17 mentiras ou contradições, sendo uma das mais escancaradas a de que a plataforma TrateCov, que recomendava cloroquina até para crianças, não entrou em operação.

No entanto, a plataforma foi lançada oficialmente em Manaus, com direito a discurso e reportagem na TV Brasil.

O ex-secretário Executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, está em segundo lugar no ranking, com 8 mentiras, seguido pela oncologista Nise Yamaguchi, integrante do “gabinete paralelo”, com 6.

“Por exemplo, no Amapá nós temos um dos menores índices de mortalidade do mundo”, afirmou Nise sobre o suposto efeito do pseudo tratamento precoce naquele Estado.

De acordo com a plataforma do Conass, o Amapá tem taxa de mortalidade por covid de 212,1 por 100 mil habitantes.

De acordo com a Johns Hopkins University, esta taxa é altíssima, maior até que a dos Estados Unidos.

O atual ministro Marcelo Queiroga e o ex-secretário da Saúde do Amazonas também entraram na lista, respectivamente com 4 e 3 mentiras.