Marcelo Zero: Por não ter parado quando e como devia, Itália perderá mais vidas e mais PIB

Tempo de leitura: 2 min

Não Parar Implicará Genocídio e Ruína Econômica

por Marcelo Zero*

O helminto que nos desgoverna propõe à Nação um falso dilema: temos de aceitar a morte de muitos brasileiros para que a economia não pare e nos prejudique ainda mais.

A sua criminosa e irresponsável campanha “O Brasil não Pode Parar”, que contraria as recomendações da OMS, da ciência e a prática de todos os governos sérios e responsáveis, baseia-se nessa falsa disjuntiva.

E a pseudo dicotomia, por sua vez, baseia-se em duas falácias:

1) É impossível proteger vidas e empregos ao mesmo tempo.

2) Os países podem se dar ao luxo de não parar ou, ao menos, reduzir bastante suas atividades.

A primeira falácia é desmentida pelas amplas medidas anticíclicas que todos os países estão tomando.

Tais medidas visam manter a empregos, rendas e a economia viva, pelo tempo em que for necessário para o combate à epidemia.

Até os EUA, terra do liberalismo econômico, acabou de aprovar um pacote de estímulos de US$ 2 trilhões (10 trilhões de reais) com essa finalidade.

A Alemanha vai comprometer cerca de 40% de seu PIB com medidas semelhantes. E por aí vai.

Na reunião do G20, acordou-se que os países devem comprometer recursos ilimitados para tal objetivo.

Assim, o planeta todo está, agora, empenhado em salvar vidas e, ao mesmo tempo, salvar as economias.

A segunda falácia é desmentida pelas experiências desastrosas dos que, como Bolsonaro, teimaram em não parar e não promover, a tempo, o recomendado isolamento horizontal.

O prefeito de Milão, “Bepe” Sala, que mandou a cidade não parar, hoje lamenta mais de 5 mil mortes, devido à sua incúria.

Boris Johnson e Trump, que também hesitaram em promover as medidas necessárias, tiveram de voltar atrás, ante o crescente descontrole das epidemias em seus países.

A verdade é uma só: quem não parou antes teve de parar depois ou está tendo de parar agora.

Portanto, o dilema real não é parar ou não parar. O dilema real é: parar agora, enquanto a situação ainda não saiu do controle, ou parar necessariamente depois, com a situação em total descontrole?

Nã primeira hipótese, salvam-se muitas vidas e, além disso, preserva-se a economia de danos maiores, pois a paralisação das atividades poderá se dar por um período de tempo consideravelmente menor. Foi o que a China fez.

Tomou medidas muitos duras, que fizeram a sua produção industrial encolher, no primeiro bimestre, 13,5%.

Em compensação, salvou milhares ou milhões de vidas e, agora, prepara-se para retomar vigorosamente as suas atividades.

Em contraste, a Itália, além de ter perdido um número proporcionalmente (e até em termos absolutos) muito maior de vidas, terá de manter a paralisação das atividades por um período de tempo consideravelmente mais extenso.

Por não ter parado no início, a Itália perderá mais vidas e mais PIB. Isso deverá ocorrer também na Espanha, no Reino Unido e nos EUA.

Essa é a lição amarga que o mundo aprendeu.

Nem todo o mundo. Aqui, o helminto, uma clara dissidência do Homo Sapiens, insiste na tese fracassada, irresponsável e genocida do “não parar”.

Não fossem os governadores, a oposição e o Congresso, o Brasil já estaria imerso no caos.

O helminto e seu governo revelam-se incapazes de conduzir o Brasil por essa tormenta.

Não têm propostas corajosas e distribuem mensagens confusas e contraditórias para a população.

São terraplanistas sanitários e australoptecos econômicos.

Mas o que se pode esperar de uma dissidência do Homo Sapiens?

Quem tem de ser parado, agora, além do coronavírus, é Bolsonaro.

*Marcelo Zero é sociólogo e especialista em Relações Internacionais.


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Comentários

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Zé Maria

Europa sob Forte Ameaça Totalitárià no pós-Coronavírus.

Primeiro-Ministro da Hungria
aprova no Parlamento Húngaro Lei Habilitante de Amplos Poderes, Supraconstitucionais

Viktor Orbán usou estado de emergência devido à pandemia de coronavírus para se sobrepor ao próprio Poder Legislativo do País

Reuters, via R7

https://noticias.r7.com/internacional/primeiro-ministro-da-hungria-usa-covid-19-para-aumentar-poderes-23032020

Acho que ‘dejavu’ isso em algum lugar na História Européia

Zé Maria

“Lição amarga que o mundo aprendeu”
Mas o Sub-Mundo dos Bolsonaro Não …

A Milícia do Vivendas da Barra discorda
da ONU, da OMS, da FAU e da UNICEF.

Aliás, além dos Chineses e dos Russos
já está discordando até dos Ianques.

A Infecção de Coronarívus tá batendo
no Cérebro dos Fascistas Sociopatas.

Zé Maria

A Primeira ‘baixa’ significativa da CNN BR
A Advogada Branquela Gabriela ‘Gabi’ Prioli
não agüentou o Formato de Debate na TV
com Interrupções e Constrangimentos.

O Sensacionalismo e a Mediocridade
continuam vencendo na Televisão,
como de resto, na mídia empresarial.
De qualquer modo, fez seu comercial.

https://twitter.com/i/events/1244311917801267200

Zé Maria

Um Funkzinho pra Swingar em Casa
[Mantendo a distância regulamentar!]
https://youtu.be/AhuJ3dUVQvc

O Rio é uma cidade de cidades misturadas
O Rio é uma cidade de cidades camufladas
Com governos misturados, camuflados, paralelos
Sorrateiros, ocultando comandos:
Comando de comando submundo oficial
Comando de comando submundo bandidaço
Comando de comando submundo classe média
Comando de comando submundo camelô

Comando de comando submáfia manicure
Comando de comando submáfia de boate
Comando de comando submundo de madame
Comando de comando submundo da TV

Submundo deputado – submáfia aposentado
Submundo de papai – submáfia da mamãe
Submundo da vovó – submáfia criancinha
Submundo dos filhinhos

Na cidade sangue quente
Na cidade maravilha mutante

Rio quarenta graus …
Cidade maravilha
Purgatório da beleza e do caos …

https://youtu.be/KsRUz9xZuLo

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