Hugo Melo: Golpista festejou divulgação de grampo ilegal de Dilma e Lula, agora ameaça democracia por celular de Bolsonaro

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da Redação

Em 16 de março de 2016, o então juiz Sergio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, vazou para a TV Globo um grampo ilegal colhido pela Polícia Federal (PF), de uma conversa telefônica entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a então presidenta da República, Dilma Rousseff.

Moro era juiz de primeira instância e o grampo foi vazado no mesmo dia da gravação.

Nesses diálogos particulares, com pessoas de sua confiança, Lula contou ter recebido um apelo da presidenta para ajudá-la a tirar o país da crise. E afirmou, textualmente: “eu jamais aceitaria ser ministro para me proteger”.

Apesar da origem espúria da gravação, não havia nenhuma palavra por parte dos dois que denotasse  ilegalidade ou obstrução à Justiça.

“Na época, os golpistas em peso comemoraram, inclusive o atual presidente Jair Bolsonaro e aliados”, relembra o jurista Hugo Cavalcanti Melo.

“Agora, um ministro do STF [Celso de Mello], competente para a matéria, solicita parecer ao MPF sobre pedido de apreensão do telefone de Bolsonaro e o general chefe do GSI ameaça o STF e a combalida democracia”, observa o jurista.


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Zé Maria

O Milico Mijão, do GSI, está à beira de um ataque de nervos.
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