Bolsonaro prometeu “porrada” em Randolfe Rodrigues, que sugere começar CPI pela crise de oxigênio no Amazonas

Tempo de leitura: 2 min

Do que Bolsonaro tem medo? A CPI da COVID, afinal, só quer apurar, dentre outras coisas em relação à pandemia: o atraso na compra de vacinas da Pfizer; falha grosseira na aquisição de seringas, insumos, equipamentos e na estruturação do Sistema de Saúde; gasto exacerbado com medicamentos sem eficácia comprovada; aglomerações causadas pelo presidente e sua comitiva em todo o país; em meio à pandemia, superfatura nas compras do Governo; omissão diante das mortes por falta de oxigênio em Manaus; negligência diante da escassez do kit intubação; incompetência na distribuição de vacinas, especialmente em relação à logística; negacionismo, discurso de sabotagem às medidas de isolamento; o não uso e o incentivo ao não uso de máscaras; tentativa de maquiar número de mortes por COVID; falta de transparência na divulgação de casos; ataques aos poderes; desgaste das relações internacionais que nos garantiriam melhor negociação de vacinas. Será que Bolsonaro tem medo da resposta de algum desses questionamentos? O povo está morrendo, e não temos tempo pra brincar de poder público. Precisamos salvar vidas, vacinar, colocar comida na mesa e estancar imediatamente essa crise! Randolfe Rodrigues, no tweeter

Se você [Kajuru] não participa [da CPI], vem a canalhada lá do Randolfe Rodrigues para participar e vai começar a encher o saco. Daí, vou ter que sair na porrada com um bosta desses. Novo trecho de áudio do presidente Bolsonaro, divulgado pelo senador Kajuru em entrevista à rádio Bandeirantes

Da Redação

O senador Flávio Bolsonaro vai ao Conselho de Ética pela cassação do senador Kajuru (Cidadania-GO), que vazou uma ligação telefônica que teve com o presidente Jair Bolsonaro na noite de sábado.

Kajuru afirmou hoje que disse a Bolsonaro que divulgaria a conversa.

O presidente alegou que foi vítima: “A que ponto chegamos no Brasil”.

Bolsonaro afirmou a seguidores que disse muito mais na conversa e que autorizava a divulgação do conteúdo completo.

Segundo Kajuru, no trecho da gravação que não divulgou, Bolsonaro afirmou que pretendia pegar de “porrada” o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), autor do requerimento que criou a CPI.

Randolfe, por sua vez, diz que não se opõe à investigação de governadores e prefeitos, desde que o assunto seja conexo ao objetivo da CPI.

Ele especulou que a CPI pode começar pelo caso específico do Amazonas, onde o governo federal foi omisso na entrega de oxigênio para evitar mortes. Neste caso, o governador do Estado também pode ser ouvido, além do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello. 

Em Brasília, a especulação é de que a CPI poderá ser presidida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

Mas, antes da instalação, o plenário do Supremo Tribunal Federal deverá votar na quarta-feira para apoiar ou não a decisão monocrática do ministro Luís Roberto Barroso, que autorizou a CPI no Senado.

Conforme disse ao Viomundo o analista político Breno Altman, há sinais de que a direita liberal tenha decidido substituir Bolsonaro através do impeachment, garantindo assim uma vaga no segundo turno em 2022 contra o ex-presidente Lula.


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Comentários

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Zé Maria

.
O Clã Bolsonaro quer esculhambar o Senado,
para que nada fuja do Controle do [des]governo
e continue essa Situação Obscura da Epidemia.

Se o Miliciano-Mor Palaciano, Serial Killer do Planalto,
quiser mesmo investigar Governadores e Prefeitos,
que organize a Base Governista no Congresso Nacional
e requeira paralelamente uma CPI, tendo por Objeto
de Investigação “Ato(s) Determinado(s)”, Concreto(s) e Individualizado(s),
não com o Objetivo de investigar ilações ou Factóides
Genéricos, Vagos e Imprecisos originados de Notícias Falsas.
.
.

    Zé Maria

    .
    O Miliciano-Mor Palaciano, Serial Killer do Planalto,
    quer fazer com alguns Governadores e Prefeitos
    que o desgostam ou desagradam, por Ideologia,
    o mesmo que o juizéco Falso, Suspeito e Parcial
    fez com o ex-Presidente Lula, acusando-os de
    forma genérica por “Atos e Fatos Indeterminados”.

    Zé Maria

    Às Vésperas do Julgamento do Recurso de Lula pela 8ª Súcia do TRF4,
    em 21 de Janeiro de 2018, o Jornalista Janio de Freitas escreveu
    o seguinte artigo premonitório:
    .
    “Moro condenou Lula por ‘ato de ofício indeterminado’,
    ou seja, não existente”

    Batalhar com a defesa de Lula é só uma das tarefas, e talvez não a mais árdua, do trio de magistrados que julgará o recurso de Lula daqui a três dias.
    A outra tarefa é batalhar com a sentença do juiz Sergio Moro que condenou Lula a nove anos e meio, no caso do apartamento de Guarujá.
    A rigor, estarão em julgamento o réu Lula e a sentença de Moro, a ser julgada em seus possíveis erros e acertos.
    E nesse julgamento paralelo os três juízes federais se deparam com malabarismos dedutivos, justificativas gelatinosas e vazios que, para serem aceitos, exigiriam o mesmo do novo julgador.

    O próprio julgamento pelo trio é uma atribuição problemática.
    A ser obedecida à risca a determinação legal, os casos do apartamento (julgado agora) e do sítio teriam tramitado e seriam julgados na região em que se localizam, São Paulo.

    A alegação artificiosa, por Moro, de que os dois casos relacionavam-se com as ilegalidades na Petrobras, levou o então relator Teori Zavascki a autorizar o deslocamento.
    Nem por isso a alegação ganhou legitimidade, porque a tal ligação com os fatos na Petrobras nunca se mostrou.
    O processo e o julgamento ficaram fora do lugar, e o recurso entrou no mesmo desvio, até o tribunal em Porto Alegre.

    Opinião atribuída a um dos juízes, nessa decisão “não se trata
    só de condenar ou absolver, mas de convencer o país”.
    O mínimo, para isso, seria os procuradores da Lava Jato e Moro darem fundamento à sua alegação de que o imóvel retribuía interferências de Lula, na Petrobras, para contratações da OAS.
    Moro e os ‘dalagnóis’ não conseguiram encontrar sinais da interferência de Lula, quanto mais a ligação com o apartamento.

    A saída com que Moro, na sentença a ser agora avaliada, pensa ultrapassar esse tipo de atoleiro é cômica: refere-se à tal interferência como “ato de ofício indeterminado”.
    Indeterminado: desconhecido, não existente.
    Moro condenou por um ato que diz desconhecer, inexistir.

    A OAS, portanto, retribuía um favorecimento que não houve.
    Marisa Letícia da Silva comprou e pagou a uma cooperativa de bancários por quotas de uma incorporação, para nela ter um apartamento que não recebeu.
    A incorporação passou à OAS, por dificuldades da cooperativa.
    O prédio, paulista com sorte de ser à beira-mar, por isso mesmo foi vetado por Lula, que pressentiu o assédio a perturbá-lo na praia.

    Cotas ou prestações não foram mais pagas, não houve escritura nem de promessa de compra e venda, o apartamento passou a garantir dívidas da OAS.
    Mas na quarta-feira três juízes, dois deles do time dos obcecados, vão julgar o recurso de Lula contra nove anos e meio de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção retribuída com o apartamento não recebido.

    Acima de tudo isso, o caso pode ganhar clareza com uma só pergunta.
    Se a OAS comprava, e pagava com o apartamento, a intervenção de Lula para obter contratos na Petrobras, por que precisaria gastar tantos milhões em suborno de dirigentes da Petrobras, para obter os contratos?

    A sentença de Moro passa longe da questão.
    Como a denúncia dos procuradores da Lava Jato e seu chefe à época, Rodrigo Janot.
    Se vale como sugestão complementar da lisura dos procedimentos judiciários até aqui, pode-se lembrar que o julgamento de quarta passou por cima de ao menos outros sete à sua frente na fila.
    Apressá-lo tem uma só utilidade: ajuda a conclusão dos demais passos do processo antes da validação final de candidaturas às próximas eleições.

    https://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Moro-condenou-Lula-por-ato-de-oficio-indeterminado-ou-seja-nao-existente/4/39199

Zé Maria

https://twitter.com/i/status/1381626317590921218

“A violência costuma ser uma saída para
os covardes que têm muito a esconder.
Não irão nos intimidar!
Especialmente porque sabemos que a fraqueza desse governo está em todos
os âmbitos.
Nossa única briga será pelo povo!
Pela vacina e por comida na mesa!”
Senador Randolfe Rodrigues, no Twitter

https://twitter.com/DCM_online/status/1381622437918429190
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“Sobe o número de Assinaturas de Senadores em Apoio à CPI da Pandemia (COVID-19)”
https://twitter.com/reporterenato/status/1381608737186664448
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Silvio Tenório

Preferem brigar a socorrer o povo.
Parece que só a vida dos políticos importa.
Tá feia a coisa !
Cada dia que passa morre mais gente e o país vai ficando mais atrasado em relação aos outros países. Perde muita gente fera na sua área. Não é tão fácil repor.
Até treinar outro dependendo da área demora anos. Tipo em medicina.
No longo prazo vacinar em massa hj é vantagem competitiva. E no curto prazo tb.
Quem vai ficar se matando por um país que deixa o povo morrer.
Vai perder muita gente em área ‘chave’ e depois não vai ter como caminhar para frente.

Célio Mendes

Esses políticos não dá.
O povo morre de covid e de fome e eles só brigam.
Viramos o país do Calcinha apertada X a Antirrabica.
O Ramos daquela época não tinha essas frescuras.
Percebe-se velhinho que o Dudu Pazu é boca de rancho. Intendência mesmo. rsrsrs. O gabinete desse general deve ser em cima do rancho ou do cassino.
Vacinar o povo deve sair mais barato que internações em UTI.
O país vai perdendo mão de obra que é “o papa da ‘mecânica'” na sua respectiva área como dizia o …
O povo tá morrendo e os políticos fingem não ver.

Henrique Martins

Sobre as gravações noticiadas no fim de semana, vocês ainda não viram nada sobre o nível de subversão e indecência do sujeito que governa o país.

Ginho

Dá porrada em ninguém, são muito valentes nas redes sociais…

    Vinicius

    Porrada pode ser que não mas esses senhores mandam matar muita gente

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