Rosângela Buzanelli, voz dos trabalhadores no Conselho da Petrobras, esmiuça o que está acontecendo na estatal

Tempo de leitura: < 1 min

TOQUE DO COLETIVO ALVORADA | EM DEFESA DA PETROBRAS E DO POVO BRASILEIRO

Coletivo Alvorada

Rosangela Buzanelli é talvez a única voz discordante dentro do Conselho de Administração da Petrobras, quando se trata das medidas lesivas à própria empresa propostas por sua direção e pelo governo Bolsonaro.

Ela é também voz discordante no que diz respeito ao aumento no preço dos combustíveis. O Brasil não precisa vender petróleo bruto e comprar combustíveis do exterior, pagando em dólar, se refinava e pode continuar realizando esse refino aqui.

Por suas posições em defesa da Petrobras e dos interesses do povo brasileiro, Rosangela Buzanelli não aparece na mídia corporativa brasileira, que prefere dar destaque a lobistas de petroleiras internacionais ou ao ex-juiz parcial Sérgio Moro, inimigos declarados da empresa.

Reeleita como representante dos trabalhadores no Conselho de Administração da Petrobras, Rosangela, a única candidata mulher recebeu 5.455 votos, praticamente o dobro de todos os votos obtidos pelos demais candidatos, todos homens, que disputaram a eleição.

Ela contou com o apoio da Federação Única dos Petroleiros, da Federação Nacional dos Petroleiros, da Associação dos Engenheiros da Petrobras e de todos os sindicatos dos petroleiros do país.

Paulistana, formada em Engenharia Geológica pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e mestre em Sensorismento Remoto pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), ela acaba de completar 35 anos de trabalho na empresa.

Rosangela Buzanelli, uma batalhadora incansável em defesa dos interesses da Petrobras e do povo brasileiro, é a entrevistada do Programa Toque do Coletivo Alvorada desta quarta-feira (20/4), às 20h30.

Ela vai explicar, em detalhes, o que está acontecendo na maior e mais importante empresa estatal brasileira.

Uma entrevista imperdível para quem sabe da importância da Petrobras e também para aqueles que não querem ser papagaios da mídia corporativa golpista e antinacional.


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Zé Maria

“Petrobras encerra venda de sua
participação na BR Distribuidora”.
[Vinícius Lisboa/Agência Brasil].
.
“BR Distribuidora muda de nome para Vibra
para empresa se distanciar de Petrobras
Empresa muda de nome dois meses após
a Petrobras sair totalmente do seu quadro
de acionistas”. [André Jankavski/Estadão].
.
A Petrobras é tão grande que, mesmo assim, é, disparado,
a Maior Empresa do Brasil, em Receita Líquida, cujo valor
atingiu em 2021 R$ 452,7 Bilhões.
.
RECEITA LÍQUIDA das 30 Maiores Empresas no Brasil, em 2021
(Em R$ Bilhões):

1 PETROBRAS = 452,7
2 JBS = 350,7
3 Vale = 293,5
4 Raízen = 137,8
5 Vibra (ex-BR DISTRIBUIDORA) = 130,1
6 Ultrapar = 109,7
7 Braskem = 105,6
8 Marfrig = 85,4
9 Gerdau = 78,3
10 Carrefour Brasil = 77,8
11 Ambev = 72,9
12 Pão de Açúcar = 51,3 [+Extra+CompreBem = GPA (Subsidiária de Casino FR)
13 BRF = 48,3
14 CSN = 47,9
15 Telefônica Brasil = 44,0
16 Neoenergia = 43,2
17 Assai = 41,9
18 Suzano = 41,0
19 Grupo Natura = 40,2
20 CPFL Energia = 39,2
21 ELETROBRAS = 37,6
22 Magazine Luiza = 35,3
23 Usiminas = 33,7
24 Cemig = 33,6
25 Via S.A. = 30,9 [ex-Globex/ViaVarejo+PontoFrio+CasasBahia]
26 Minerva = 27,0
27 Energisa = 26,8
28 Cosan = 24,9
29 Equatorial [Proprietária da CEEE/RS Privatizada] = 24,2
30 RaiaDrogasil = 24,1
.
30 Empresas do País com MAIOR LUCRO LÍQUIDO em 2021
(Em R$ Bilhões):

1 Vale [Mineração] = 121,2
2 PETROBRAS [*] = 106,7
3 Itaú Unibanco [**] = 25,0
4 Bradesco [**] = 22,0
5 JBS [Alimentação] = 20,5
6 BANCO DO BRASIL [**] = 19,7
7 Gerdau [Siderurgia] = 15,5
8 Santander Brasil [**] = 15,0
9 Braskem [Petroquímica] = 14,0
10 Ambev {Bebidas] = 12,7
11 CSN [Siderurgia] = 12,3
12 Usiminas [Siderurgia] = 9,1
13 Suzano [Celulose/Papel] = 8,6
14 CSN Mineração = 6,4
15 BTG Pactual [**] = 6,3
16 Telefônica [ESP] Brasil [VIVO] = 6,2
17 Cosan [*] = 6,1
18 ELETROBRAS [*] = 5,7
19 Copel [*] = 5,0
20 CPFL Energia [*] = 4,8
21 B3 (ex-BM&F BOVESPA) [**] = 4,7
22 Marfrig [Alimentação] = 4,3
23 BB Seguridade [**] = 3,9
24 Neoenergia [*] = 3,9
25 Cemig [*] = 3,8
26 Equatorial [*] = 3,7
27 Weg [*] = 3,6
28 Carrefour Brasil [Varejo] = 3,1
29 Klabin [Celulose/Papel] = 3,0
30 CTEEP [*] = 3,0

[*] Energia
[**] Mercado Financeiro

Fonte: Economatica

Zé Maria

.
.
Um Dado Comparativo que demonstra a Destruição do
Patrimônio Público da Petrobras e, portanto, do Brasil:

“Das 20 Maiores Empresas Petroleiras do Mundo,
somente a do Iraque não tinha Distribuidora de
Combustíveis”.

Agora, depois que o desgoverno Guedes/Bolsonaro
privatizou a BR Distribuidora – que era a 2ª Empresa
Mais Lucrativa do País – o braZil se soma ao Iraque.
.
.

Zé Maria

“Brasil é o nono [9º] no ranking dos 15 principais
produtores de petróleo do mundo e tem a
segunda gasolina mais cara, perde só para
Noruega, onde a renda média mensal dos
trabalhadores é mais de dez vezes superior
a dos brasileiros.
Essa conta é de Bolsonaro, de ninguém mais.”

https://twitter.com/Gleisi/status/1517168061467574274

    Zé Maria

    https://www.cut.org.br/images/cache/systemuploadsnewse8754b6cd24c46738fe-768x460xfit-45e76.jpg

    Gasolina Brasileira é a 2ª Mais Cara entre os
    Maiores Produtores de Petróleo do Mundo

    Dolarizados, preços do combustível
    atingem níveis recordes e culpa é de
    Temer, que criou a PPI da Petrobras,
    e de Bolsonaro, que manteve a
    política de preços atrelada ao dólar

    O Brasil é o 9º (nono) colocado no ranking dos 15 principais produtores
    de petróleo do mundo e o segundo entre os que registram os maiores
    preços de gasolina – perde só para Noruega, onde a renda média mensal
    dos trabalhadores é mais de dez vezes superior a dos brasileiros,
    que está cada vez menor desde que o golpe de 2016, que destituiu
    a presidenta Dilma Rousseff.

    No Brasil de Jair Bolsonaro (PL) e seu ministro-banqueiro Paulo Guedes, da Economia, a autossuficiência foi sabotada pelo entreguismo, que desmantelou o Sistema Petrobras e tornou o país vulnerável à volatilidade internacional dos preços.

    Os dados mais recentes do site Global Petrol Prices revelam que o Brasil ocupa
    posições bem distintas nas listas dos preços mais baratos e dos preços mais altos
    entre 170 nações pesquisadas.
    No grupo dos países com a gasolina mais cara no mundo, o Brasil ocupa
    a 53ª colocação, enquanto está na 118ª posição entre as gasolinas mais baratas.

    Na comparação global, o preço da gasolina brasileira está 15% acima da média.

    A consultoria informa que países mais pobres, produtores de petróleo e exportadores
    costumam ter preços consideravelmente mais baixos, enquanto países mais ricos
    adotam preços mais altos. Na Europa, alguns países produtores, como a Noruega,
    adotam políticas de tributação elevada para combustíveis fósseis, para desestimular
    o consumo ou formar uma reserva de recursos públicos.

    O preço na bomba no Brasil está próximo ao de outras grandes economias
    emergentes, como a China, 13º maior produtor de petróleo, e a Índia: ao redor
    dos R$ 7,00 por litro.
    Quando o levantamento foi concluído, no último dia 11, o valor médio do litro
    do combustível calculado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) era R$ 7,192, enquanto a média mundial estava
    em R$ 6,29.

    Mas informações coletadas entre 1º e 13 de abril pela ValeCard revelam que
    o preço médio nacional da gasolina fechou a primeira quinzena de abril em R$ 7,498.
    É o maior já registrado desde janeiro de 2019, quando a empresa passou a monitorar
    preços em mais de 25 mil postos em todo o país.
    Em comparação com março, quando a Petrobras aplicou um mega reajuste
    e a média nacional passou para R$ 7,288, o valor subiu 2,9%.

    Em 12 meses, a gasolina já acumula alta de 30,7%.

    Mesmo com os preços em patamar histórico, a Associação Brasileira dos Importadores
    de Combustíveis (Abicom) mantém pressão sobre a Petrobras.

    “Apesar da ligeira redução do câmbio e dos preços de referência da gasolina e
    do óleo diesel no mercado internacional, as defasagens mantiveram-se afastadas
    da paridade, inviabilizando as operações de importação”, afirma a entidade em
    nota divulgada nesta terça-feira (19).

    A estimativa da Abicom é de defasagem média dos preços internos em 14%
    para o óleo diesel e 6% para a gasolina.
    Nos portos usados como parâmetro (Santos e Araucária), a defasagem do
    diesel é de 16% e da gasolina, de 8%.

    No porto de Aratu (BA), onde fica a Refinaria de Mataripe, privatizada pelo
    desgoverno Bolsonaro, a defasagem é de 8% no diesel e 4% na gasolina,
    pois a empresa aplica reajustes quase semanais aos preços.

    Carestia é causada pela PPI
    Nos cálculos, a Abicom considera a cotação internacional do petróleo,
    os custos do frete marítimo e o câmbio. Parâmetros da Política de Preços
    Internacionais (PPI) da Petrobras, adotada em outubro de 2016 por Pedro
    Parente, o Ministro do “Apagão” de 2001, que o então interino Michel Temer
    nomeou para a presidência da Petrobras apenas uma semana após
    o afastamento da presidenta legítima Dilma Rousseff.

    À dolarização dos preços dos combustíveis se somou o desmonte da Petrobras,
    que desde 2016 vem fatiando suas subsidiárias e as entregando em pregões
    nas bolsas de São Paulo e Nova York.

    Ao mesmo tempo, a gestão bolsonarista da empresa “reposicionou” os planos
    de expansão do parque de refinarias, paralisando obras e reduzindo a capacidade
    de refino das já existentes, para privatizá-las.

    A expansão travada e a desmobilização do parque de refinarias da Petrobras
    fizeram com que o país precise importar 20% de sua demanda por derivados
    de petróleo.
    A maior parte vem da região do Golfo do México, que concentra grande parte
    da capacidade de refino dos Estados Unidos [principalmente no Texas]*.

    E o trabalhador brasileiro que pague a conta.

    Dados do site global Trading Economics apontam que, para encher um tanque
    de 50 litros com gasolina, um brasileiro gastará R$ 358, ou US$ 76,50. [SIC]
    É o equivalente a 14,26% [!] da atual renda média mensal dos trabalhadores do país,
    esmagada pela inflação de dois dígitos e pelo desemprego e informalização do
    trabalho.

    Na Noruega, o único entre os 15 maiores produtores de petróleo mundiais com
    a gasolina mais cara que a brasileira, a renda média mensal de um trabalhador
    é de US$ 5.728 [Cinco Mil e Setecentos e Vinte e Oito Dólares], ou mais que
    10 (Dez) Vezes a dos Brasileiros.
    Mesmo pagando US$ 121 por 50 litros de gasolina, um norueguês compromete
    2,11% de sua renda mensal.

    No maior produtor de petróleo do mundo, os Estados Unidos, paga-se menos
    de US$ 1,20 pelo litro da gasolina e a renda mensal média é de US$ 3.523.
    Os mesmos 50 litros de gasolina têm custo médio nacional de US$ 59,5,
    ou menos de 1,7% da renda média.

    *[(https://www.biodieselbr.com/noticias/biodiesel/texas-vive-nova-corrida-em-busca-do-ouro-negro-05)]

    https://www.cut.org.br/noticias/gasolina-brasileira-e-a-2-mais-cara-entre-os-maiores-produtores-de-petroleo-e875#:~:text=O%20Brasil%20%C3%A9%20o%20nono,que%20o%20golpe%20de%202016%2C

Deixe seu comentário

Leia também