Amigos do Pinheirinho: Verdade, justiça e solidariedade

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O Pinheirinho hoje, somente destroços. É como diz o advogado Cézar Britto, ex-presidente da OAB Nacional, no twitter: “Tragédia de bairro pobre que sucumbiu diante da insensibilidade humana”

por Conceição Lemes

Nesse domingo 22, fez seis meses que ocorreu a desocupação violenta do Pinheirinho em São José dos Campos (SJC-SP). Com bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha, mais de 2 mil policiais arrancaram de suas casas milhares de moradores.

Porém, se depender dos Amigos do Pinheirinho, o assunto não é página virada, como gostariam o governador Geraldo Alckmin, o prefeito Eduardo Cury (ambos do PSDB), o coronel da Polícia Militar Manoel Messias, Ivan Sartori, presidente do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), o desembargador Cândido Além e os juízes, Rodrigo Capez, Marcia Faria Mathey Loureiro, Luiz Beethoven Giffoni Ferreira.

Depois de denunciar todos à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) e as cinco autoridades do Judiciário paulista também ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), querem agora a anulação do relatório da seccional de São José dos Campos da Ordem dos Advogados de Brasil.

Em fevereiro, o seu presidente, Júlio Rocha, extinguiu a Comissão de Direitos Humanos da OAB-SJC, que atuou em defesa dos direitos dos moradores. Recentemente, divulgou relatório, a favor da ação do Estado e do Judiciário no caso.

“O relatório da OAB/SJC foi totalmente desfavorável e insensível às vítimas”, critica  Camila Gomes de Lima, advogada amiga do Pinheirinho.  “Legitimou todas as arbitrariedades cometidas pelo Poder Judiciário e pela Polícia Militar.”

Camila integrou o grupo de advogados que se reuniu lá na sexta-feira,  para avaliar e questionar o relatório. Participaram: Cezar Britto, conselheiro federal da OAB e ex-presidente da OAB Nacional, Marcio Sotelo Felippe, procurador geral do Estado de São Paulo, Antonio Donizete Ferreira e Aristeu Cesar Pinto Neto, advogados dos moradores, Luiz Carlos Pegas, conselheiro da OAB/SP e Paulo Tiago, Tesoureiro da OAB/SJC. Também  Nicia Bosco e Giane Ambrósio Álvares, advogados Amigos do Pinheirinho.

No encontro, Cezar Britto destacou a missão institucional da Ordem dos Advogados do Brasil, assegurada pela Constituição, e explicou que os poderes conferidos à OAB bem como as prerrogativas dos advogados: “O papel do advogado é cuidar do outro, é cuidar de quem nada tem, de quem não foi cuidado pela vida. Por isso a sociedade procura a OAB quando enfrenta um problema, seja ele qual for. Cabe à OAB sempre honrar essa missão”.

Marcio Sotelo Felippe salientou: “Diferentemente do que ocorreu com outros crimes cometidos pelo Estado brasileiro, como os da ditadura, os amigos do Pinheirinho não deixarão passar impune esse incidente de violência e arbitrariedade e lutarão para que os responsáveis sejam punidos”.

No sábado 21, aproximadamente 400 ex-moradores e representantes de entidades e movimentos de direitos humanos reuniram-se na Câmara Municipal de São José do Campos para lembrar os seis meses do massacre do Pinheirinho e exigem reparação dos danos morais e materiais, punição dos responsáveis e moradia já.

CARMEN SAMPAIO: “NUNCA VI TANTA DOR E SOLIDARIEDADE, TUDO JUNTO, DE UMA SÓ VEZ”

Entre os ex-moradores, João Silva, conhecido como Paraíba, a esposa Rosinda e as filhas. Residia lá há quatro anos. Hoje mora de aluguel e trabalha com pintura.

“Nós levamos porrada de todos os lados, perdi tudo. Perdi minha casa, minhas coisas, meu emprego, meus sonhos”, diz. “De repente, a Carmen caiu do céu, trazendo doações várias vezes por semana. Aí, nós montamos um brechó gratuito, que ajudou todo mundo. Até hoje aparece gente, buscando roupa, utensílios de casa… Não vamos esquecer nunca o que ela e os amigos fizeram por nós.”

 João Silva e dona Rosinda com as filhas: “Com as doações, nós montamos um brechó gratuito, que ajudou todo mundo”

O doutor Marcio Sotelo Felippe, procurador do Estado de São Paulo, já nos havia “apresentado” a Carmen em fevereiro:

Dá uma olhada nesse vídeo.  Terrível. Acho que é um documento e tanto. Foi feito por uma moça chamada Carmen Sampaio, que vai todos os dias lá levar ajuda humanitária.

Fomos conferir.

As denúncias retratadas nos fizeram ir atrás dela.

Astróloga, ativista de meio ambiente e direitos humanos, Carmen, que eu inicialmente supunha ser de São José dos Campos, mora  no Jardim América, bairro de classe média alta da capital. Desde o dia seguinte à desocupação, passou a ir quase diariamente aos abrigos dos ex-moradores do Pinheirinho levar solidariedade e as doações da campanha que desencadeou nas redes sociais.

“Mais de 1200 pessoas – muitas anonimamente — colaboraram das mais diversas formas”, observa.  “Doaram roupas, móveis ou alimentos. Teve quem trouxe um pacote de fralda, um adolescente que cedeu o ‘lanche da semana’ e até quem emprestou carro, tantas as doações que tínhamos para levar.”

“O Coral Kadmiel fez apresentações para coleta de alimentos. A Revolução da Colher [ ong que luta por um mundo sem sofrimento animal e  alimentação saudável e equilibrada], a Casa Jaya e outras instituições nos ajudaram muito na divulgação e arrecadação”, prossegue. “A Mariana Nogueira, Frances Rose e Anita Wicher que, sem me conhecerem, doaram considerável quantia para pagarmos combustível e pedágio, além da força e o apoio moral.”

“Tivemos ajuda de Luana Lima, que reservou muitos sábados para auxiliar na coleta das doações, e até de uma contadora, a Lili Vedolin”, avança. “O Felipe Frezza mobilizou bairros para coletar roupas, o casal Fabio Bonafé e Milena Codato doou desde tempo a roupas para bebê e crianças. O quase santo do meu marido [paisagista André Caretta], que me ajuda sempre a segurar o rojão … (risos). Enfim, foram tantas pessoas…”

“Em mais de 20 anos de ativismo, nunca vi tanta dor e solidariedade, tudo junto, de uma vez só”, frisa.  “O que ficou é a lembrança diária de que não podemos parar, existem muitos ‘Pinheirinho’ neste nosso Brasil. Temos de, mediante redes de solidariedade, tentar amenizar a dor e promover justiça no mundo.”

INTERNET FOI VITAL:  FUROU O BLOQUEIO DA MÍDIA E  REUNIU VOLUNTÁRIOS E DOAÇÕES

Mais Amigos do Pinheirinho: Fernando Cabral, Carmen Sampaio, André Caretta e Bira Crossariol

O produtor de eventos Felipe Frezza se engajou na campanha de coleta de doações após assistir ao vídeo feito por Carmen. O publicitário Fernando Cabral também. Nenhum a conhecia. Mas, como no vídeo, constava o telefone de contato, ligaram e passaram a colaborar. Fernando “carregou” vários amigos, entre eles o fotógrafo Bira Crossariol.

Bira reflete: “Marcou-me demais ver de perto pessoas que perderam tudo e ainda assim buscavam  algo para se agarrar. Fui lá tentar levar um pouco de esperança e aprendi que ser solidário é uma virtude e todos têm de alimentar esse sentimento pelo próximo”.

Fernando ficava à disposição do grupo nos fins de semana. Coletava e separava mantimentos, ajudava a distribuir. Natural de Santa Catarina, ele mora em São Paulo há quase 4 anos. Sua terra natal, Itajaí, já foi atingida por enchentes devastadoras, que muitas vezes vitimou a cidade inteira.  Sempre ajudou.

Mas o Pinheirinho foi diferente para Fernando:

“Lá, em Itajaí, as catástrofes foram principalmente devido à natureza. No Pinheirinho, não! O desastre foi provocado por umas poucas pessoas que decidiram prejudicar a vida de centenas, milhares de famílias por interesses econômicos míopes, egoístas e frios. Isso me indigna muito mais.

Aliás, o que me levou a ajudar foi, em primeiro lugar, a indignação. À medida que ia me informando sobre a covardia praticada no Pinheirinho, me emocionava mais. Os vídeos com depoimentos de mães chorando e senhores descamisados tratados como criminosos chocaram demais.

Em segundo lugar, a certeza de que podia fazer algo além de me indignar passivamente diante do poder destruidor que destroçou o futuro da daquela gente.

Nesse sentido, a internet foi muito importante. Furou – e continua furando — o cordão de isolamento montado pela mídia para proteger seus ‘colegas’ de poder. Você enxerga o lado dos ‘vencidos’ e não apenas a versão dos que se chamados ‘vencedores’. E quando a gente fica frente a frente com as duas versões de uma história como a do Pinheirinho, não é preciso pensar muito pra saber qual lado precisa da sua ajuda, não importa o tamanho dela.

Quando se está lá, junto com as vítimas, é preciso controlar a tristeza e melancolia que te abatem. É preciso toda a nossa atenção e alegria pra ajudar cada pessoa.  Não é moleza, não. Você não está levando apenas roupas ou comidas. Está levando auto-estima, ânimo e esperança.

Lembro de uma noite, de uma menina, devia ter seus 6 anos. Ela dormia no chão frio de um ginásio em São José dos Campos. No final da distribuição de roupas e materiais de higiene, ela se levantou e veio com sua bicicletinha falar comigo. Ela colocou seu dedinho em uma ponta do guidão e disse: ‘tio, eu, minha mãe e meu irmão, a gente morava aqui, ó, no Pinheirinho. Daí deslizou o dedo até o meio do guidão e afirmou: aí, veio o choque, atirou na gente, depois derrubou minha casa…E deslizou o dedo de volta pra mesma extremidade do guidão onde era a casa dela. Começou a chorar, e entre soluços, disse: ‘eu quero a minha casa, tio. Eu quero a minha casa…’

Peguei-a no colo e chorei junto. Reaprendi que apenas a indignação não vai mudar nada. Nem para as vítimas nem para os algozes. Por isso, temos de batalhar para afastar do poder público aqueles que usam o poder para fazer mal ao público”.

Felipe Frezza: “Não adiantava esperar que o poder público fizesse alguma coisa a respeito”

Felipe Frezza se define como “uma pessoa normal, como qualquer outra”. Ele mesmo se “traduz”: trabalha, tem defeitos e qualidades, fica triste e feliz, chora e ri, tem uma família, gato e cachorro, e acredita na construção de um mundo melhor.

Quando viu na internet os primeiros vídeos sobre a desocupação, sentiu que deveria fazer algo. Não adiantava esperar que o poder público fizesse alguma coisa a respeito:

“Tratei então de postá-los logo no Facebook para que outras pessoas vissem aquele horror que a mídia estava escondendo. Foi aí que uma amiga me informou sobre a existência de um ponto de coleta em São Paulo, e me colocou em contato com a Carmen Sampaio.

Na mesma semana, criei um grupo no Facebook denominado “Ajuda à comunidade do Pinheirinho” e adicionei alguns amigos que poderiam ajudar e divulgar. Lá eu postava sobre as necessidades de doações, informações sobre a desocupação, fotos e vídeos.  Hoje o grupo tem aproximadamente 400 membros que continuam ajudando tanto financeiramente quanto com doações.

O que mais me marcou foi ver a força, o otimismo e o companheirismo de alguns ex-moradores do Pinheirinho com os quais eu conversei.  Eles me ‘mostraram’ que o Pinheirinho real era muito diferente do que a mídia nos mostrava. Era um lugar de paz e conforto, todos se sentiam protegidos lá, formavam uma comunidade muito unida e familiar.

Marcou-me muito também perceber a força das mídias sociais e como podemos utilizá-las para ajudar e criar redes que conectem pessoas com interesses similares. É muito importante que essas redes existam e sejam encorajadas.

Eu, pessoalmente, só ganhei com essa experiência. Adquiri mais otimismo em relação às adversidades da vida, conheci pessoas boas e de caráter, percebi que não adianta esperar que as atitudes sejam tomadas por alguém. Mais ainda: que eu devo ser a mudança que quero ver no mundo”.

A campanha para arrecadar doações para os mais de 6 mil ex-moradores do Pinheirinho prossegue. Como bem disse o João Silva no começo: “Até hoje aparece gente [no brechó gratuito], buscando roupa, utensílios de casa…”. Afinal, as famílias perderam tudo, mesmo.

Quem puder colaborar, é só ligar para um destes telefones:

Carmen Sampaio: 011 9620-2079

André Caretta : 011 9717-7223

Felipe Frezza: 011 8617 -0388

Participe dessa rede de solidariedade. Seja também um Amigo do Pinheirinho.

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lucy

” (…) eu me sentia investido de autoridade para tal, no sentido de que podia fazer de tudo. (…)Matar alguém se tornou um vício. (…)Fui preso, acusado e condenado pela prática de homicídio (…)

http://coletivodar.org/2012/07/matar-alguem-se-tornou-um-vicio-diz-policial-a-jornal/#comments

Amigos do Pinheirinho querem verdade, justiça e solidariedade « novobloglimpinhoecheiroso

[…] Conceição Lemes, via Viomundo […]

Elias

A narração ofegante de Carmem Sampaio, as imagens de seu vídeo: “Pinheirinho, terreno da massa falida?” O cão que foge do ser humano, “olá, querido, ele tem medo do ser humano, ele tem medo do ser humano, porque o ser humano não está numa condição de cuidar desse planeta”, é impossível não sentir aquela sensação de nó na garganta. Imagens verdadeiramente aterradoras, destroços de uma guerra sem oponentes, ninguém em sã consciência no Brasil ou no mundo pode aceitar que essa ação no Pinheirinho foi o cumprimento de uma ordem judicial. Pinheirinho é holocausto paulista. Seus criminosos não podem continuar na vida pública impunemente. Mas que justiça pode nos ouvir?

Wladimir

Parabéns à Carmen e todos os “amigos do Pinheirinho”, e também à Conceição e ao Azenha por divulgarem e não deixarem o triste episódio cair no esquecimento! Por mais atrocidades que os donos do poder possam cometer, sempre vai existir seres humanos criados à imagem e semelhança de Deus, e que fazem a diferença; pessoas que nos ensinam a deixar de ser platéia no drama da vida cotidiana, para nos tornarmos protagonistas da história! Parabéns, mil vezes parabéns!

Almir

O esporte preferido da cambada neoliberal é bater em quem já vive apanhando.

Marcelo

Afinal, quem pediu a reintegração de posse, A massa falida ou a massa cheirosa?

Alguns desses DEMÔNIOS provedores deste espetáculo do horror costumam falar muito em DEUS, pois quanto maior o rabo, maior o disfarce.

    Apavorado por Vírus e Bactérias

    Marcelo,

    Uma conhecida, devota da Igreja Mundial do Poder de Deus, me relatou que seu pastor leu na Igreja uma carta do pai do Alckmin para o filho, dizendo para que Alckmin nunca esqueça os ensinamentos de Cristo e continue esse católico fervoroso que é. Detalhe: a carta foi lida antes das eleições para governador. Alckmin, o Católico Cristão, foi eleito Governador e fez a desgraça de Pinheirinho. Será que o pai antevia que o filho vai queimar no fogo do Inferno? São os mistérios da religiosidade, rodeados de muita hipocrisia. Viva Alckmin, viva sua polícia política. Viva Serra. Viva FHC. O Inferno vai precisar de muito combustível para tanto fogo.

Adilson

O PIG é complacente com essa barbárie, essa é que é a verdade.

silvia macedo

As redes sociais mais uma vez furam a dureza de pedra da imprensalona contra os pobres de São Paulo

emerson57

“O desastre foi provocado por umas poucas pessoas”

-não concordo.

o desastre tem um ÚNICO nome e sobrenome:
Geraldo José Rodrigues Alckmin Filho
num domingo de madrugada, no estado de são paulo, a única pessoa que tem o poder de mobilizar 5 mil soldados, helicópteros, cavalaria e misseis atômicos intercontinentais contra população pobre, é o supra-nomeado.

-não há que diluir a responsabilidade!

    Apavorado por Vírus e Bactérias

    Os vassalos da justicia paulista poderiam. Só que deve ter rolado muita grana nessa história, para todo mundo. São Paulo é dominada por uma falange do mal, a Demotucana.

Apolônio

Pinheirinho não pode ser esquecido. Essa luta é de todos que lutam pelos direitos humanos. Vamos continuar essa luta. Nossa grande ferramenta é a internet, já que a grande mídia esconde esse fato.

Emília

E nem fará, pois o poder público paulista é tucano, e tucano que se preze não considera as pessoas pobres como seres humanos, mas sim aberrações. Um dia os paulistas acordarão e perceberão o que os tucanos fizeram ei, meus filhos, Inês é morta, pois o tempo perdido não se recupera mais.

Fabio Passos

É preciso julgar e punir os fascistas criminosos que atacaram milhares de famílias de trabalhadores pobres… para roubar!

E o PIG – máquina de idiotizar brasileiros – apóia os bandidos e silencia diante da tortura e até assassinato cometidos pela “elite” branca, rica e privilegiada.

A mídia-corrupta – glbo / veja / estadão / fsp – é cúmplice do crime.

Julio Silveira

Esperar o que do poder publico paulista se foi ele o agente da barbarie.

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