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Celso Amorim agora acredita em teorias da conspiração

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lc

A situação infelizmente é muito mais grave do que as imposturas judiciárias contra lideranças progressistas deixam perceber. Aliás, um dos efeitos pretendidos é justamente este, de atrair o foco das atenções para que não se enxergue mais nada. Os processos toldam a visão da conjuntura geopolítica de que resultam.

Fato intrigante no processo tem sido o silêncio estadual em relação ao quadro da União Federal. Para a estratégia que alcançou o Brasil e com o passar dos dias se consolida, a federação não existe, o território é visto como um todo unitário. Autonomia estadual seria apenas um insulto, se não oferecesse oportunidade de maiores comprometimentos e nomes que responderão pelas crises.

O caso da Ucrânia é bem sintomático do quanto autonomias regionais valem menos que nada para a ofensiva hegemônica liderada pelos Estados Unidos. Os acordos de Minsk reduziriam a tensão com a Rússia, garantindo alguma autonomia política às regiões que lhe são afins e proteção às populações contra perseguições, chacinas e massacres dos nazistas insuflados pela OTAN. O governo americano, porém, que exigiu a substituição do procurador geral da Ucrânia para acelerar as perseguições judiciárias também em curso por lá, obrigou o governo ucraniano a não apenas negar autonomia às regiões, mas iniciar ofensiva de guerra para reprimir suas populações e retomar a Crimeia da Rússia:

“… Ukraine also now is committing itself to conquering the Crimean region in the former Ukraine’s far south, which had voted over 90% to rejoin and become again a part of Russia…”

“… now, the fascist regime that Obama had installed in his 2014 coup in Ukraine will be given even greater sway than it had under Obama. They will go back to doing as they had been doing during the first months after Obama had installed this regime: killing the residents in the areas of Ukraine that had voted over 90% (in Donbass) for the man whom Obama had overthrown, and over 75% (in Crimea) for him. Unless those voters can be either killed or forced to emigrate into Russia, the fascist regime that Obama had installed on Russia’s doorstep would be voted out of power in the next general election”. (US Foreign Policies Remain Unchanged Since 1948, Eric Zuesse @ Strategic Culture)

No caso brasileiro, as autonomias estaduais e municipais serão úteis por suas forças de segurança (ciclos de crise e estabilização) e por suas máquinas de arrecadação (captação de recursos). As lideranças estaduais e municipais, contudo, comportam-se como se o que o está acontecendo à União não afetasse as autonomias federativas, o que não é só preocupante, é também angustiante.

Morvan

Boa noite.
Falta de aviso não há de ter sido a causa mortis da democracia chinfrim e infante brasileira.
Putin, Snowden, Erdogan e um “tas de gent” avisaram. Entrou num ouvido [mouco] da turma de gabinete, saiu no outro.
Pelo contrário. Equívoco em cima de equívoco. As jornadas de 2013 já eram o embrião do golpe.
As Reformas midiática e golpiciária foram empurradas com a barriga à exaustão.
Que fizeram, depois de vários sinais? Chamaram o Levy e o resto, sabemos, no lombo…

Saudações “#ForaTemerGolpsista; Eleger o ‘Jara’, recobrar o país das mãos dos destruidores. Reformas do Golpiciário e midiática, urgente. Com esta curriola togada, jamais teremos democracia“,
Morvan, Usuário GNU-Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use GNU-Linux.

Nelson

Teorias da conspiração? Não, definitivamente, não existem. O que existem, e essas são comprovadas, são práticas da conspiração ou conspiração na prática.

O Sistema de Poder que domina os Estados Unidos, boa parte do planeta, e tem anseios de dominá-lo por inteiro, é useiro e vezeiro em dela se utilizar.

Você segue acreditando que o Havaí [Pearl Harbour] foi pego de surpresa – à traição – pela armada japonesa?

Segue acreditando que o Vietnam atacou embarcações estadunidenses no golfo de Tonkin?

Estas e outras “conspirações na prática”, não apenas em teoria, são desvendadas pelo sociólogo estadunidense, James Petras, no artigo “De Pearl Harbor al 11-S Provocaciones y pretextos para la guerra imperialista”.

O artigo pode ser lido em http://www.rebelion.org/noticia.php?id=68366.

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