Washington Araújo: As capas eleitorais da Veja

Tempo de leitura: 7 min

Veja e suas capas eleitorais – 1994/2010

Há algum tempo nutri a curiosidade de saber como Veja – a revista semanal de informação com maior circulação no país – produziu suas capas nas duas últimas semanas dos pleitos presidenciais de 1994, 1998, 2006 e este mais recente de 2010. Parece que o baú de Veja não guarda truques novos. Apostar no medo, no pânico da população está sempre ao alcance de suas mãos. Também soa extemporâneo declarar o óbvio sobre quem “dividiu o país” e quem “fará o país funcionar”. O artigo é de Washington Araújo.

Washington Araújo, na Carta Maior, em 17/11/2010

Vez por outra sinto-me inclinado a observar como a história do Brasil é contada através do cotejo de capas e manchetes dos principais jornais e revistas do país em momentos singulares de nossa história política e social. Há algum tempo nutri a curiosidade de saber como Veja – a revista semanal de informação com maior circulação no país – produziu suas capas nas duas últimas semanas dos pleitos presidenciais de 1994, 1998, 2006 e este mais recente de 2010.

A edição de Veja n° 1389, de 28/9/1994, trazia um macaco na capa e a manchete “O elo perdido” e o educativo subtítulo “pesquisadores descobrem na África o ancestral do homem mais próximo dos macacos”. O sucesso do Plano Real era de tal magnitude que a revista se abstinha de tratar do assunto mais impactante (e palpitante!) do ano, do mês e da quinzena: a eleição presidencial. Mas, faltando apenas uma semana para o dia da eleição, a revista da Abril não conseguiu controlar sua ansiedade e resolveu transformar em panfleto sua última edição antes de os votos serem lançados na urna. É emblemática a capa da Veja (1360, de 5/10/1994) trazendo a ilustração de uma mão colocando o voto em uma urna e a manchete “O que o eleitor quer: Ordem, Continuidade e Prudência – O que o eleitor não quer: Salvador da Pátria, Pacotes e Escândalos”.

Todo o palavreado poderia ser descrito em apenas nove letras: Vote em FHC.

Quatro anos depois, novo pleito presidencial. A grande novidade dessas eleições – e também o maior escândalo político-financeiro do ano – foi a introdução na política brasileira do instituto da reeleição. A penúltima capa de Veja antes das eleições (1566, de 30/9/1998) trazia a imagem de um executivo engravatado e com a cabeça de madeira. Ou sejam, óleo de peroba é bom quando é para lustrar a cara-de-pau dos outros. A manchete colocava todos os políticos no mesmo balaio de gatos: “Por que o Brasil desconfia dos políticos” e o subtítulo “Os melhores e os piores deputados e senadores às vésperas das eleições”. Desnecessário dizer qual o critério de valoração utilizado pela revista. Se a capa anterior tratava de fincar o prego, na semana das eleições a revista tratava de lhe entortar a ponta.

E assim, sem qualquer melindre, sem ninguém para lhe chamar de governista ou para denunciar seu jornalismo como típico daquele produzido em comitê de campanha, a capa de Veja (1567, de 7/10/1998) trazia a foto de um sorridente Fernando Henrique Cardoso, fazendo o sinal de positivo com o polegar e a manchete “Agora é guerra”. Dificilmente uma imagem contraria tanto a mensagem escrita quanto esta. É que ninguém vai para a guerra sorrindo de orelha a orelha e cheio de otimismo. Mas foi essa a imagem escolhida pelo carro-chefe das revistas da Abril. A opção preferencial da revista ficava bem em alto relevo nos subtítulos: “O desafio de FHC reeleito é impedir que a crise afunde o Brasil do Real – A mexida secreta na Previdência – As outras medidas que vêm por aí – Em maio ele pensou em desistir da reeleição”. Bem no estilo Jean-Paul Sartre para quem “o inferno são os outros”, Veja acenava com o paraíso a ser conquistado com a reeleição de seu presidente e carregava na cores do medo ao pintar um cenário em que o Plano Real afundaria e com este o país como um todo.

Nada como a constatação do filósofo contemporâneo Cazuza (1958-1990) de que realmente “o tempo não para”. Novo pleito presidencial. Estamos em 2002. Na semana em que se realizaria o primeiro turno a capa de Veja (1773, de 16/10/2002) trazia fotomontagem de dinossauros com cabeças de políticos simbolizando Quércia, Newton Cardoso, Brizola, Collor e Maluf. A manchete foi “O parque dos dinossauros” e uma tabuleta com o subtítulo “Estas espécies foram tiradas de circulação”. Como aprendiz de clarividente a revista não foi aprovada como os anos seguintes iriam mostrar: Quércia sempre manteve seu poder político em São Paulo (e em 2010 estava em vias de se eleger senador caso não tivesse enfrentado grave problema de saúde na reta final da campanha); Newton Cardoso foi eleito Deputado Federal em 2010; Brizola morreu; Collor foi absolvido pela Supremo Tribunal Federal dos vários episódios que culminaram com seu impeachment em 1992 e em 2006 foi eleito senador por Alagoas; Paulo Maluf foi eleito Deputado Federal em 2006 com a maior votação proporcional do país e reeleito em 2010 com a terceira maior votação de São Paulo.

Na semana em que se realizou o segundo turno para presidente da República em 2002, a capa da revista Veja (1774, de 23/10/2002) trazia ilustração e fotomontagem de cachorro na coleira com três cabeças – Marx, Trotsky e Lênin. A manchete: “O que querem os radicais do PT?”. Na lateral superior esquerda o alerta “Brasil – o risco de um calote na dívida”. Como subtítulo: “Entre os petistas, 30% são de alas revolucionárias. Ficaram silenciosos durante a campanha. Se Lula ganhar, vão cobrar a fatura. O PT diz que não paga”. Ainda assim, é comum que a revista se apresente ao país como revista independente, sem qualquer vínculo político-partidário, plural etc., etc., etc.

Chega 2006 e com ele mais um pleito presidencial. Deixemos de lado as capas nas duas semanas dos primeiro turno. A capa de Veja (1979, de 25/10/2006) trazia a foto (um tanto assustado) do filho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e como a lhe fazer sombra a imagem em tons fantasmagórica do pai presidente. A manchete: “O ´Ronaldinho´ de Lula” e o subtítulo “O presidente comparou o filho empresário ao craque de futebol. Mas os dons fenomenais de Fábio Luís, o Lulinha, só apareceram depois que o pai chegou ao Planalto”. As matérias internas eram compostos de livres exercícios de desconstrução da imagem do presidente candidato à reeleição.

Tudo o que podia existir de errado no país ao longo dos últimos quatro anos era creditado na conta de Luiz Inácio Lula da Silva. E o que, porventura, dera certo, estava creditado na conta de seu antecessor Fernando Henrique Cardoso, agora representado pelo candidato tucano Geraldo Alckmin. Este raciocínio, compartilhado não apenas pela revista da Abril, — mas também pelos principais jornais e emissoras de rádio e tevê do país — continua vigente até este ano da graça de Nosso Senhor Jesus Cristo. Na semana das eleições a capa de Veja (1980, de 01/11/2006) trazia duas cabeças de perfil – Alckmin e Lula, olhando em direções opostas. A manchete “Dois Brasis depois do voto?” Mais o subtítulo alarmista: “Os desafios do presidente eleito para unir um país dividido e fazer o Brasil funcionar”.

Parece que o baú de Veja não guarda truques novos. Apostar no medo, no pânico da população está sempre ao alcance de suas mãos. Também soa extemporâneo declarar o óbvio sobre quem “dividiu o país” e quem “fará o país funcionar”. Isso fica claro nas reportagens internas dessa edição.

Mudemos agora um pouco o padrão de análise a que me incumbi. Em relação ao pleito recém-concluído optei por destacar quatro capas de Veja, em sequência. Elas dizem à larga como a revista tomou partido ao longo dos últimos anos, como explicitou suas preferências partidárias e como encontrou fôlego para manter o discurso que é ‘politicamente independente e sem nenhum compromisso, a não ser perante ela própria e os seus leitores, e que não se identifica com nenhum partido ou grupo social’.

– Veja n° 2181, de 8/9/2010 trazia na capa a ilustração em primeiro plano de um polvo se enroscando no brasão da República. A aterrorizante imagem é realçada pelo fundo negro contra o qual é inserida a medonha ilustração. A manchete “O partido do polvo” e o subtítulo “A quebra de sigilo fiscal de filha de José Serra, é sintoma do avanço tentacular de interesses partidários e ideológicos sobre o estado brasileiro”. A revista pode até ter pudores de não dizer na capa quem é o seu candidato à presidência do Brasil mas não guarda nenhum pudor em satanizar quem, definitivamente, não merece seu respaldo.

– Veja n° 2182, de 15/9/2010 repetia na capa a mesma ilustração sendo que agora o polvo enrosca seus tentáculos em maços de dinheiro. Mudou o pano de fundo que agora é avermelhado. Manchete “Exclusivo – O polvo no poder”. Subtítulo “Empresário conta como obteve contratos de 84 milhões de reais no governo graças à intermediação do filho de Erenice Guerra, ministra-chefe da Casa Civil, que foi o braço direito de Dilma Rousseff”.

– Veja n° 2183, de 22/9/2010 tem novamente na capa o famoso molusco marinho da classe Cephalopoda lançando gigantescos tentáculos dentro do espelho d´água do Palácio do Planalto. Alguns tentáculos já se enroscando nas colunas projetadas por Oscar Niemeyer. A manchete: “A alegria do polvo”, um balão daqueles de revista em quadrinhos e delimitado por raios abarcava a interjeição “Caraca! Que dinheiro é esse?”. Ao lado longo texto explicativo sobre o autor da espantada locução: “Vinícius Castro, ex-funcionário da Casa Civil, ao abrir uma gaveta cheia de pacotes de dinheiro, na reação mais extraordinária do escândalo que derrubou Erenice Guerra”.

– Veja n° 2184, de 29/9/2010 mostra que os dias de celebridade do predador octopoda haviam terminado. Agora a capa reproduz página da Constituição Federal, onde se podia ler excertos do Art. 220 – Da Comunicação Social. Até aí nada demais. O que chama a atenção é uma estrela vermelha apunhalando a página. Coisa de ninja assassino lançando sua mais letal arma. Manchete: “A liberdade sob ataque”. Subtítulo: “A revelação de evidências irrefutáveis de corrupção no Palácio do Planalto renova no presidente Lula e no seu partido o ódio à imprensa livre”. Para uma revista que tanto preza a Constituição do Brasil resta lamenta a falta que fez nessa edição uma boa reportagem sobre a regulamentação dos cinco artigos constitucionais dedicados à Comunicação Social. Especialmente aquele de número 224. Sim, este mesmo!, o que inicia com estas palavras: “Para os efeitos do disposto neste capítulo, o Congresso Nacional instituirá, como órgão auxiliar, o Conselho de Comunicação Social, na forma da lei.”

A grande imprensa brasileira parece usar dicionário bem diferente daquele usado por cerca de 200 milhões de brasileiros. Palavras como isenção, apartidarismo, independência editorial, adesão à pluralidade de pensamento, parecem completamente divorciadas de seu significado real, aquele mais comezinho, aquele que figura logo no início de cada verbete. E quanto mais parte considerável da imprensa mais vistosa – essa que tem maior circulação, maior carteira de assinantes, maior audiência etc. – afirma ser uma coisa mais demonstra ser exatamente o seu bem acabado oposto. O fenômeno parece com crise de identidade tardia, constante e renitente. Quer ser algo que não é. E a todo custo. Custo que inclui credibilidade, responsabilidade.

E não é por outro motivo que ao longo do mês de setembro de 2010 pululavam no microblog twitter mensagens como esta de 16/9/2010 dizendo o seguinte: “Faltam 18 dias, 2 capas de Veja e 2 manchetes de domingo da Folha para as eleições em que o povo brasileiro mostrará sua força política.”

Pelo jeito como a realidade deu conta de dar seu recado os efeitos das capas foram absolutamente inócuas junto à população. Se eram destinadas a produzir um efeito X, terminaram por produzir um efeito Y. Tanto em 2002 quanto em 2006 e há poucas semanas, também em 2010. Talvez tenha chegado o momento de voltar a dedicar suas capas à busca do elo perdido, aquele que deve nos ligar indissoluvelmente ao macaco ou então direcionar suas energias para encontrar algo mais nobre como o Cálice Sagrado, o Santo Graal. Outra opção poderia ser investir na localização de lugares como Avalon nas cercanias das Ilhas Britânicas. Mas como Veja tem mostrado pendores para eternizar seres marinhos talvez tenha mais proveito se buscar vestígios da Atlântida. Uma pista: boas indicações foram deixadas por Platão (428 a.C. – 348 a.C.) em suas célebres obras “Timeu ou a Natureza” e “Crítias ou a Atlântida”.


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Comentários

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Mário SF Alves

El Cid, essa é para você! A propósito do Fórum da… de quê, mesmo? A ordem é: 1) Mantenham o feudo a qualquer custo!; 2) Revertam o ideário e eliminem quaisquer resquícios de democracia popular; 3) Peguem suas armas (as velhas e as novas): FHC-meu-passado-será-esqueçam-tudo-o-que-escrevi; Serra-desconstrução-inversão-virtualização da realidade; Idade das Trevas; Ratzinger e Johnbeam e, 4) Metam tudo num saco e preguem o rótulo “os Valores da Liberdade”. Mas, atenção: disfarcem ao máximo o conteúdo; nada que faça lembrar o "neo-conservadorismo-fascio-Tea Party". Em tempo: Destruam o Wikileaks! E não se esqueçam: tudo isso sob total, incondicional e irreversível submissão. Att.: The Dark Side for one world for the riches!

Hccoelho

Na verdade a Veja foi vencedora. Disseminou o ódio em muita gente boa. Ódio é a essência da Veja.

El Cid

Direita organiza Fórum em BH – http://gonzum.com/?p=274

Recebi a dica num grupo de discussão do #Rioblogprog, digitei no Google e confirmei essa belezura no site ( http://www.imil.org.br/divulgacao/eventos/1%C2%AA… ) do Instituto Millenium. Para vocês verem que o processo de direitização do PSDB não foi apenas um fenômeno eleitoral; é uma opção política e ideológica de suas lideranças. Aécio Neves não fica atrás.

Observem bem as figuras que participam do evento Fórum da Liberdade: Os Valores da Liberdade (bem que podiam ter nos poupado desse pleonasmo bobo, não?). Dessa vez nem se dignaram a chamar os blogueiros da Veja, e sim o próprio dono do grupo Abril, Mr.Roberto Civita!

Também esqueceram do Serra: foram direto em quem interessa agora, o próximo candidato a presidente da República pela oposição, Aécio Neves.
Estão querendo fundar uma versão tupi para o Tea Party?
Confiram abaixo a programação do evento:

“1ª Edição MG – Fórum da Liberdade: Os Valores da Liberdade”
Data: 22/11/2010
Local do Evento:
Hotel Mercure Lourdes
Avenida do Contorno 7315 – Lourdes
Belo Horizonte – Minas Gerais – CEP 30110110
PROGRAMAÇÃO
12h: INÍCIO DO CREDENCIAMENTO
14h: SOLENIDADE DE ABERTURA
Cerimonial de abertura
Pronunciamento Presidente IEE – BH – Silvia Araujo
Pronunciamento Presidente IEE – POA – Felipe Quintana
Pronunciamento Governador de MG – Antônio Augusto Anastasia
Entrega do Prêmio Liberdade – Roberto Civita
14h45: 1º PAINEL – GESTÃO E MERITOCRACIA PARA ALCANÇAR RESULTADOS
Palestrantes: Jorge Johannpeter Gerdau e Aécio Neves
Mediador: Paulo Uebel – Diretor Executivo do Instituto Millenium
15h45: 2º PAINEL – PARA QUE SERVE O ESTADO?
Palestrantes: Mr. Stefan Melnik, Ives Gandra e mais um a confirmar
Mediador: Helio Beltrão
16h50: 3º PAINEL – REFORMA AGRÁRIA: PROGRESSO OU RETROCESSO?
Palestrantes: José Ambrósio Ferreira Neto, Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança e Kátia Abreu
Mediador: Rodrigo Constantino
18h30: PALESTRA ESPECIAL DE ENCERRAMENTO: Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso

Aqui o site do evento: http://www.forumdaliberdademg.com.br/

luis fernando-rj

a revista inveja é uma podridão,até nos sebos ela está encalhando.

@ptfreire

LCA, parabéns pela escolha deste texto. Veja, a última flor do fascio como diz o PHA, é um amontoado de ficção de baixa qualidade (se ao menos tivesse qualidade literária, mas nem isso!). Para quem quiser entender melhor esta revista sugiro o Dossiê Veja, no blog do Luis Nassif.

Dirck

Consta nos anais do PIG que o Paquete Príncipe das Astúrias, naufragado em Ilha Bela, em 1916, trazia preciosa carga para o caixa 2 do PT…

– Para ser usado na próxima eleição.

marilamar

Em SP,por onde passo, nos onibus, nas reunioes, nos jogos de futebol fim de semana, nos clubes, em qualquer lugar, eu faço a divulgaçao negativa PIG, nao assisto TV GLOBO, TVREDE, TV CULTURA, TV BAND, TV GAZETA, ….só assisto a TV RECORD e explico porque?….tambem nao leio Revista Veja, Epoca, Exame, Superinteressante, e outras, só leio Carta Capital, Caros Amigos. Nao leio os Jornais Estadao, Folha de Sao Paulo, O Globo, Jornal da Tarde, O Valor e etc….me informo pelos Blogs do PHA, AZENHA, NASSIF, TIJOLAÇO(cadê o Brizola), e outros que estao interligados!!!!….quem assiste a GLOBO e a sua REDE é pessoa sem CULTURA?….é um trabalho de formiguinha, mais estou conseguindo tirar muitas pessoas desta massificaçao e cada vez mais!!!!!

Marcio H Silva

Já pedi ao meu dentista para trocar a Veja por carta capital. Não leio a Veja desde 1980. Nem em consultório.

Mauro

Isto prova que o povo brasileiro não é bobo nem se deixa enganar. Com toda essa máquina de propaganda demo-tucanalha e ainda assim o povo passou três surras seguidas na elite calhorda, escolhendo, sim, os candidatos que têm compromisso com um Brasil para todos (Lula, Lula e Dilma).
É muito gostoso ver esses babacas, tipo o A. Nunes, remoendo o "one person, one vote".
VEJA!, mas não leve a sério nem se deixe contaminar pela canalhice explícita desse esgoto

clodoaldo

LCA, as eleições passadas mostraram ao PIG que eles não conseguem mais manipular a população como antes.

ma.rosa

desculpem fiquei tao indignada que esqueci de comentar o artigo!! bastante critico e esclarecedor, e de bons artigos assim que a gde.!!! imprensa precisa, eu acho.

ma.rosa

nao aguento mais atender o telemarketing da abril, oferecendo a assinatura da veja!! como aqui em santa catarina temos que lidar com o imbecil do "prates" eles acham que somos todos imbecis tabem de assinar a "oia"!! sai pra la coisa feia!!!

easonnascimento

O fato concreto e positivo é que esta revista não mais tem o poder de influenciar o resultado das urnas. Isso também se aplica a toda poderosa Rede Globo, além dos jornais Folha e Estadão. Fazem barulho e fazem a cabeça de parcela da classe média. Nada mais que isso. O povo fica alheio ao que tenciona este meios de comunicações. Ainda bem.
http://easonfn.wordpress.com

ana cruz

A Casagrande estribucha… não quer perder os serviçais da senzala…
O povo somos nós.
O odio é do povo…
Dilma que se prepare quando dispensar Meireles o homem de confiança dos senhores da casagrande….

Rafael

Veja nunca vai defende pluralidade. No momento que mostrar ponto de vista diferente do neoliberalismo, do estado mínimo ,com certeza perderão seus financiadores. O interesse deles é mostrar o seu ponto de vista, o seu pensamento único. Não querem questionamento. O interesse deles é comercial.

Vinicius Garcia

Só lia Veja eventualmente em consultórios médicos, e confesso que está cada vez ler posto que nem consultórios médicos encontro mais a coisa. Vai ver os médicos perceberam que a leitura fazia mal a seus clientes…

LUIZ AUGUSTO MIRANDA

Há muito tempo não leio e nem sequer folheio esta revistinha! Aliás, também há muito tempo nem assisto mais tv! Estou sempre lendo um bom livro, quando quero informação dou uma olhada rápida pela internet e sem puxa saquismos, sempre leio o teu blog Azenha!

Carlos Sena

Azenha,
Antes de descobrir esses blogs que informam, eu me sentia como aquela pessoa que passou pelo constragimento, de recusar a renovação da Veja prá moça do telemarket. Ele disse que não queria ter mais problema com a sua pressão.Porque passava muita raiva vendo notícias mentirosas. E isso acontecia comigo. Hoje graças a Deus a minha vida melhorou, não passo mais raiva com isso. Porque eu só acompanho os blogs sujos.

Daniel Faria

Ótimo texto, mostra como uma rápída análise das capas já derruba a credibilidade dessa revista.

A capa mais ridícula esse ano foi a do Super-Aécio, que teve efeito semelhante ado "Desafiante" Alckmin de 2006. Patéticos.

Outras capas ridículas aqui:
http://contraponto.posterous.com/quem-acredita-na

    Zé das Couves

    Pra mim a melhor é essa:
    http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/240908/i

    ROnaldo Dantas

    um sujeito veio me oferecer revista veja na delegacia onde trabalho e eu respondi: Deus me livre

Gustavo Pamplona

E não nos esqueçamos do "boimate"!!! hahahahhahahahaa

sergio

O Brasil é bom por isso, vocês abnegados em defesa da verdade ainda leem Veja, eu há muito tempo abdiqui dessa prerrogativa. Estou com a saúde em dia.

David Hoggartem

Manifesto aqui o meu pesar pelo passamento da honestidade, honra e dignidade de Victor Civita.
ינוח בשלום על משכבו (descanse em paz)

    Andre

    Ele e o Sr Roberto Marinho, sao dois dos piores tumores que este pais carega !!!!!! ALOU !!!!!

André Pais

Veja,Estadão, Folha, Globo, etc. estão perdendo a credibilidade dia a dia,graças a Deus,esse tipo de mídia é um ultraje a informação, os repórterezinhos que fazem essas matérias, deviam se envergonhar, tantos anos para conseguirmos sair do regime militar, e esses cupinchas obedecendo sempre aos mesmos interesses, Banda Larga já, acho que o qtual governo deveria dar uma atenção especial a esse tema, e proporcionar condições para toda população ter acesso a internet e etc. para enfim nos livrar-nos do resto de poder que têm esses tumores midiáticos sobre a nossa população.

SergioRDG

E o que mais dá nojo depois é a tal "edição histórica" com a presidente sorridente, como se nada tivessem feito, deturpado ou desrespeitado durante toda a campanha. Tem um material meio antigo, mas bem engraçado – se não fosse trágico – sobre comos seia a grande mídia noticiando Star Wars, que casa direitinho com a análise feita pelo autor deste artigo:
http://tudo-em-cima.blogspot.com/2008/12/universo

desinformacaonao

Suponho que, caso viesse a ser tema de capa da revista, o elo perdido seria trazido assim:

EXCLUSIVO! Descoberto no dossiê da ditadura a ligação entre o macaco e o nordestino, e entre Serra e Caim.

Jairo_Beraldo

A revista da editora Abril, foi com certeza, o maior cabo eleitoral de Dilma no sudeste/sul.

vinícius

O texto é ótimo, mostra o que muitos percebem. Discordo apenas quando diz, no último parágrafo, que o efeito foi inócuo sobre a população. Não surtiu o efeito desejável, mas foi muito eficiente e, infelizmente, produzirá resultados de longo prazo. Penso que há uma parte da população fortemente mobilizada e orientada segundo as edições semanais desta Revista de desinformação semanal.

Pedro Soto

Que tal se a gente parar de mencionar essa coisa?
Deixa eles falando sozinhos.

felipe

super legal! parabéns pelo texto.
Contudo gostaria de ter relembrado as capas que não foram comentadas de 2006, das duas semanas antes do primeiro turno… além de ser bom para refrescar a memória, traria mais força para o argumento do texto, pois, não deixaria a sensação de que foram selecionadas apenas as capas que reforçam o argumento e deixadas de lado aquelas que não servem ao autor.

Ricardo Augusto

Excelente análise.

Antonio Silva

Esqueçamos a revista lixo e comparsas da mídia . O que deveríamos focar é o seguinte :
Reforma do judiciário e reforma política !
Sem amplas reformas nestas área, o processo eleitoral e a democracia representativa brasileira continuará capenga .
Uma pergunta :
Por onde anda a Drª Corô ?

Marcia Costa

Com a permissão do articulista, eu poderia incluir como pauta da Veja a busca do reino encantado de Harry Porter? Vai dar o que falar, para quem somente perde leitores qualificados.

paulo Vianna

Deveríamos criar um novo termo: jornalismo eleitoral. É aquele realizado como instrumento de partidos aliados das empresas de comunicação, na qual a parcialidade é marcante, que se vale da desregulação do setor para permanecerem legais, apesar de suas práticas serem altamente anti-éticas.

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