Secretário de Saúde de governador tucano elogia o Mais Médicos

Tempo de leitura: 6 min

Dario de Negreiros*, de Belém, especial para o Viomundo

O secretário de Saúde Pública do Pará, Hélio Franco, afirmou que a vinda de 63 médicos formados no exterior será “importantíssima” para o estado. A declaração foi feita durante a chegada dos profissionais do programa Mais Médicos, do governo federal, na Base Aérea de Belém, no último sábado.

“É uma ajuda importantíssima para a atenção básica no Pará”, disse. “São médicos que vão ficar permanentemente no município, o que é fundamental. E eles possuem experiência na atenção primária. O grande problema nosso não é a média e a alta complexidade. Estas só vivem lotadas porque a atenção primária não tem funcionado adequadamente.”

Questionado sobre os elogios feitos a um programa que é uma das maiores bandeiras do governo federal petista, o secretário da gestão de Simão Jatene, do PSDB, disse não ver problemas nas declarações. “Quem for sério e estiver preocupado com saúde não pode envolver questões político-partidárias nisso.”

Os médicos que chegaram a Belém, em sua maioria cubanos, desembarcaram em um estado que ostenta alguns dos piores índices de desenvolvimento humano do Brasil. No ranking do IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) de 2013, o Pará é o antepenúltimo colocado, à frente apenas de Maranhão e Alagoas.

Em uma análise mais fina, percebe-se que a situação a ser enfrentada por esses médicos é ainda muito pior do que a vivida pelo paraense médio. Se um Estado fosse, a capital Belém teria o 6º melhor IDHM do Brasil, empatada com o Rio Grande do Sul. Ocorre que apenas 10% dos paraenses acumulam metade da renda de todo o Estado, enquanto a população de muitos municípios do interior convive com índices de desenvolvimento similares aos de países como Malawi e Sudão, na África.

Arquipélago do Marajó

É o caso de muitas das cidades que compõem o arquipélago do Marajó, o maior arquipélago flúvio-marítimo do mundo, localizado na foz do rio Amazonas. Para lá, devem ser enviados 24 médicos cubanos o que, segundo o secretário de Saúde Hélio Franco, significa dobrar o número de médicos da região, que conta hoje com cerca de 470 mil habitantes.

“Pra manter um médico no interior do Pará, paga-se de R$19 mil a R$ 25 mil, para trabalhar três vezes por semana”, conta Newton Pereira, secretário da Saúde da cidade de Soure. “Pra mantermos três médicos, então, custaria quase R$ 100 mil.” A arrecadação mensal do município, entretanto, é, segundo Pereira, de R$ 40 mil. “O prefeito ganha R$ 7,5 mil. E o secretário ganha R$1.710”, conta.

Soure deveria ter recebido uma médica brasileira pelo programa Mais Médicos, mas ela não compareceu. “Ela fez todos os procedimentos, mas não apareceu. Estou atrás dela”, diz Pereira. Dos 1.096 brasileiros selecionados na primeira fase do programa, menos da metade se apresentou.

“Eles ganham mais do que um juiz do STF (Supremo Tribunal Federal)”, diz Pedro Barbosa, vice-presidente da Amam (Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó), segundo quem os salários chegam a R$ 30 mil, R$ 2 mil a mais do que recebem os magistrados do supremo. Os valores, diz Barbosa, atrapalham outras ações sociais urgentes. “A gente tem um lençol muito pequeno; se cobre a cabeça, não cobre o pé.”

Nesta primeira fase do programa, o Pará distribuirá 56 médicos formados no exterior por 27 municípios, além de outros seis profissionais que trabalharão em dois DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena). Atualmente, os 6 mil médicos em atividade no Pará conferem ao Estado a baixíssima média de 0,7 médico por mil habitantes, menos da metade da já baixa média brasileira (1,8 por mil).

Para piorar, apenas 27% dos médicos que atuam no Pará trabalham fora das regiões metropolitanas. Países como Itália, Alemanha, Portugal, Espanha e Uruguai têm entre 3,5 e 4 médicos por mil habitantes.

Vaiado em Fortaleza, o médico Alain Mora recebeu cumprimentos e uma flor ao desembarcar em Belém. Depois, posou para fotos.

“Foi um ato vergonhoso”, diz médico cubano vaiado em Fortaleza

Alain Mora, um dos médicos cubanos que foram vaiados durante protesto organizado no dia 27 de agosto pelo Simec (Sindicato de Médicos do Ceará), qualificou o ato ocorrido em Fortaleza de “vergonhoso”.

Mora, que é formado pela Faculdade de Medicina de Guantánamo, em Cuba, diz que ele e seus colegas ficaram muito surpresos com a ação. “Nós não tivemos medo porque fomos realmente surpreendidos.” Eles estavam em Fortaleza participando do curso organizado pelo Ministério da Saúde para os selecionados pelo programa Mais Médicos.

“De repente, vimos uma confusão. Pensávamos que estavam nos apoiando e, quando saímos, nos disseram: ‘Não, estão gritando contra vocês, chamando-os de escravos'”, conta. “Foi um ato vergonhoso. Se somos escravos, somos escravos da saúde, da solidariedade. E isso porque acreditamos que um mundo melhor é possível”, disse.

Na tarde deste sábado, 63 médicos formados no exterior chegaram à Belém. A partir do dia 23, deverão iniciar seus trabalhos em 27 cidades e dois DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena), no Pará. Mora, entretanto, apenas fazia escala na Base Aérea de Belém. Ele irá trabalhar no município de São Paulo de Olivença, no Amazonas. “Nós não estamos competindo, estamos indo justamente onde eles não querem trabalhar.”

Wilben será médico dos moradores de Rurópolis. Promete uma relação familiar com os pacientes

A reação de Wilben Mancebo Bueno, que irá clinicar na cidade de Rurópolis, na região de Tapajós, no Pará, também foi de surpresa. “Não sei por que nos chamaram de escravos. Nós não somos escravos. Somos médicos, assim como eles. Se eu não quisesse vir, teria ficado em meu país”, garante. E repete, com ares de perplexidade: “Não sei por que nos chamam de escravos. Não sei.”

Além de médico, Bueno é professor da Universidade de Santiago de Cuba. Sobre a formação dos médicos cubanos, o professor destaca a relação de proximidade que eles procuram estabelecer com os pacientes. “Nós temos uma formação de aproximadamente seis anos e, além disso, desde o segundo ano trabalhamos junto à comunidade”, afirma. “Conhecemos os principais problemas de saúde da comunidade desde o início da carreira.”

É este mesmo modelo de relação médico-paciente que Bueno espera trazer ao Brasil. “Se eu tenho um mensagem para a população que eu vou atender, é que ela se sinta, com a gente, como em família, como entre amigos”, diz. “Nós não estamos aqui por dinheiro, mas por solidariedade. O povo de vocês também é nosso povo.”

O médico brasileiro Rogério de Amorim Oliveira, formado na Universidad Adventista del Plata, em Libertador San Martín, na Argentina, elogiou a formação dos colegas que conheceu durante o curso. “Os CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) deveriam buscar conhecer o nível de formação dos médicos daqui. Eles se darão conta que são ótimas formações. Esse pré-julgamento é hostil e bobo.”

“Ato de resposta”

Na entrada da Base Aérea de Belém (PA), cerca de 50 manifestantes aguardavam a chegada dos médicos formados no exterior que irão trabalhar no Pará. Debaixo de forte sol e aguentando os quase 40ºC de temperatura da tarde deste sábado na capital paraense, entoavam gritos de apoio, como “Cubano é meu amigo / Mexeu com ele, mexeu comigo” e erguiam cartazes com os dizeres “Pará de braços abertos” e “Hay que cuidar de la salud sin perder la ternura”.

A maioria dos manifestantes era ligada a partidos políticos como o PT e o PC do B. Entidades estudantis como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) também estavam presentes no ato, que foi organizado via internet.

“É um ato de resposta ao que aconteceu em Fortaleza”, disse Jorge Lucas Neves, estudante de ciências sociais da UFPA (Universidade Federal do Pará) e presidente regional da UNE. “Tem muitos lugares no Pará sem médicos. Estamos solidários ao programa.”

Alguns manifestantes conseguiram negociar com os militares a entrada na Base Aérea de Belém. Ao sair do avião, os médicos eram aplaudidos, recebiam flores, e chocolates. Em outros momentos, os gritos faziam alusão a um dos mais famosos episódios da repressão da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), ocorrido no Pará: a guerrilha do Araguaia. “Tarda mas não falha / Aqui está presente a juventude do Araguaia”, cantavam.

*O repórter Dario de Negreiros viaja financiado pelos leitores do Viomundo e vai acompanhar a chegada dos médicos cubanos ao interior do Pará. Quer nos ajudar a produzir mais conteúdo exclusivo? Clique aqui e assine.

Em vez de vaias, cartazes de apoio, flores e bombons.

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Secretário de Saúde de governador tucano elogia o Mais Médicos; programa alivia orçamento de cidades pobres do Pará – Blog do Bordalo

[…] Vaiado em Fortaleza, o médico Alain Mora recebeu cumprimentos e uma flor ao desembarcar em Belém. Depois, posou para fotos. “Foi um ato vergonhoso”, diz médico cubano vaiado em Fortaleza Alain Mora, um dos médicos cubanos que foram vaiados durante protesto organizado no dia 27 de agosto pelo Simec (Sindicato de Médicos do Ceará), qualificou o ato ocorrido em Fortaleza de “vergonhoso”. Mora, que é formado pela Faculdade de Medicina de Guantánamo, em Cuba, diz que ele e seus colegas ficaram muito surpresos com a ação. “Nós não tivemos medo porque fomos realmente surpreendidos.” Eles estavam em Fortaleza participando do curso organizado pelo Ministério da Saúde para os selecionados pelo programa Mais Médicos. “De repente, vimos uma confusão. Pensávamos que estavam nos apoiando e, quando saímos, nos disseram: ‘Não, estão gritando contra vocês, chamando-os de escravos’”, conta. “Foi um ato vergonhoso. Se somos escravos, somos escravos da saúde, da solidariedade. E isso porque acreditamos que um mundo melhor é possível”, disse. Na tarde deste sábado, 63 médicos formados no exterior chegaram à Belém. A partir do dia 23, deverão iniciar seus trabalhos em 27 cidades e dois DSEIs (Distrito Sanitário Especial Indígena), no Pará. Mora, entretanto, apenas fazia escala na Base Aérea de Belém. Ele irá trabalhar no município de São Paulo de Olivença, no Amazonas. “Nós não estamos competindo, estamos indo justamente onde eles não querem trabalhar.” Wilben será médico dos moradores de Rurópolis. Promete uma relação familiar com os pacientes A reação de Wilben Mancebo Bueno, que irá clinicar na cidade de Rurópolis, na região de Tapajós, no Pará, também foi de surpresa. “Não sei por que nos chamaram de escravos. Nós não somos escravos. Somos médicos, assim como eles. Se eu não quisesse vir, teria ficado em meu país”, garante. E repete, com ares de perplexidade: “Não sei por que nos chamam de escravos. Não sei.” Além de médico, Bueno é professor da Universidade de Santiago de Cuba. Sobre a formação dos médicos cubanos, o professor destaca a relação de proximidade que eles procuram estabelecer com os pacientes. “Nós temos uma formação de aproximadamente seis anos e, além disso, desde o segundo ano trabalhamos junto à comunidade”, afirma. “Conhecemos os principais problemas de saúde da comunidade desde o início da carreira.” É este mesmo modelo de relação médico-paciente que Bueno espera trazer ao Brasil. “Se eu tenho um mensagem para a população que eu vou atender, é que ela se sinta, com a gente, como em família, como entre amigos”, diz. “Nós não estamos aqui por dinheiro, mas por solidariedade. O povo de vocês também é nosso povo.” O médico brasileiro Rogério de Amorim Oliveira, formado na Universidad Adventista del Plata, em Libertador San Martín, na Argentina, elogiou a formação dos colegas que conheceu durante o curso. “Os CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) deveriam buscar conhecer o nível de formação dos médicos daqui. Eles se darão conta que são ótimas formações. Esse pré-julgamento é hostil e bobo.” “Ato de resposta” Na entrada da Base Aérea de Belém (PA), cerca de 50 manifestantes aguardavam a chegada dos médicos formados no exterior que irão trabalhar no Pará. Debaixo de forte sol e aguentando os quase 40ºC de temperatura da tarde deste sábado na capital paraense, entoavam gritos de apoio, como “Cubano é meu amigo / Mexeu com ele, mexeu comigo” e erguiam cartazes com os dizeres “Pará de braços abertos” e “Hay que cuidar de la salud sin perder la ternura”. A maioria dos manifestantes era ligada a partidos políticos como o PT e o PC do B. Entidades estudantis como a UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Ubes (União Brasileira de Estudantes Secundaristas) também estavam presentes no ato, que foi organizado via internet. “É um ato de resposta ao que aconteceu em Fortaleza”, disse Jorge Lucas Neves, estudante de ciências sociais da UFPA (Universidade Federal do Pará) e presidente regional da UNE. “Tem muitos lugares no Pará sem médicos. Estamos solidários ao programa.” Alguns manifestantes conseguiram negociar com os militares a entrada na Base Aérea de Belém. Ao sair do avião, os médicos eram aplaudidos, recebiam flores, e chocolates. Em outros momentos, os gritos faziam alusão a um dos mais famosos episódios da repressão da ditadura civil-militar brasileira (1964-1985), ocorrido no Pará: a guerrilha do Araguaia. “Tarda mas não falha / Aqui está presente a juventude do Araguaia”, cantavam. *O repórter Dario de Negreiros viaja financiado pelos leitores do Viomundo e vai acompanhar a chegada dos médicos cubanos ao interior do Pará. Quer nos ajudar a produzir mais conteúdo exclusivo? Clique aqui e assine. Em vez de vaias, cartazes de apoio, flores e bombons.  Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/secretario-de-saude-de-governo-tucano-elogia-o-mais-medicos-prog… […]

Altamiro Borges: O Mais Médicos e a derrota dos tucanos – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] No desembarque, secretário de Saúde de governo tucano elogia o Mais Médicos […]

Azuir Ferreira Tavares Filho

BEM-VINDO MÉDICOS CUBANOS, OBRIGADO POR VIREM AJUDAR.

O Brasil esta mudando, com Lula e Dilma Presidentes.
Cada cidadão Trabalhando, somos corações valentes.
Matamos a fome de 500 anos, e investindo em Estudar.
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.

Melhorando a Educação, a Saúde e a nossa Cidadania.
De Renda mais distribuição, elevando nossa soberania.
Somos Latinos Americanos, povos irmãos a somar.
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.

Cubano é nosso irmão, Anjo da Guarda verdadeiro.
Lhe pedimos perdão, algum comportamento rasteiro.
Com Amor lhes admiramos, da Liberdade representar.
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.

Queremos é confraternização, somos é de irmandade.
Pela partilhar do Pão, cultivadores da Fraternidade.
Também somos Africanos, o que muito nos faz orgulhar.
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.

Cuba Ilha tão pequena, do Povo Humanista Gigante.
Maravilhosa e serena, tão Mestra Mãe Maria atuante.
São Valorosos Humanos, ajudam o Mundo a avançar.
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.
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Cuba nossa irmã valorosa, é de encantos sua História.
Tem a alma mais formosa, pela sua digna trajetória.
Superam humanos desenganos, que fracos fazem criar,
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.
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Povo que lembra o Nazareno, que fácil partilha o pão.
Não deixa o irmão no sereno, a qualquer um da a mão.
Cuba Vencedora dos Maganos, exemplo pra nos mirar.
Bem-vindo Médicos Cubanos, obrigado por virem ajudar.
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Conquistou a Liberdade, ensina o mundo ir em frente.
Es do Trabalho de Verdade, Cuba exemplo do decente.
Povo amigo em todos planos, Camarada que faz ensinar.
Bem-vindo Todos Cubanos, obrigado por virem ajudar.
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Azuir Filho e Turmas de Amigos: do Social da Unicamp, Campinas, SP, Amigos de Rocha Miranda, Rio de Janeiro, RJ e Amigos de Mosqueiro, Belém do Pará.

Antenor

São mensagens do além?

Navegando no Pará: "Parece que estou sonhando", diz médica cubana que vai enfrentar o pior IDH do Brasil – Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] O desembarque dos médicos cubanos no Pará […]

Arthur Araújo

O que mostra que também no PSDB existe vida inteligente.

Ivo M. Gloeden

É por causa destes “Mai aindas devia” da vida que a Presidenta Dilma pleiteava os 100% do Pré-sal para a Educação.

Ione

Ao menos uma coisa boa em meio à corrupção.

J Souza

Se os médicos cubanos estão vindo só por solidariedade, e não por dinheiro, por que o governo brasileiro não paga apenas R$ 3.000,00 para eles, diretamente, e economiza os R$ 7.000 que vai mandar para o governo cubano?

Considerando apenas esses 400 médicos cubanos que chegaram agora, isso representaria uma economia de R$ 100,8 MILHÕES de reais para os contribuintes brasileiros, e que poderiam ajudar a melhorar a saúde no Brasil, e não em Cuba…

Se forem considerados os 4.000 (quatro mil) médicos cubanos que o governo propõe, a economia para os contribuintes brasileiros chegará a R$ 1,8 BILHÃO DE REAIS em três anos. Um dinheiro que poderia muito bem ser usado para melhorar a infra-estrutura das unidades de saúde ou para contratar o triplo de médicos cubanos a R$ 3.000,00.

    J Souza

    Errata: Uma economia de R$ 1 BILHÃO DE REAIS em três anos.

    Ione

    Sr. Jota Souza,
    Desculpe, mas tenho enorme dificuldade de conversar com o senhor, me ajude.
    Pois ao mesmo tempo que o senhor fala de uma economia para melhorar etc. já muda de idéia e não quer mais os médicos cubanos. Ou escondia a idéia.

    Pois eu concordo em parte, mas não no todo. Economizar já usando os serviços dos médicos cubanos, assim, fica faltando apenas a melhoria nos postos. Coisa muito cara e futurista. Faça as contas e verá. Para atrairum médico rico, dilma teria que melhorar as condições de saneamento, inclusive, dê uma olhada na situação de saneamento reais (não as manchetes) inclusive nos estados mais ricos e verá que o Brasil está por fazer-se. Mas já se passaram 500 anos…. Pergunta: qual a sua solução para consertar o Brasil a partir de 500 anos atrás?
    Aguardo resposta argumentativa.

edir

Que venham mais médicos cubano, para mostrar à populacäo o quanto os médicos (näo todos mas a maioria) brasileiros estäo apenas preocupados com a conta bancária.

    Ione

    Li no jornal Brasil de Fato que o Brasil recebeu milhares de engenheiros ultimamente – sem nenhumprotesto da categoria.

    Ione

    Esqueci de dizer que eram em geral europeus.

    E seus governos estão muito agradecidos ao Brasil de tê-los empregado segundo sua solicitação e intermediação, assim o desemprego na europa sobe menos, e os industriais instalados no Brasil não reclamarão, pois assim o salário não sobe muito.

edir

Vamos ler os livros: A Provataria Tucana e O Príncipe da Privataria, vamos ?

Eduardo

PARABÉNS POVO PARAENSE. VOCÊS SÃO VERDADEIROS BRASILEIROS E NOS ORGULHAM PELA ATITUDE HUMANA E POSITIVA QUE TIVERAM. COMO É SIMPLES SER BOM! COMO É BOM SER FELIZ! QUE A MÁFIA DE BRANCO CHAFURDE EM SEU ÓDIO GRATUITO. NO PRÓXIMO CONGRESSO INTERNACIONAL PAGO PELA INDÚSTRIA FARMACÊUTICA, ELES PODERIAM FICAR POR LÁ, POIS NÃO FAZEM FALTA AO NOSSO POVO. QUE OUTROS ESTADOS COPIEM ESSE EXEMPLO DO PARÁ!

    Ione

    Mesmo um goberno do PSDB pode – se quiser – aproveitar para tirar uma boa imagem. Isso é muito mais inteligente do que alguns que conheço.

Lagrange

Nooooossa! Isso seria alguma mensagem cifrada?

Ricardo Lima

Parabéns, paraenses do nosso Brasil!

paulo cardoso

Graças a Deus os paraenses deram um exemplo de simpatia e solidariedade com as boas vindas aos médicos cubanos que deixaram o seu país para ajudar as pessoas carentes dos cuidados de saúde em nosso país. Espero que eles sirvam como exemplo de humildade e solidariedade a muitos médicos brasileiros, que são supervalorizados e se acham verdadeiros deuses.

J Souza

O governo de Cuba pelo menos tem vergonha na cara, e oferece aos seus médicos um plano de carreira!
Quando voltarem para Cuba, conquistarão postos mais altos dentro do sistema de saúde cubano. E não perderão seus empregos depois de um curso de 3 anos, como o oferecido no programa “mais médicos”.
Bem diferente do governo brasileiro, que não oferece aos seus médicos garantia de emprego, e nem plano de carreira.
É por isso que o Brasil foi pedir socorro à Cuba! Porque o governo cubano trata seu povo e seus funcionários públicos com decência!

P.S.: Pelos elogios sem críticas da “reportagem” veremos que o Viomundo será totalmente “imparcial” na cobertura do já proclamado sucesso do programa “mais médicos” mesmo antes dele começar. Mesmo que não dê certo, o governo já lucrou com a propaganda do mesmo…

    Polaco

    Este tá com jeito de mauricinho.

    edir

    Quanta amargura na sua alma, coracäo e mente. E vem neste espaco querendo manipular a verdade. È por estas e outras que o povo está contra voces.
    Gostaria de ter no posto que atende a populacäo do meu bairro sómente médicos cubanos.

    Ione

    Acaso o senhor já leu que em Cuba vigora um tal Comunismo?

    Isso pode ser bom às vezes, ao contrário do capitalismo que não é bom nunca.

    Ahhhhhhhhhh, o senhor lê a Veja, desculpe.

    Carlos

    ô J Suza,

    Ao invés de ficar destilando ódio, mágoa e despeito, você e os médicos brasileiros deveriam se unir para acabar com o Programa Mais Médicos da Dilma. Como? Simples, basta ir atender os brasileiros nos locais para onde estão sendo direcionados os cubanos.
    Ah, não querem ir? Então tá, tem todo direito. Mas não fica atrapalhando quem vai…

    J Souza

    Estão começando a aparecer os verdadeiros salários dos “mercenários” médicos brasileiros…

    “Mais Médicos amplia abismo salarial em 10 capitais”
    “Bolsa de R$ 10 mil contrasta com salário de até R$ 4,7 mil pago por prefeituras; gestores têm dificuldade para contratar e entidades temem migração”
    http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,mais-medicos-amplia-abismo-salarial-em-10-capitais,1077642,0.htm

    “Só bônus eleva remuneração pelo País”
    http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,so-bonus-eleva-remuneracao-pelo-pais-,1077697,0.htm

    Ou seja, os médicos estão sendo obrigados a trocar baixos salários por uma bolsa sem garantias trabalhistas. “Belo” trabalho!

    Não se consegue enganar muitos por muito tempo…

renato

E precisamos do aval dele, do elogio dele.
Desculpem de repente fiquei nervoso!

ricardo silveira

Parabéns ao Viomundo. Espero que o “Mais Médicos” não fique só em trazer estrangeiros que querem trabalhar para atender nas áreas carentes. As faculdades públicas não podem continuar formando uma elite que vira as costas para o país e que ainda tenta boicotar projetos que venham ao encontro de soluções para os problemas de saúde dos brasileiros. As escolas públicas precisam privilegiar o atendimento dos interesses públicos e não interesses privados de uma elite de privilegiados que muito bem pode pagar faculdades particulares.

    Eri Carlos Pereira

    – Concordo inteiramente contigo, está mais do que na hora de rever a gratuidade do ensino universitário. em todas faculdades. exigindo-se dos formandos algum tipo de prestação de serviço obrigatório após a conclusão do curso. Se vivemos em uma sociedade capitalista não tem sentido que alguns privilegiados façam seus cursos gratuitamente sem que prestem qualquer tipo serviço a comunidade. Sem falar que a maior parte dos que se formam nas universidades públicas são de famílias que poderiam custear os estudos de seus filhos.

LUIZ VIANA

Boa reportagem! Eu estava lá. Foi uma recepção linda. Parabéns ao povo do Pará.

Maria Thereza

Bem vindos todos que se proponham a tornar o Brasil um país menos desigual. E parabéns ao prefeito tucano. Parece que coloca o interesse da população acima de mesquinharias bicudas.

Urbano

O que está por trás dessa falsidade é que vai sobrar mais dinheiro para outras… outras necessidades mais prementes do governículo.

Julio Silveira

Demonstra mais que sensibilidade social, demonstra que não é burro.

joao sal

ESTA MANIFESTAÇÃO DE APOIO AO MÉDICOS CUBANOS, INFELIZMENTE, NÃO SAIRÁ NO JN NEM EM QUALQUER JORNAL DA GRANDE MÍDIA. AINDA BEM QUE A INTERNET NOS LIVROU DESSES ABUTRES.

Mardones

Ainda bem que os Paraenses colocaram as coisas no seu devido lugar. É assim que tem de ser.

    Ione

    Joaquim de Magalhães Cardoso Barata foi um dos maiores líderes políticos do Pará no século XX. Isto pode ser compreendido pelo seu governo nitidamente populista, que desenvolveu desde sua primeira interventoria, de novembro de 1930 a abril de 1934. O seu governo foi bem peculiar, pois até então todos os governantes do Pará eram claramente elitistas, encontravam seu apoio no topo da pirâmide social paraense e não misturavam suas políticas com o povo.

Paulo

Enfim o comunismo cubano entendeu o fordismo. Aplicou a máxima de Henry Ford quando colocou a mente capitalista para empreender e copiou a produção em série de profissionais médicos.

O médico cubano é o “Model T” da medicina!

    Ione

    E quando a Dilma – capitalista mas inteligente resolve comprar a produção – vem um lacaio querendo voltar pra escravidão. O mundo é um mercado persa, há de tudo.

Alfredo dAvila

Parabéns pela reportagem. Me senti feliz em fazer parte do grupo de apoio financeiro ao Vi ao Mundo.

    Ione

    Extrema importância

    deposite

    Santander banco 033
    3984
    conta 13000114 4

FrancoAtirador

.
.
Acabo de compreender o inteiro significado da expressão:

VERGONHA ALHEIA!

Foi o que senti, como brasileiro que quer o bem do BraSil,

diante da atitude da Máfia Branca, Fascista e Reacionária

contra pessoas que vieram de um outro País para nos ajudar.

Espero que os médicos cubanos nos perdoem. Lamento muito…
.
.

    Edvaldo Farias

    Também me senti envergonhado com o episódio de Fortaleza, nós brasileiros que sempre fomos dados a simpatia e gentileza. Mas sabemos também que essa prática não vem de todos, e agora chegou a hora de alguns mostrarem suas caras. Sejam bem vindo los hermanos cubanos.

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