Rodrigo Vianna, as capas da Veja e a carta psicografada do Brizola

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Do blog do Onipresente, via Quanto Tempo Dura, via Escrevinhador, a montagem acima é auto-explicativa.

O Rodrigo Vianna faz sua análise aqui.

E, além disso, publica carta escrita por Leonel Brizola a José Serra, psicografada através do deputado Brizola Neto, no seu Tijolaço.

Um pequeno trecho:

Li boa parte de seu discurso, senhor José Serra. Talvez eu seja hoje o que o senhor foi, na minha idade, quando era um jovem, que presidia a União Nacional dos Estudantes e apoiava o Governo João Goulart no Comício da Central. Quando o senhor defendia o socialismo que hoje condena, o patriotismo que hoje trai, o desenvolvimento autônomo do Brasil do qual hoje o senhor debocha.

O senhor, como Fernando Henrique, é útil aos donos do Brasil – sim, Serra, o Brasil tem donos, poque 1% dos brasileiros mais ricos tem o mesmo que todos os 50% mais pobres – porque foi diferente no passado e, hoje, cobre-se do que foi para que não lhe vejam o que é.

O símbolo do Brasil que não pode mais, que não pode ser mais como o fizeram.

Não pode mais o Brasil ser das elites, porque nossas elites, salvo exceções, desprezam nosso povo, acham-no chinfrim, malandro, preguiçoso, sujo, desonesto, marginal. Têm nojo dele, fecham-lhe os vidros com película para nem serem vistos.


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Comentários

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Jefer Souza

Tem uma diferença. Em São Paulo choveu mais de 40 dias. No Rio bastou dois dias de chuva e houve 10 vezes mais mortos que em São Paulo.
Na primeira capa analisa-se o fenômeno climático. Na segunda a tragédia dos deslizamentos.
O engraçado que a Veja (que é uma revista parcial, tendenciosa e deixa isso bem claro) é alvo de críticas por se assim. Já alguns que se aproveitaram da situação de são Paulo para fazer o mesmo que a Veja faz (política em cima da tragédia) calaram-se com relação a reponsabilidade pela tragédia daqueles que governaram o Rio e cidades vizinhas.
Na boa. è o sujo falando do mal lavado.

    francisco.latorre

    tu é burro. burro mesmo.

    vá.

    ..

    Leider_Lincoln

    Compare os volumes de ambas as chuvas por dia, meu caro.

sergio ribeiro

Já mostraram, não sei se foi aqui no Viomundo: quando é alguma "denúncia" contra o PT, a capa sai com letras garrafais e termos popularescos como "a casa caiu". Quando o escândalo foi com o PSDemo de Brasília, não tinha nem foto dos acusados.

Werner Piana

Brizola Neto é uma revelação!
Pessoal do Rio tem nele excelente candidato a qualquer cargo.
Homem bem criado, sério, que honra seu grande avô.

    alfredo costa

    Pô, Werner, não exagera. Brizola Neto uma revelação? De que cara pálida? Dar porrada nas elites? Ele é o que ? A excessão? Por favor, candidato a qualquer cargo? Coitado do Rio de Janeiro. Mais um Brizola? É demais.

    Renato Lira

    Brizola Neto é deputado federal pelo PDT – RJ.

    Mesmo com os delslizes do avô, como aquela foto infeliz ao lado do Bornhausen, bem que o Brasil merecia mais Brizolas e menos Maias, FHCs, Serras entre outros quetais.

    alfredo costa

    Gosto é gosto. Por favor, pesquise os PLs que o B. Neto apresentou como Deputado. É tudo brincadeira.

    Leider_Lincoln

    Concordo com você: já faz tempo que ando de olho no blogue dele e nas atuações do mesmo na Câmara. Bom sujeito, sem dúvida…

Ma. Graças

Ubaldo (??),

Muito mal comparado, sem dúvida. Mal continuada a sua mensagem que, no incio parecia ser lúcida. Porém, nao há como continuar lendo e ou ouvindo frases como a sua: "É como se isso fosse, mal comparando, um gesto de "sair do armário" dos homossexuais quais em relação à população total constituem-se em torno de 10% ,frente à percentagem da imprensa partidária qual alcance patamares bem mais altos".
Infelizmente, o patamar onde pessoas que pensam como o sr.(a) se encontra está muito acima do que gostaríamos.

Bem escolhido o seu nome ou pseudônimo.

O Henfil (que falta nos faz pessoas fora de cima do muro), certamente "se revira na tumba" ao ver o nome de seu personagem tomado em vao.

francisco.latorre

mais que mil palavras.

Ubaldo

Toda a imprensa brasileira está impregnada de parcialidade. Parece-me que ela está isenta de isenções. Nessas circunstâncias o importante é não ficar em cima do muro e se declarar abertamente. É como se isso fosse, mal comparando, um gesto de "sair do armário" dos homossexuais quais em relação à população total constituem-se em torno de 10% ,frente à percentagem da imprensa partidária qual alcance patamares bem mais altos.
Os grandes veículos de comunicação têm a chance de ser mais isentos ou mais independentes em função de suas capacidades de captar recursos publicitários da iniciativa privada e não só de recursos do governo.

Gerson Carneiro

A comparação entre essas duas capas me leva a contar algo terrível (de verdade não gostaria de contar para não correr o risco de ser mal interpretado, mas vou contar assumindo todos os riscos).

Alguém pergunta para um outro alguém:

– Qual a diferença entre um homossexual e um viado?
– Aí credo! Não sei.
– O homossexual é o teu filho. O viado é o filho do vizinho.

Detalhe: por ironia promovida pela coincidência, São Paulo e Rio de Janeiro são vizinhos.

    Gerson Carneiro

    Com o fito de evitar possível má interpretação toco eu a ter que explicar:

    Moral da estória: o "indesejável" assume aspecto transmutável em consonância com a "vítima".

Revista Véjà vu se afoga no trambique « Esquerda, volver!

[…] Véjà vu se afoga no trambique Ir aos comentários Imparcialidade pai d'égua Se na cabeça de algum companheiro desavisado ainda persiste dúvida sobre a existência do PIG […]

Ana Miranda

Veja é PODRE! Apodrece o cerebro de quem lê!

Mc_SimplesAssim

Enquanto a imprensa e as "otoridades" se digladiam para decidir quem é mais incompetente, o pobre que afinal de contas não tem nada com isso e apenas procura trabalhar honestamente é aquele que sempre sofre as consequências dessas irresponsabilidades dos poderosos.

Ou como diria o meu finado avô: o pobre é o último que fala e o primeiro que apanha.

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