Rafael Castilho: A liberdade de expressão como privilégio dos ricos

Tempo de leitura: 3 min

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Como tudo no Brasil, a liberdade de expressão é privilégio dos ricos!

por Rafael Castilho, em seu blog

A crescente participação dos blogs e das redes sociais na difusão de conteúdo jornalístico e de opinião, democratizando o debate político para além dos meios de comunicação tradicionais vem causando arrepios na classe conservadora.

A cada dia, os brasileiros adquirem o habito de buscar fontes alternativas de informação e de reflexão sobre as grandes questões políticas nacionais, ou mesmo sobre a nossa vida cotidiana.

Isso sem falar nos conteúdos de diversão e entretenimento.

A população jovem aprendeu rápido a buscar conteúdo na internet, deixando de depender da programação das tradicionais empresas de comunicação.

Ainda que a velha mídia tenha imensa importância na formação de opinião, a internet (em especial as redes sociais), surgem como fonte alternativa.

Entre outras coisas, as pessoas perceberam que a vida real não se resume à “versão oficial” dos jornais.

Enquanto as redes sociais eram meras concorrentes na geração de entretenimento, os grandes grupos de comunicação se prepararam para a disputa de mercado.

Mas quando as questões políticas nacionais passaram a ser discutidas, contradizendo as grandes manchetes midiáticas, a disputa passou a ser questão de sobrevivência.

Nas últimas eleições, as redes foram responsáveis por “inverter o roteiro” de uma novela que deveria ter um final diferente, caso o debate político eleitoral estivesse ainda entregue aos grandes grupos de comunicação.

Agora, a disputa é pelo poder.

Os grandes interesses da oligarquia estão em jogo.

Para os ricos, a democracia atendia ao propósito de legitimar o poder dos grandes grupos econômicos, porém, acomodando sanha por representação e participação política na sociedade brasileira.

Tampouco interessava à oligarquia governos autoritários e intervencionistas que viessem a limitar as grandes negociatas.

A democracia desenhada pela oligarquia era um grande teatro. O cenário ideal para a manutenção dos velhos privilégios. E a mídia dirigia o espetáculo com maestria, cabendo ao povo o papel de referendar nas urnas o que já estava decidido.

O Brasil ainda não fez mais do que algumas reformas sociais e tênues correções de rumos. Mas isso já foi suficiente para o estresse dos conservadores.

A democratização nos meios de comunicação, pode a médio e longo prazo dissolver a capacidade dos grandes grupos de comunicação “pautarem” a agenda do executivo e do legislativo.

A possibilidade de o Estado criar instrumentos sérios de regulação da mídia é tratada pelos magnatas como um atentado contra a liberdade de imprensa.

Mas ao que parece, a liberdade de expressão deve ser um privilegio apenas dos grandes e ricos grupos de comunicação.

Sem menor pudor, a velha imprensa vem atacando a “blogosfera” e exigindo que o poder público controle as redes sociais, inibindo seu potencial de comunicação com a sociedade.

Não são poucos os editoriais em que os grandes jornais acusam os blogueiros de serem militantes contratados pelo PT.

Muito curioso este protesto.

Ao menos este blogueiro que vos fala, jamais foi filiado ao Partido dos Trabalhadores e sequer militou em suas prestigiosas fileiras.

Além do mais, seria razoável que os grandes órgãos de imprensa fossem também denunciados por apoiarem de maneira escandalosa, desde sempre, o partido que condenou o Brasil à chaga do neoliberalismo.

E por falar em neoliberalismo, a velha imprensa festejou a abertura escancarada da economia brasileira à especulação internacional. Regozijou-se gostosamente defendendo a dilapidação do patrimônio público para empresas gringas que sucatearam os serviços ao consumidor, enquanto recheavam seus cofres. Deu de ombros para a quebradeira da industria nacional que ficou sem condições de competir no mercado internacional.

Mas o interessante, é que este apego às regras de ouro do livre mercado globalizado não se reflete quando o assunto é a concorrência das empresas de comunicação brasileiras com empresas estrangeiras.

Os grandes jornais e televisões se manifestam com veemência em defesa da soberania nacional quando vêem a possibilidade de serem obrigados a concorrer com os grandes grupos estrangeiros.

É pena que não tenha sido da mesma forma quando eles defenderam a quebra do monopólio estatal do petróleo, das telecomunicações e a venda a preço de banana das nossas grandes empresas estratégicas ao interesse especulativo internacional.

E as contradições não param por aí. Os magnatas das comunicações querem impedir uns poucos blogs de receberem publicidade institucional.

Mas a hipocrisia moralizadora da velha mídia, ao tratar dos gastos públicos, omite os bilhões de reais gastos com o dinheiro do contribuinte, por meio de publicidade governamental, para pagar o arrego dos grandes grupos que desde sempre conspiram contra o Brasil.

A liberdade de expressão não pode ser, como tantas coisas no Brasil, privilegio da oligarquia.

Ensaia-se uma ofensiva contra os blogs e a sociedade deve estar consciente deste verdadeiro atentado contra a democracia.

Leia também:

A crença míope nos superpoderes dos blogueiros

Paulo Nogueira: Internautas antevêem o futuro de Serra

Leandro Fortes: Sobre o calcanhar de Aquiles de José Serra

Altamiro Borges: Lula não enfrentou os barões da mídia

Roberto Amaral: Porque os jornalões são contra a entrada da Venezuela no Mercosul


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

G1: Mulher de Cachoeira ameaçou usar dossiê contra juiz « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Rafael Castilho: A liberdade de expressão como privilégio dos ricos […]

Marcos Coimbra: Serra caçando os “blogueiros sujos” « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Rafael Castilho: A liberdade de expressão como privilégio dos ricos […]

FrancoAtirador

.
.
O julgamento de agosto

Por Mauro Santayana*, na Carta Maior

O mundo não acabará neste agosto, nem o Brasil entrará em crise, qualquer que venha a ser o resultado do julgamento a que se dedicará o STF no mês que se inicia quarta-feira.
Tampouco se esperam grandes surpresas.
Ainda que mantenham a necessária discrição – e se registre que, neste caso, não conhecemos ainda manifestações intempestivas de alguns julgadores – é plausível supor que os magistrados já estejam com seu veredicto em mente.
O relatório é deles conhecido, e o texto do revisor foi distribuído, houve bastante tempo, até mesmo para redigir os votos.
O que vai ocorrer, nas demoradas sessões do julgamento, é o necessário rito, para que se cumpra o devido processo legal.
Apesar disso, não é de se desprezar a hipótese de que surjam novas provas e contraprovas, em benefício, ou desfavor, dos réus.

A importância maior desse julgamento está nas reflexões políticas e jurídicas que ele provocará.
Admitamos, como é provável, que os argumentos maiores da defesa – de que se tratava de um financiamento, a posteriori de campanha eleitoral – venham a ser admitidos pela alta corte, o que reduziria bastante a punição dos responsáveis.

O sistema eleitoral nas democracias modernas – e não só no Brasil, mas no mundo inteiro – é deformado pela influência notória do poder econômico.

Há um mercado do voto, como há um mercado da fé, e um mercado da informação.

Uma campanha eleitoral é empreendimento complexo, que exige a presença de ideólogos e profissionais de propaganda; de ativistas pagos; de impressos e da produção de programas de rádio e televisão; de logística de transporte e de distribuição de recursos e de pessoal.

Em resumo: é preciso dinheiro, e muito dinheiro.

Esse é um dos paradoxos da democracia moderna: sem dinheiro, não há o exercício do voto;
com ele, e no volume exigido, a legitimidade do sufrágio é posta em dúvida.

Esse é um dos argumentos de filosofia política contra o sistema capitalista, em que o poder do Estado é visto como um bem de mercado, que pode ser ocupado pelos que pagam mais.

E não só os indivíduos os que adquirem esse poder: mais do que eles são os grupos de interesse comum, como os banqueiros, os grandes proprietários rurais, as confissões religiosas, as poderosas corporações econômicas, nacionais e multinacionais.

Isso, quando não há a interferência direta de governos estrangeiros, como sempre ocorre e ocorreu despudoradamente com a ação do IBAD, nas eleições de 1960 e 1962.

Sempre houve o financiamento privado das campanhas, mas, nesse problema, como em todos os outros, funcionam as leis dialéticas: a quantidade altera a qualidade.

No passado, a maior parte dos políticos se valia dos recursos privados de terceiros com alguma discrição, e, alguns com constrangimento e pudor.
É certo que desonestos sempre houve, corruptos nunca faltaram, desde o governo de Tomé de Sousa até os tempos recentes.

Mas, com notável diferença, os candidatos, em sua imensa maioria, quase nunca usavam dinheiro de campanha para seu proveito pessoal.
Em muitos casos, feita a contabilidade final do pleito, destinavam as poucas sobras a instituições de caridade, e, em caso contrário, arcavam com os saldos a pagar, sacrificando os bens de família.

Hoje, como frequentemente se denuncia, uma campanha eleitoral pode ser um meio de enriquecimento, como qualquer outro.
Essa situação perverte todos os setores do Estado, com o superfaturamento das obras públicas, a corrupção de servidores de todos os escalões.
Os cidadãos, no entanto, já demonstram sua reação contra essa perversão da vida social, como revelam movimentos vitoriosos, entre eles a iniciativa da Lei da Ficha Limpa.

A inteligência política é convocada a encontrar sistema de financiamento público de campanha, de forma justa e democrática, a fim de que todos os candidatos tenham a mesma oportunidade de dizer o que pretendem e pedir o voto dos cidadãos.
Não é fácil impedir a distorção do processo eleitoral, mas é preciso construir legislação que reduza, se não for possível elimina-la, a influência do poder econômico no processo político.

Estamos em um mundo que se encasula no desencanto e na angústia com relação ao futuro.

Há, porém, uma promessa de justiça, na articulação de movimentos de protesto, no mundo inteiro, contra a ditadura mundial do sistema financeiro que, de acordo com a confissão de alguns culpados, se tornou uma quadrilha mundial de gangsters, ou de “banksters”.

Esse termo preciso foi criado para identificar os banqueiros responsáveis pela Depressão dos anos 30, e está sendo reutilizado agora.

Não podemos esmorecer na reação dos oprimidos contra essa nova tentativa de ditadura mundial.

*Mauro Santayana é colunista político do Jornal do Brasil, diário de que foi correspondente na Europa (1968 a 1973). Foi redator-secretário da Ultima Hora (1959), e trabalhou nos principais jornais brasileiros, entre eles, a Folha de S. Paulo (1976-82), de que foi colunista político e correspondente na Península Ibérica e na África do Norte.

http://www.cartamaior.com.br/templates/colunaMostrar.cfm?coluna_id=5707

FrancoAtirador

.
.
MENSALÃO: O PHOTOSHOP DE UM TEMPO HISTÓRICO

Quando Serra ataca blogs críticos, classificando-os de ‘sujos’, ou se refere ao PT como um partido que usa métodos nazistas, e ‘Veja’ faz do photoshop seu principal argumento jornalístico’ na demonização de lideranças adversárias – como na capa da edição desta semana, com o ex-ministro José Dirceu -, o objetivo é infantilizar o discernimento da sociedade, quebrar seu senso crítico em relação a valores e interesses que de outro modo figurariam como suspeitos, ou mesmo intragáveis, ao imaginário social.

A infantilização da política é a tradução ‘popularesca’ da judicialização, o recurso extremo de um tempo em que projetos e referências históricas do conservadorismo foram tragados pela conflagração entre os seus interesses e as urgências da sociedade humana – entre elas a urgência financeira e ambiental.

Órfãos da crise do Estado mínimo, açoitados diariamente pelo noticiário econômico, soterrados nos escombros das finanças desreguladas, aqui e alhures, que argumento lhes resta, além do photoshop dos fatos na tentativa, algo derrisória, de ainda vender peixe podre como iguaria inexcedível?

Ao reduzir a crise da economia e da sociedade a um tanquinho de areia, a direita brasileira quer garantir o seu recreio nas próximas semanas, fantasiando a hora do lanche à conveniência das eleições municipais, com a esperada ajuda de alguns bedéis togados.

Pode ser que atinja seu objetivo no estrito espaço do faz-de-conta judicial ao qual deseja circunscrever a História.

Mas o mundo real, que o photoshop tenta desesperadamente congelar, esse já ruiu…

CARTA MAIOR
.
.
Quem deveria estar na capa da Veja…

http://analisedeconjuntura.blogspot.com.br/2012/07/o-ultimo-tiro-de-veja-em-dirceu.html

@naldovalenca

Belo artigo, coerente e transparente. A pergunta é, o que estamos fazendo para anular ou pelo menos minimizar o poder da grande imprensa? É fato que já começamos a incomodar, mas porém acredito que os blogs sujos e, em especial seus Navegantes, deveríamos partir para uma nova etapa e assim, garantir que textos como esse chegue a camada da sociedade mais vulnerável. E é essa camada, a margem da sociedade que a grande imprensa incansávelmente alicia e coopta à seus propósitos. Sendo assim, o que você que deixou seu comentário aqui, de conteúdo por sinal, faz para transformar o meio em que vive? Você professor, advogado, medico, comerciante, funcionário público e privado, empreendedor, enfim todos aqueles que sonham com um país mais digno para todos. Ou começamos a agir como máquinas humanas de informação e transformação ou seremos dizimados pelo poder dos Kanes.

O_Brasileiro

E por falar em poder econômico, por que há candidato a vereador que gastará mais de 2 milhões de reais em campanha, se não ganhará nem 1,5 milhão em 4 anos?
O que o candidato, se eleito vereador, fará pelos seus contribuintes de campanha?

Wagner

A internet é anarquia, liberdade e protesto.

Nunca será calada.

Quando o Google começar a censurar blogs como o do Azenha, haverá migração para a Deep Web através da rede TOR (vocês conhecem?).

Mas eu, particularmenre, não gosto de blogs com patrocínio do Governo. Acha que amarra o articulista. Por isso frequento este e estou começando a postar no do Eduardo Guimarães.

Mas que a direita está putíssima com o que se fala aqui, isso é uma realidade.

Cuidado com a segurança pessoal Azenha!

Alberto Santos Neto

Se os governos do PT não fossem tão frouxos, hoje, nós estaríamos vivendo em um país com uma democracia melhor consolidada. Infelizmente, o Lula, em seus dois mandatos, não enfrentou os poderosos donos da mídia, muito ao contrário, continuou a despejar bilhões de reais em recursos público em empresas que não fizeram e não fazem outra coisa, a não ser tentar a derrubada do governo pura e simplesmente. Se ao menos fizessem isto baseados em fatos e não em mentiras e calúnias, publicadas diariamente, e tudo isto financiados com recursos públicos. A Dilma continua a fazer a mesma coisa. Não é admissível que a Globo depois da farsa da bolinha de papel e outras safadezas continue a receber bilhões de reais do governo fderal, e assim é também com a revista Veja que, em conluio com o mafioso Carlinhos Cachoeira, tentavam e tentam, todos os dias, derrubar o governo do PT e, mesmo assim suas páginas são recheadas com publicidade do governo. Para mim, o PT, perdeu a maior oportunidade de tornar este país numa verdadeira democracia. Infelizmente, por nitida falta de coragem, continuaremos a ser uma mera republiqueta, onde quem manda é a Casa Grande e ao povo que, também não reage à nada, ficar com as migalhas, como sempre! Hoje estamos correndo um grande risco de retrocesso no pouco que avançamos nos últimos 12 anos. O Brasil corre um grande risco de se tornar uma República fascista. Pressão para isto é que não falta, tanto interna como externamente.

Julio Silveira

Meu principal receio é de que haja uma convergência de interesses entre os poderosos dos partidos constituidos, no sentido de fazerem uma especie de armisticio para preservar espaços conquistados por eles, e impedir o aprofundamento democratico. Nosso país nunca viveu um momento tão profícuo para discussões sobre sua história e para construção futura dela. E a nossa cultura tem demonstrado que exatamente aqueles que chegam ao poder não gostam e nem querem permitir espaços para compartilhar esse status. Baixa a sombra do egoismo sob as mais diversas argumentações e bem articuladas hipocrisias inibidoras dos avanços da sociedade em geral e das mais humildes em particular.

Marcos Sousa

A imprensa tradicional é o instrumento do grande capital, representado pela elite, que tem como prepostos os políticos conservadores do País. Alguns inclusive incrustados na base aliada do governo Dilma, infelizmente.

Para mais sobre o assunto, leia: http://mticianosousa.blogspot.com.br/2012/07/seletividade-da-imprensa-brasileira.html.
ou: http://mticianosousa.blogspot.com.br/2012/05/oposicao-brasileira.html.

Manuel Henrique

É preciso barrar imediatamente essa tentativa de calar os blogs – uma petição pública, um abaixo-assinado, um esculacho. Precisamos nos mobillizar seriamente para brecar esse descalabro. A ditadura acabou!

assalariado.

A imprensa nunca pode ser instrumento de dominação e manipulação, seja pela esquerda ou pela direita, nesta sociedade de luta de classes. Ter lado, tudo bem! Então que se declare, que não é o caso da imprensa ‘nacional’, e mundial. Sim, assim como o capital, o PIG, é porta voz e representante legitima da burguesia capitalista, que também, sem percebermos, sempre foi globalizada. Devido a isto, somente por isso, nunca passou de ferramenta, porta voz, desde sempre, do pensamento burgues mundial e seus valores, enquanto classe opressora sobre o todo social e as nações colonizadas. E sendo assim, por que não mostrar outros focos de noticias. É claro, pela esquerda.

Você(Rafael)olhou, observou, deu exemplos, conseguiu ver, analisar, perceber, mostrar este movimento histórico desta luta, a qual a imprensa burguesa representa. Marx chamou a este seu olhar, de movimento dialético que é, nada mais, nada menos que, o sujeito da história perceber, a sociedade andando na linha do tempo. Ou seja, percebeu que a sociedade de luta de classes tem lados opostos em luta, com interesses diferentes e até inconciliáveis, como proposta de relação social de uma sociedade futura. Por isso, esse embate, ou é um, ou outro. Já que, papo de neutralidade politica, é conversa mole para inocente útil nesta ditadura do capital. Sim, liberdade de expressão para a classe dominante, que são os donos dos meios de produção, nunca vai além, da repressão para manter a exploração, para mais acumulação de capital sobre os colaboradores e os explorados da nação. Este sempre foi, e é, o Estado de direito que defendem, e que, ao mesmo tempo, escondem da sociedade constituída.

Abraços Fraternos.

Gersier

“A cada dia, os brasileiros adquirem o habito de buscar fontes alternativas de informação e de reflexão sobre as grandes questões políticas nacionais, ou mesmo sobre a nossa vida cotidiana.”
E pra aumentar o “desespero” dos desesperados do PIG e seus capachos,um senhor foi homenageado na abertura das olimpíadas exatamente por dar essa oportunidade a milhões.

Fabio Passos

Então a ricaiada quer censurar a rede…
Será por que na rede o povão pode colocar a boca no trombone?

O ladrão josé serra queria que a rede fosse dócil como o PIG… corruptos aliados que escondem a roubalheira da Privataria Tucana.

A “elite” branca, rica e privilegiada queria tudo como antes… apenas globo, veja, fsp e estadão mentindo, manipulando e idiotizando brasileiros sem contestação.
Este tempo já não volta mais. Acabou.

Agora a população pode vir a rede e chamar a “elite”, o PIG, os entreguistas do psdb e dem pelo verdadeiro nome: Vagabundos!

francisco pereira neto

A maior prova de tudo que vinha acontecendo nesses últimos oito anos, os “escândalos” do governo federal veiculado semanalmente pela Veja e repercutida na TV, principalmente pelo JN, num passe de mágica, acabou, desde o momento em que foi preso o bandido Cachoeira e o senador Demóstenes foi pego de calças curtas.
Quer dizer então que não existe mais escândalos para serem noticiados semanalmente na Veja?
É lógico que acabou, porque o que interessava era somente factóides para os lombos do PT. Orlando Silva e Erenice Guerra foram inocentados pela justiça.
Qualquer ignorante, por mais que assim seja, há de perceber a mudança súbita da pauta das capas semanais da Veja.
Bom, agora estamos navegando num clima de completa harmonia entre os agentes políticos, que agora, também num passe de mágica, resolveram administrar o dinheiro público com zelo.
E tem um monte de ignorantes que não consegue enxergar este fato óbvio.
O silêncio da Veja é mais do que a prova final da sua participação nessa conspiração, não bastasse as provas documentais em poder da CPMI.
Eu antevejo um clima pesadíssimo se o julgamento do STF do dito “mensalão” for exclusivamente político, principalmente se houver condenação do Zé Dirceu.
Nesse caso, o presidente da CPMI receberá instruções e ordens para ir fundo nas investigações que não sobrará penas sobre penas.
E mais, será instalada o mais breve possível a CPI da Privataria Tucana, o desarquivamento da Satiagraha e outras operações da PF, inclusive a operação Castelo de Areia.

Jair de Souza

Taí, resumidamente, a essência do problema! Parabéns ao Rafael Castilho pelo texto.

Deixe seu comentário

Leia também