Líderes apoiam posição de Marco Maia sobre cassação de mandatos pelo STF
11/12/2012 – 22h17
por Iolando Lourenço
Brasília – A maioria dos líderes partidários da Câmara declarou hoje (11) apoio à tese do presidente da Casa, deputado Marco Maia (PT-RS), de que cabe ao Parlamento a última palavra sobre a cassação de mandato de parlamentares. Pela manhã, Maia disse que uma eventual decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pela perda imediata dos mandatos dos deputados condenados na Ação Penal 470, o processo do mensalão, criará “um conflito” entre Legislativo e Judiciário.
Em reunião marcada inicialmente para discutir a pauta de votação da Casa, líderes da base e da oposição debateram a possibilidade de a Câmara não cumprir a decisão do STF caso a Corte decida pela cassação de mandatos de João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR-SP) e Pedro Henry (PP-MT), condenados no processo do mensalão.
O líder do PSDB, deputado Bruno Araújo (PE), defendeu que a Câmara deve encaminhar formalmente ao Supremo posicionamento de que a perda de mandatos parlamentares só pode ser decretada pela Câmara. Já o líder do governo na Casa, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP) ponderou que “cabe a todos nós” defender a Constituição.
“Não é um tema fácil, mas não há intenção de confronto. A obrigação de defender a Constituição é de todos. Houve [durante a reunião de líderes] a manifestação praticamente unânime em apoio ao presidente da Casa”, disse Chinaglia.
Edição: Fábio Massalli
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13 comentários
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RicardãoCarioca
13 de dezembro de 2012 às 13h06PSDB entre a prevenção e o risco de desagradar seu braço midiático, o PiG.
Se levar um pito do PiG, vai desdizer o que está dizendo, mesmo sob risco dos seus terem seus mandatos caçados pelo PSTF.
Porque, como até o simpatizantes tucanos sabem, quem manda na oposição é o PiG.
Regina Braga
13 de dezembro de 2012 às 10h19E os deuses foram criados,são supremos.Quero ver os demotucanos tentarem voar com eles?Vai cair muita pena!!!!E se for o batman…tão justiceiro!
LEANDRO
13 de dezembro de 2012 às 09h50Por isso que o judiciário tem que atuar tanto. Olha o corporativismo, nessas horas não existe oposição e nem situação, só existe a pilantragem mesmo.
flavio
13 de dezembro de 2012 às 13h27esta sua tese de corporativismo se aplica ao stf-judiciário tambem???…..ou não??
Rodrigo Leme
13 de dezembro de 2012 às 08h49O corporativismo sempre fala mais alto. Hoje é o bandido deles, amanhã é o nosso, então é melhor a gente se abraçar juntos.
Fala sério, e tem quem defenda isso.
flavio
13 de dezembro de 2012 às 13h28um chato, e suas chatices……..se acha inteligente
Rodrigo Leme
14 de dezembro de 2012 às 11h09Eu não me acho nada, só estou exercendo meu direito de falar. Salvo você achar que não tenho esse direito…por exemplo, eu respeito seu direito de não adicionar nada na discussão e gastar seu tempo me analisando.
Existem manias piores que essa, mas eu certamente usaria melhor meu tempo livre.
Mardones Ferreira
13 de dezembro de 2012 às 08h40Ou se emenda a Constituição ou se cumpre o que lá está. Qualquer outra invenção é artifício de golpistas.
Julio Silveira
13 de dezembro de 2012 às 08h35O PSDB não é confiavel. Podem mudar de lado sob a menor pressão feita pela midia corporativa que ainda lhes mantem respirando. Quem decide suas posições são primeiramente as organizações Globo depois as outras midias corporativas numa escala de poder financeiro e de penetração. Essa turma não tem convicções, por isso o The Economist, a Fox, a BBC, a CBS, o CNN são tão perigosos para o Brasil.
Jo´sé Lídio Moura Pinho
13 de dezembro de 2012 às 11h37Caro Júlio Silveira;
Concordo em Número, Genero e grau contigo! Alguma coisa, ou todas as outras coisas dizem-me assim: nunca confie nesse partido!
João-PR
13 de dezembro de 2012 às 00h25O PSDB está acordando?? Será que viram a m.. que o STF fez no julgamento da Ação Penal 470???
Marcos Rocha
12 de dezembro de 2012 às 21h13É claro.
Quem tem… tem medo.
Bonifa
12 de dezembro de 2012 às 21h04Falamos aqui, e dizemos isso não para nos jactar, que provavelmente a Mídia, assim como a Oposição, ainda poderiaam se arrepender e muito por haverem estimulado estranhos acontecimentos dentro do Supremo. O presidente Barbosa, por exemplo, não é uma figuraa propriamente previsível. Há outras situações que devem ser consideradas, como comentário que fizemos:
O que está acontecendo no STF e nos noticiários da Mídia é coisa muito séria e oferece material para uma sequência de estudos em terrenos que exigem sejam palmilhados cuidadosamente por cientistas de nível muito alto. Ao que parece, a Globo e outros da Mídia estimularam os acontecimentos estranhos que sucedem no Supremo, mas agora já dão sinais de que estão a temer que eles fujam de qualquer controle. A Globo começa a temer pelo que possa acontecer a partir do STF. A nosso ver, há uma boa possibilidade de que, ao tanto se referirem a juristas e teóricos alemães, os magistrados concentrados naquele concílio fechado, que lembra antropologicamente um ritual pagão de força psíquica inimaginável, terminaram por conjurar um deus germânico e em seguida foram por ele possuídos. Esse deus de espírito incontrolável é Wotan, de cuja existência Carl Jung jamais duvidou. E a partir de então estão, a mando deste deus poderoso, projetando um castigo contra todo o povo brasileiro. Um inconsciente coletivo está operando sobre o colegiado, procurando arrastar, através de veículos da Mídia, nossas elites para desfecharem o castigo a todo o povo do Brasil, por suas preferências democráticas, por suas aspirações de vida, por suas tendências culturais livres e pertencentes a outro mundo que não o de Wotan. Neste caso, todos os junguianos do país devem ser conclamados para um esforço concentrado de salvação da alma dos ministros. E não se deve descartar, apelando aos antropólogos brasileiros, a possibilidade de que intercedam junto a nossos índios para uma pajelança em regra no Supremo.