Previdência: Policiais chamam Bolsonaro de ‘traidor’; vídeos

Tempo de leitura: 2 min
Lula Marques

Da Redação

Nesta terça-feira (21/05), policiais civis e federais de todo o País protestaram em Brasília contra a proposta de Reforma da Previdência (PEC 06/2019) do governo Bolsonaro

Por volta das 18h , eles passaram em frente ao Palácio do Planalto, chamando Bolsonaro de “traidor”

Um pouco mais cedo, em torno  das 17h,  o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), foi até a manifestação levar o apoio da bancada às reivindicações de policiais federais e civis.

Pimenta condena Reforma da Previdência de Bolsonaro e apoia reivindicações de policiais federais e civis

PT na Câmara

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), reafirmou hoje (21) a policiais civis e federais de todo o País que estão em Brasília protestando contra a proposta de Reforma da Previdência (PEC 06/2019), que a bancada petista é totalmente contrária à medida, além de ser contra o chamado “pacote da segurança” enviado ao Congresso pelo ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sérgio Moro.

As declarações do líder foram feitas durante manifestação de policiais civis estaduais e federais, servidores do sistema penitenciário e representantes de guardas municipais, na Esplanada dos Ministérios, em frente ao Congresso Nacional, contra a Reforma da Previdência. A manifestação foi organizada pela União dos Policiais do Brasil (UPB), Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) e outras entidades.

Respeito

No caso específico dos servidores civis da área, Pimenta observou que a PEC 06 é inaceitável, pois trata esse segmento de forma diferenciada, como se a vida deles valesse menos que as dos integrantes das Forças Armadas e das polícias militares.

“O governo Bolsonaro introduz essa contradição, quando escolhe a área da segurança pública que merece aposentadoria ou pensão integral”, disse Pimenta. “Todos os servidores da área de segurança pública merecem o mesmo tratamento e respeito”, destacou o líder.

O líder observou que os policiais civis, por exemplo, praticamente todos os dias enfrentam uma guerra contra criminosos, enquanto integrantes das Forças Armadas – tratados de forma privilegiada por Bolsonaro no âmbito da Reforma da Previdência – só enfrentaram um conflito armado na Guerra do Paraguai, no século XIX, não justificando, portanto, tratamento diferenciado em relação às outras categorias.

Ficção de Moro

Em relação ao pacote da segurança de Moro, o líder do PT afirmou tratar-se de uma ficção, pois não aborda questões fundamentais como o patrulhamento de fronteira, inteligência, investimento no sistema prisional e valorização das carreiras do setor de segurança pública. Segundo Pimenta, a proposta de Moro tem que ser rejeitada pelo Congresso.

O líder do PT avaliou que, para a Bancada, não importa que boa parte dos servidores da área de segurança pública tenha votado em Bolsonaro.

“Sei que muita gente aqui votou neste presidente, mas isso não impede a coerência e a manutenção do posicionamento histórico do PT em favor dos servidores da área de segurança pública”, comentou Pimenta.

O parlamentar observou que os servidores da área de segurança que apoiaram Bolsonaro em boa parte “devem estar decepcionados, afinal, quem poderia imaginar que em menos de quatro meses a decepção tivesse tomado conta dos que acreditaram na ladainha e nas mentiras deste governo?” .

Paulo Pimenta lembrou que a PEC da Reforma da Previdência ataca os direitos da população brasileira, em especial os mais pobres, a mantém as grandes distorções, “que devem ser enfrentadas, mas sem campanha contra os servidores públicos, em especial os da área de segurança”.

“O PT continua onde sempre esteve: ao lado do povo e ao lado dos servidores da área de segurança pública”, enfatizou o líder. “Contem sempre com a Bancada do PT, a bancada do presidente Lula”, completou Paulo Pimenta


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Zé Maria

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