Manuela Carneiro da Cunha: Duas mãos, mesmo corpo?

Tempo de leitura: 6 min

Debret, no acervo da New York Public Library

As duas faces de Dilma

Para antropóloga, governo joga entre a inclusão e o trator

ELEONORA DE LUCENA, na Folha

Expoente da antropologia e do ativismo ambiental contra o novo Código Florestal, Manuela Carneiro da Cunha critica ambivalências do governo Dilma em relação ao meio ambiente e à política indígena. Autora de estudo recém-reeditado sobre escravidão no Atlântico Sul, ela analisa o trabalho escravo no Brasil de hoje.

“Um governo em que a mão direita e a mão esquerda não parecem pertencer a um mesmo corpo”. Assim a antropóloga Manuela Carneiro da Cunha define o governo Dilma Rousseff: a gestão tem uma “face boa”, que promove inclusão social, e outra “desenvolvimentista”, que “não se importa em atropelar direitos fundamentais e convenções internacionais”.

Pioneira na discussão contemporânea da questão indígena e liderança no debate ambiental, Manuela, 69, acha o novo Código Florestal “um tiro no pé”: “A proteção ambiental é crucial para a sustentabilidade do agronegócio”.

A professora emérita da Universidade de Chicago está relançando seu clássico de 1985, *”Negros, Estrangeiros: Os Escravos Libertos e Sua Volta à África” [Companhia das Letras, 272 págs., R$ 49]*, sobre escravidão e liberdade no Atlântico Sul.

Nesta entrevista, concedida por e-mail, ela constata vestígios de realidade escravocrata no Brasil de hoje: “Olhe com atenção cenas de rua. São muitas as que parecem saídas de fotografias dos anos 1870 ou até de aquarelas de Debret, da década de 1820”.

Folha – Como a sra. avalia o desempenho do governo Dilma?

Manuela C. da Cunha – Há pelo menos duas faces no governo Dilma que não são simplesmente resultado de composições políticas. Há a face boa, que promove uma política de inclusão social e de diminuição das desigualdades. E há uma face desenvolvimentista, um trator que não se importa em atropelar direitos fundamentais e convenções internacionais.

Exemplos disso são a portaria nº 303, de 16/7, da Advocacia Geral da União, sobre terras indígenas, que tenta tornar fato consumado matéria que ainda está em discussão no Supremo Tribunal Federal, além de outras iniciativas recentes do Executivo, como a redução de áreas de unidades de conservação para viabilizar hidrelétricas. Somam-se a essas duas faces do Executivo as concessões absurdas, destinadas a garantir a sua base parlamentar.

O resultado é um governo em que a mão direita e a mão esquerda não parecem pertencer a um mesmo corpo. Corre, por exemplo, o boato de que a senadora Kátia Abreu (PSD-TO), que chefia a bancada ruralista, poderia ser promovida a ministra da Agricultura!

Quem está vencendo o embate entre o agronegócio e os que defendem a preservação ambiental?

Ninguém venceu: com o novo Código Florestal, todos perdem, inclusive os que se entendem como vencedores. O Brasil perdeu. Agrônomos, biólogos e climatólogos de grande reputação foram solicitados pela SBPC e pela Academia Brasileira de Ciências a se pronunciarem sobre o novo Código. Esse grupo, do qual tive a honra de ser uma escrevinhadora, publicou análises e documentos ao longo dos dois anos que durou o processo de discussão no Legislativo. As recomendações fundamentais do mais importante colegiado de cientistas reunidos para examinar as implicações do Código Florestal não foram acatadas.

Como declarou Ricardo Ribeiro Rodrigues, professor titular da Esalq (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), o Brasil perdeu a oportunidade de mostrar ao mundo que é possível conciliar crescimento da produção de alimentos com sustentabilidade ambiental. Para aumentar a produção, não é preciso mais espaço, e sim maior produtividade.

Foi com ganhos de produtividade que a agricultura cresceu nas últimas décadas. Diminuir a proteção ambiental, como faz o novo Código Florestal, é miopia, é dar um tiro no pé e privar as gerações futuras do que as gerações passadas nos legaram.

Pois a proteção ambiental é crucial para a sustentabilidade do agronegócio.

É constrangedor ainda que, para favorecer a miopia dos setores mais atrasados do agronegócio, se tenha usado uma retórica de proteção à agricultura familiar. O que se isentou de reposição de reserva legal no novo Código não foi exclusivamente a agricultura familiar e sim um universo muito maior, a saber quaisquer proprietários de até quatro módulos fiscais.

A agricultura familiar está sendo na realidade diretamente prejudicada pela brutal redução que vinha sendo feita das matas ciliares. No Nordeste e no Norte de Minas, vários rios secaram. Com o antigo Código, ainda se tinha amparo da lei para protestar. Hoje, o fato consumado tornou-se legal. Isso se chama desregulamentação.

Por que o movimento de intelectuais não conseguiu êxito?

O movimento “A Floresta Faz a Diferença” não pode ser caracterizado como um movimento de intelectuais. Não só 200 entidades da sociedade civil se uniram no protesto, mas a população em geral se manifestou maciçamente.

Lembro que duas cartas de protesto, no final de 2011, somaram mais de 2 milhões de assinaturas. Já na pesquisa de opinião do Datafolha, realizada entre 3 e 7 de junho de 2011, em ambiente urbano e rural, 85% se manifestaram contra a desregulamentação que é o novo Código Florestal. E prometeram se lembrar nas urnas do desempenho dos parlamentares.

E o pior foi que congressistas de partidos que se dizem de esquerda, dos quais se esperava outro comportamento, tiveram atuação particularmente lamentável. Faltou uma sintonia entre o Congresso e o povo: cada vez mais os políticos não prestam contas a seus eleitores e à opinião pública.

Há quem aponte interesses externos no discurso da preservação de áreas ambientais e de reservas. Qual sua visão?

A acusação de que ambientalistas e defensores de direitos humanos servem interesses externos é primária, além de velhíssima: teve largo uso desde a ditadura e na Constituinte. Sai do armário quando não há bons argumentos.

Como a questão indígena está sendo tratada? Como devia ser tratada?

Hoje a questão indígena está sob fogo cerrado. Muitos parlamentares estão tentando solapar os direitos indígenas consagrados na Constituição de 1988. Querem, por exemplo, permitir mineração em áreas indígenas e decidir sobre demarcações. E a recente investida da Advocacia Geral da União de que já falei levanta dúvidas sobre as disposições do Poder Executivo.

Em “Negros, Estrangeiros” a sra. afirma: “Tentou-se controlar a passagem da escravidão à liberdade com o projeto de ver formada uma classe de libertos dependentes. Formas de sujeição ideológica, em que o paternalismo desempenhou um papel essencial, e formas de coerção política foram postas em uso”. Essa realidade persiste?

Comento no livro que um dos mecanismos do projeto de criar uma classe de libertos dependentes foi a separação mantida até 1872 entre o direito costumeiro e o direito positivo. Alforriarem-se escravos que oferecessem seu valor em dinheiro era um costume, mas não era um direito, contrariamente ao que se apregoou.

A alforria, mesmo paga, era sempre considerada como uma concessão do senhor, e implicava um dever de gratidão para o liberto: tanto assim que, desta vez por lei, podia ser revogada se o liberto se mostrasse ingrato. Hoje a lei avançou e o conhecimento das leis também. A dependência não é mais a mesma. Mas o clientelismo, do qual o paternalismo é uma forma até mais simpática, não desapareceu. As ligações e lealdades pessoais, a proteção, as conivências são flagrantes na esfera política.

Mas você me pergunta de vestígios da realidade escravocrata no Brasil. Olhe com atenção cenas de rua. São muitas as que parecem saídas de fotografias dos anos 1870 ou até de aquarelas de [Jean-Baptiste] Debret, da década de 1820. As babás escravas cujos retratos aparecem no livro são muito parecidas com as que, mais malvestidas e todas de branco, levam as crianças aos parques no Rio de Janeiro. Os carregadores de ontem e de hoje pouco diferem…

Como a sra. explica a escravidão moderna? Por que ela persiste?

A escravidão moderna, nisso semelhante à escravidão legal que desapareceu, é uma das múltiplas formas de uma questão sempre atual, a do fornecimento e do controle de mão de obra.

Trabalhadores em regime análogo à escravidão em fazendas; em São Paulo, imigrantes bolivianos e paraguaios enfrentam condições desumanas em confecções. Qual relação há entre essa realidade e a história brasileira de escravidão?

As formas contemporâneas de opressão de trabalhadores, sobretudo urbanos, não são específicas ao Brasil: por toda parte, elas afligem populações de migrantes sem documentos, que, mantidos na ilegalidade e sempre sujeitos a serem expulsos, não conseguem se defender das condições degradantes. A propalada globalização permitiu livre trânsito a mercadorias e capitais, mas não se estendeu (a não ser no âmbito da União Europeia) às pessoas.

No campo, os regimes análogos à escravidão usam a força para restringir a liberdade, e não a chantagem, já que em geral se trata de brasileiros recrutados em outros Estados que, teoricamente, poderiam recorrer às autoridades. Mas o isolamento físico e a distância dos seus lugares de origem permitem que impunemente se use a força contra eles.

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Alex Mendes

A professora está certa nas defesas que faz, mas erra ao acusar apenas o governo PT/Dilma. O grande problema na Lei Ambiental é que os grandes grupos de mídia defendem, às claras ou disfarçadamente, os interesses dos grandes ruralistas. Os intere$$es são muitos, pois as grandes indústrias de defensivos, sementes e máquinas (quase todas estrangeiras) têm um poder fortíssimo e são grandes anunciantes.

Acusar apenas o governo federal pela Lei ruim é miopia. Essa miopia de ambientalistas simplistas prejudica a causa ambiental, pois falta aos ambientalistas ATACAR o PAPEL da “grande” mídia PiG na defesa dos ruralistas. A sra. Kátia Abreu e seus amigos estão sempre lá na Veja, Folha, Estadão, Globo, com amplo espaço!

Os ambientalistas (e eu luto pelo meio ambiente) perderam a grande chance de mostrar o quanto a mata ciliar é importante quando ocorreu a cheia no pantanal há dois anos e depois a seca neste ano. Ambos, cheias e secas cada vez piores, são conseqüência do desmatamento nas cabeceiras e margens dos rios e isso nunca apareceu. Essa chance de mostrar um caso real está sendo desperdiçada pelos ambientalistas.

E um GIGANTESCO problema está se armando para um futuro: A agricultura do Meio Oeste americano é baseada principalmente em extração de água do lençol freático, que está sendo esgotado. Em 10 anos ele não terá mais como suprir o atual consumo. No Brasil, ainda temos os RIOS E MATAS como reservatórios da água utilizada na nossa agricultura (PS: o que já torna nossa irrigação mais barata). Falta mostrar ao todos (ruralistas, população e mídia), que acabar com as MATAS CILIARES é acabar com o próprio futuro, com a produtividade. Não é à toa que muitos fazendeiros americanos estão vindo comprar terras aqui.

Ao invés dos ambientalistas baterem na mídia para ela parar de fazer o jogo dos ruralistas, ficam batendo no governo, fazendo o jogo da oposição. É politiquinha dos ambientalistas de janela, inclusive dos expoentes Marina Silva, Sirkis, Gabeira e outros.

Venho de família e região (Sul de MG) de pequenos agricultores e realmente é difícil mostrar o quão importante é preservar. Começa nos prefeitos ignorantes de cidadezinhas, passa por deputados e termina em governadores despreparados, que a mídia PiG tanto bajula.

Por fim, venho pedir socorro contra os MINERODUTOS que estão sendo projetados e construídos em MG e BA: pegar o minério, tratá-lo com água nas nascentes e embarcá-lo junto com a água dentro de um tubo até o porto de Açu do Eike é um DESASTRE AMBIENTAL ABSURDO! Essa água está sendo retirada de MG e enviada para o mar sem fazer os diversos ciclos de evaporação, chuvas e irrigação. MG e BA irão ter maiores secas por conta disso e NÃO VEJO NENHUM DOS “GRANDE AMBIENTALISTAS” (sic) atacarem esse problema. Será que eles têm medo da PiG não mais lhes dar espaço?

Conceição do Mato Dentro em MG pede socorro. Nós mineiros pedimos socorro para a luta contra os MINEROTUDOS. Fazer o aço em MG e embarcar esse aço na ferrovia seria muito mais útil e mais barato, pois a ferrovia ainda serviria para outros transportes, sem o inconveniente se SECAR MG e com a vantagem de dar emprego em MG. Exportar minério é burrice para MG, pra BA e para o Brasil!!

ABAIXO OS MINERODUTOS!

Alex Mendes

A professora está certa nas defesas, mas erra ao acusar apenas o governo PT/Dilma. O grande problema na Lei Ambiental é que os grandes grupos de mídia defendem, às claras ou disfarçadamente, os interesses dos grandes ruralistas. Os intere$$es são muitos, pois as grandes indústrias de defensivos, sementes e máquinas (quase todas estrangeiras) têm um poder fortíssimo e são grandes anunciantes.

Acusar apenas o governo federal pela Lei ruim é miopia. Essa miopia de ambientalistas simplistas prejudica a causa ambiental, pois falta aos ambientalistas ATACAR o PAPEL da “grande” mídia PiG na defesa dos ruralistas. A sra. Kátia Abreu e seus amigos estão sempre lá na Veja, Folha, Estadão, Globo, com amplo espaço!

Os ambientalistas (e eu luto pelo meio ambiente) perderam a grande chance de mostrar o quanto a mata ciliar é importante quando ocorreu a cheia no pantanal há dois anos e depois a seca neste ano. Ambos, cheias e secas cada vez piores, são conseqüência do desmatamento nas cabeceiras e margens dos rios e isso nunca apareceu. Essa chance de mostrar um caso real está sendo desperdiçada pelos ambientalistas.

E um GIGANTESCO problema está se armando para um futuro: A agricultura do Meio Oeste americano é baseada principalmente em extração de água do lençol freático, que está sendo esgotado. Em 10 anos ele não terá mais como suprir o atual consumo. No Brasil, ainda temos os RIOS E MATAS como reservatórios da água utilizada na nossa agricultura (PS: o que já torna nossa irrigação mais barata). Falta mostrar ao todos (ruralistas, população e mídia), que acabar com as MATAS CILIARES é acabar com o próprio futuro, com a produtividade. Não é à toa que muitos fazendeiros americanos estão vindo comprar terras aqui.

Ao invés dos ambientalistas baterem na mídia para ela parar de fazer o jogo dos ruralistas, ficam batendo no governo, fazendo o jogo da oposição. É politiquinha dos ambientalistas de janela, inclusive dos expoentes Marina Silva, Sirkis, Gabeira e outros.

Venho de família e região (Sul de MG) de pequenos agricultores e realmente é difícil mostrar o quão importante é preservar. Começa nos prefeitos ignorantes de cidadezinhas, passa por deputados e termina em governadores despreparados, que a mídia PiG tanto bajula.

Por fim, venho pedir socorro contra os MINERODUTOS que estão sendo projetados e construídos em MG e BA: pegar o minério, tratá-lo com água nas nascentes e embarcá-lo junto com a água dentro de um tubo até o porto de Açu do Eike é um DESASTRE AMBIENTAL ABSURDO! Essa água está sendo retirada de MG e enviada para o mar sem fazer os diversos ciclos de evaporação, chuvas e irrigação. MG e BA irão ter maiores secas por conta disso e NÃO VEJO NENHUM DOS “GRANDE AMBIENTALISTAS” (sic) atacarem esse problema. Será que eles têm medo da PiG não mais lhes dar espaço?

Conceição do Mato Dentro em MG pede socorro. Nós mineiros pedimos socorro para a luta contra os MINEROTUDOS. Fazer o aço em MG e embarcar esse aço na ferrovia seria muito mais útil e mais barato, pois a ferrovia ainda serviria para outros transportes, sem o inconveniente se SECAR MG e com a vantagem de dar emprego em MG. Exportar minério é burrice para MG, pra BA e para o Brasil!!

ABAIXO OS MINERODUTOS!

Tetê

Uma entrevista séria, sincera e muito boa. Dilma é apenas a presidenta do Brasil, não a Imperadora ou a Dona. Vai bem? Elogios. Escorrega? críticas.

    Pimon

    “Somam-se a essas duas faces do Executivo as concessões absurdas, destinadas a garantir a sua base parlamentar.”

    Como é, absurda?

    Base parlamentar é absurdo, diz aí, OBAMA, que nada pode fazer!!!???

    Afinal, o Congresso é republicano.

    Não vou ler coisa pouco séria.

    Edmar

    Camarada, eu ia ler a matéria. Aí ví tratar-se de uma entrevista à Folha e resolvi q. não valia à pena ler. Vim aos comentários e acho q. salvei meu tempo. Quem dá entrevista à folha ou já pensa como eles ou tá disposto a endossar as teses “escondidas” nas perguntas. Não sei o q. uma matéria da Folha faz aqui no “Vi”.

mfs

“Atenção pessoas que sofrem com os assaltos: recusem-se a dar seu dinheiro para os ladrões porque senão estarão contribuindo para a criminalidade!” Esse é mais o menos o modo de pensar deste tipo de crítica à Dilma e ao PT. Ora bolas, alguém já informou que não é Dilma (chefe do Executivo) mas o Congresso que vota o Código Florestal? Que no Congresso a bancada ruralista é fortíssima e que o veto presidencial pode ser derrubado em votação secreta? O ministério do meio-ambiente já disse que esse não é o Código Florestal dos sonhos mas é o possível nestas circunstâncias. Ou você negocia com eles e tenta arrancar o máximo que pode, e para isso tem que ceder (é isso que se chama negociar) ou vai pro pau e perde. Ora, julgar o governo pelo que ele não faz de ideal é querer julgar o mundo pelos olhos da utopia. A raiva é legítima, mas irracionalidade tem seus limites.

jaime

Esquerda ainda é a atitude e a prática política que prioriza o que beneficia as pessoas.
Direita é o que prioriza o capital.
No Brasil existe a prática da esquerda no poder, assim como existe a infalibilidade papal. Com muita “fé” pode-se continuar acreditando em ambas.
O Veríssimo “matou” a Velhinha de Taubaté, mas multiplicam-se seus descendentes, os neo velhinhos de Taubaté.

Mardones Ferreira

Muito bom ler gente como a Sra Manuela. Deixa a luz entrar.

Lembrando que nunca é tarde para falar de escravidão na sua versão moderna e nas faces do governo petista, que foi muito bem resumido pela entrevistada.

Parabéns ao Vi o Mundo!

Emiliano José: Lula e a crise mundial « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Manuela Carneiro da Cunha: Duas mãos, mesmo corpo? […]

Porco Rosso

Opa, a entrevistada fez críticas ao governo Dilma? Contagem regressiva para os comentaristas começarem a desqualificá-la…

    Julio

    Comentaristas ou fundamentalistas religiosos?

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