Lula traz o bafômetro para a campanha eleitoral

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lula e dilma Brasília Teimosa

Do Facebook do ex-presidente Lula

“Eu vi no debate um candidato dizer que seu governo é o governo da decência e da competência. Como, se um dia ele foi parado às três da manhã nas ruas do Rio de Janeiro e se recusou a colocar a boca no bafômetro pra saber se ele tinha bebido ou não. Ora, como é que alguém que recusa fazer um simples teste do bafômetro pode dizer que vai governar este país com decência e com competência? Palavras são muito fáceis de dizer. Agir é muito mais difícil porque tem que ter caráter, tem que ter dignidade e tem que ter competência e isso pouca gente tem neste país como Dilma Rousseff”.

Lula, na noite desta quarta, em comício em Ananindeua, no Pará.

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Comentários

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Álvares de Souza

Os blogs “sujos” têm de publicar as lista do Aecim, de 166 milhões, dando-lhe a mais ampla divulgação, pois se trata do maior escândalo de caixa dois já visto e que certamente visava as eleições presidenciais de 2014. Se tudo o que contiver a lista for verdadeiro. é o fim da candidatura do Aécio.

Nelson Sales e Silva.

Para que seria aquele aeroporto enrustido?

FabioT

agua, agua, agua

Marcio

onde tem fumaça………..
Vamos fazer algumas pesquisas, onde? No lugar que todos conhecem. No Google. Digitemos alguns nomes e associações: Antonio Andrada TCE MG, Antonio Andrada Cocaína, TCE MG Cresio Andrade esposa, Perrela cocaina. Ainda não foram censurados.

Paulo

Já deviam ter explorado isso antes espereram muito,assim como o fato dele ter admitido que fumou maconha, sou usuário de maconha e não vejo problema nele ter fumado mas odeio hipócritas como ele que já fumaram mas dizem que agora são contra a legalização, assim como votou a favor da lei seca e se recusa a fazer o teste obrigatório pela lei que ele mesmo votou,nenhuma palavra define melhor esse sujeito do que hipócrita, essa estratégia pode fazer um enorme estrago na própria base de Aécio que é muito conservadora e impedir transferência de votos de evangélicos que votaram em Marina sei que é triste se apoiar nisso mas acho que a campanha de Dilma achou sua bala de prata tudo contra o mal maior é justificável e perdoável

Fabio Passos

A verdade é que aécio neve não tem moral nenhuma para pregar moralidade.

Lula mostrou que o candidato do PiG não passa de um hipócrita.

Leandro

Lula falando de bebida é a piada pronta do ano.

    olivires

    o problema não é beber, cada um trata seu fígado do jeito que quiser.

    o problema é dirigir embriagado e acabar matando um trabalhador indo pro serviço às 3 da matina, enquanto o playboy volta da balada.

    mas como pra esse tipo de gente crime não é descumprir a lei, é ser pego, usou seu direito de não produzir prova contra si mesmo.

    um indício do caráter e da ideologia dos “acima de qualquer lei”.

Eduardo

Me parece que o bafômetro só pega o consumo de álcool ! Me pergunto: Porque Aécio teria se recusado? Seria falta de informação?

FrancoAtirador

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GÓLIS DI ÔRO!

AÉBRIO CURTÍNU A MARVÁDA !!!

Ô TUCÂNU MARVÁDO ÊSSI, SÔ!

(http://migre.me/kVRpW)

(http://migre.me/kVRKP)

(http://migre.me/kVRAn)

(http://migre.me/kVRsa)

AÉBRIO NÉBULUS

MALÂNDRU MARVÁDU

SAMBÂNU INCACHAÇÁDU…

(http://imgur.com/pgvf5nW)
i.imgur.com/pgvf5nW.jpg
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O Mar da Silva

Não fez o teste do Bafômetro.

Não processou o jornalista que o acusou de agressão a uma acompanhante.

Não investiu o mínimo em educação e saúde.

Emprega parentes.

Enriquece as empresas da família com dinheiro público.

Morava no Rio e, no mesmo horário, tinha cargo em Brasília.

Construiu pista de aeroporto na fazendo do tio-avô.

A ficha é longa.

Riaj

Aos meus amigos que votarão em Aécio

Recentemente encuquei com a quantidade de pessoas que julgo inteligentes e que estão declarando voto-protesto em Aécio “para mudar tudo isso aí”. Sempre que alguém me diz que “do jeito que as coisas estão não dá mais” me pergunto se essa pessoa nasceu e cresceu na Dinamarca e chegou no Brasil há alguns anos apenas. O que não dá mais exatamente? As coisas não estão ótimas, mas já foram imperialmente mais grotescas. Talvez tudo esteja melhor com exceção do trânsito nas capitais – e vamos combinar que trânsito na capital não é um problema do Governo Federal.

“Ah, mas a corrupção está insustentável”.

Como assim, meu amigo? A corrupção é esporte nacional desde que o tal Dom João aportou por aqui. Pode não ter melhorado, mas agora está aí para ser julgada e condenada, como de fato está sendo.

“O PT quer instalar a ditadura”, já escutei gente que sei que é do bem dizer.

Mas então me expliquem que tipo de ditadura demora 13 anos para ser instalada? E que ditadura mantém poderes independentes e uma Polícia Federal que investiga o pessoal da situação? Que ditadura manda para a cadeia alguns de seus líderes mais influentes? Que ditadura permite ser chamada de ditadura sem mandar prender quem falou isso?

Encucado, comecei a refletir sobre essas coisas. Raramente minhas reflexões acabam em lugares produtivos, mas, por dever moral, compartilho aqui o que meus dois neurônios concluíram.

A sensação de insatisfação é mundial. Recentemente, a Europa teve que escolher o novo Parlamento, votado pela população dos países da comunidade Europeia, e duas correntes saíram vitoriosas da eleição: as de extrema direita e as socialistas. Me parece um recado claro de que todos querem mudança.

Mas mudança do que? O que está pegando?

O que está pegando é a desigualdade social e o desemprego. O Brasil não vai mal em nenhum dos dois (desigualdade e desemprego diminuiram), mas a onda da mudança chegou aqui também.

Todos nós sabemos que um pouco de desigualdade faz parte do jogo, mas a desigualdade que vemos hoje é alarmante e dilacerante. E, com a quebradeira de 2008 e os altos níveis de desemprego na Europa e nos Estados Unidos, é natural – embora abominável – que a turma da extrema direita, a turma do nacionalismo, a turma do “volta pra casa imigrante de merda porque é por sua causa que estamos nessa situação” se agigante e saia elegendo seus representantes. A explicação para a catastófica situação de hoje não é, claro, o imigrante, mas situações limite tendem a tirar o pior ou o melhor do ser-humano; e no caso da extrema direita é sempre o pior.

Mas o que levou a economia mundial a esse ponto?

Vamos analisar o caso americano, o berço do neo-liberalismo, esse sistema tão idolatrado pelos psdbistas, e onde hoje quatrocentas pessoas têm mais dinheiro do que a riqueza de metade da população somada. Os parágrafos a seguir estão mais no estilo “economia para idiotas” (o meu caso precisamente), mas sigam comigo porque eu prometo levá-los até que completemos um círculo inteiro.

Setenta porcento da economia americana está no consumo, e quem sustenta o consumo de qualquer economia é sempre a classe média. Se a classe média para de consumir, a economia para de crescer. O salário de um trabalhador comum nos Estados Unidos não cresce desde os anos 70. Não cresce significa que o poder real de compra do salário não muda há 40 anos. Está estagnado há quase quatro décadas. E estagnado nem é a palavra correta. O trabalhador comum ganha menos hoje do que ganhava em 1970.

Em compensação, a produtividade só cresceu, e só faz crescer até hoje. Então: se o salário é o que o patrão dá ao trabalhador, e se produtividade é o que o trabalhador dá ao patrão a gente consegue entender onde foi parar essa diferença. É um gráfico simples que até eu entendo. Mais produtividade, mais lucro. Mais lucro sem aumentar o salário do trabalhador significa acúmulo de dinheiro nas mãos apenas daqueles que controlam os meios de produção (perdoem se aqui o discurso soa marxista, sei que isso assusta alguns, mas prometo não arrepiá-los pedindo que se instale o comunismo).

E o que o patrão fez com esse dinheiro acumulado? Em vez de devolver ao mercado, ele guardou. Guardou em ações, em capital especulativo – no mercado de capital enfim. É um dinheiro que não cria utilidade social, o que seria aceitável numa sociedade de iguais, e não é esse o caso.

No mesmo período, fortificou-se a ideia de que taxar o patrão não é um bom negócio porque ele é o cara que cria empregos e, afinal, precisamos de empregos. Então, impostos sobre os ricos só caíram. Um trabalhador comum nos Estados Unidos hoje paga em torno de 30% de impostos. Warren Buffet, uma das maiores fortunas do mundo, paga 11%. (Pausa para que façamos a digestão).

Naturalmente até meus dois neurônios entendem que não é o empresário que cria emprego. Quem cria emprego é o consumidor. O empresário não acorda de bom humor numa sexta-feira ensolarada e diz: “Que dia lindo! Vou criar vinte empregos hoje!” Ele, aliás, de uma forma geral só cria emprego em caso de última necessidade, e de não poder mais sobrecarregar o funcionário com tarefas extras porque o cidadão está esgotado. Se alguém auto-denomina “criador de empregos” ele está apenas fazendo uma declaração de poder e de status, nada além disso.

O centro do universo econômico é o consumidor. E toda a história de prosperidade econômica de uma comunidade é uma história de investimento social. Investimento nas classes mais baixas, e em coisas básicas como educação – gratuita e de qualidade. Se querem um exemplo de investimento social fiquemos com a Coreia do Sul porque assim poupo vocês de falar de Cuba e não perco leitores.

Aqueles que insistem com o discurso da divindade do livre mercado ainda não se deram conta de que livre mercado nunca existiu porque o governo, qualquer governo, sempre regulou mercados. O problema americano é que, desde o neoliberalíssimo Ronald Reagan, os mercados passaram a ser regulados de forma a atender os interesses dos muito ricos apenas. Uma regulação mão-leve, vista-grossa, uma regulação que protege o opressor e não o oprimido.

Outra atitude tomada por Reagan foi o fim dos sindicatos. A economia americana hoje quase não tem sindicatos. E sem eles não há quem lute por reajustes salariais para o trabalhador, por isso a estagnação do poder real de compra do dólar por quarto décadas.

O que fez o trabalhador americano tendo que continuar a gastar com casa, alimentação, saúde e educação mas ganhando rigorosamente o mesmo salário por gerações? Se endividou. Gastou no cartão, fez empréstimos e, ainda mais cruel, acumulou empregos, trabalhando muitas vezees em dois ou três. Que custo isso tem para a economia? Para as relações? Para as famílias? Sem dinheiro e tendo que trabalhar por horas sem fim as pessoas não se cuidam, não se relacionam decentemente, não criam filhos decentemente. O diabo da economia capitalista é que, no fim, todo esse drama entra na conta como crescimento: médicos, remédios, psicólogos, mortes…

Não é preciso ser um gênio para etender que se a produtividade aumenta, o salário também precisa aumentar. Não apenas porque é legítimo e moral, mas porque se o salário aumenta, o trabalhador compra mais, e se ele compra mais a empresa cria mais empregos, e se a empresa emprega mais e fatura mais, ela paga mais impostos. E se ela paga mais impostos o governo ganha mais e investe mais em social e em educação e a economia cresce. Se em alguma dessas etapas o giro é interrompido para que alguma das partes possa acumular capital, a economia trava e a desigualdade aumenta.

Isso chamamos de neo-liberalismo. O mercado quase sem regulação federal, pouco ou nenhum investimento social, capital acumulado na mão daqueles que controlam os meios de produção.

O modelo neo-liberal, o modelo do PSDB, não prevê investimentos sociais (vamos apenas lembrar que o PT fez o Minha Casa Minha Vida, o Luz Para Todos, o ProUni e ampliou o Bolsa Família que era um programa nanico e anêmico durante os anos FHC), não prevê força sindical, não prevê taxação maior aos ricos, não prevê regulação mais forte do mercado em benefício das classes mais baixas.

O modelo PSDBista é uma cópia do modelo falido americano. O modelo PTista investiu no social e mudou a cara do Brasil na última década. Fez ascender uma multidão de pessoas ao mercado consumidor, girou a economia, pagou o FMI, deu status ao país lá fora, diminuiu desigualdade, desemprego, tirou o Brasil do mapa mundial da fome, fortaleceu a Petrobrás (Ah, por favor. Sem essa de escândalo de corrupção. Está tudo aí, sendo investigado etc e tal. Veja apenas quanto valia a empresa com FH e quanto vale hoje).

Eu sei, ainda estamos longe do ideal, mas não se muda 500 anos de tropeços e costumes deploráveis e desvios e sonegações em 12. É preciso mais tempo. É preciso mais investimento social. Mas estamos evoluindo, e uma administração neo-liberal interromperia todo esse processo.

É isso o que estaremos escolhendo no dia 26.

Não se trata de optar entre aqueles que fizeram o Mensalão ou aquele que construiu aeroporto particular com grana pública e empregou parentes em seu governo. Não se trata de escolher entre o “menor dos delitos”, ou em “alternar poder”. Não se trata de escolher entre o azul e o vermelho, entre o bom e o mau, entre o que fala bem e o que fala aos trancos, entre o filhinho de papai e a guerrilheira. Se trata de escolher um modelo de país. De optar entre o investimento no acionista ou o investimento no social. Entre a proteção ao dinheiro do rico ou à dignidade do pobre. É disso que se trata o dia 26.

    ani

    Ual Sr. Riaj, finalmente entendi um pouco de economia, vc explica muito bem. No ultimo debate , comecei a ficar em duvida se votaria na Dilma novamente, Aécio parecia muito convincente…Mas me diga por favor, o que o faz acreditar que Aécio vai seguir a mesma receita dos EStados Unidos ou de FHC??? Ouço comentarios de que o fantasma da inflação já está começando e com Dilma isso vai piorar, pode me explicar isso tb??
    grata

Nelson Sales e Silva.

Por outro lado,,DEpois da descoberta da farsa da água, voce anda por são Paulo e só ouve o clamor dos cidadãos condenando o Anjo recém eleito.Parece que ninguém votou nele. Arrependimento tardio não costuma resolver os problemas. Não é?

wendel

Rogério, estas realmente seriam as perguntas a serem feitas, e não consigo entender o porquê de não fazê-las
Algum motivo deve haver, pois são públicas e notórias !!!!!!1
Se descobrir o porquê da Dilma não fazê-las, me avise. Ficarei grato .

wendel

Embora alguns assessores de Dilma digam para ela não pegar pesado, e nisto eu tb concordo, então deixa para o Lula fazer.
Tem ele e nós, a obrigação moral e ética de divulgar o que é, e quem é este playboy dublê de politico.
Se politica é o que sabemos que é, embora muitos não a honrem, e muitos generalizem a classe, por conta dos picaretas eleitos por nós mesmos, mas mesmo assim, não podemos prescindir de tê-la.
Cabe a nós, os que se esforçam por fazer a diferença, esclarecer aos incautos e ingênuos, para que não mais elejam estes crápulas, pois se assim for, o BRASIL, este belo País que amamos, ainda irá demorar muito para ser justo.
Por isto, meu voto é DILMA !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Urbano

Isso, Eterno Presidente Lula. Aperte o nó!

Flavio Wittlin

Macunaécio não engana ninguém.

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