Lista dos 233 torturadores feita por presos políticos de 1975

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por Alice Melo e Vivi Fernandes de Lima, no blog do Grupo de Estudos e Arquivos Hanna Arendt, sugestão de Laurita Salles

O acervo pessoal de Luiz Carlos Prestes, que será doado por sua viúva, Maria Prestes, ao Arquivo Nacional [isso aconteceu em janeiro de 2012] , traz entre cartas trocadas com os filhos e a esposa, fotografias e documentos que mostram diferentes momentos da história política do Brasil. Entre eles, o “Relatório da IV Reunião Anual do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, datado de fevereiro de 1976.

Neste período Prestes vivia exilado na União Soviética e, como o documento não revela quem são os membros deste Comitê, não se pode afirmar que o líder comunista tenha participado da elaboração do relatório. De qualquer forma, é curioso encontrá-lo entre seus papéis pessoais.

O documento é dividido em seis capítulos, entre eles estão “Mais desaparecidos”, “Novamente a farsa dos suicídios”, “O braço clandestino da repressão” e “Identificação dos torturadores”, que traz uma lista de 233 militares e policiais acusados de cometer tortura durante a ditadura militar. Esta lista foi elaborada em 1975, por 35 presos políticos que cumpriam pena no Presídio da Justiça Militar Federal. Na ocasião, o documento foi enviado ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Caio Mário da Silva Pereira, mas só foi noticiado pela primeira vez em junho de 1978, no semanário alternativo “Em Tempo”. Segundo o periódico, “na época em que foi escrito, o documento não teve grandes repercussões, apenas alguns jornais resumiram a descrição dos métodos de tortura”. O Major de Infantaria do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra é o primeiro da lista de torturadores, segundo o relatório. A Revista de História tentou ouvi-lo, mas segundo sua esposa, Joseita Ustra, ele foi orientado pelo advogado a não dar entrevista. “Tudo que ele tinha pra dizer está no livro dele”, diz ela, referindo-se à publicação “A verdade sufocada: a história que a esquerda não quer que o Brasil conheça” (Editora Ser, 2010)

A repercussão da lista em 1978

A Revista de Históriaconversou com um jornalista que integrava a equipe do “Em Tempo”. Segundo a fonte – que prefere não ser identificada – a redação tinha um documento datilografado por presos políticos. Era uma “xerox” muito ruim do texto, reproduzido em uma página A4. Buscando obter mais informações sobre o documento, os jornalistas chegaram ao livro “Presos políticos brasileiros: acerca da repressão fascista no Brasil” (Edições Maria Da Fonte, 1976, Portugal). Depois desta lista, o “Em Tempo” publicou mais duas relações de militares acusados de cometerem tortura.

Na época, a tiragem do semanário era de 20 mil exemplares, rapidamente esgotada nas bancas, batendo o recorde do jornal. A publicação fechou o tempo para o jornal, que sofreu naquela semana dois atentados. A sucursal de Curitiba foi invadida e pichada. Na parede, os vândalos deixaram a marca em spray “Os 233”. O outro atentado aconteceu na sucursal de Belo Horizonte: colocaram ácido nas máquinas de escrever. Na capital mineira, a repercussão foi maior porque os militantes de esquerda saíram em protesto a favor do jornal. O próprio “Em Tempo” publicou esses dois casos, com fotos.

Os autores da lista

As assinaturas dos 35 que assumem a autoria também foram publicadas no “Em Tempo”. Hamilton Pereira da Silva é um deles. O poeta – conhecido pelo pseudônimo Pedro Tierra e hoje Secretário de Cultura do Distrito Federal – fez questão de conversar com a Revista de História sobre o assunto, afirmando que a lista não foi fechada em conjunto. Os nomes e funções dos torturadores do documento teriam sido informados pelas vítimas da violência militar em momentos distintos de suas vidas durante o cárcere.

“Essas informações saíam dos presídios por meio de advogados ou familiares. A esquerda brasileira, neste período, não era unida, era formada por vários grupos isolados, que não tinham muito contato entre si por causa da repressão”, conta Tierra. “Quando a lista foi publicada no ‘Em Tempo’, eu já estava em liberdade. Sei que colaborei com dois nomes: o major, hoje reformado, Carlos Alberto Brilhante Ustra, e o capitão Sérgio dos Santos Lima – que torturava os presos enquanto ouvia música clássica”.

Hamilton lembra ainda que, após a publicação da lista no periódico, a direita reagiu violentamente realizando ataques a bomba em bancas de jornal e até uma bomba na OAB, além de ameaças à sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI).

Em 1985, já em tempos de abertura política, a equipe do projeto Brasil: Nunca mais divulgou uma lista de 444 nomes ou codinomes de acusados por presos políticos de serem torturadores. Organizado pela Arquidiocese de São Paulo, o trabalho se baseou em uma pesquisa feita em mais de 600 processos dos arquivos do Superior Tribunal Militar de 1964 a 1979. Os documentos estão digitalizados e disponíveis no site do Grupo Tortura Nunca Mais.

Entre os autores da lista de acusados de tortura feita em 1975, além de Hamilton Pereira da Silva, estão outros ex-presos políticos que também assumem cargos públicos, como José Genoino Neto, ex-presidente do PT e assessor do Ministério da Defesa, e Paulo Vanucchi, ex-ministro dos Direitos Humanos e criador da comissão da verdade. Os outros autores da lista são: Alberto Henrique Becker, Altino Souza Dantas Júnior, André Ota, Antonio André Camargo Guerra, Antonio Neto Barbosa, Antonio Pinheiro Salles, Artur Machado Scavone, Ariston Oliveira Lucena, Aton Fon Filho, Carlos Victor Alves Delamonica, Celso Antunes Horta, César Augusto Teles, Diógenes Sobrosa, Elio Cabral de Souza, Fabio Oascar Marenco dos Santos, Francisco Carlos de Andrade, Francisco Gomes da Silva, Gilberto Berloque, Gilney Amorim Viana,Gregório Mendonça, Jair Borin, Jesus Paredes Soto, José Carlos Giannini, Luiz Vergatti, Manoel Cyrillo de Oliveira Netto, Manoel Porfírio de Souza, Nei Jansen Ferreira Jr., Osvaldo Rocha, Ozeas Duarte de Oliveira, Paulo Radke, Pedro Rocha Filho, Reinaldo Moreno Filho e Roberto Ribeiro Martins.

A seguir, a reprodução de parte do “Relatório do Comitê de Solidariedade aos Revolucionários do Brasil”, com os 233 nomes dos acusados de praticarem tortura direta ou indiretamente:

RELATÓRIO DA IV REUNIÃO ANUAL DO COMTÊ DE SOLIDARIEDADE AOS REVOLUCIONÁRIOS DO BRASIL

LISTA DE TORTURADORES

MAJOR DE INFANTARIA DO EXÉRCITO CARLOS ALBERTO BRILHANTE USTRA, “DR. TIBIRIÇA” – comandante do CODI/DOI (OBAN) no período 1970/74. Atualmente é tenente-coronel na 9ª RN Campo Grande.

CAPITÃO DE ARTILHARIA DO EÉRCITO BENONI DE ARRUDA ALBERNAZ – Chefe da Equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN)  no período de 1969/71. Anteriormente serviu no 2º Ccan 90.

CAPITÃO DE EXÉRCITO ÍTALO ROLIM – chefe de equipe de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Professor da Fundação Getúlio Vargas. Anteriormente serviu no 4º BI.

TENENTE-CORONEL DO EXÉRCITO VALDIR COELHO – comandante do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70. Posteriormente esteve no comando do BEC de Pindamonhangaba.

CAPITÃO DE INTENDÊNCIA DO EXÉRCITO DALMO LUIZ CIRILO, “MAJOR  HERMENEGILDO”, “LICIO”, “GARCIA” – atual comandante do CODI/DOI (OBAN) no período de 69/71. Anteriormente serviu no 4º BI. Estudou, em 1970, no Instituto de História e Geografia da USP.

CAPITÃO DE INFNATARIA DO EXÉRCITO MAURÍCIO LOPES LIMA – chefe de equipe de busca e orientador de interrogatórios do CODI/DOI (OBAN). Foi subcomandante deste destacamento no período de 1969/74. Hoje é major.

MAJOR DO EXÉRCITO INOCÊNCIO FABRÍCIO BELTRÃO – CODI/DOI (OBAN) em 1969. Desempenhava a tarefa de oficial de ligação entre a 2ª  Seção do Exército e o CODI/DOI. Posteriormente foi Assessor Militar da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.

CAPITÃO DE ARTILHARIA  DO EXÉRCITO HOMERO CÉSAR MACHADO – chefe da Equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/1970.

CAPITÃO DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO FRANCISCO ANTOINO COUTINHO DA SILVA – equipe de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70. Atualmente é major. Foi comandante da Polícia Rodoviária do Estado de SP em 1973.

TENENTE DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO DEVANIR ANTOINO DE CASTRO QUEIROZ, “BEZERRA” – coordenação das equipes de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/1973.  Atualmente é major.

SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO BORDINI, “AMERICANO”, “RISADINHA” – Equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/71. Equipe de busca desde 1971.

DELEGADO DE POLÍCA OTÁVIO GONÇALVES MOREIRA JUNIOR, “VAREJEIRA”, “OTAVINHO” – delegado do DOEPS/SP comissionado no CODI/DOI (OBAN) desde 1969 até 25 de fevereiro de 1973. Era da coordenação geral das investigações e participava dos interrogatórios. Pertenceu ao Comando de Caça aos Comunistas (CCC) e à Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade (TFP).

ADERVAL MONTEIRO, “CARIOCA” – Equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72. No segundo semestre de 1972 foi transferido para o DEOPS/SP.

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL MAURÍCIO JOSÉ DE FREITAS, “LUNGA”, “LUNGARETI” – Equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/71. Carcereiro no período de 1972/74.

INVESTIGADOR PAULO ROSA, “PAULO BEXIGA” – Equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70.

INVESTIGADOR PEDRO RAMIRO, “TENENTE RAMIRO” – Equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1969. Tem uma âncora tatuada num dos braços.

DELEGADO DE POLÍCIA DAVI DOS SANTOS ARAÚJO, “CAPITÃO LISBOA” – Equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN)  no período de 1970; em meados de 1971 passou à equipe de busca. Atualmente lotado numa delegacia na zona sul da cidade de São Paulo.

DELEGADO DE POLÍCIA ANTONIO VILELA – equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

PRIMEIRO TENENTE DO CORPO DE BOMBEIROS DA PM DE SP EDSON FARORO – “BOMBEIRO” – da Equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1970.

DELEGADO DE POLÍCIA CLEYDE GAIA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde 1970.

DELEGADO DE POLÍCIA ALCIDES SINGILIO – da Delegacia de Ordem Social o DEOPS/SP no período de 1970/75.

INVESTIGADOR HENRIQUE PERRONE – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP. Chefe dos Investigadores da equipe do delegado Fleury desde 1969.

DELEGADO DE POLÍCIA JOSECYR CUOCO – chefe de equipe de interrogatório da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde 1970.

DELEGADO DE POLÍCIA EDSEL MAGNOTTI – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde 1969.

DELEGADO DE POLÍCIA PIRNINIANO PACHECO NETO – da Delegaria de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969.

DELEGADO DE POLÍCIA RAUL FERREIRA, “PUDIM” – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP no período de 1969/70. É tido como membro do Esquadrão da Morte.

ESCRIVÃO AMUEL PEREIRA BORBA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP no período de 1969/71.

INVESTIGADOR AMADOR NAVARRO PARRA, “PARRINHA” – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP no período de 1969/72.

INVESTIGADOR JOSÉ CAMPOS CORREA FILHO, “CAMPÃO” – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969/70. É tido como membro do esquadrão da morte.

INVESTIGADOR JOÃO CARLOS TRALLI – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde 1969. É tido como membro do esquadrão da morte.

INVESTIGADOR ANTONIO LÁZARO CONSTÂNCIA, “LAZINHO” – da Delegacia de Ordem Social do DEOPSSP em 1969. Ex-jogador de futebol profissional.

DELEGADO DE POLÍCIA SÉRGIO FERNANDO PARANHOS FLEURY – “COMANDANTE BARRETO” – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde 1969. Atualmente é titular dessa delegacia e tido Omo chefe do esquadrão da morte.

DELEGADO DE POLÍCIA ERNESTO NILTON DIAS – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1970. É tido como membro do esquadrão da morte.

INVESTIGADOR SÁLVIO FERNANDES MONTES – da Delegacia de Ordem Social da DEOPS/SP em 1970. É tido como membro do esquadrão da morte.

INVESTIGADOR RUBENS DE SOUZA PACHECO – “PACHEQUINHO” – da Delegacia de Ordem Social em 1969.

TENENTE DO EXÉRCITO AGOSTINHO DOS SANTOS NETO – chefe da equipe  de torturas do PIC do Batalhão de Polícia do Exército de São Paulo (BPE/SP) em 1971.

SEGUNDO TENENTE DO EXÉRCITO AFONSO MARCONDES – do Serviço Secreto do Exército, Serviu no Quartel de Lins-SP em 1973.

DELEGADO DE POLÍCIA RAUL NOGUEIRA, “RAUL CARECA” – Delegado do DEOPS/SP, comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1969. Pertenceu ao CCC.

MAJOR DO EXÉRCITO GOMES CARNEIRO – do CODIGE em 1970. Era tenente em 1968, quando serviu no 12º BI (Belo Horizonte – MG).

CORONEL DO EXÉRCITO FIÚZA DE CASTRO – Comandante do CODI/GB em 1975. Posteriormente foi Secretário de Segurança Pública do Estado da Guanabara. Atualmente é General.

CORONEL DE INFANTARIA DO EXÉRCITO ENY DE OLIVEIRA CASTRO – comandante do 10º BC, em Goiânia em 1972.

DELEGADO DE POLÍCIA PEDRO CARLOS SELLIC “MAJOR” – do DOPS/RS no período de 1970/72.

INSPETOR NILO HERVELHA, “SILVESTRE” – do DOPS/RS no período de 1970/72.

ENERINO DAIXET , “CONFESSÁRIO GALÔ – do DOPS/RS no período de 1970/72.

ITACY OLIVEIRA, “MÃO DE FERRO”, “MÃO DE ONÇA” – do DOPS/RS  no período de 1970/72. É investigador.

ÊNIO HELICH COELHO, “TIO ÊNIO” – do DOPS/RS no período de 1970/72.   É investigador.

INSPETOR OMAR GILBERTO GUEDES FERNANDES – do DOPS/RS no período de 1970/72.

IVO SEBASTIÃO FISCHER – do DOPS/RS no período de 1970/72.

PAULO ARTUR, “INPETOR EDUARDO” “MANECO” – do DOPS /RS em 1970. Serve a vários outros órgãos repressivos em outros estados.

INSPETOR LUIS CARLOS NUNES – do DOPS/RS no período de 1970/72.

MAJOR E CAVALARIA DO EXÉRCITO DINALMO DOMINGOS – chefe de equipe de tortura na 7ª Cia. De guardas de Recife em 1964.

CAPITÃO DE ARTILHARIA DO EXÉRCITO NISMACK BARACUÍ ANÂNCIO RAMALHO – da 7ª Cia. De guardas do Recife em 1964.

INVESTIGADOR LUIS DA SILVA – da Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco em 1965.

NVESTIGADOR ABÍLIO PEREIRA – da Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco em 1965.

DELEGADO DE POLÍCIA TACIR MENEZES SIA – do Departamento  de Vigilância Social (DVS, ex DOPS) em Minas Gerais no período de 1964/70.

GENERAL DE DIVISÃO ANTONIO BANDEIRA – do PIC de Brasília no período de 1970/73. Atualmente é comandante da 4ª RM (Juiz de Fora – MG).

DELEGADO DE POLÍCIA JOSÉ XAVIER BONFIM – do DPF/GO desde 1964. Atual chefe desse departamento.

DELEGADO DE POLÍCIA JESUS FLEURY – do DPF/GO no período de 1964/72.

CAPITÃO DE INFANTARIA DO EXÉRCITO SÉRGIO SANTOS LIMA – do 10º BC/GO em 1972.

CAPITÃO DA POLÍCIA MILITAR DO PIAUÍ ASTROGILDO PEREIRA SAMPAIO – diretor do DOPS/Piauí no período de 1968/69.

CAPITÃO DE ARTILHARIA DO EXÉRCITO ORESTES, “CAPITAO RONALDO”, “FARIA” – chefe da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período 1971/73. Oficial da turma de 1957. Atualmente é major.

“EDGAR” – da equipe de análise do CODI/DOI (OBAN) desde 1972. Em 1971 usava o nome de “Capitão André” e participava dos interrogatórios        naquele mesmo destacamento. É capitão do exército.

“CRISTOVÃO” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) em 1971.

“DR. NEI” – chefe de investigação e análise do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/73.

“BISMACK” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/73. Oficial da Marinha.

CAPITÃO CASTILHO – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73.

“ÁTILA” – chefe da equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1972.

“CAIO”, “ALEMÃO” – chefe da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) em 1971; equipe A de interrogatório no período de 1972/74. É delegado de polícia.

“CAPITÃO HOMERO” – chefe da equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.

“DOUGLAS” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.

“GALVÃO” – da equipe de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974

DELEGADO RAUL – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70. Já foi delegado de polícia em São Carlos – SP.

ESCRIVÃO DE POLÍCIA CAETA, “NANGABEIRA” – da equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1969.

“CAPITÃO LISBOA” – chefe da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Não se trata do Delegado Davi dos Santos Araújo, citado anteriormente.

“PEDRO”, “DKW” – carcereiro e interrogador do CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/71. É soldado da Polícia Militar de São Paulo.

SOLDADO DA AERONÁUTICA ROBERTO, “PADRE” – carcereiro do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/71. Posteriormente passou à equipe B de interrogatório desse destacamento, onde permaneceu até 1972. Hoje é cabo. Membro do CCC.

“CASADEI”, “NUNEZ”, “ALTAIR” – carcereiro da equipe B do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/ 74.   Em 1971 foi da equipe de busca do mesmo órgão.

“DR. JOSÉ” – chefe da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/74.

“JACÓ” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/74. É cabo da Aeronáutica.

“ÊNIO”, “MATOS” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Em 1972 passou à equipe A de interrogatório, é tenente da PM de São Paulo.

“DR. JORGE” – chefe da equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/74.

“CAPITÃO PAULO” – chefe da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974 foi capitão do exército. Descendente de coreanos.

“DUROK” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.

“CAPITÃO UBIRAJARA” – chefe da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1972. E capitão do Exército.

“TENENTE SAMUEL” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1974.

“DR. NOBURO”, “KUNG FU” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN)  em 1974. É nissei.

“CAPITÃO AMACI” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de fevereiro de 1971 a fevereiro de 1972.

DIRCEU, “JESUS CRISTO”, “JC” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOi (OBAN) no período de 1971/72. Anteriormente foi fotógrafo de interrogatório no DEOPS/SP em 1970.

SARGENTO DO EXÉRCITO CARLOS “NARIO” – da equipe C do CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/74. Em 1971 foi chefe de equipe de busca. Campeão de tiro ao alvo em torneiro militar. É gaucho.

“TENENTE FORMIGA” – da equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN em 1970/71.

SEGUNDO TENENTE DO EXÉRCITO PORTUGAL – do PIC do BPE/SP; comandante interino desse pelotão em 1971.

SARGENTO DO EXÉRCITO CHAVES – do PIC do BPE/SP em 1971.

“OBERDAN”, “ZÉ BONETINHO” – da equipe C de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) desde 1970. É cearense.

SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE SP MAURÍCIO, “ALEMÃO” – auxiliar de carcereiro e interrogatório da equipe C do CODI/DOI (OBAN) desde 1970. Residia em Osasco/SP.

CAPITÃO DA POLÍCIA DE SP TOMAS, “TIBÚRCIO” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70. Em 1971  passou a coordenador geral das equipes de busca.

“PENINHA” – escriturário do CODI/DOI (OBAN) e carcereiro substituto em março de 73.

AGENTE DA POLÍCIA FEDERAL AMÉRICO –         comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1969, em equipe de interrogatório. Posteriormente foi chefe de carceragem no DPF/SP.

“MARCHAL” – carcereiro da equipe C do CODI/DOI (OBAN) desde 1969.

“DR. TOMÉ”, “CAPIVARA”, GAGUINHO” – da equipe A de interrogatório do CODI/DOI

“CAPITÃO CABRAL” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1973. Em 1974 passou para a equipe C.

“INDIO” – enfermeiro da equipe B do CODI/DOI (OBAN) no período de 1970/74 . É do exército, e do Estado do Acre.

NARTELI – enfermeiro da equipe A do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/74. É do Exército.

“ZORRO” – do DEOPS/SP em 1971. É investigador de polícia.

INVESTIGADOR MÁRCIO – do DEOPS/SP em 1971.

INVESTIGADOR LUÍZ – do DEOPS/SP em 1971.

“FINOS” – do DEOPS/SP em 1971. É investigador de polícia.

“CARLINHOS METRALHA” – da equipe de investigadores do delegado Fleury na Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP desde 1969.

“GAUCHO” – chefe de investigação (de investigadores) do DEOPS/SP em 1969.

CABO DO EXÉRCITO GIL – carcereiro do CODI/DOI (OBAN) em 1970.

CORONEL DO EXÉRCITO ZAMICH – comandante do CODI/DGB em 1970.

SOLIMAR – do CINEMAR/GB há vários anos. É oficial da Marinha.

CABO DO EXÉRCITO LELIS – recrutado para o CODI/GB  quando servia no BPE/GB em 1970. É catarinense.

“BAIANO” – investigador do DOPS/GB comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1970.

“FLAVIO”, “ROBERTO” – do CODI/GB  em 1970  . Veio para São Paulo em 1973, onde assumiu a chefia do “Grupo Especial” do CODI/DOI (OBAN). Esse grupo acumula as funções de interrogatório, análise, investigação e captura. É capitão do Exército.

INVESTIGADOR PIRES – do DOPS/RS no período de 1970/72.

“TONIO”, “CATARINA”, “GOURMET” – do DOPS/RS no período de 1970/72. É investigador.

INVESTIGADOR CÉSAR “CHISPA” – do DOPS/RS  o período  de 1970/72.

INVESTIGADOR CARDOSO, “CARDOSINHO” – do DOPS/RS no período de 1970/73.

“CHAPEU” – do DOPS/RS no período de 1970/72. É investigador de polícia.

INSPETOR JOAQUIM – do DOPS/RS no período de 1970/72.

KELO – do DOPS/RS no período de 1970/72.

MAJOR DO EXÉRCITO ÁTILA – do Centro de Informação do Exército (CIEx/RS, atualmente em Brasília).

TENENTE DO EXÉRCITO FLEURY – do 3º BEC NEC em Porto Alegre (RS) no período de 1970/72.

INVESTIGADOR FELIPE, “BOCO NOCO” – do DOPS/RS no período de 1970/72.

CAPITÃO DO EXÉRCITO ORLANDO – do 12º BI em Belo Horizonte (MG) em 1968.

INVESTIGADOR FREDERICO – do DVS (ex-DOPS) /MG, no período de 1964/70.

ESCRIVAO ARIOVALDO – do DVS (ex-DOPS/MG) em 1968.

SARGENTO DO EXÉRCITO ARRAES – do quartel de Lins (SP em 1973).

“PIAUI” – do CODI/Brasília em 1972.

“BUGRE” – do PIC do BPE/Brasília em 1972. É tenente do Exército.

CABO DO EXÉRCITO TORREZAN – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

CABO DO EÉRCITO CALEGARI – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

CABO DO EXÉRCITO MARTINS – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

SARGENTO DA POLÍCIA MILITAR DE GO. NARRA – delegado de polícia em Xambioá (GO) em 1972.

MAJOR DO EXÉRCITO OTHON – comandante do PIC do BPE/Brasília em 1972.

SARGENTO DO EXÉRCITO VASCONCELOS – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

SARGENTO  DO EXÉRCITO RIBEIRO – do PBE/Brasília em 1972.

CAPITÃO DO EXÉRCITO MADRUGA, “MEIRELES” – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

CABO DO EXÉRCITO EGON – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

CAPITÃO PARAQUEDISTA DO EXÉRCITO MAGALHÃES – da Brigada de Páraquedistas do Rio de Janeiro. Encarregado de atividades repressivas na região do Xambioá (GO), em 1972.

CABO DO EXÉRCITO NAZARENO – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

SARGENTO DO EXÉRCITO AVRO – do 10º BC de Goiânia (GO) em 1972.

“RUBENS” –  da equipe A de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/74.

“ROMUALDO” – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) no período de 1973/74.

NALHÃES – do CIEx/RS, com atividades também em outros Estados, no período de 1970/72. É oficial do Exército.

“TURCO” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/74  e também auxiliar de carceragem. É soldado da Polícia Militar de São Paulo.

“SATANÁS” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN)   no período de 1971/72. Também auxiliou nos espancamentos.

“SANTANA” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73. Também auxiliava nas torturas.

“LEÃO” – chefe da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

SOUZA, SOLDADO DA POLÍCIA MILITAR DE SÃO PAULO – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

SARGENTO DO EXÉRCITO FERRONATO – do quartel de Lins (SP) em 1973.

DELEGADO DE POLÍCIA RENATO D’ANDREA – delegado do DOPS/SP comissionado no

CODI/DOI (OBAN) desde 1970. Em alguns períodos atua no DEOPS/SP, onde foi chefe de uma equipe de investigadores na Delegacia de Ordem Social. Em outros, atua no CODI/DOI (OBAN), onde atualmente é responsável pelo setor de apreensão de material.

DELEGADO DE POLÍCIA FÁBIO LESSA – do DEOPS/SP, no período de 1969/71. Atualmente é Diretor do Presídio para policiais civis detidos, localizada anexo à Penitenciária do Estado de São Paulo.

DELEGADO DE POLÍCIA ROBERTO CARDOSO DE MELLD TUCUNDUVA – do DEOPS/SP no período de 1969/70.

DELEGADO DE POLÍCIA ROBERTO GUIMARÃES – do DEOPS/SP no período de 1969/71.

DELEGADO DE POLÍCIA VALDIR SIMONETI – do DEOPS/SP em 1969.

DELEGADO DE POLÍCIA VALTER FERNANDES – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969.

DELEGADO DE POLÍCIA IVANIR DE FREITAS GARCIA – diretor do DEOPS/SP em 1969. Atualmente é deputado federal por São Paulo.

DELEGADO DE POLÍCIA LUIZ GONZAGA SANTOS BARBOSA – diretor de carceragem do DEOPS/SP no período de 1970/71. Atualmente diretor da Penitenciária do Estado de São Paulo.

DELEGADO BENEDITO NUNES DIAS –  diretor do DEOPS/SP em 1969, foi substituído   por Ivahir de Freita Garcia.

DELEGADO DE POLÍCIA DÉCIO NEGDA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1971. Posteriormente foi preso por corrupção.

DELEGADO DE POLÍCIA FAUSTO MADUREIRA PARÁ – do DEOPS/SP no período de 1971/72.

DELEGADO MARANHÃO – do DEOPS/em 1974.

DELEGADO DE POLÍCIA ACRA – do DEOPS/SP no período de 1971/72.

DELEGADO DE POLÍCIA DAVID HAZAN – do Departamento de Vigilância Social (DVS ex-DOPS) , em Minas Gerais, no período de 1964/72.

DELEGADO DE POLÍCIA MARCO AURÉLIO – do DOPS/RS no período de 1970/72.

DELEGADO DE POLÍCIA FIRMINO LOPES CARDOSO – do DOPS/RS no período de 1971/72.

DELEGADO DE POLÍCIA VALTER – do DOPS/RS no período de 1971/72.

DELEGADO DE POLÍCIA CLÁUDIO ROCA – do DOPS/RS no período de 1970/72.

INVESTIGADOR ASTORIGE CORREA DE PAULA E SILVA, “CORREINHA” – do DOPS/SP em 1971, onde auxiliava nos interrogatórios. É tido como membro do esquadrão da morte.

INVESTIGADOR ADEMAR AUGUSTO DE OLIVEIRA, “FININHO” – do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DHIC) de São Paulo. Torturou presos políticos no DEOPS/SP; em 1971, quando lá se encontrava oficialmente preso. É tido como membro do Esquadrão da morte.

INVESTIGADOR JULIO CÉSAR RIBEIRO CAMPOS – da delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP, em 1969.

ODILON RIBEIRO CAMPOS FILHO – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1969.

INVESTIGADOR VENCESLAU SÁ SOBRINHO – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1971, onde desempenhava a função de escrivão. Posteriormente preso por corrupção.

INVESTIGADOR MIGUEL JOSÉ OLIVEIRA – da Delegacia de Ordem Social do DEOPS/SP em 1971, onde fazia parte da equipe do delegado Fleury.

“GOIANO” – do DEOPS/SP em 1971. É investigador de polícia.

“CAIORCA” – chefe dos investigadores do DEOPS/SP a partir de 1970.

“ALCEDÍADES” – carcereiro do DEOPS/SP desde 1969.

SARMENTO – carcereiro do DEOPS/SP desde 1969.

MAURÍLIO – carcereiro do DEOPS/SP no período de 1969/71. Atualmente é guarda da Penitenciária do Estado de São Paulo.

DIRCEU – carcereiro do DEOPS/SP desde 1969.

ELÓI – carcereiro do DEOPS desde 1970.

ADÃO – carcereiro do DEOPS/SP desde 1969.

AUGUSTO – carcereiro do DEOPS/SP desde 1970.

LEÃO – carcereiro do DEOPS/SP no período de 1970/74.

MONTEIRO – do DEOPS/SP em 1974. É investigador.

CABO DA PM DE SP SILAS BISPO FECH, “FLECHA” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) até 20 de janeiro de 1972.

“SAMUEL”, “SAMUCA”, “BENJAMIN” – carcereiro da equipe do CODI/DOI (OBAN) desde 1974.  Anteriormente foi auxiliar de carceragem. É soldado da Polícia Militar de São Paulo.

LIMA – da equipe de análise do CODI/DOI (OBAN) em 1972. É do Exército.

FÁBIO – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

“RINCO” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

SARGENTO DA PM DE SP DULCÍDIO VANDERLEI BOCHILA, “JUIZ” – do CODI/DOI (OBAN) no período de 1972/73, onde exercia a função de escriturário. É juiz de futebol.

CAPITÃO DO EXÉRCITO ROBERTO PONTUSCHLOA FILHO –   do CODI/DOI (OBAN) no período de 1969/70. No segundo semestre de 1971 foi do Conselho Permanente da 2ª Auditoria da 2ª CJN.

CAPITÃO DO EXÉRCITO PEDRO IVO MOÉZIA LIMA – responsável pela Secção Administrativa do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

PAULO HENRIQUE SAWAIA JUNIOR – da Coordenação do CODI/DOI (OBAN). Arrecadou finanças entre os industriais para a sustentação daquele órgão. Participou de equipes de buscas.

DELEGADO CAVALLART – delegado do DEOPS/SP comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1970.

“BEÊ JOHNSON” – investigador do DEOPS/SP comissionado no CODI/DOI (OBAN) em 1970.

TENENTE LOTT, DA PM DE SP – chefe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72. Anteriormente foi comandante da guarda de Recolhimento de Presos Tiradentes.

SIDNEI – carcereiro do CODI/DOI (OBAN) em 1971.

SOLDADO DA PM DE SP, DINIZ, “QUINCAS” – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN)  desde 1970.

GABRIEL, SOLDADO DA PM DE SÃO PAULO – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN)  desde 1970.

ROSSI, SOLDADO DA PM DE S. PAULO – “Luiz” – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN) desde 1971.

SODRÉ, SOLDADO DA PM DE SÃO PAULO – auxiliar de carceragem e torturas no CODI/DOI (OBAN) desde 1971.

“MICHURA” – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN) desde 1972.

“CHANO” – auxiliar de carceragem do CODI/DOI (OBAN) desde 1972.

ABEL, CABO DO EXÉRCITO “FOGUINO”, responsável pelo “rancho” do CODI/DOI (OBAN) em 1971. Em 1972 passou à equipe de busca. É pernambucano de Canhotinho.

“MARINHEIRO” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/72.

“LOPES” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73.

“BAMBU” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) no período de 1971/73.

“SIMAS” – da equipe de busca do CODI/DOI (OBAN) em 1972. É vendedor de livros.

“SÍLVIO” – da equipe B de interrogatório no período de 1972/73 no CODI/DOI (OBAN).

EDUARDO – da equipe B de interrogatório do CODI/DOI (OBAN) em 1973.

DELEGADO DE POLÍCIA LAUDELINO COELHO – diretor do DPF/Ceará no período de 1968/72.

AGENTE UBIRATAN LIMA – do DPF/Ceará no período de 1964/70.

MAJOR DO EXÉRCITO, DIMIURGO – do CODI/GB em 1970.

MAJOR DO EXÉRCITO DALMATURGO – da Brigada de Paraquedistas do Rio de Janeiro, Participou de atividades repressivas na região de Xambioá (GO) em 1972.

COMISSIONÁRIO MARIO BORGES – do DOPS/GB em 1970.

NELSON SARMENTO – do CINEMAR e DVS (ex-DOPS) MG, desde 1964.

SAKAI, SARGENTO DO EXÉRCITO – do PIC do EPE/SP em 1971.

ALCIBÍADES, SARGENTO DO EXÉRCITO – do PIC do BPE/SP em 1971.

CLÁUDIO – do CINEMAR/GB há vários anos.

“DR. CÉSAR” – do CODI/GB em 1972.

ESCOLARIC – do DVS (ex-DOPS) MG, no período de 1968/70.

MACHADO – do DOPS/RS no período de 1970/72.

“FELIPÃO” – do DVS (ex-DOPS/MG) em 1971. É investigador de polícia.

“PADRE” – do DPF/SP em 1970.

MARCELO, TENENTE DO EXÉRCITO – do 12º RI, em Belo Hirozonte, MG, em 1971.

NOGUEIRA, SARGENTO DO EXÉRCITO – do PIC do BPE/Brasília em 1972.

THOMPSON, TENENTE DO EXÉRCITO – do 10º BC, em Goiânia, em 1972.

ARI, CORONEL DO EXÉRCITO – do BPE/Brasília no período de 1970/72.

“CASCAVÉL” – agente do DPF/Goiás, em 1972.

“CARAJÁ” – agente do DPF/Goiás, em 1972.

“TONHO” – agente do DPF/Goiás, em 1972.

Leia também:

Militares pela Comissão da Verdade: “Onde estão os corpos dos mortos?”


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Comentários

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ANTONIO RIBEIRO

Estudei na FIG (Faculdades Integradas de Guarulhos). Naquele estabelecimento de ensino, prevalecia a extrema direita. Vários repressores da ditadura militar, lecionam naquela faculdade. Benedito Nunes Dias, era afável e educado, mas uma frase dele deixou marca: quando Fleury foi morto, afirmou a mim, que perdera um irmão.

francisco parentes corrêa

havia também o Comandante Poeck do Cenimar e que dizia “quem bate pra doer aqui sou eu” no DOI-Codi do Primeiro Exército (BARÃO DE MESQUITA, TIJUCA)

Julio Cesar Weiss

Eles não eram torturadores, apenas defendiam a pátria contra o terrorismo que assolava a nação. Hoje sim o governo tortura psicologicamente a sociedade de baixa renda com aumentos abusivos explorando o trabalhador com o menor salário mínimo da América latina. Os terroristas infiltrados com armamentos pesados na guerrilha do Araguaia guerrearam contra nosso exército Brasileiro e policiais militares. Muitos deles foram mortos, e covardemente executado foi o tenente da PMESP Alberto Mendes Júnior em meados de maio de 1970, na atual gestão do excelentíssimo presidente da república General Emílio Garrastazu Médici. O governo militar prendia terroristas, anarquistas e subversivos que eram contra a ideologia. Estou vendo que os presos políticos de ontem são os políticos ladrões e bandidos de hoje. Salve o regime militar! Salve 31 de março de 1964

    Neide Sainz

    Júlio César, para defender a pátria tem que ser sádicos! Eles eram sim, torturadores! Faziam ad torturas com prazer! Eram monstros que aproveitavam a situação para satisfazerem seus instintos doentios. Devem estar nos umbrais tenebrosos pagando…. Nada! Nada justifica a monstruosidade destes monstros! Quetia ver se pensaria isto se fosse um filho seu! Ou então vc é tão doente como eles!

35 anos da Lei de Anistia: relembre os mortos e desaparecidos na Ditadura Militar – Traz CaféTraz Café

[…] lembrar os 35 anos da Lei de Anistia, o Traz Café relembra a lista com os 233 nomes de torturadores identificados por Prestes, e a lista de mortos e desaparecidos levantada pelo grupo […]

Francisco de assis Alves

Eu gostaria de saber porque os favelados do morro do querosene que foram
expulsos de suas moradias que apanharão foram preso e torturados de 1966
ate o final da favela em 1980 tratados como comunista,e subversivos, a única favela que perdeu suas moradias na lutas pela posse da terra é esquecida ,que preconceito dos anistiados que só pensão em dinheiro, esta favela era na região da Av raja Gabaglia aonde hoje esta o quartel todo imponente, Club dos militares dep de policia Federal e vários prédio
isto e terrível pra um estado aonde a sua bandeira trás a palavra Libertas que será também, eu morei lá eu me chamo Francisco de Assis Alve
Estou pedindo Anistia pra mim e a nossa Historia, aonde esta a comissão da verdade, porquê esconder, são na maioria negros?que tristeza esses racismo Brasileiro ate nas lutas de uma comunidades de BH MG.

Mayara Bertanhe

Tomei a liberdade de publicar esse link em meu blog, muito bom. Se tiver um tempo, dá uma olhada no meu texto. Obrigada. http://desataopensamento.blogspot.com.br/2013/01/afasta-de-mim-esse-calice.html

Serão verdadeiras as informações de Cláudio Guerra? « Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] Lista dos 233 torturadores feita por presos políticos de 1975 […]

Bandidos da ditadura: Cláudio Guerra « Ficha Corrida

[…] Lista dos 233 torturadores feita por presos políticos de 1975 […]

Renato

Perfeito, e os sequestradores de embaixadores? E os "lutadores democráticos" que jogaram bombas no aeroporto em Recife e na Guarita em SP? Esses também serão presos. Eu vou criar um manifesto e pixar casa do gabeira, "Aqui mora um sequestrador".
casa do Dirceu "Aqui mora um assassino"

    abolicionista

    KKK, por favor, faça isso, fascistinha!

    Mário SF Alves

    Abolicionista,
    Um das mais graves distorções da realidade é essa: não se estabelecer o devido juízo de valor. Com frequência o interesse de uma nação inteira é “singelamente” confundido e posto como igual ao interesse de uma minoria. Assim como também é comum se fazer “tabula rasa” ao se comparar realidades e soluções encontradas para situações completamente díspares. Talvez seja isso o se pretenda com o argumento que antecede o seu.

    EDUARDO

    CANALHA!

    vercel

    crime de tortura não prescreve!

    costa

    o pior é q conseguiram achar uma brecha na nova constituição, tratando o crime de tortura como prescritível exatamente para esses animais ficarem impunes! absurdo

abolicionista

Será que não tem como acrescentar nome e endereço nessa lista?

Gioconda Brasil

É necessário que esta juventude pixe os muros das casas ou apartamentos onde este pessoal residem. Mesmo que apaguem, eles devem ir lá e escrever de novo.

Mariza

O João Carlos Tralli, será que tem algum parentesco com o Cesar Tralli, aquele reporter da Globomente? ou será mera coincidência? Se for coincidência, podemos constatar que os dois não são afeitos a pensar no povo brasileiro e se tiver parentesco, isso explicaria as atitudes as ações controvertidas do reporter.

Lista dos 233 torturadores feita por presos políticos de 1975 | Desarquivando o Brasil

[…] Fonte: Vi O Mundo […]

maria paula

Não podemos esquecer o que estes agentes do governo fizeram.

luca

A bem da verdade, que se faça a história daqueles que sofreram nas mãos dos ursupadores de um poder constituido cujos reflexos ainda amargamos na carne

Horridus Bendegó

Puxa! Como tem seu dotô delegado!!!

adriano

E a folha finge que nao sabe oq esta acontecendo….

"O protesto passou também em frente à Folha, onde foi lido um editorial do jornal em apoio à Lei da Anistia, posição contrária à dos manifestantes. "
http://www1.folha.uol.com.br/poder/1070408-protes

anita chamorro

VAMOS DEIXAR DE FAZER DE CONTA, VAMOS DAR CONTINUIDADE A NOSSA LUTA, PARA FAZER A VERDADEIRA HISTÓRIA DO BRASIL

Talita

Na verdade, já há muitos fatos relativos ao terrorismo de Estado cometido pelos militares na ditadura devidamente documentados. Movimentos como,por exemplo, o Tortura Nunca Mais já coletaram milhares de depoimentos e têm tudo registrado. O que importa agora é que a Comissão da Verdade funcione realmente, desenvolva o seu trabalho e publique o relatório final, para ampla divulgaçao nacional e internacional. Isso terá consequências e propiciará enfim que o povo brasileiro conheça o que se passou de verdade e forme o seu juízo,sobre quem era quem, quem foram os usurpadores criminosos e quem foram os heróis que lutaram pela liberdade e a legalidade.
Certamente vamos ficar estarrecidos quando toda a verdade sobre a tortura e os assassinatos e desaparecimentos políticos na ditadura vierem à tona, em sua totalidade.
O bicho é muito mais feio do que tentam apresentar. A ditadura brasileira foi extremamente violenta,especialmente contra os miltantes pobres,de famílias pobres. No Nordeste,o massacre de camponeses das Ligas foi intenso,o mesmo acontecendo com lideranças operárias e estudantis. E sargentos e militares das baixas patentes das três armas penaram. Muitos foram assassinados ou desapareceram.

mverissimoalves

Uma pena que tantos estejam listados somente por primeiro nome, ou até apenas por apelidos. Mereceríamos todos ler nomes e sobrenomes completos, porque também merecem TODOS os torturadores seus nomes e sobrenomes completos expostos à execração pública.

renato

Rezo pelos jovens que exporam a ferida.

Armando do Prado

A todos cabe o epiteto de covardes canalhas.

    Debora

    Sr Armando –
    Este email nao se trata de resposta ao artigo.
    estou procurando o Sr. Armando Simoes do Prado e gostaria de saber se essa pessoa eh o senhor. se necessitar de mais informacoes a meu respeito, por gentileza me envie um email.
    grata
    Debora

Pitagoras

Não nos é dado o direito de esquecer. É inaceitável que essa gente esteja livre e exercendo cargos pagos pelo Estado.
Muda Brasil!!!

mfs

A lista mostra o quanto a Comissão da Verdade terá que trabalhar. Afinal, quem seriam, por exemplo, Bambu, Marinheiro ou Dr. César? Os canalhas não escondiam o rosto mas não se identificavam.

Marcus Salles

Já é um bom indicador por onde a Comissão da Verdade pode começar. Estes senhores devem ser visitados em seus aconchegantes lares com aquelas manifestações que vimos por estes dias.

    pperez

    E ficar claro para eles que aquela boa vida enganando os outros como gente de bem, acabou!

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