Janio de Freitas: A mentira da mesada de Roberto Jefferson

Tempo de leitura: 3 min

por Janio de Freitas, na Folha de S. Paulo

A mentira foi a geradora de todas as verdades, meias verdades, indícios desprezados e indícios manipulados que deram a dimensão do escândalo e o espírito do julgamento do “mensalão”.

Por ora, o paradoxo irônico está soterrado no clima odiento que, das manifestações antidemocráticas de jornalistas e leitores às agressões verbais no Supremo, restringe a busca de elucidação de todo o episódio. Pode ser que mais tarde contribua para compreenderem o nosso tempo de brasileiros.

Estava lá, na primeira página de celebração das condenações de José Dirceu e José Genoino, a reprodução da primeira página da Folha em 6 de junho de 2005. Primeiro passo para a recente manchete editorializada – CULPADOS -, a estonteante denúncia colhida pela jornalista Renata Lo Prete: “PT dava mesada de R$ 30 mil a parlamentares, diz Jefferson. O leitor não tinha ideia de que Jefferson era esse.

Era mentira a mesada de R$ 30 mil. Nem indício apareceu desse pagamento de montante regular e mensal, apesar da minúcia com que as investigações o procuraram. Passados sete anos, ainda não se sabe quanto houve de mentira, além da mensalidade, na denúncia inicial de Roberto Jefferson. A tão citada conversa com Lula a respeito de mesada é um exemplo da ficção continuada.

A mentira central deu origem ao nome -mensalão – que não se adapta à trama hoje conhecida. Torna-se, por isso, ele também uma mentira. E, como apropriado, o deputado Miro Teixeira diz ser mentira a sua autoria do batismo, cujo jeito lembra mesmo o do próprio Jefferson.

Nada leva, porém, à velha ideia de alguém que atirou no que viu e acertou no que não viu. A mentira da denúncia de Roberto Jefferson era de quem sabia haver dinheiro, mas dinheiro grosso: ele o recebera. E não há sinal de que o tenha repassado ao PTB, em nome do qual colheu mais de R$ 4 milhões e, admitiria mais tarde, esperava ainda R$ 15 milhões. A mentira de modestos R$ 30 mil era prudente e útil.

Prudente por acobertar, eventualmente até para companheiros petebistas, a correnteza dos milhões que também o inundava. E útil por bastar para a vingança ou chantagem pela falta dos R$ 15 milhões, paralela à demissão de gente sua por corrupção no Correio. Como diria mais tarde, Jefferson supôs que o flagrante de corrupção, exibido nas TVs, fosse coisa de José Dirceu para atingi-lo. O que soa como outra mentira, porque presidia o PTB e o governo não hostilizaria um partido necessário à sua base na Câmara.

Da mentira vieram as verdades, as meias verdades e nem isso. Mas a condenação de Roberto Jefferson, por corrupção passiva, ainda não é a verdade que aparenta. Nem é provável que venha a sê-lo.

MAIS DEDUÇÃO

Em sua mais recente dedução para voto condenatório, o presidente do Supremo, Ayres Britto, deu como certo que as ações em julgamento visaram a “continuísmo governamental. Golpe, portanto, nesse conteúdo da democracia que é o republicanismo, que postula renovação dos quadros de dirigentes”.

Desde sua criação e no mundo todo, alcançar o poder, e, se alcançado, nele permanecer o máximo possível, é a razão de ser dos partidos políticos. Os que não se organizem por tal razão, são contrafações, fraudes admitidas, não são partidos políticos.

Sergio Motta, que esteve politicamente para Fernando Henrique como José Dirceu para Lula, informou ao país que o projeto do PSDB era continuar no poder por 20 anos.

Não há por que supor que, nesse caso, o ministro Ayres Britto tenha deduzido haver golpe ou plano golpista. Nem mesmo depois que o projeto se iniciou com a compra de deputados para aprovar a reeleição.

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Comentários

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Cristiano Abud

Só falta as teses de condenar por indício ou a outra de que a presunção de inocência não é absoluta virarem súmulas vinculantes. Segundo o Supremo, cabe ao acusado provar a inocência. Acusar sem provas é criar ficção. Escolher quais provas orais merecem crédito é cinismo. Definir que uma CPI (a dos Correios, posteriormente, do mensalão) gera provas críveis e outra não (a do Banestado, até hoje em segredo de justiça) é canalhice. Antecipar o julgamento para fazê-lo coincidir com as eleições é que é golpe de estado. Acreditar acima do bem e do mal é a definição da arrogância. Acusar o povo brasileiro de ignorância é o supremo pecado (quando chamado a uma causa justa, o povo usa consciência política – O Petróleo É Nosso, Funeral de Vargas, Reformas de Base, Anistia, Diretas Já, Fora Collor – e vai às ruas ou às urnas). Repudiar o resultado legítimo e a soberana vontade do povo brasileiro nas últimas três eleições é lesa-pátria. Assumir a vanguarda da oposição é abjurar o juramento. Colocar pesos diferentes na balança e embainhar a espada é desvendar a deusa grega Diké. A liberdade de empresa, digo imprensa, continua incólume. A víbora continua a destilar o ódio, a intolerância e o preconceito. A direita, os conservadores e a elite continuam à espreita. É um jogo novo, agora, camuflado sob a legalidade forjada pelos decanos supremos. No afã de macular a era Lula e interromper a era Dilma, acabaram por convocar, inadvertidamente, jogadores de outro time – Daniel Dantas, José Serra, Eduardo Azeredo, José Roberto Arruda, Fernando Henrique Cardoso, Demóstenes Torres e outros ainda ocultos nos crimes do Banestado. As novas teses jurídicas – a flexibilização da presunção da inocência, o uso indiscriminado da teoria do domínio do fato e a inferição de culpabilidade a partir de indícios e de prova oral – são a base das novas regras, in dubio contra reo. A tradição republicana e jurídica romana foram aviltadas supremamente. Aos olhos da sociedade ficará o exemplo republicano e democrático de um governo que não interferiu, não contradisse publicamente e não pressionou. Manteve a distância exigida pela separação dos poderes, respeitou os preceitos constitucionais, foi isento e aceitou o resultado do jogo. Enquanto a presidenta Dilma e seu governo se engrandecem, outros saem diminuídos. A direita golpista perdeu a suprema oportunidade de colocar as coisas em seus lugares – tudo seria aceitável, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, crimes eleitorais, administração temerária, grilagem de terras, menos, a compra de votos, pois, houve compra de apoio político, e o pagamento mensal a parlamentares e partidos políticos. O engodo começa pelo nome mensalão. Engodo que o povo brasileiro não mordeu. O resultado da eleição é a prova. E o jogo continua – os supremíssimos continuam a conceder Habeas Corpus, oporem-se ao Controle Externo do CNJ, um ex-supremo-mor tenta calar a imprensa séria com processos, os democráticos senhores censuram jornalão paulista, os defensores máximos da constituição que engolem abobrinhas (acepção dada por Joaquim Barbosa no início do julgamento) de espertos rábulas para anular processos, desconsiderar evidências e atacar o Ministério Público, a Polícia Federal e outras instâncias judiciais (Carlinhos Cachoeira já espera ansioso o fim do julgamento para tudo voltar ao normal e receber o afago da máxima justiça ou do STJ, como as operações Castelo de Areia e Satiagraha mereceram a máxima, ultramáxima proteção dos preceitos de nosso ordenamento jurídico), além de confundir a opinião pública ao usar uma frase de Dilma fora de seu contexto como prova cabal da existência do mensalão. Os supremos senhores se acostumaram aos holofotes, à fama, à bajulação de colunistas da imprensa reacionária e ao aplauso de pseudo-intelectuais de cafés que se opõem ao senso comum para parecer mais inteligentes. Bons tempos aqueles que os juízes só se expressavam em sentenças, nestes maus tempos, são entrevistados sobre todo tipo de assunto (olha o cheiro do golpe) assim como os generais o eram nas décadas de 50 e 60. Agora, são estrelas intocáveis, em seus altíssimos pedestais, acima da Constituição, do Processo Penal, do Ordenamento Jurídico, da opinião pública, da evolução de nossa república. Não agiram com a cautela e o bom senso, não seguiram nossas tradições jurídicas e, fundamentalmente, esqueceram-se que são a única, e não a última, instância para estes réus. Réus que mereciam punição, ótima lição a todos neste país de corruptos e corruptores, onde impera a Lei de Gerson. Réus que mereciam, também, um julgamento jurídico (não é mais um pleonasmo) e não um julgamento político. Direitos consagrados foram atacados – o julgamento justo, a plena defesa e a presunção da inocência foram postos em cheque por quem deveria salvaguardá-los. Nossa democracia está em risco. Assim, o Brasil caminha para o Estado de Direita (com “a” mesmo) ou para a Ditadura do Direito (com “o” mesmo).

    odair ciambelli

    Cristiano, parabéns pela clareza…falou tudo!!!

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Luiz Moreira

Eu não entendo exatamente quem este egregio STF tem a obrigação de julgar. Os crimes de políticos só da esfera federal? Porque aqui, muitos não são. Outra coisa!
E os crimes cometidos por governadores, como a matança do Carandiru, que colocou o Brasil como um pária jurídico. Não existe pena de morte para alguns, como na época de 64. Mas a galera pode ser morta, pois os juizes da ROTA e outras mais, condenam sem ir a julgamento formal. Este STF, que se julga poder ditar regras para assuntos de organização e politica partidaria, devia se imiscuir nisto, que é uma questão de justiça. Depois falam que Cuba é ditadura, e mata prisioneiros? E aqui, o que é? Ditadura das elites economicas e sociais.

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Ricardo

A capa da Veja com fogos de artifício e bandeira nacional ao fundo, celebrando a decisão do STF, é uma das coisas mais asquerosas que já vi na vida. Quase vomitei quando vi na banca.

Urbano

O dito mensalão do PT teve o seu início baseado em mentiras e, pior, terminou da mesma forma.

Maria de Lourdes Barbosa

Ainda resta alguma esperança nesse país que a Rede Globo tenta conduzir todo mundo para a uma ignorante cegueira dos fatos e junto com a Veja, Folha de São Paulo, O Globo, etc, tentam fazer desse julgamento o único mal do Brasil. E o pior, o “STF” e seus membros caíram na jogada, é uma pena, aqui cabe a pergunta: como vão se portar os juízes nos próximos julgamentos ?

SEBASTIAO MARQUES

Parece tão óbvia essa análise do Jânio de Freitas, não é mesmo? Minha perplexidade, então, vem de nossa mídia nativa ignorar solenemente essa lógica rudimentar: se o mensalão era para comprar votos e garantir a base de sustentação do Governo Lula, por que teriam sido as emendas constitucionais, citadas na denúncia, aprovadas com maciço apoio da Oposição?

Thomaz

Os petistas que malham a suprema corte estão realmente convencidos que Delúbio Soares fazia parte de uma proba equipe, ao lado do Marcos Valério. E que esses dois e seus parceiros trabalhavam todos os dias em negócios honestos. Que negócio honesto se faz com dinheiro em espécie em envelopes e malas. Têm em Delúbio Soares um norte moral e ético, a ele atrelando alegremente seus ídolos Dirceu, Genoíno e Lula.

    augusto2

    Nao fuja, thomaz, da questao central aqui.
    isso ai que dizes é erzatz de debate torto que interessa a oposiçao midiatica entortar. 1- RB mentiu direto e tinha motivos ou nao? 2- houve mensalao na camara com o fim propalado naquela capa da falha de 6 de junho ou nao?
    the point.
    o restante deixa os juizes julgarem.
    Mas ao contrario do que o pessoal da Dna Judith esperava, deu muito na vista o julgamento!
    nao vai ficar por isso mesmo.

    Thomaz

    O juízes já julgaram.

    J Fernando

    Cansa repetir que pessoas como você NÃO entendem o que pessos como Jânio de Freitas questiona (e que pessoas como você estendem a todos os “petistas”).
    Há erros e indícios de caixa 2 por toda AP 470. Mas, NÃO HÁ PROVAS. Tudo se baseou no que Jefferson disse, desdisse e falou para a torcida. E destes dizeres de Jefferson um ministro do STF chegou ao absurdo de dizer que havia perspectiva de golpe.
    Ninguém é bobo de acreditar que são todos santos e inocentes. Sabemos sim, que há problemas, principalmente de caixa 2 e de repasses de valores aos partidos aliados, mas, nem por isso somos idiotas de desejar condenação sem provas. Isto não é um joguinho de PSDB x PT. Está envolvendo o judiciário maior do país e até o momento, os juristas estão decepcionados com o caminho que o STF seguiu.

    Thomaz

    Advogados dos réus condenados estã mesmo contrariados. Aliás, estão entre os mais bem pagos e famosos do país e fizeram uma defesa pueril. Mas, juristas críticos ao julgamento, não vi não, com exceção dos petistas, tais como os comparatos da vida. E lembrando que o Judiciário vem aplaudido pela população. Acham que Lula e Dilma acertaram na mosca nomeando os oito dos dez atuais ministros,para pegar corruptos, veja você.

    Ricardo JC

    Bom Thomaz, quem le Globo, Folha e similares realmente nao vai achar nenhuma opiniao contraria.Veja que Dalmo Dallari se posicionou contra a maneira com que o julgamento foi conduzido. No blog do Nassif vc pode encontrar a posicao de um advogado sobre o efeito das decisoes do stf. E so procurar que acha. Ou sao todos petistas?

    Luis Evandro Moreira

    Já foi mais do q provado q não se tratava de cx 2!

    Pra ser cx 2 (de despesas de campanha), o dinheiro deveria ter sido gasto INTEGRALMENTE para pagar… DESPESAS DE CAMPANHA, o q não aconteceu!

    Alguem sabe do paradeiro q Roberto Jefferson deu pros R$ 4 MM q ele recebeu?

    E o apartamento q foi comprado pra amante do presidente do PTB, q morreu num acidente de avião?

    NINGUÉM conseguiu provar o uso do dinheiro recebido para pagar despesas de campanha!

    Sendo assim, trata-se basicamente de SUBORNO!

    Agora, dizer q o Mensalão não existiu pq não era MENSAL é de uma falta de argumento q dá pena…

Preocupado-rj

Azenha. O juiz Ayres Britto em sua posse mostrou o seu caráter quando sob aplausos a seu deiscurso disse sorridente:”…quem tem o rei na barriga, morre de “parto”. A nossa Mãe Natureza predestinou e privilegiou todas as Mulheres o dom mais precioso e divino de todos, “o parto”. Externou o seu preconceito de gênero que é capitulado como “crime”.Mesmo estando ao lado de duas Mulheres; a Presidenta da República Dilma e a Presidenta do Senado Marta Suplicy. A gravação mostra esta triste realidade.

Valdeci Elias

Estou assistindo o Jornal da Globo, e ele só fala da eleição americana. Quero saber alguma novidade sobre a eleição de São Paulo, más o jornal não diz nada. Por que será ?

Fabio Passos

A farsa do mensalão, incluindo este julgamento-eleitoreiro do PiG-stf, entra para a história como mais uma tentativa de golpe da “elite” branca e rica.

Golpe reiterado, aliás, pois foi usado em 2005 para tentar derrubar Lula e agora re-editado para tentar influenciar nas eleições de 2012…

A população está dando a merecida resposta nas urnas: Uma sova nestes golpistas vagabundos da direita!

Chupa, PiG!
Chupa, stf!

    Luis Evandro Moreira

    Teria como o Sr explicar onde reside a “farsa do Mensalão”?

    Gostaria muito de entender…

    Luciana Arruda

    Se não conseguiu enxerga até agora não vai adiantar explicar, né?

    vinicius

    Luiz, talvez vc seja novo e não tenha acompanhado todo o processo.
    Por exemplo, se vc tem 18 anos, quando tudo começou como CPI dos Correios vc tinah cerca de 11-12 anos.
    Assim pode não ter acompanhado o processo.

    Se vc é mais velho, pode ter acompanhado o processo por meio de alguma revista, jornal ou site e, portanto, pode ser que esteja confuso. Afinal, cada empresa de comunicação procura dar a sua interpretação.

    Luiz, penso que vc deve procurar mais inormações e não se preocupe se estiver confuso.
    Algumas pessoas que escrevem xobre política ou postam comentários querem mesmo é fazer confusão.

    Luiz, abraço Dilmais de apertado

Messias Franca de Macedo

ALVÍSSARAS!

O relatório do ministro Joaquim Barbosa acerca do MENSALÃO tucanoDEMoníaco mineiro – nascedouro do ‘Valerioduto’ – foi aprovado pelo STF pelo placar de 5X3, sendo que 03 (três) “supremos” ministros deste mesmo “supremoTF” não compareceram à sessão! Ainda assim, conseguiram dar sumiço no processo para instâncias inferiores do Poder Judiciário, acomodado-o entre traças, mofo e muitos outros processos…

RESCALDO: vamos denunciar estes inclementes seletivos “seres togados”! E depositar mais uma pá de cal nesta insepulta Corte – que nos envergonha e nos indigna!…

EM TEMPO: a nossa ‘tênue’ subdemocracia de bananas – mais uma vez – está sob ameaça! E ‘o domínio do fato’ deste risco é ‘plausível’, ‘crível’… E factível! (sic)

Hasta la Victoria Siempre!

AS RUAS, ANSIOSAS, ESPERAM POR VOZES! OU NÃO?!…

República da DIREITONA OPOSIÇÃO AO BRASIL, fascista eterna, MENTEcapta, impunemente terrorista, antinacionalista, golpista de meia-tigela…
Bahia, Feira de Santana
Messias Franca de Macedo

Francisco

Ayres Britto tem um projeto: ficar no poder sem ser eleito, até os setenta anos, sem jamais ser avaliada a sua continuidade ou não no cargo por nenhum colégio eleitoral brasileiro. Consta, inclusive, que ele, como outros do judiciário, não gostam das propostas de orgãos reguladores externos a esse poder.

Ayres Britto é um ditador? Sim, mas não por essas razões, todas previstas em Lei, assim como prevêm que através do voto se pode ficar no poder por três mil anos, sem qualquer problema.

Ele é um projeto de ditador porque ele enxerga ser mais legitimo ocupar um dos três poderes da república sem voto, do que legitimo COM voto.

Paladinos da democracia, não tomam a iniciativa de submeter o poder judiciário ao crivo do voto purificador, do povo do Senado, do Congresso, de quem quer que seja.

Em resumo: ele pensa que essa conversa engana algum otário. Ele gosta é de sentar naquela cadeira e ficar vomitando lugares comuns carentes de qualquer competencia profissional. De manietar a república daqui para ali em troca de afagos e a despeito da vontade do voto popular.

“Dominio dos fatos”? Ayres Britto, estamos de olho em você e no seu “dominio”…

Jairo Beraldo

Que pocilga se tornou a Alta Corte brasileira…bem previu Dalmo Dallari, a que ponto esta corte chegaria se o distinto causídico do governo FHC tomasse posse. Mas se esperava mais de individuos como Joaquim Barboza, Luiz Fux, Carmen Lucia, Rosa Weber…os homonimos Mello, nas suas superioridades sapiencias, como gostam de frisar, nos chamando de ignaros da ralé, mostram a prioridade em sempre condenar pretos, pobres e prostitutas… e para agregar em seus curriculos, acrescentou mais um P naqueles que não tem direito à receber a digna justiça – os PETISTAS. A historia lhes reservará a verdadeira retórica.

    Eneas

    Concordo plenamente. Que nunca mais esqueçamos como foi e quais os “Ministros” “guardiões” da Constituição que participaram deste feito sem precedentes. Ficaram para sempre marcados!

    Willian

    Acho que os juízes deste mensalão ficarão marcados. Na eleição do dia 07 passado, Joaquim Barbosa foi tietado, deu autógrafos e posou para fotos. Lewandowiski entrou discretamente pelos fundos da escola onde votou.

    Ubiratan J. dos Santos

    Eneas, se você me permitir, gostaria de informar ao Willian, que Barbosa foi “tietado” por cabos eleitorais da campanha do Serra. Um pequeno grupo de “lambe botas”

    Carlos Ribeiro

    Bravo!!!

    Fabio Passos

    Falou e disse!

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