Igor Fuser: Ofensiva dos EUA para destruir campo progressista na AL

Tempo de leitura: 2 min

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Império na ofensiva

Na América Latina, o imperialismo se encontra em ple­na ofensiva para destruir o campo político progressista que tem como expressões mais importantes a Venezue­la, a Argentina e o Brasil

por Igor Fuser, no Brasil de Fato

Em 1992, no contexto do fim da Guerra Fria e da vitória militar dos Estados Unidos sobre o Iraque na 1ª Guerra do Golfo, um grupo de altos funcionários do go­verno estadunidense, coordenado por Paul Wolfowitz, elaborou um texto com as linhas mestras para a estraté­gia de Washington após a dissolução da União Soviética.

O Relatório Wolfowitz, como ficou conhecido, estabele­ceu duas prioridades centrais. A primeira: prevenir o sur­gimento de uma nova potência capaz de desafiar os EUA em escala global. A segunda: dissuadir “potenciais com­petidores” de contrariar os interesses estadunidenses em qualquer região do planeta.

Passados mais de vinte anos, essas metas continuam a nortear a política externa dos EUA. Elas explicam a atual ofensiva do imperialismo em cenários tão dife­rentes quanto a Ucrânia, a América Latina e o Orien­te Médio.

O governo de Barack Obama agiu de modo delibera­do ao romper o equilíbrio político da Ucrânia a fim de in­cluir aquele país na Otan, com vistas a debilitar a Rús­sia (potência regional refratária aos ditames de Washing­ton), manter a União Europeia sob o controle do Tio Sam e bloquear o projeto de integração da Eurásia impulsiona­do pela Rússia e pela China (única potência em condições de rivalizar com os EUA).

Na América Latina, o imperialismo se encontra em ple­na ofensiva para destruir o campo político progressista que tem como expressões mais importantes a Venezue­la, a Argentina e o Brasil. Tanto a campanha de desesta­bilização do presidente Nicolás Maduro quanto a cum­plicidade de Washington com o ataque dos “fundos abu­tres” à Argentina obedecem à mesma lógica, de dobrar a região do mundo que mais tem se mostrado insubmissa aos EUA.

A campanha contra o Irã (outra possível potência regio­nal) e o apoio incondicional às ações genocidas de Isra­el (o pit bull de estimação do Império) estão igualmente a serviço dessa estratégia mais geral que o cientista político Immanuel Wallerstein definiu como “a tentativa de res­taurar o irrestaurável: a hegemonia estadunidense no sis­tema-mundo”. Segundo ele, “isto faz dos Estados Unidos um ator muito perigoso”.

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Comentários

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lulipe

E esses americanos malvados…..

    Mauro Assis

    Pois é, Lulipe! Os caras investem bilhões em pesquisa farmacêutica que nos deram milhares de drogas que salvam-nos de muitos males e veja que pecado: Eles querem receber por isso!

Julio Silveira

Os States nada tem contra esquerdas, ele é contra qualquer regime que não se submeta as diretrizes de Washington.
A aparente perseguição é por que os esquerdistas são menos suscetíveis ao seu poder de compra.

Brancaleone

Venezuela, Brasil e Argentina – “progressistas”…
Tenho que admitir que com relação ao Brasil existe sim um certo progressismo apesar do mal hábito da esquerda petista (que nem é esquerda…) de retroceder em alguns aspectos…
Mas Venezuela e Argentina?
Progressistas? Piada. Piada ruim e pior, piada velha.
A Cristina com aquele jeitão de atriz porno do anos 70 faz de tudo para ser um Perón de saias e literalmente esculhambou a economia castelhana – exatamente como Perón fez. Inclusive usando de censura pesada e até violência com seu filhinho truculento e é claro, bem pago. A Argentina esta sucateada.
Os EUA não tem nada com isso. No passado a los hermanos deram um calote dos grandes e os abutres souberam esperar. Agora, pretendendo um novo calote se deram mal. Nem pagaram o calote velho e querem dar outro?
Da Venezuela não se pode esperar muita coisa. Enquanto a PDVSA estiver vendendo petróleo para os EUA e com o dinheiro desta venda o bolivarismo consiga pagar a mesada pro Fidel, tá valendo – olha ironia!! No final das contas o véio senil da ditadura caribenha recebe dólares ianques via PDVSA!!!
Dizer que os ianques querem acabar com a Venezuela enquanto são os EUA o maior comprador do petróleo bolivarista é burrice e só não é burrice maior que chamar a cristina e o maduro de “pogreçistaz”

    Nelson

    Para o nosso comentarista Brancaleone, progressista é aquele puxa o saco, sem parar, dos governos dos Estados Unidos e da Europa Ocidental e que embucha bilhões e bilhões do dinheiro público no subsídio a grandes empresas visando aumentar os seus já imensos lucros. Em suma, progressista é aquele que vive a “engordar porco gordo”.

    Para Brancaleone, aquele governo que resolve investir em seu povo o dinheiro que pertence a esse povo não passa de um atrasado, tabacudo ou populista.

    Simples assim.

    Andre

    Economia castelhana?? Puxa!! não sabia Cristina Kichner era presidente da Espanha. Você deveria se informar melhor e ver menos filme pornô!

Lando Carlos

ofensiva dos eua,o povo estado unidense e hospede em seu propio país.para refletir sem preconceito que e que manda nos eua.

    FrancoAtirador

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    11 de agosto de 2014
    ONU.ORG.BR

    OMS discute possibilidade
    de usar medicamentos experimentais
    no tratamento de ebola

    A Organização Mundial da Saúde das Nações Unidas convocou nesta segunda-feira (11) especialistas em ética e cientistas para discutir o uso experimental de remédios no tratamento do ebola, três dias depois que a agência declarou o atual surto da doença na África Ocidental como emergência de saúde pública de preocupação internacional.

    A Organização descreveu que os tratamentos recentes de dois trabalhadores de saúde infectados com o vírus ebola usando medicamentos experimentais levantaram questões sobre se remédios que nunca foram testados, ou demostrados ser seguros nas pessoas, deveriam ser usados para conter o surto.

    Além disso, outras questões surgiram dado o número bastante limitado de medicamentos disponíveis, como quem deveria ser os principais destinatários desses tratamentos experimentais.

    A reunião realizada através de teleconferência
    tem o objetivo de “desenvolver um quadro de como os especialistas
    devem abordar essa situação de medicamentos sem testar”,
    porque esse “não é o tema de apenas um tipo de remédio;
    é realmente um quadro, que pode ser potencialmente aplicável
    a outras opções à medida que elas surjam”,
    disse o assistente para segurança da saúde da OMS,
    Keiji Fukuda [(http://www.who.int/dg/adg/fukuda/es)].

    Na última sexta-feira (8) a diretora-geral da OMS,
    Margaret Chan [(http://www.who.int/dg/chan/es)],
    decretou o surto de ebola como uma emergência de saúde pública de preocupação internacional, seguindo a recomendação unânime tomada pelo Comitê de Emergência, formado por especialistas internacionais,
    sobre o atual surto de ebola em Guiné, Libéria e Serra Leoa, que já se espalhou para a Nigéria.

    Até a última sexta-feira (8)
    1.179 casos haviam sido reportados
    e 961 mortes documentadas.

    (http://www.onu.org.br/agencia-da-onu-de-saude-revisa-possibilidade-de-usar-drogas-experimentais-no-tratamento-de-ebola)
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    FrancoAtirador

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    05/08/2014
    Outras Palavras

    Ebola: A Omissão da Indústria Farmacêutica

    Autoridade de Saúde Pública da Inglaterra,
    John Ashton, toca em velha ferida:

    Laboratórios não fazem investimentos
    contra doença que só atinge africanos

    “Essa é a falência moral do capitalismo,
    manifestando-se na ausência
    de um quadro ético e social”

    Por Jane Merrick, The Independent
    Tradução: Gabriela Leite

    O principal médico de saúde pública do Reino Unido culpa o fracasso em encontrar uma vacina contra o vírus do Ebola na “falência moral” da indústria farmacêutica em investir em uma doença porque ela, até agora, só afetou pessoas na África — apesar das centenas de mortes.

    O professor John Ashton, presidente do Instituto de Saúde Pública do Reino Unido, disse que o Ocidente precisa tratar o vírus mortal como se este estivesse dominando as partes mais ricas de Londres, e não “apenas” na Serra Leoa, Guiné e Libéria.

    Ao escrever no jornal The Independent, no domingo, o prof. Ashton compara a resposta internacional ao Ebola àquela que foi dada à Aids.
    Esta matou pessoas na África durante anos e os tratamentos só foram desenvolvidos quando a doença espalhou-se pelos EUA e Inglaterra, nos anos 1980.

    Ashton escreve:

    “Em ambos os casos [Aids e Ebola], parece que o envolvimento de grupos minoritários menos poderosos contribuiu para a resposta tardia e o fracasso em mobilizar recursos médicos internacionais adequados (…)
    No caso da Aids, levou anos para que o financiamento de pesquisa adequada fosse posto em prática, e apenas quando os chamados grupos ‘inocentes’ se envolveram (mulheres e crianças, pacientes hemofílicos e homens heterossexuais) a mídia, os políticos, a comunidade científica e as instituições financiadoras levantaram-se e tomaram conhecimento.”

    O surto de Ebola já custou a vida de milhares pessoas na Libéria, Guiné, Serra Leoa e Nigéria, de acordo com os números mais recentes da Organização Mundial de Saúde (OMS).

    Ontem, uma organização de ajuda norte-americana confirmou que dois agentes humanitários norte-americanos, que contraíram a doença na Libéria, deixaram o país.

    O dr. Kent Brantly passou a ser tratado em uma unidade de hospital especializado em Atlanta, no estado da Georgia, depois de se tornar a primeira pessoa com a doença a aterrissar em solo norte-americano, ontem à noite.
    A segunda trabalhadora, Nancy Writebol, precisou pousar em um voo privado separado.

    Na sexta-feira, a Organização Mundial de Saúde alertou que o surto no oeste africano está “movendo-se mais rápido que nossos esforços para controlá-lo”.

    A diretora geral da organização, Margaret Chan, alertou que se a situação continuar a se deteriorar, as consequências serão “catastróficas” para a vida humana.

    O professor Ashton acredita que mais dinheiro deveria ser revertido para pesquisa por tratamento.

    “Devemos responder a essa emergência como se estivesse acontecendo em Kensington and Chelsea e Westminster.
    Nós devemos também enfrentar o escândalo da falta de vontade da indústria farmacêutica em investir em pesquisa para tratamentos e vacinas, algo que se recusam a fazer porque o número de envolvidos é, em suas palavras, muito pequeno e não justifica o investimento.
    Essa é a falência moral do capitalismo,
    manifestando-se na ausência de um quadro ético e social.”

    Hubs aéreos internacionais são foco de atenção por causa do alto volume de passageiros voando a partir do oeste da África ou para lá, todos os dias. A empresa aérea Emirataes, de Dubai, suspendeu, por tempo indeterminado, seus voos de Guiné, por conta da crise.

    O desenvolvimento de uma vacina está nos primeiros estágios nos EUA, mas em pequena escala, e há pouca esperança de que alguma fique pronta para tratar o atual surto no oeste africano.

    Anthony Fauci, diretor do Insituto Nacional de Saúde, uma agência do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA, disse que há planos de começar a testar uma vacina experimental contra o Ebola, possivelmente no meio de setembro.
    O ensaio vem obtendo resultados encorajadores nos testes pré-clínicos em macacos.

    No começo do mês passado, a Agência para Alimentação e Medicamentos norte-americana [FDA, Food and Drug Administration] convocou voluntários saudáveis para um teste realizado pela Corporação Farmacêutica Takmira, para certificar se o tratamento potencial de Ebola não traz efeitos colaterais. Está em busca de informações para garantir a segurança de voluntários.

    O professor Ashton disse:

    “O foco real precisa ser posto na pobreza
    e na devastação ambiental em que as epidemias prosperam,
    e no fracasso da liderança política
    e sistemas de saúde pública em responderem efetivamente.
    A Comunidade Internacional deve envergonhar-se
    e procurar comprometimento real…
    se se deseja enfrentar as causas essenciais de doenças como Ebola.”

    (http://outraspalavras.net/posts/ebola-a-omissao-da-industria-farmaceutica)
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    FrancoAtirador

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    17/10/2013 06:09 Atualização: 17/10/2013 09:11
    Correio Braziliense

    Combinação de terapias pode ser a cura
    para o ebola, segundo cientistas

    Pesquisadores eliminaram a doença em macacos
    ao juntar terapias que usam os anticorpos do vírus
    e aumentam a produção de células do sistema imunológico.

    Testes com humanos começarão em 2015 [!!!]

    Por Vilhena Soares

    Uma combinação de terapias pode ser a cura para uma das doenças mais letais da atualidade.

    Cientistas dos Estados Unidos e do Canadá conseguiram eliminar o ebola de macacos rhesus desta forma: unindo intervenções que tornaram as cobaias capazes de extirpar o vírus.

    Eles utilizaram anticorpos de macacos que sobreviveram ao mal infeccioso e um micro-organismo criado em laboratório, um adenovírus, que aumentou o número de células de defesa nos animais.

    A terapia surtiu efeito três dias depois da infecção.

    Gary Kobinger, um dos autores da pesquisa e professor da Universidade de Manitoba, no Canadá, conta que um estudo realizado pela mesma equipe de cientistas no ano passado embasou a ideia de usar os anticorpos.

    “Esse experimento mostrou que os primatas não humanos que se salvaram da exposição ao vírus mortal do ebola ao serem vacinados tinham altos níveis de anticorpos específicos, mas os não sobreviventes apresentavam níveis baixos, quase indetectáveis, dessa substância”, detalha.
    “Pensamos que seria possível usar esses anticorpos em uma terapia. Nós fizemos e deu certo.”

    Para maximizar a defesa do organismo dos macacos, os pesquisadores também trataram as cobaias com um adenovírus — vírus criado em laboratório e utilizado geralmente como ferramenta para potencializar a produção de substâncias no corpo.
    Nesse caso, a equipe quis aumentar a quantidade de interferon alfa, uma citocina produzida pelo sistema imunológico.

    As cobaias foram tratadas com as duas estratégias três dias após terem sido infectadas pelo ‘Zaile ebolavírus’, um dos subtipos mais letais do vírus ebola.

    Após a terapia, elas foram totalmente curadas da doença.

    Os pesquisadores acreditam que os anticorpos ajudaram a neutralizar o vírus e que a maior produção de interferon alfa conseguiu combater de forma mais eficaz a doença.

    Isso porque, ao tratar macacos somente com o adenovírus, o mesmo resultado não foi obtido.

    “No momento, estamos tentando entender exatamente como os anticorpos agem no nível molecular, mas ainda não temos todos os detalhes.
    Sabemos que podem bloquear a entrada do vírus, que são células sensíveis, mas suspeitamos que exista pelo menos mais um mecanismo que interfira na replicação do ebola”, destaca Kobinger.

    Os resultados da pesquisa foram publicados na edição de hoje da revista Science Translational Medicine.

    Estratégia certeira
    Para Gustavo Menezes, professor de biologia celular da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o grande destaque do estudo foi utilizar o adenovírus, que não produziu malefícios ao organismo dos macacos e ainda aumentou os níveis de interferon alfa.

    “Eles utilizam um vírus para combater outro, além das substâncias do próprio agente infeccioso.
    O resultado foi totalmente positivo, 100% dos macacos testados obtiveram uma total melhora e mantiveram esse estado mais de 20 dias após o tratamento, o que expressa a eficácia”, observa.

    Outro ponto de destaque da pesquisa, segundo Menezes, foi tratar o vírus dias após a infecção das cobaias.
    “O ebola, muitas vezes, pode ser diagnosticado tardiamente. Existem casos em que as pessoas estão em casa com os sintomas, mas não sabem que têm a doença. Ter tratado esses animais três dias após a infecção mostra que, até mesmo depois do diagnóstico, seria possível dar fim ao vírus”, ressalta.

    Stefan Cunha, infectologista da Escola Paulista de Medicina, destaca que o uso de um dos subtipos mais letais do ebola também mostra o sucesso do experimento.
    “Essa é uma das variações mais cruéis da doença. Curá-la no terceiro dia mostra a eficácia do tratamento.”

    Para ele, a terapia será importante principalmente para as regiões em que o vírus provoca mais vítimas.

    “Felizmente, o ebola possui pouco risco de provocar uma pandemia, já que o contágio de pessoa para pessoa é mais difícil de acontecer.
    Mas temos regiões na África com altos números de casos e a mortalidade chega a mais de 50% em alguns locais.
    Com um tratamento tão eficaz como esse, podemos ter a esperança de uma arma que combata essa doença com sucesso e reduza consideravelmente o número de mortes.”

    Menezes acrescenta que a base da terapia tem sido abordada em tratamentos de outras doenças.
    O uso de anticorpos é utilizado, por exemplo, na terapia contra males não infecciosos, como a esclerose múltipla.

    “Nesse caso, os remédios já são até vendidos na farmácia.
    Acredito que uma das maiores vantagens que podem surgir em tratamentos com essas substâncias é conseguir algo mais específico, ações que tratem a raiz dos problemas.
    Claro que ainda existem efeitos colaterais.
    Por isso, é necessário que os estudos continuem”, pondera.

    Gary adianta que o próximo passo do grupo de cientistas será realizar testes com humanos — experimento programado para o início de 2015.

    Segundo ele, a equipe está bastante esperançosa com os resultados que serão alcançados.

    “A partir do fato de que podemos tratar os primatas não humanos e detectar o vírus no sangue de todos os animais, futuramente poderemos salvar todos eles de uma morte certa.
    Essa é uma possível cura da infecção do ebola”, aposta.

    Para saber mais…

    Experimentos com nicotina
    Em agosto deste ano, outra terapia também utilizou anticorpos para combater o ebola em macacos rhesus.
    As três substâncias foram retiradas da nicotina e resultaram em um coquetel terapêutico chamado MB-003.
    O trabalho é fruto do esforço de pesquisadores da Divisão de Virologia do Instituto de Doenças Infecciosas do Exército dos Estados Unido (USAMRIID) e foi detalhado na Science Translational Medicine. Com a intervenção, eles conseguiram curar 43% das cobaias infectadas pelo vírus dois dias após o contágio.
    A expectativa dos cientistas é de que a droga esteja disponível para uso clínico até 2018.

    (http://sites.correioweb.com.br/app/50,114/2013/10/18/noticia_saudeplena,146030/combinacao-de-terapias-pode-ser-a-cura-para-o-ebola.shtml)
    (http://abre.ai/cobaias_ebola)
    (http://imgur.com/wcdSFRy)
    .
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    julho 31, 2014, 10:30 ET
    VOX.COM

    Entrevista

    Professor/Pesquisador Daniel Bausch
    (http://abre.ai/daniel_bausch)

    Por Sarah Kliff

    O surto de Ebola em curso na África Ocidental
    é o mais mortal na história.

    Particularmente neste surto, o vírus,
    conhecido como Ebolavirus Zaire,
    é o tipo mais letal da doença.

    De acordo com Daniel Bausch, professor da Universidade de Tulane, pesquisador do Ebola e de outras doenças infecciosas,
    está havendo um progresso realmente significativo na pesquisa de uma vacina que poderia prevenir completamente a doença.

    Bausch diz que o obstáculo para o desenvolvimento da vacina contra o Ebola não é a Ciência.
    Os Pesquisadores têm realmente feito grandes progressos em descobrir como lutar contra o Ebola e o vírus de Marburg, uma doença semelhante.

    “Temos agora diferentes plataformas de vacinas que têm demonstrado eficácia na proteção de primatas não-humanos”,
    diz Bausch, que recebeu prêmios por seu trabalho na contenção de surtos de doenças em Uganda.
    Ele está atualmente sediado em Lima, capital do Peru, como o diretor do departamento de infecções emergentes da Unidade 6 de Pesquisa Médica Naval.

    O problema, em vez disso, é a economia para o desenvolvimento da droga.

    “As empresas farmacêuticas têm pouco interesse
    em despejar dólares na pesquisa e no desenvolvimento
    de vacinas e medicamentos para a cura de uma doença
    que surge esporadicamente em países africanos de baixa renda.

    Os Laboratórios Privados não veem perspectiva de grandes lucros,
    e no final poderiam perder dinheiro e ficar no prejuízo”.

    Íntegra da entrevista, no original em inglês:

    (http://www.vox.com/2014/7/31/5952665/ebola-virus-vaccine-why-hasnt-it-happened)
    .
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    FrancoAtirador

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    Resumo

    Os Laboratórios Farmacêuticos Privados vão esperar

    até que o Vírus Ebola atinja o nível de Pandemia,

    para só então produzir a Vacina que já existe.

    E ainda vão receber dinheiro dos Países Africanos,

    que estão já desesperados com o surto da doença,

    para realizar os testes finais em Seres Humanos,

    no caso, os da Libéria, da Guiné, de Serra Leoa…
    .
    .

Mauro Assis

Quando eu leio esses tipo de texto me dá uma preguiça…

Parece uma cena do filme A Vida de Brian, da turma do Monty Python. Vamos reproduzi-la nos dias de hoje:

Os caras se reúnem para falar mal do imperialismo estadunidense:

– Esses caras são uns malas!

– É isso mesmo!

– São uns imperialistas!

– É isso aí!

– O que eles tem de bom? Me diga alguma coisa que eles fizeram de bom!!!

– Bom, tem a internet…

– É, foi eles que inventaram, e graças a isso podemos agora estar tendo parte dessa reunião pelo Skype… que aliás eles inventaram também.

– Tá certo, tá certo. Mas tirando isso…

– Bom, tem também a TV, o tratamento da AIDS, a radioatividade, o jazz, o rock’n roll, o microcomputador, o mouse, o tablet, as naves que nos levam à lua, marte etc…

E vai por aí afora.

EUA, o país que todo mundo ama odiar…

    Paulão

    Quem consome o lixo americano, cheira e pensa como eles.
    É melhor guardar distância.

    Vixe

    John Logie Baird FRSE foi um engenheiro escocês e o primeiro a construir um sistema de televisão viável. Em fevereiro de 1924 transmitiu imagens estáticas através de um sistema mecânico de televisão analógica.

    Vixe

    A radioatividade foi descoberta pelo físico francês Antonie Henri Becquerel no século XIX, em 1896. Becquerel fez vários estudos, pois queria saber se uma substância fluorescente emitiria raios X quando exposta ao sol. Após vários estudos (e em um dia nublado!), Becquerel guardou uma pedra de urânio junto de uma chapa fotográfica em uma gaveta. Alguns dias depois, percebeu que a chapa fotográfica foi manchada pela pedra, então, ele concluiu que a radiação não era um efeito da luz, mas sim, propriedade de alguns elementos, como o urânio, por exemplo.

    Urbano

    No mundo de Marte e da Lua? Acorde cidadão, acorde…

    Hell Back

    E a internet foi desenvolvida no CERN.

    Nelson

    Estamos diante de um lambe-botas yankee juramentado?

    Mauro Assis

    Srs,

    Esse troço de quem inventou o quê realmente é um pouco controverso, não é mesmo?

    Bom, então vou indicar aqui uma lista das patentes americanas: http://en.wikipedia.org/wiki/Category:American_inventions

    Podem contestar à vontade!

    Sugiro que os antiestadunidenses aqui se abstenham de viver sem os inventos do Império do Mal… nem que seja por um dia.

FrancoAtirador

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6 artigos para entender como agem os ‘Abutres’

Entenda a ação dos abutres na economia:
quem são, como combatê-los,
os danos que a Argentina tem sofrido
e quais são seus planos para o Brasil.

Na Carta Maior:

(http://www.cartamaior.com.br/?/Editoria/Economia/6-artigos-para-entender-como-agem-os-abutres-/7/31557)
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    FrancoAtirador

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    O Abutre Execrado Globalmente

    Por Frederico Füllgraf*, Especial para Jornal GGN

    “1608% de lucro! Em seis anos!
    Um fundo hedge americano cobra o obsceno ágio
    e força o Estado argentino a ficar de joelhos.
    Ajudado pela Justiça americana.
    Eis um exemplo acabado de poder no sistema capitalista”.

    Fundos abutre e lex americana globalizada

    A disputa da Argentina com as aves de mau agouro começou em 2001, quando, figurativamente falando, o país era um animal moribundo e sobre sua cabeça começavam a circular os abutres.

    Um deles, o fundo Elliott de Paul Singer, comprou títulos da dívida argentina por 48,7 milhões de dólares.

    À época, os títulos valiam um lixo, contudo, quando a Argentina conseguiu negociar seu acordo com 93% dos credores internacionais, os abutres – com Singer à cabeça – rejeitaram as condições aceitas. Como os títulos estão estipulados em dólares, Singer recorreu à Justiça americana. Que lhe deu ganho de causa. Segundo a sentença do juiz Thomas Griesa, de um reles tribunal distrital de Manhattan, o governo Cristina Fernández de Kirchner “deve” 1,3 bilhão de dólares ao predador Singer.

    “Um caso de loucura!”, comenta Jacob Augstein: “Juntos, um especulador novaiorquino e um juiz com 84 anos de idade… têm o poder de colocar de joelhos um Estado e seus 40 milhões de cidadãos. Tal é o sistema legal americano, diante do qual o mundo deve prostrar-se.”

    Entretanto, o mais grave sinal de alerta foi a decisão do Supremo americano, que rejeitou recurso da Argentina e determinou que todos os demais pagamentos da dívida argentina estavam suspensos até Singer receber o “seu” – sentença que toma como refém não apenas a Argentina, mas o conjunto de seus credores. Negando-se a acatar a sentença, a Argentina torna-se “insolvente” sem sê-lo na verdade, pois disponibilizou pouco menos de 1,0 bilhão de dólares para saldar corretamente seus compromissos.

    O efeito da decisão do Supremo americano é devastador para a Argentina, que afugentará por muitos anos os investidores internacionais.

    Tribunais americanos sentenciam à torta e à direita, condenando empresas, bancos e governos soberanos. Segundo estimativa do grupo Credit Suisse, naqueles tribunais tramitam cobranças que totalizam 104,0 bilhões de dólares mundo afora.

    Diz um antigo provérbio chinês, “Você não pode impedir que abutres sobrevoem sua cabeça, mas pode impedir que eles façam um ninho nela”. O erro da Argentina foi não ter realizado em tempo a recompra dos títulos em mãos dos abutres por preço muitas vezes inferior.

    Mas o caso Singer x Argentina ensina mais duas lições. A primeira é que não existe no âmbito financeiro global nenhum mecanismo para arbitragem imparcial de insolvências nacionais – os houvesse, e seriam o terror dos abutres! A segunda é mais grave: enquanto o mundo não abandonar o dólar como moeda-padrão, indivíduos, empresas e Estados continuarão à mercê do terrorismo financeiro abençoado pelas leis americanas.

    *(http://jornalggn.com.br/blogs/frederico-fuellgraf)

    Íntegra em:

    (http://jornalggn.com.br/blog/frederico-fuellgraf/paul-singer-o-abutre-da-argentina-execrado-globalmente)
    .
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José Souza

Fiquem de olho no petróleo. Venezuela, Irã, Ucrânia e Brasil possuem reservas bastante consideráveis e, como não são controladas diretamente pelos “Isteites”, eles faram de tudo para tomar o controle. Democracia, geopolítica e outras coisas são desculpas e motivos ilusionistas. No fundo, o negócio é o petróleo. Eles precisam garantir abastecimento até descobrirem uma alternativa para essa commodity. Infelizmente o Brasil faz parte do alvo e não temos forças armadas, suficientemente fortes, para dissuadi-los.

Urbano

Mas essa gana dos fascistas de fincar os seus robôs fascistas no poder, ao redor do orbe terrestre é coisa que eles fizeram sempre…

Atuante

Comprei um ‘jornal” e levei um factoíde de graça.

Atuante

Inclusas pessoas. Não andem sozinhos. Informem a familia de seus segredos caso os tenha. Há capatazes para todos os gostos.

Julio Silveira

No Brasil, só os muito tolos, os entreguistas venais, e o yankedependentes para crer em amizade vinda deste país.
O Brasil deve reforçar cada vez mais sua estrutura de segurança interna para evitar que os infiltrados para fazer o seviço sujo do enfraquecimento moral de nossa cidadania alcancem seus objetivos, e aqui, sob os mais diferentes projetos e disfarçes eles estão, e a muitos anos. Quando os states ficam contra determinado governo é sinal que ele pode estar sendo bom para seus proprios cidadãos, mesmo que possam não estar entendendo assim, já que os States costumam só jogar para eles.

    Mauro Assis

    Países não tem amizades, tem interesses.

Nelson

Se, para concretizar seu intento, for preciso buscar apoio de terroristas, traficantes de drogas, ditadores e proxenetas de toda estirpe, o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos o fará.

Que importância têm os meios, quando os fins, para tal sistema, significam a manutenção de seu império?

Democracia, direitos humanos, liberdade de expressão, liberdade de imprensa, são apenas instrumentais muito úteis. Eles serão utilizados em determinados momentos para procurar debilitar algum país recalcitrante que ouse não se submeter aos ditames desse Sistema de Poder.

Fabio Passos

E aqui no Brasil, o boneco destes larápios carniceiros tem nome e sobrenome: aécio neve.

O candidato do PiG-psdb tem um objetivo claro: Colocar o Brasil de joelhos diante dos EUA.

    Luís Carlos

    Também conhecido por Aéreo Naves.

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