Hospitais pedem medidas duras do governador do RS para evitar colapso sanitário; nota

Tempo de leitura: 2 min
Foto Felipe Dalla Valle/Palácio Piratini

Sugerido por Zé Maria, do Setor Saúde

Exmo. Sr. Governador,

Nós, dirigentes de hospitais e clínicas de Porto Alegre, manifestamos apoio às medidas apresentadas na última sexta-feira (19).

Da mesma forma, defendemos a efetiva suspensão das atividades noturnas como forma de eliminar as aglomerações que vêm ocorrendo de forma irresponsável.

Estamos diante de uma situação de alto risco a toda a coletividade.

Um cenário que exige, para os próximos dias, decisões duras mas necessárias, a fim preservar o bem maior: a Vida.

A situação atual de lotação nos hospitais é a pior desde o início da pandemia.

Os doentes, de todas as idades, chegam em condições cada vez mais críticas, inclusive aqueles que internam em enfermarias.

Muitos destes têm necessitado de equipamentos de ventilação mecânica— itens não disponíveis em quantidade necessária.

As aglomerações registradas no feriado de Carnaval deverão repercutir no aumento de casos de covid-19 nas próximas semanas.

Se isso ocorrer em grandes proporções e com os hospitais mantendo o cenário de superlotação – e nada indica uma mudança em curto prazo –, o resultado será grave.

Se medidas rígidas de distanciamento social não forem tomadas, as consequências serão ainda mais complicadas.

Solicitamos, ainda, o empenho do Governo do Estado em encontrar alternativas urgentes para a aquisição de vacinas que deem conta da imunização massiva e em alta velocidade da população, com o objetivo de aumentar os níveis de proteção e reduzir o número de novos casos da doença.

Esse conjunto de medidas, buscando controlar a questão sanitária e reequilibrar o sistema de saúde, é indispensável.

Apenas assim a sociedade terá condições de se dedicar, de forma estável e continuada, à retomada da economia e da normalidade.

Contamos com sua sensibilidade, visão agregadora e capacidade de articulação junto às entidades representativas e a toda a sociedade.

Sindicato dos Hospitais e Clínicas de Porto Alegre (Sindihospa)

Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Grupo Hospitalar Conceição

Hospital Moinhos de Vento

Hospital São Lucas da PUCRS

Instituto de Cardiologia/Fundação Universitária de Cardiologia

Hospital Ernesto Dornelles

Rede de Saúde Divina Providência


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Zé Maria

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Justiça determina Suspensão das Aulas Presenciais
nas Escolas Municipais de Porto Alegre

Juíza de Direito da 1ª Vara da Fazenda Pública da Capital Gaúcha, acatou
pedido de liminar apresentado pelo Sindicato dos Municipários (Simpa)
e determinou, nessa quinta-feira (25), a suspensão das aulas presenciais
nas escolas municipais de Porto Alegre, enquanto estiver em vigência
a bandeira preta para Covid-19 na região que abarca a cidade.

https://www.sul21.com.br/ultimas-noticias/coronavirus/2021/02/justica-determina-suspensao-das-aulas-presenciais-nas-escolas-municipais-de-porto-alegre/

Zé Maria

Porto Alegre é mais uma Candidata a Guayaquil,
se não parar tudo, inclusive o Transporte Coletivo.

    Zé Maria

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    Sebastião Melo, Um Prefeito Assustadoramente Brando

    Ser firme agora não significa ser agressivo,
    pelo contrário, significa ser piedoso:
    são medidas enérgicas [de isolamento]
    que farão pessoas parar de morrer

    […]
    Sebastião Melo, [Prefeito de Porto Alegre,] ao comunicar novas restrições
    ontem à tarde – antes de [o Governador do RS] Eduardo Leite anunciar
    o fim da cogestão -, foi assustadoramente brando.

    Sei que Melo é um homem ponderado, avesso a radicalismos,
    mas ser firme agora não significa ser agressivo, pelo contrário,
    significa ser piedoso: só medidas enérgicas podem fazer pessoas
    parar de morrer.
    Na live transmitida pelo Facebook, um trecho em particular
    me chamou a atenção.
    O prefeito dizia que alguns parques da cidade só seriam fechados
    se as aglomerações continuassem.

    – Queremos fazer um apelo à população que não ocupe esses locais.
    Não vamos, em um primeiro momento, fechar a Orla.

    Como assim “em um primeiro momento”?
    A situação é catastrófica, já tem gente morrendo por falta de atendimento,
    só em Porto Alegre havia ontem 113 pessoas aguardando leitos de UTI,
    os médicos já fazem ordem de prioridade para entubar pacientes,
    estamos experimentando o horror da Itália, da Espanha, de Manaus,
    então que história é essa de “primeiro momento”?

    E a ideia de “fazer um apelo à população” até pode ser legal,
    mas estamos há um ano fazendo apelos à população
    – que às vezes colaborou, às vezes não.

    Agora, deu: se é para fechar os parques, que feche imediatamente.
    […]
    Quer dizer: fechar parques e manter shoppings abertos pode ser
    um estímulo à transmissão do vírus. Mas Melo já disse que faria
    de tudo para preservar o comércio aberto …
    Abrir mais leitos, como defendeu ontem, é enxugar gelo:
    nunca serão abertos leitos suficientes, nem na velocidade necessária,
    enquanto a demanda for desgovernada – sem falar que faltam equipamentos
    e profissionais para essa ampliação …

    https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/paulo-germano/noticia/2021/02/sebastiao-melo-um-prefeito-assustadoramente-brando-cklljt6zm007e015qllkb1gvx.html

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