Henrique Fontana pede que Sergio Moro dê proteção a Fabrício Queiroz: “Ele pode ser morto a qualquer momento”; vídeo

Tempo de leitura: 2 min
Foto Lula Marques

Da Redação

O deputado federal Henrique Fontana (PT-RS) pediu ao ministro da Justiça Sergio Moro, durante audiência na Câmara, que seja dada proteção a Fabrício Queiroz, acusado de ser intermediário num esquema de rachadinha que beneficiou o senador Flávio Bolsonaro, filho do presidente da República.

A rachadinha envolve a devolução de parte do salário do servidor de um gabinete ao parlamentar.

Jair, Flávio e Carlos Bolsonaro são suspeitos de terem se beneficiado do esquema.

Fontana também questionou Moro sobre a ausência de Adriano Magalhães da Nóbrega na lista de mais procurados do Ministério da Justiça.

Adriano, suspeito de envolvimento no esquema de rachadinha de Queiroz, empregou a mãe e a esposa no gabinete de Flávio Bolsonaro.

Ambas transferiram parte do salário para Queiroz.

Adriano foi morto domingo pela polícia com dois tiros, no interior da Bahia.

“Por que o Adriano não constava da lista de criminosos mais procurados do País? Mesmo ele circulando por outros estados? Será porque esta situação diz respeito à investigação das contas do Queiroz? Porque Adriano tinha conhecimento do esquema das ‘rachadinhas’ envolvendo a família presidencial, em que parte desse dinheiro acabou na conta da primeira dama?”, afirmou Fontana.

O parlamentar pediu que Moro dê proteção a Queiroz.

“Faço um apelo para que o senhor (ministro Moro) coloque o Queiroz no programa de proteção à testemunha. Ele pode ser morto a qualquer momento. Eu gostaria de saber o que ele tem para falar sobre o esquema da ‘rachadinha’ da família Bolsonaro”, disse.

Moro silenciou a respeito.

O deputado atacou Moro pelo fato de ter condenado o ex-presidente Lula e depois ter aceito cargo no governo do beneficiário da decisão, Jair Bolsonaro.

Também sugeriu que Moro, que defende a prisão em segunda instância, está agindo de forma açodada.

“Nós do PT queremos melhorar o sistema judicial do nosso País e combater a criminalidade, mas para mudar a Constituição tem que ter cuidado e responsabilidade, precisamos agilizar a justiça em todas as áreas, seja na civil, criminal e trabalhista. Ou alguém quer proteger devedor de impostos? Temos que ter segurança jurídica, para evitar, por exemplo, quem um juiz retire um candidato de uma eleição e depois aceite ser ministro do candidato que foi beneficiado”, afirmou.


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Comentários

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marcio gaúcho

Sobre a dignidade de Moro, com o livre arbítrio, todos tem o direito de estragar a sua vida. Foi isso que Moro fez com a dele. Azar o dele!

Zé Maria

Quem diria que o Brasil iria cair nas mãos de uma Máfia de Assassinos de Aluguel.
Milicianos da Última Laia tomaram o Poder na base de Ofensas e Notícias Falsas.
E o que é pior: Uma Organização Criminosa protegida por um Super-Juiz Federal.

Zé Maria

O Deputado @Glauber_Braga chamou Sergio Moro de capanga da milícia
e eu assino embaixo.
Como Ministro da Justiça, a verdadeira função de @sf_moro é blindar a
família Bolsonaro e esconder da sociedade as relações dessa família
com o crime organizado.” #MoroCapangaDeMiliciano

@DeputadoFederal Paulo Pimenta (PT=RS)

https://twitter.com/DeputadoFederal/status/1227684627143430144
https://twitter.com/radiobandnewsfm/status/1227698326927237120

Zé Maria

“O Chefe do Escritório do Crime no Rio era Adriano da Nóbrega,
e a gente não pode ignorar isso.
Se o chefe foi assassinado, é porque tem um chefe mais importante
acima dele que foi o mandante.
Toda a mídia carioca afirma que o Adriano da Nóbrega era o chefe
do grupo miliciano Escritório do Crime no Rio de Janeiro.
Para ele ter sido executado, como eu penso que foi, é porque alguém
mais importante que ele determinou que isso acontecesse”

Jurista Liana Cirne Lins

https://www.facebook.com/LianaCirne/photos/a.890242064340148/3008387372525596/?type=3&theater

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