Golpe na Bolívia: Brasileiros e bolivianos se unem em protesto na Paulista; vídeos e fotos

Tempo de leitura: 3 min

Wiphala, música e protesto: bolivianos e brasileiros colorem Avenida Paulista contra o golpe e o racismo

Barão de Itararé

Bolivianos e brasileiros se uniram, neste domingo (17), em São Paulo, para protestar contra o golpe em curso no país irmão, que vive uma escalada de violência e repressão desde a reeleição de Evo Morales, em 20 de outubro deste ano.

O ato aconteceu na Avenida Paulista e foi convocado pela própria coletividade boliviana, com apoio do Comitê Brasileiro de Solidariedade ao Povo Boliviano e Contra o Golpe.

Com cânticos, música e faixas, os bolivianos se uniram a brasileiros solidários à grave situação do povo irmão para denunciar o golpe de Estado e o racismo de quem ordena a repressão contra os povos originários.

Multidões têm saído às ruas, na Bolívia, para defender a democracia. Além da bandeira tricolor boliviana, a wiphala também foi tremulada durante a manifestação.

A bandeira, que representa o caráter plurinacional do país andino, foi institucionalizada como símbolo pátrio por Evo Morales, como gesto de inclusão e reconhecimento, por parte do Estado, perante os povos indígenas historicamente marginalizados no país, a despeito de constituírem mais de 70% da população boliviana.

A indignação deste gigantesco setor da sociedade boliviana aumentou quando militares e apoiadores do magnata ultraconservador Luis Fernando Camacho, mentor e agitador golpista, passaram a queimar a wiphala.

Confira em vídeos (no topo) e fotos (abaixo, como foi o ato que coloriu a Avenida Paulista, manifestou apoio a Evo Morales e condenou o fascismo, o racismo, os assassinatos e a subserviência do governo autoproclamado de Jeanine Áñez Chávez ao imperialismo norte-americano

Fotos: Cadu Bazilevski, Elineudo Meira (Chokito) e Cidoli


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Zé Maria

Evo Morales, Presidente da Bolívia, legitimamente Reeleito, denuncia
“à Comunidade Internacional os Crimes de Lesa Humanidade do
Governo Inconstitucional de Mesa, Camacho e Áñes que, sob pretexto
de Democracia, instalaram uma Ditadura” na Bolívia.

“Mientras el pueblo humilde clama por paz y diálogo,
el régimen de facto de Camacho, Mesa y Añez,
reprime con tanques y balas.
Desde su autonombramiento, ya causaron 24 muertos;
ayer, 12 en Sacaba. Todos hermanos indígenas.
Esa es la verdadera dictadura que masacra sin clemencia”

“En lugar de pacificación, ordenan difamación y represión
contra hermanos del campo que denuncian el golpe de Estado.
Después masacrar a 24 indígenas, ahora preparan un Estado de Sitio.
Sería la confirmación de que pidiendo democracia instalaron una dictadura.”

“Exigimos al Gobierno de facto de Áñez, Mesa y Camacho identificar a los autores
intelectuales y materiales de las 24 muertes en 5 días por la represión policial
y militar.
Denuncio a la comunidad internacional estos delitos de lesa humanidad que no deben quedar en la impunidad.”

“Pese a que el pueblo masacrado llora sus muertos y denuncia crímenes
de la dictadura inconstitucional de Mesa, Camacho y Áñez, los ex defensores
del Pueblo Albarracín y Villena y la pdta de APDHB, Amparo Carvajal,
callan con silencio cómplice.
Solo cuidan derechos de la derecha.”

“Los autores del #GolpeDeEstadoEnBolivia gobiernan con decretos,
sin en el Legislativo y apoyados en armas y bayonetas de Policía y FFAA.
Promulgaron un DS que deja a la institución militar exenta
de responsabilidad penal.
Es una carta blanca de impunidad para masacrar al pueblo”

“El abogado defensor de ‘la manada’ ahora trata de justificar la represión armada.
El respeto a la vida está por encima de cualquier DS o decisión política.
Policía y FFAA tienen el deber constitucional, ético y moral de cuidar la vida”
#ParenLaMasacre del #GolpeDeEstadoEnBolivia

Evo Morales Ayma
Legítimo Presidente,
Reeleito, da Bolívia

Deixe seu comentário

Leia também