Fortuna de Paulo Guedes experimentou crescimento em V: R$ 14 mil reais por dia com a valorização do dólar

Tempo de leitura: 2 min
Foto: Marcos Corrêa/PR

Da Redação

Revelações feitas com o vazamento dos Pandora Papers mostram que o ministro da Economia, Paulo Guedes, ganhou R$ 14 mil por dia com a alta do dólar ao longo dos 1.004 dias em que esteve à frente do ministério.

O cálculo foi feito pelo R7.

A legislação brasileira não proíbe que se tenha uma empresa em paraíso fiscal, desde que declarada ao Fisco.

Guedes e Campos dizem que cumpriram toda a legislação brasileira.

Porém, no caso de Paulo Guedes e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, como o valor do real depende diretamente de decisões tomadas por ambos, é no mínimo anti-ético que ganhem com a desvalorização da moeda brasileira em relação ao dólar, num momento em que brasileiros formam fila em porta de açougue para ganhar ossos.

Guedes ou parentes dele já faturaram R$ 16 milhões com a taxa de câmbio. Eles tem U$ 9,5 milhões guardados numa offshore baseada nas ilhas Virgens britânicas.

A empresa está em nome do ministro, da esposa e da filha, Maria Cristina Bolívar Drumond Guedes e Paula Drumond Guedes.

O presidente do Banco Central, que tem quatro empresas em paraíso fiscal, assinou uma norma que dispensa quem tem menos de U$ 1 milhão no Exterior de declarar o montante ao BC.

Guedes, por sua vez, debateu com congressistas a taxação de fortunas guardadas em paraísos fiscais. Pela reforma fiscal, a taxação obrigatória de pessoa física que trouxer bens do Exterior cairia de 27,5% para 6%.

Ele e sua família poderiam se beneficiar diretamente da mudança no futuro.

Na investigação dos Pandora Papers, liderada pelo Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, aparecem 1.897 brasileiros.

Da lista fazem parte os irmãos donos da Prevent Senior (U$ 9 milhões) e o empresário bolsonarista Flávio Rocha (U$ 1 milhão), dono da Riachuelo.

Os valores atribuídos aos donos das empresas sediadas fora do Brasil podem não corresponder aos que existem hoje nas contas.

Também aparecem integrantes da família Menin, que guardam U$ 82,5 milhões no Exterior. Eles controlam a construtora MRV, o Banco Inter e a CNN Brasil.

A lista, abaixo, foi publicada pelo Metrópoles.


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    Zé Maria

    Leia também:

    http://cutrs.org.br/blog-de-altamiro-borges-os-11-crimes-da-era-fhc
    https://correntesdaescravidao.blogspot.com/2013/11/fhc-e-mentira-do-proer-dinheiro-da.html
    https://istoe.com.br/30929_POR+QUE+SALVARAM+SALVATORE
    .
    .
    Deputado Federal Aloizio Mercadante mostra números para
    denunciar vazamento de informações do Banco Central para
    instituições bancárias às vésperas da desvalorização do Real.

    “Alguns bancos trocaram de posição no mercado à vista de dólar
    – de vendedores a compradores da moeda norte-americana –
    no dia 12 de janeiro, justamente na véspera da mudança cambial.
    E mais.
    No mercado futuro de dólar, apenas 24 instituições financeiras
    lucraram mais de R$ 10 bilhões nas três semanas seguintes
    à desvalorização cambial” [a partir do dia 13/01/1999].
    (https://www.senado.gov.br/noticias/opiniaoPublica/inc/senamidia/historico/1999/5/zn050670.htm)
    .
    .
    Esse foi um dos momentos em que Guedes lucrou barbaridade.
    .
    .
    “Planos Econômicos Fizeram Fortuna de Superministro Paulo Guedes”

    “Ainda na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso [PSDB]
    naquele mesmo ano [1998], Guedes ‘previu’ uma maxidesvalorização do real”.

    [Raquel Landim, em artigo na Folha (04/11/2018)]:

    “Paulo [Guedes] saiu de Chicago pronto para ajudar a tocar o governo,
    mas não teve chance. Só por isso consegui levá-lo para o mercado”,
    relembra o ex-banqueiro Luiz Cesar Fernandes.

    De saída do Banco Garantia, que pertencia ao hoje bilionário Jorge Paulo Lemann,
    Cesar convidou Guedes para se tornar o economista-chefe de sua nova empreitada
    — a Pactual DTVM, que depois se transformou no Banco Pactual.

    Criada em 1983, a corretora ganhou esse nome por causa dos sócios fundadores:
    P de Paulo Guedes, A de André Jacurski (que era diretor-executivo do Unibanco)
    e C de Luiz Cesar Fernandes.
    Havia também um quarto sócio, Renato Bromfman, que presidia a distribuidora
    do Credibanco.

    Em pouco tempo, Jacurski e Guedes se tornariam lendas do mercado.
    Pessoas que conviveram com eles utilizam uma metáfora futebolística
    para descrevê-los. Guedes era o “Zico”, o armador do time, e Jacurski,
    o “Romário”, o goleador.

    A função de Guedes era traçar a estratégia de investimentos da corretora,
    baseada em ‘palpites certeiros’ dos rumos da economia.
    Já Jacurski utilizava aquela base para montar as posições na Bolsa [BOVESPA].

    Juntos, ganhariam muito dinheiro.

    A primeira goleada do Pactual foi marcada contra o Plano Cruzado, implementado no governo Sarney e que congelou os preços
    na tentativa de debelar a hiperinflação.

    Guedes dizia que aquela aposta heterodoxa não ia dar certo porque deixava
    “pontas soltas”.
    Batia duro nos autores do plano —João Sayad, Edmar Bacha, Persio Arida
    e André Lara Resende …

    A oposição era tão ferrenha que Guedes ganhou de Luiz Carlos Mendonça
    de Barros, então diretor do Banco Central, o apelido de “Beato Salu”,
    personagem da novela “Roque Santeiro” que anunciava o fim do mundo.

    Guedes venceria a disputa do Cruzado. Com as prateleiras dos supermercados
    vazias, o congelamento de preços foi abandonado.
    A crise foi tamanha que o Brasil declarou moratória da dívida externa em 1987.

    Já o Pactual, que ainda era um banco pequeno, quadruplicou seu patrimônio.

    O próximo alvo foi o Plano Collor.
    Eleito em 1989, Fernando Collor de Mello escolheu Zélia Cardoso como ministra
    da Economia e Ibrahim Eris como presidente do Banco Central.

    Guedes “conhecia bem as ideias de Ibrahim” e disse aos seus colegas que
    não se espantaria se ele fizesse um confisco.

    Jacurski então aplicou o capital do banco em títulos de empresas exportadoras,
    que tinham receita em dólar fora do país.

    Quando Collor confiscou a poupança, em 16 de março de 1990, os investimentos
    do Pactual estavam protegidos.

    Com a expansão do banco, Guedes assumiu a renda fixa e contratou uma turma
    jovem para ajudá-lo.

    Saiu de suas asas boa parte da segunda geração do Pactual, como André Esteves,
    hoje um dos donos do BTG Pactual, e Gilberto Sayão, sócio da Vinci Partners.

    “Desde o Pactual, ele sempre formou times de excelência para a execução dos
    negócios em cima dos bons fundamentos estratégicos”, diz Daniella Marques,
    que se tornaria sócia de Guedes décadas depois, na Bozano Investimentos.

    As relações entre Guedes e Esteves não são as melhores atualmente,
    mas o banqueiro já disse a amigos que o futuro ministro é “o melhor economista
    de farol alto” que conhece.
    Por “farol alto”, Esteves quer dizer aquele que “enxerga longe” na economia.

    Quando chegou a vez do Plano Real, implementado em 1994 sob Itamar Franco,
    Guedes inverteu a mão e cravou que iria dar certo.

    Os autores eram Arida, Lara Resende e Bacha …
    Guedes entendeu que seria necessário elevar os juros e atrair uma montanha
    de capitais para estabilizar a moeda.

    Com esse diagnóstico, Jacurski de novo entrou em cena.
    Não só vendeu dólares como fez uma imensa aposta que é conhecida
    no mercado como “carrego”:
    pegar dinheiro emprestado lá fora pagando 1% a 2% ao ano de juros
    e comprar títulos do Tesouro no Brasil, que remuneram à taxa Selic.

    Guedes e Jacurski não podiam ter acertado mais — “assim como
    outros bancos de investimento que foram na mesma toada”.

    A Selic bateu em estratosféricos 45% e instalou-se a âncora cambial,
    que mantinha o real em paridade com o dólar.

    Foi o maior lucro da história do Pactual.

    Guedes enriqueceu …

    Os sócios do Pactual se separaram em 1998.

    Cesar queria que o Pactual entrasse no varejo e fez uma frustrada tentativa de
    comprar o BCN.

    Guedes e Jacurski foram contra e preferiram sair.
    Fundaram então a JGP Investimentos.

    E começaram acertando.

    Ainda na campanha de reeleição de Fernando Henrique Cardoso naquele mesmo ano [1998],

    Guedes “previu” uma maxidesvalorização do real.
    […]
    Na época, Guedes disse à equipe da JGP:
    ‘Gustavo Franco vai deixar a presidência do Banco Central
    [ele pediu demissão em 13 de janeiro de 1999], vai haver
    uma maxidesvalorização do real [o dólar saltou de R$ 1
    para R$ 2, dois dias depois], mas o efeito na economia
    real não será tão grande assim.

    E recorreu a uma de suas metáforas:
    “Vai ser uma bomba, mas no fundo do mar”.

    Jacurski e sua equipe então compraram títulos de empresas exportadoras
    e papéis atrelados ao dólar e, de novo, ganharam dinheiro.
    […]
    Em 2006, Guedes deixou a JGP e encerrou uma sociedade de 23 anos com Jacurski.
    Foi um período complicado para Guedes, que se reencontraria na fundação
    da BR Investimentos dois anos depois, em 2008.
    Nessa época, repetia outra de suas máximas:
    “O Brasil é o paraíso dos rentistas e o pesadelo dos empreendedores”.

    Guedes tinha experiência com investidor na área de educação.
    Ao mesmo tempo que atuava no Pactual, havia comprado anos antes,
    com Claudio Haddad (ex-banco Garantia), a marca Ibmec e todas as atividades
    de ensino do instituto.
    Em 1984, o Ibmec foi pioneiro em trazer para o Brasil os cursos de MBA
    que hoje se transformaram numa febre.

    Na BR Investimentos, Guedes decidiu apostar de novo em educação.
    Ele percebeu que as faculdades privadas viveriam um boom no país,
    impulsionadas pelo ProUni, programa criado pelo governo Lula
    para subsidiar ensino superior para pessoas de baixa renda.

    A BR Investimentos captou R$ 360 milhões para comprar pedaços de empresas
    de educação e ajudá-las a acelerar seu crescimento e depois abrirem capital
    na Bolsa.
    As estrelas do portfólio foram a Abril Educação, em sociedade com a família Civita,
    e a Anima Educação.

    O fundo teve taxa de retorno líquida de 30% ao ano.

    Depois, Guedes e sua equipe reuniram mais de R$ 520 milhões, dessa vez
    para apostar em consumo e serviços.
    Compraram uma fatia da varejista Hortifruti e da rede de estacionamentos Estapar.

    A taxa de retorno desse fundo, que ainda não foi totalmente desinvestido,
    está em 20% ao ano.

    Em 2013, a empresa mudou de nome para Bozano Investimentos.
    Sua meta agora é repetir em saúde o que fez na educação.

    Captou R$ 1 bilhão para fundir [SIC] hospitais no interior.

    Guedes, porém, não estará mais lá para apurar os resultados.

    Vai vender sua participação na Bozano para comandar a área econômica
    do governo Bolsonaro …

    (https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2018/11/planos-economicos-fizeram-fortuna-de-superministro-paulo-guedes.shtml)
    .
    .

Zé Maria

.
Enquanto o Guedes como o Filé e os Generais a Picanha,
a População Brasileira entra na Fila do Osso com Pelanca.
.
.
“Nessa quinta o Conselho Monetário Nacional aprovou medida
que facilita operações de derivativos com empresas offshore.

O CMN é composto por Paulo Guedes, Roberto Campos e o
secretário executivo do Guedes.

O conflito de interesses tá no fisco, no câmbio e na regulação.”

Economista Pedro Rossi
Professor da Unicamp
https://twitter.com/PedrolRossi/status/1444826532460081156
.
.

    Zé Maria

    E esses Empresários Milionários com Dólares no Exterior
    não pagam os Impostos e demitem os Trabalhadores;
    comem o Boi Inteiro e deixam a Carcaça para os Pobres.

    (https://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2021/10/captura-de-tela-2021-10-04-axxs-07.46.59-551×800.png)
    (https://www.viomundo.com.br/wp-content/uploads/2021/10/captura-de-tela-2021-10-04-axxs-07.47.22-768×772.png)

    Zé Maria

    Esse Crime do Guedes e do Campos Neto no #PandoraPapers é pior
    do que o do Escândalo “Marka FonteCindam no Governo FHC (PSDB)”,
    ainda que também tenham se Locupletado com Dinheiro Público.
    .
    .
    Relembre o “Caso Marka FonteCindam”
    O escândalo ocorreu na crise cambial [desvalorização brusca do Real]
    de janeiro de 1999, no início do segundo governo Fernando Henrique
    Cardoso [PSDB], quando houve mudança do sistema de câmbio no
    país e o regime elevou o teto da cotação do Dólar: (http://www.yahii.com.br/dolar.html)].

    Por ter apostado na estabilidade do câmbio, com aplicações em
    contratos de venda no mercado futuro de dólar [swap cambial],
    o banco Marka, do banqueiro Salvatore Cacciola, quebrou.

    Por meio de Luiz Bragança*, amigo* do então presidente do Banco
    Central [BC], Francisco Lopes, Cacciola pediu socorro ao BC, que
    vendeu dólares por um preço mais barato do que a cotação de
    mercado.

    A operação – que também favoreceu o Banco FonteCindam – na época
    causou um prejuízo de R$ 1,5 bilhão de reais aos cofres públicos.
    Nos valores atuais [2016] com o dólar valendo pouco mais de R$ 3 [SIC]
    esse valor seria de cerca de R$ 5 bilhões [pela cotação do dólar hoje
    (04/10/2021: US$ 1 = R$ 5,46 ) corresponde a mais de R$ 8 Bilhões].

    De todos os condenados, apenas Salvatore Cacciola foi preso em 2007,
    quando foi localizado em Mônaco e extraditado para o Brasil no ano seguinte.
    Cacciola cumpriu pena até 2011, quando conseguiu liberdade condicional.

    Os outros condenados tiveram as penas reduzidas e depois de
    sucessivos recursos, que não foram julgados [engavetados nos
    Tribunais] a ação acabou prescrevendo. [G1/GloboNews]

    Detalhes:

    No dia 13 de janeiro de 1999, o Governo Federal [pouco depois da Reeleição de FHC/PSDB] anunciou o enterro definitivo da política cambial que consistia em manter o Real valorizado em relação ao Dólar.

    Com a desvalorização cambial, o banco Marka ficou insolvente
    Assim como outra “instituição financeira, o FonteCindam, do
    ex-Diretor do Banco Central do Brasil, Luiz Antônio Gonçalves”,
    o Marka apostara na estabilidade do real, enquanto as demais instituições financeiras se preparavam para a alta do dólar,
    cujos boatos circulavam desde a posse d de FHC/PSDB para o
    exercício do Segundo Mandato.

    Conforme foi posteriormente comprovado em sentença definitiva
    no âmbito da Justiça Federal, havia um esquema de venda de informações privilegiadas,
    Cacciola alegou não se beneficiar dele, pois seu banco quebrou
    justamente porque foi um dos únicos a não apostar na desvalorização.
    O Marka estava então com um valor equivalente a 20 vezes seu patrimônio líquido comprometido em contratos de venda no mercado
    futuro de dólar.
    Com a desvalorização do real, Cacciola ficou sem poder honrar os
    compromissos e pediu ajuda ao BC, conseguindo de forma criminosa
    usar de sua influência junto a seu consultor Luiz Augusto Bragança*, investidor que era amigo de infância do então presidente do Banco
    Central, Francisco Lopes.

    Denúncia
    Os ex-Diretores do Banco Central Francisco Lopes {Presidente do BC]
    e Tereza Grossi foram acusados pelo Ministério Público Federal [MPF] de favorecer, em janeiro de 1999, os Bancos Marka e FonteCindam.
    O MPF trouxe como testemunha-chave no Inquérito Policial
    Regina Lúcia de Bittencourt Sampaio, ex-namorada de
    Luiz Augusto Bragança*.
    Em depoimento à Polícia Federal, Regina disse que Bragança*
    apresentou sinais de enriquecimento logo após a operação
    de socorro do Banco Central ao Banco Marka.
    Bragança* foi consultor do banqueiro Salvatore Cacciola
    e compadre* do ex-presidente do Banco Central Francisco Lopes.

    Condenação
    Em 2005, a juíza Ana Paula Vieira de Carvalho, da 6ª Vara Federal
    Criminal do Rio de Janeiro,
    condenou o ex-presidente do Banco Central, Francisco Lopes,
    a 10 anos de prisão e 120 dias-multa, fixados em cinco salários
    mínimos por dia, por PECULATO.

    Também a ex-Diretora do BC Tereza Grossi foi condenada a 6 anos de
    reclusão e 72 dias-multa, no valor unitário de três salários mínimos.

    Cacciola pegou 13 anos de prisão por peculato e gestão fraudulenta.

    Foram condenados ainda Luiz Antonio Gonçalves e Roberto José
    Steinfeld, do banco FonteCindam, a 10 anos de prisão cada um.

    Cláudio Mauch, Diretor de Fiscalização do Banco Central, à época,
    e Demóstenes Madureira do Pinho Neto, Diretor de Assuntos
    Internacionais, também foram condenados a 10 anos de prisão,
    e Luiz Antonio Bragança*, a 5 anos de prisão.

    Salvatore Cacciola, cidadão italiano, que fugira para a Itália, perdera esse direito.

    Em 13 de março de 2012, em outro Processo, o juiz Ênio Laércio Chappuis, da 22ª Vara Federal do Distrito Federal, condenou os
    principais envolvidos no caso Marka e FonteCindam” por
    Improbidade Administrativa, determinando o ressarcimento
    de uma soma bilionária aos cofres públicos.

    Na sentença de 94 páginas, o juiz anexou um bilhete de Cacciola pedindo ajuda ao Presidente do Banco Central Francisco Lopes.

    Nele, Cacciola diz textualmente ao Presidente do Banco Central:

    “Preciso da tua ajuda… é muito importante para mim, para você
    e para o país. Caso você não consiga me receber, preciso de uma,
    muito maior, ‘interferência’ sua no sentido do Mauch [Cláudio Mauch, Diretor de Fiscalização do BC, à época] ‘ser menos rigoroso’ e aceitar a negociação em um ‘preço razoável’.
    O ideal, mesmo assumindo um prejuízo enorme, seria R$ 1,25,
    porém, está distante da vontade do diretor”.

    As sentenças atingiram também, o Banco Central, a BM&F Bovespa [hoje B3] e o BB Banco de Investimentos, além do Marka.

    O juiz determinou que os réus teriam de ressarcir danos ao Erário
    de cerca de R$ 895,8 milhões, em valores de fevereiro de 1999.
    O magistrado também declarou nula “a operação de ‘socorro’ feita
    pelo Banco Central do Brasil ao banco Marka”.

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_Marka#O_esc%C3%A2ndalo_do_Banco_Marka

    Zé Maria

    Adendo

    Mesmo após o “Escândalo Marka FonteCindam”,
    Tereza Grossi permaneceu no Banco Central,
    sendo nomeada Diretora de Fiscalização do BaCen,
    em 2000, pelo então Presidente do Banco Central
    Armínio Fraga.
    Grossi foi exonerada do Cargo em março de 2003,
    no início do Governo LULA (2003-2010).

    Desde então, retomou sua carreira no Setor Privado.

    Entre fevereiro de 2004 e novembro de 2008, Grossi foi
    membro do Conselho de Administração do Itaú/Unibanco
    Holding S.A. e Coordenadora do Comitê de Auditoria e
    Gestão de Riscos da Itautec S.A. [controlada do Itaú S.A.],
    desde setembro de 2010, e do Comitê de Divulgação
    desde maio de 2011. Foi ainda Presidente do Conselho
    Fiscal da Itaúsa – Investimentos Itaú S.A., desde abril
    de 2011.

    Entre 2009 e 2011, foi membro do Comitê de Auditoria
    da Porto Seguro S.A.

    Atualmente, Tereza Grossi é Presidente do Comitê de
    Auditoria e de Gerenciamento de Riscos e Especialista
    da Duratex S.A. [controlada da Itaúsa].

    Grossi é também Coordenadora do Comitê de Auditoria
    Estatutário da Terra Santa Agro, empresa que negocia
    “commodities agrícolas” (Soja, Milho, Algodão), sediada
    no Mato Grosso (MT).

    E desde 2009 é Membro do Comitê de Auditoria da B3
    (nova denominação da BM&F Bovespa S.A).

    https://pt.wikipedia.org/wiki/Tereza_Grossi
    http://ri.terrasantaagro.com/conteudo_pt.asp?idioma=0&conta=28&tipo=40820

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