Em documentário, Dilma denuncia que Globo “envenenou” o Brasil e dá sua versão sobre o golpe de 2016; assista

Tempo de leitura: 2 min

Dilma lança documentário sobre o Golpe de 2016

“A Historia do Golpe” está disponível na internet e trata da conspiração que a tirou da Presidência da República

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A ex-presidenta Dilma Rousseff, candidata do PT ao Senado por Minas Gerais, lançou nesta quinta-feira, 13 de setembro, o documentário “A História do Golpe”, que mostra como foi forjada a aliança entre parte da mídia brasileira e do setor financeiro nacional, o PSDB e líderes do PMDB para derrubá-la do governo.

O documentário está disponível no You Tube e terá versões em inglês e espanhol.

O filme é um documento histórico e político que ajuda a compreender como foi forjado o impeachment de Dilma, fraudado por ter sido aprovado pelo Congresso sem que houvesse sido cometido crime de responsabilidade, como prevê a Constituição do Brasil.

“A História do Golpe” tem narrativa direta e didática sobre a evolução da crise política brasileira que começou em 2013 e foi agravada pelos desdobramentos da crise econômica internacional.

O filme explica como a derrota de Aécio Neves em 2014 acabou sendo instrumentalizada para derrubar um governo legítimo, eleito com 54,5 milhões de votos.

O documentário recorre a material de imprensa brasileira e estrangeira, além das sessões do julgamento na Câmara e no Senado, e de depoimentos como da própria Dilma e do advogado José Eduardo Cardozo.

O filme abre com o primeiro ato do golpe: “A derrubada de um governo legítimo”.

Essa primeira parte tem 27 minutos e aponta o envolvimento direto de parlamentares como Eduardo Cunha, Aécio Neves, Antonio Anastasia e outros políticos, como o vice Michel Temer, assim como jornalistas da chamada grande imprensa, para forjar o ambiente que permitiu cogitar o impeachment sem crimes de responsabilidade, antes mesmo da vitória de Dilma nas eleições de 2014 ser obtida nas urnas, em 26 de outubro daquele ano.

O filme denuncia o comportamento parcial de setores da imprensa, como a Rede Globo de Televisão, que ajudou a envenenar o ambiente político e mostra também como parte do mercado financeiro atuou para ampliar o clima de descontentamento, fomentando críticas ao governo Dilma por conta das seguidas reduções das taxas de juros promovidas pelo Banco Central ainda no primeiro mandato da presidenta.

“A História do Golpe” está disponível no site oficial de Dilma Rousseff e nas redes sociais da candidata ao Senado por Minas Gerais.

A petista lidera as pesquisas de intenção de voto e vem denunciando na campanha a participação direta dos adversários políticos no Golpe de 2016.

PS do Viomundo: Dilma lidera a corrida pelo Senado em Minas com 28% a 12% sobre o segundo colocado, margem que de acordo com as últimas pesquisas vem aumentando.


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Comentários

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Paulo Silva

Resta saber se ela não recorda do episódio do Collor

Julio Silveira

Devia creditar sua queda a seu staff incompetente politicamente, principalmente ao Zé da Justiça, o republicano, que foi engolido pela PF tucana amotinada.

vinicius

Foi omissa, ela e seu controle remoto. Agora resta ela ir na ana maria fritar ovos.

Luis

Pena que a maioria dos elitores dela mal sabem ler.

Roberto

Golpe, foi o PT, desgraçando o País por 13 anos.

    Nelson

    Perfeito. Você está dizendo aquilo que o Sistema de Poder que domina os Estados Unidos espera de todos os brasileiros.

    Agora, meu chapa, tu já podes enviar um e-mail ou uma cartinha para a embaixada estadunidense e pedir o soldo a que tu tens direito por servires de capacho desse sistema, o verdadeiro arquiteto e gestor do golpe.

Fernando Antônio do Amaral Santana

Agora que veio fazer documentário sobre o golpe? Não percebeu os sinais desde 2013? Quer dizer desde sempre a grande mídia e o grande capital boicotam os governos de esquerda. A questão é quevDilma e Lula encheram as burras da mídia com dinheiro público, os banqueiros ganharam dinheiro como nunca nos seus governos. Criaram cobras para moedê- Los depois.
Se a Dilma tivesse lutado pelo seu mandato em vez de seguir a cabeça de seus assessores diretos que achavam que o golpe não aconteceria dando espaço para as ações dos golpistas a conversa era outra.

    Regina Maria

    Mto tarde d. Dilma. 5 anos de atraso. Lá atrás vc chamava isso de democracia, de republicanismo. Deu no que deu. E nao acho que seguiu cabeca de seu ninguém. A teimosa (ou seria covarde) foi ela mesma

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