Doria diz que não aceitará confisco e Bolsonaro rebate que paulista “se apoderou do seu nome” nas eleições; vídeo

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Marcos Corrêa/PR e redes sociais

738 mortes por coronavirus na Espanha nas últimas 24 horas. Essa doença não é uma “gripezinha”. Bolsonaro vive num mundo paralelo. Seu deboche demonstra sua irresponsabilidade e incapacidade de lhe dar com a crise. Enquanto isso, 46 mortes até aqui no Brasil. #FiqueEmCasa. Joice Hasselmann, deputada federal (PSL-SP), no twitter.

Eu não ia voltar ao tema, mas o Pr repetiu opiniões desastradas sobre a pandemia. O momento é grave, não cabe politizar, mas opor-se aos infectologistas passa dos limites. Se não calar estará preparando o fim. E é melhor o dele que de todo o povo. Melhor é que se emende e cale. Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República, no twitter.

Da Redação

O governador tucano João Doria e o presidente da República Jair Bolsonaro trocaram farpas em reunião sobre o enfrentamento da pandemia de coronavírus, hoje.

Doria disse que tomaria medidas judiciais contra o confisco de insumos que está sendo considerado pelo governo federal, alegando que São Paulo, com 40 mortes, é o epicentro da pandemia no Brasil.

Em resposta, Bolsonaro atacou Doria, dizendo que o tucano se elegeu depois de apoderar-se do seu nome nas eleições de 2018.

De fato, a chapa BolsoDoria ajudou a eleger o tucano em São Paulo, de acordo com avaliação do Datafolha.

À época, a dobradinha foi promovida por Doria e pela agora deputada federal Joice Hasselmann, que desde então rompeu com o bolsonarismo.

Depois da reunião, Doria postou a seguinte mensagem no twitter:

Decepcionante a postura do Presidente  @jairbolsonaro na reunião que tivemos há pouco com Governadores do Sudeste para tratar sobre o combate ao coronavírus. Levamos as solicitações do Governo de SP e nosso posicionamento sobre a forma como a crise deve ser enfrentada.


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Comentários

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marcos

Vou dizer uma coisa aqui, mas não estranhem: o Dória, prá mim, é pior do que o Bozo, pelo menos neste episódio, uma vez que o Bozo, pelo menos, está falando o que “pensa” abertamente, enquanto que o BolsoDória é um hipócrita que está mesmo é FAZENDO CAMPANHA. Vejam que, em SP, é ele quem comanda qualquer reuniãozinha, como se fosse um “mestre de cerimônia”, prá aparecer nacionalmente. Dá entrevistas quase que diariamente, prá estar em evidência. Enfim, está colocando em prática todo seu aprendizado de toda sua vida, notoriamente conhecida. Além de tudo, já mostrou ser o maior traíra até mesmo dos seus comparsas: vide Alkmin e o próprio Bozo. Enfim: sabem o que penso do episódio de ontem, dele com o Bozo? O Bozo, mesmo sendo merecedor de TODA nossa repulsa, até que deu no BolsoDória uma resposta à altura deste. Sujo falou à altura do mal lavado.

marcos

Nesta briga aí, do BolsoDória com o Capetão, é o sujo querendo falar do mal lavado. Ambos se merecem! Infelizmente, este é o nosso Brasil de hoje. Culpados? Todos que deram o golpe de 2016, sem dúvida alguma.

Zé Maria

Nessa Confusão criada pelo desgoverno de Milicianos Bolsonaro/Guedes/Veintraub/Salles/Moro/Mandetta,
atrapalharam toda a Campanha de Vacinação contra
a Gripe.
Deixaram as Secretarias Municipais de Saúde Sem Vacina,
fazendo com que os idosos saíssem de casa, abandonando
a quarentena e se arriscando ao contágio nas filas, quando
não havia vacina nos Posto de Saúde.

Muito Bonitinho o Dr. Mutreta postar Calendário de Vacinação
sem garantir o abastecimento dos Municípios.

https://pbs.twimg.com/media/ET9mK9qX0AArScA?format=jpg
https://twitter.com/lhmandetta/status/1242824370491404288

Zé Maria

O mito imbecil, irresponsável, insensível, ignorante, egoísta e
perverso
quer agora desintegrar a República Federativa do Brasil.
Apesar de São Paulo ser o estado mais atingido, obviamente porque é o mais populoso do País,
e onde existem os maiores conglomerados urbanos,
o Dória Jr tem que parar de representar ser o
Presidente “ad hoc”, na Mídia.

Está na hora de TODOS os 27 Governadores se reunirem para implementar um Plano Único de Contingência
contra a Epidemia.

Será mesmo que neste momento de Aflição Coletiva
não dá para os Governadores do Sudeste e do Sul
pensarem no Bem Comum da População Brasileira
e se articularem com os do Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
Caso contrário, todos os estados sairão prejudicados.
.
Governadores falam em demissão de Mandetta e impeachment;
maior aliado rompe com Bolsonaro
Caiado diz que ‘ignorância não é virtude’
sobre discurso do presidente sobre coronavírus

Painel/FSP
Edição: Camila Mattoso

Governadores criticaram o pronunciamento de Jair Bolsonaro em rede nacional, na noite desta terça (24), e dizem que o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, perdeu legitimidade no governo.

O presidente voltou a se referir ao coronavírus como “gripezinha”, disse que o isolamento é exagero, criticou os gestores que optaram por fechar escolas e culpou a imprensa pelo que chama de histeria.

Segundo o Ministério da Saúde, 47 pessoas morreram
vítimas da doença e mais de 2.000 foram infectadas.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM),
um dos poucos líderes locais que apoiavam
politicamente Bolsonaro, fez um pronunciamento
na manhã desta quarta (25) dizendo que “na política
e na vida, a ignorância não é uma virtude”,
em clara discordância com o presidente.

“Não posso admitir e concordar com um presidente
que vem a público sem ter consideração e respeito
a aliados. Fui aliado de primeira hora, durante todo
o tempo, mas não posso admitir que venha um
presidente lavar as mãos e responsabilizar outras pessoas pelo colapso econômico ou falência de empregos que
amanhã venha a acontecer”, disse Caiado.
“Não tomamos nenhuma medida que não fosse
muito discutida com a comunidade científica, pesquisadores, médicos e profissionais da saúde”, afirmou.

Caiado conclamou a autonomia da federação dos estados
para tratar da doença.

“Que a população saiba que as decisões do presidente
no que diz respeito à saúde e coronavírus não alcançam
o estado de Goiás. As decisões de Goiás serão tomadas
por mim, pela Organização Mundial de Saúde e
pelos técnicos do Ministério da Saúde”.

​Ainda na noite de terça (24), logo após a cadeia nacional de
Bolsonaro, vários governadores já haviam se manifestado.

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB),
afirmou que a fala do presidente indica que “estamos sem direção”.

“Desconectado da realidade, desconectado da ação do Ministério da Saúde, atrapalha o trabalho dos governadores e menospreza os efeitos da pandemia”, afirmou.

“Os governadores precisam se reunir, estamos sem coordenação.
O ministro e os governadores de um lado e o presidente
menosprezando a pandemia de outro”, disse.

O discurso, segundo o capixaba, desautoriza ainda
o trabalho do ministro Mandetta.

“O ministro não tem legitimidade para permanecer mais
no ministério”, disse.

Flávio Dino (PC do B), governador do Maranhão, avalia
que Bolsonaro “viu que perdeu a governabilidade”.

“Ele mesmo deflagrou o seu próprio processo de impeachment.
Está completamente fora da realidade”, afirmou.

https://twitter.com/patriciapillar/status/1242620755461931008

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