Dilma: Moro não pode negar que protegeu Cunha, o principal operador do impeachment

Tempo de leitura: 2 min
Reprodução MBL

Não nos envergonhamos desta foto, nem da marcha que a precedeu. Pois é o sorriso dos idealistas que toma de assalto um local conhecido pelos conchavos e negociatas. É o sorriso dos jovens, dos teimosos e dos guerreiros. Gostem vocês ou não, é o sorriso dos vencedores. Texto do MBL que acompanhou a divulgação da foto acima

UMA PROVA MATERIAL

Moro não pode negar: ele protegeu Eduardo Cunha, não apreendeu seu celular, e com isso escondeu a verdade sobre o golpe de 2016

Dilma.com.br

Um dos fatos mais graves que mostram o viés político e a parcialidade do ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça de Bolsonaro, foi revelado em nova reportagem do Intercept, em parceria com o site BuzzFeed.

Fica evidente que Moro orientou o chefe da força-tarefa, Deltan Dallagnol, a não pedir a apreensão dos telefones celulares de Eduardo Cunha, diferentemente do que ocorreu em relação a outros réus.

Dallagnol recebeu, em 18 de outubro de 2016, instruções do ex-juiz Moro, em conversa pessoal. No mesmo dia, informou aos seus colegas procuradores o resultado dessa conversa com Moro: “Conversamos aqui e entendemos que não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base em suas ponderações”, afirmou num aplicativo à sua equipe. Quais riscos? Riscos para quem? Que ponderações?

No dia seguinte, 19 de outubro, Eduardo Cunha, o piloto do golpe que derrubou meu governo, por meio de um impeachment sem crime de responsabilidade, foi preso, condenado por corrupção, sem que seus celulares tenham sido apreendidos.

O ex-juiz Moro se defende atribuindo as divulgações da Vaza Jato a falsificações de hackers. Neste caso particular, os fatos desmentem seus argumentos, mostrando de forma incontroversa sua perseguição ao PT e sua descarada parcialidade.

OS TELEFONES CELULARES DE EDUARDO CUNHA NÃO FORAM APREENDIDOS, E ISTO É UM FATO QUE NÃO DIZ RESPEITO A HACKERS.

Independe da Vaza Jato.

A pergunta é por que o ex-juiz Moro não queria que se revelassem as ignóbeis condições que cercaram o impeachment?

Para proteger o governo ilegítimo de Temer?

Proteger os cúmplices do golpe?

Os financiadores do golpe?

Setores da mídia que insuflaram o golpe?

Isso não exclui que a razão do privilégio estivesse acrescida também da ânsia de poder de um juiz da primeira instância que procurava, a qualquer custo, evitar que o controle e o conhecimento dos fatos fugisse de suas ambiciosas mãos.

Mas, sobretudo, queria esconder as razões espúrias do golpe de 2016.

Tem razão o ex-senador Roberto Requião, que entende que o privilégio que Moro e os procuradores da Lava Jato deram a Eduardo Cunha impediu que a sociedade brasileira tivesse acesso a um arquivo de informações reveladoras sobre o golpe, quem o financiou e quem foi beneficiado.

A manifestação de Requião: “A não apreensão do celular do Cunha impediu que tomássemos conhecimento das articulações do impeachment da Dilma, que interesses o financiaram e a quem aproveitaria? É isto Moro? É isto Dalagnol?”

DILMA ROUSSEFF

PS do Viomundo: Estranhamente, Moro absolveu a mulher de Eduardo Cunha, a jornalista Cláudia, alegando que não havia provas de que ela sabia que o dinheiro do marido que usava para fazer compras de artigos luxuosos no Exterior era de origem ilegal. Presunção de inocência que negou a Lula, atribuindo ao ex-presidente um apartamento em que nunca passou uma noite, que teria recebido em troca de um contrato inespecífico da OAS com a Petrobras.


Siga-nos no


Comentários

Clique aqui para ler e comentar

Jardel

Moro achou que “não é uma boa” apreender os celulares do Cunha, porque ali deveria ter nomes que, a exemplo de FHC, não deveriam ser melindrados.
Apenas uma prevaricaçãozinha inocente! Esses comunistas reclamam de tudo, pô!

Zé Maria

A Força-Tarefa de Patifes da Lava-Jato
continua atuando nas sombras, agora
fazendo Lobby no Senado para intimidar
os Ministros do Supremo Tribunal Federal.

Zé Maria

28 de junho de 2017 – Grupo #Mude Delta,Fáb,Pat,Had,Mar

Deltan Dallagnol – 00:33:20 – Vcs conseguem articular com VPR e outros uma campanha pra escolha do mais votado, com hashtag e tal?

17 de Novembro de 2016 – Grupo 2017 – Parceiros/MPF – 10 Medidas.

“Thaméa Danelon – 13:44:49 – Já acionei o VPR,
Nas Ruas, Brasil Melhor, Brasil Livre”

Será que a Danelon serviu de Ponte do
Dallagnol com os Movimentos Fascistas
naquela infiltração da Extrema-Direita
nas June Journeys 2013, principalmente
quando redirecionaram a Pauta Social
de alguns Movimentos de Esquerda
para a Campanha do MPF para Derrubar
a PEC 37 no Congresso Nacional e ali
projetar as “Delações à la Carte”?

25 de junho de 2013 | 22h01 | Estadão

Após pressão popular, PEC 37 é derrubada
no Congresso por 430 votos contrários
e apenas 9 a favor

O presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN), chegou a anunciar que a votação
ocorreria no dia 3 de julho mas a apreciação
da matéria foi antecipada para atender o
“clamor das ruas”.

https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,apos-pressao-popular-pec-37-e-derrubada-no-congresso,1046936

Zé Maria

No dia seguinte às conversas entre os dois [Moro e Dallagnol], 19/10, Eduardo Cunha
foi preso em Brasília.

Já detido, Eduardo Cunha questionou agentes
da PF sobre se deveria ou não entregar
seu aparelho celular e recebeu uma resposta
negativa, segundo seus advogados.

Tanto a força-tarefa da Lava Jato como o Ministério da Justiça declararam que os celulares de Eduardo Cunha já haviam sido apreendidos anteriormente.

A alegação se refere ao dia 15 de dezembro de 2015*.
Na ocasião, Eduardo Cunha teve seu telefone recolhido na operação catilinárias [Mandados de Buscas e Apreensões assinados por Ministro do STF e cumpridos pela PF].

O questionamento do BuzzFeed News
e do Intercept, no entanto, se refere ao
diálogo do dia 18/10 de 2016, dez meses
depois da apreensão citada por procuradores
e pelo Ministério da Justiça.

*Nem precisaria dizer que Eduardo Cunha, como Presidente da Câmara, tinha vários Chips – possivelmente, um pra cada autoridade e outros tantos para Empresários
e Partidos Políticos. Além do mais, no intervalo
de 10 meses, poderia ter comprado tantos
Aparelhos Celulares quanto quisesse.

https://www.conjur.com.br/2019-ago-12/moro-orientou-procuradores-nao-apreender-celulares-cunha

marcosomag

Sorriso dos idealista$ movidos a dinheiro do NED (New Endowment for Democracy). Igual aos idealista$ que implantaram o neonazismo na Ucrânia e uma ditadura militar violentíssima no Egito. Infelizmente, Dilma não teve a mesma atitude que teve Recep na Turquia, que colocou o serviço secreto para trabalhar, provou que os estadunidenses estavam inflitrados no aparelho de Estado e na sociedade turcas e colocou todos na cadeia. Caso tivesse tal coragem, o Brasil não estaria passando por este período terrível que pode comprometer de forma duradoura o seu futuro.

Jamilly kessia

O Moro protegeu ou ainda protege o Cunha porque sabe que o celular do Cunha é bomba atômica.
O Moro é fora da lei.

Jus Ad Rem

O probo juiz Moro entendeu que não deveria haver muitas provas de crimes no celular do Cunha, oras…
Já o tablet do Artur, falecido netinho do Lula, o heroico juiz, com sua perspicácia de águia, uma grande e velha ave de rapina, demandou uma perícia que demorou mais de um ano.
Isso que é um juiz dos bons! Um juiz das pessoas “de bem”.

Zé do rolo

A dupla fora da lei moro e dallagnol são mais canalhas do que o Eduardo Cunha.
Nesse caso de proteger o Eduardo Cunha o Moro é mais escárnio do judiciário do que o Deltan.
Abre a boca Cunhão desmascara o escárnio do judiciário do Moro.

Zé Maria

Na véspera da prisão de Eduardo Cunha,
procuradores da Lava Jato queriam a apreensão
dos celulares do ex-presidente da Câmara,
mas @SF_Moro discordou: “não é uma boa”.
https://twitter.com/TheInterceptBr/status/1161030802882355200

É evidente que o então Juiz Sergio Moro sabia que,
se apreendessem os Celulares do ex-Presidente da Câmara,
Eduardo Cunha, converteriam os áudios em provas nos autos.
E possivelmente exporia a Participação do Juiz Federal e
dos Procuradores do MPF do Paraná nas Articulações
para o Impeachment da Presidente Dilma Rousseff.
Daí o Dallagnol falar em não apreender os telefones para evitar
“riscos”, com base nas “ponderações” do Juiz Moro.

18 de outubro de 2016, um dia antes da prisão de Cunha:

• 14:16:39 Deltan: Cnversamos aqui e entendemos que
não é caso de pedir os celulares, pelos riscos, com base
em suas ponderações
• 14:21:29 [Moro]: Ok tb

https://www.buzzfeed.com/br/severinomotta/dialogos-indicam-que-moro-instruiu-forca-tarefa-a-nao

Zé Maria

Na véspera da prisão de Eduardo Cunha, procuradores
da Lava Jato queriam a apreensão dos celulares
do ex-presidente da Câmara, mas @SF_Moro discordou:
“não é uma boa” (https://t.co/zfdjTmMUvJ)

https://twitter.com/TheInterceptBr/status/1161030802882355200

É evidente que o Moro sugeriu evitar a Apreensão dos Celulares
do ex-Presidente da Câmara Eduardo Cunha, porque sabia que
ao apreender os Aparelhos, os áudios gravados se converteriam
em prova nos autos de todas as Armações para o Golpe de 2016,
expondo inclusive da participação do Juiz Federal de Curitiba
e dos Procuradores da Força Tarefa da Lava Jato (FTLJ) do Paraná
nas Articulações Clandestinas para promover o Impeachment
da Presidente da República Dilma Rousseff (PT).
Esses eram os “riscos” que o Deltan Dallagnol concluiu que corriam, com base nas ponderações do Juiz Moro.

18 de outubro de 2016, um dia antes da prisão de Cunha:

14:16:39 Deltan: Cnversamos aqui e entendemos que
não é caso de pedir os celulares, pelos riscos,
com base em suas ponderações
14:21:29 [Moro]: Ok tb

https://www.buzzfeed.com/br/severinomotta/dialogos-indicam-que-moro-instruiu-forca-tarefa-a-nao

Deixe seu comentário

Leia também