Cresce o laranjal dos Bolsonaro: Candidata em Pernambuco recebeu R$ 400 mil a quatro dias da eleição e teve 274 votos

Tempo de leitura: 2 min
Laranjas ou beneficiários de laranjas do PSL e da família Bolsonaro; redes sociais

Da Redação

Milla Fernandes, Debora Gomes, Naftali Tamar, Lilian Bernardino e Cleuzenir Barbosa, candidatas laranja em Minas Gerais pelo PSL, receberam R$ 279 mil do fundo partidário e repassaram parte do dinheiro a empresas ligadas ao deputado e hoje ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio (PSL-MG).

A filha Nathalia, a enteada Evelyn, a mulher Márcia e o ex-marido dela, Márcio, todos indicados por Fabrício Queiroz, amigo da família Bolsonaro há 30 anos, ganharam sem trabalhar nos gabinetes de Flávio e Jair Bolsonaro, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro e na Câmara dos Deputados.

Raimunda Veras Magalhães e Danielle Mendonça Costa da Nóbrega, mãe e esposa do PM Adriano Nóbrega, hoje foragido, acusado de liderar milícia no Rio, foram funcionárias fantasmas no gabinete do então deputado estadual Flávio.

Walderice Santos da Conceição, a Wal do Açaí, que recebia salário do gabinete de Jair Bolsonaro na Câmara apesar de vender açaí perto da casa de praia do atual presidente da República.

Wellington Romano da Silva, que passou 248 dias em Portugal enquanto “trabalhava”no gabinete de Flávio Bolsonaro no Rio.

A estes nomes agora foi acrescentado o de Maria de Lourdes Paixão, secretária administrativa do PSL em Pernambuco, que faltando quatro dias para a eleição de 2018 recebeu R$ 400 mil do fundo partidário, de acordo com denúncia da Folha de S. Paulo.

É a décima quarta laranja identificada no pomar da família Bolsonaro e do partido de sustentação do presidente, o PSL.

Maria de Lourdes teve apenas 274 votos.

Maria torrou a maior parte do dinheiro em uma gráfica que não existe no endereço de emissão da nota fiscal.

A candidatura é atribuída ao deputado Luciano Bivar, presidente do PSL e segundo vice-presidente da Câmara, que por sua vez disse que a decisão de transferir o dinheiro para Maria de Lourdes foi do hoje ministro Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL e agora Secretário Geral da Presidência da República.

Como se vê, o suco de laranja banha de deputados ao alto escalão do governo Bolsonaro.


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Olaria

Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora

Os militares brazileiros elegeram como inimigo interno a grande maioria do povo brasileiro. O resultado é a tragédia anunciada que se aproxima. Doentes, eles são destruidores doentes!

Publicado no Conversa Afiada
https://www.conversaafiada.com.br/politica/gal-heleno-grampeia-e-cerca-a-igreja

Planalto vê Igreja Católica como potencial opositora

O Palácio do Planalto quer conter o que considera um avanço da Igreja Católica na liderança da oposição ao governo Jair Bolsonaro, no vácuo da derrota e perda de protagonismo dos partidos de esquerda. Na avaliação da equipe do presidente, a Igreja é uma tradicional aliada do PT e está se articulando para influenciar debates antes protagonizados pelo partido no interior do País e nas periferias.

O alerta ao governo veio de informes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e dos comandos militares. Os informes relatam recentes encontros de cardeais brasileiros com o papa Francisco, no Vaticano, para discutir a realização do Sínodo sobre Amazônia, que reunirá em Roma, em outubro, bispos de todos os continentes.

Durante 23 dias, o Vaticano vai discutir a situação da Amazônia e tratar de temas considerados pelo governo brasileiro como uma “agenda da esquerda”.

O debate irá abordar a situação de povos indígenas, mudanças climáticas provocadas por desmatamento e quilombolas. “Estamos preocupados e queremos neutralizar isso aí”, disse o ministro chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, que comanda a contraofensiva.

Com base em documentos que circularam no Planalto, militares do GSI avaliaram que os setores da Igreja aliados a movimentos sociais e partidos de esquerda, integrantes do chamado “clero progressista”, pretenderiam aproveitar o Sínodo para criticar o governo Bolsonaro e obter impacto internacional. “Achamos que isso é interferência em assunto interno do Brasil”, disse Heleno.

Escritórios da Abin em Manaus, Belém, Marabá, no sudoeste paraense (epicentro de conflitos agrários), e Boa Vista (que monitoram a presença de estrangeiros nas terras indígenas ianomâmi e Raposa Serra do Sol) estão sendo mobilizados para acompanhar reuniões preparatórias para o Sínodo em paróquias e dioceses.

O GSI também obteve informações do Comando Militar da Amazônia, com sede em Manaus, e do Comando Militar do Norte, em Belém. Com base nos relatórios de inteligência, o governo federal vai procurar governadores, prefeitos e até autoridades eclesiásticas que mantêm boas relações com os quartéis, especialmente nas regiões de fronteira, para reforçar sua tentativa de neutralizar o Sínodo.

O Estado apurou que o GSI planeja envolver ainda o Itamaraty, para monitorar discussões no exterior, e o Ministério do Meio Ambiente, para detectar a eventual participação de ONGs e ambientalistas. Com pedido de reserva, outro militar da equipe de Bolsonaro afirmou que o Sínodo é contra “toda” a política do governo para a Amazônia – que prega a defesa da “soberania” da região. “O encontro vai servir para recrudescer o discurso ideológico da esquerda”, avaliou ele.

Conexão. Assim que os primeiros comunicados da Abin chegaram ao Planalto, os generais logo fizeram uma conexão com as críticas da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) a Bolsonaro durante a campanha eleitoral. Órgãos ligados à CNBB, como o Conselho Indigenista Missionário (CIMI) e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), não economizaram ataques, que continuaram após a eleição e a posse de Bolsonaro na Presidência. Todos eles são aliados históricos do PT. A Pastoral Carcerária, por exemplo, distribuiu nota na semana passada em que critica o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, que, como juiz, condenou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Lava Jato.

Na campanha, a Pastoral da Terra divulgou relato do bispo André de Witte, da Bahia, que apontou Bolsonaro como um “perigo real”. As redes de apoio a Bolsonaro contra-atacaram espalhando na internet que o papa Francisco era “comunista”. Como resultado, Bolsonaro desistiu de vez da CNBB e investiu incessantemente no apoio dos evangélicos. A princípio, ele queria que o ex-senador e cantor gospel Magno Malta (PR-ES) fosse seu candidato a vice. Eleito, nomeou a pastora Damares Alves, assessora de Malta, para o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. (…)

Jardel

Com essa gente aí a nossa bandeira jamais será vermelha… será laranja.
E os eleitores do Bozo passarão de bolsominions a putas arrependidas.

Que beleza!!!

Nada como uma “nova política” depois da outra.
Que beleza!!!!

Zé Maria

Salário de Laranja de Deputado e Fundo Partidário
é Dinheiro Público. Se houve desvio, é Corrupção.

EDILBERTO WOSNIAK

Está tudo dominado, nesta republiqueta de quinta.

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