Dívida equivalente a R$ 2,3 bi é incentivo para golpe eleitoral de Trump nos EUA

Tempo de leitura: 2 min
Foto Aubrey Gemignani

Da Redação

Donald Trump é um embusteiro. Nos Estados Unidos se diz con man. Um enganador barato, que faz brilhar os olhos de gente deslumbrada como o clã Bolsonaro.

Não por acaso, Miami exerce forte atração sobre a elite ignorante e subalterna da América Latina.

Lá não é preciso falar inglês e as oportunidades para lavagem de dinheiro são imensas.

Trump mudou seu domicílio eleitoral de Nova York, onde nasceu, para Miami.

Desde que o empresário faliu, nos anos 90, os esquemas de Trump são de conhecimento público de qualquer pessoa medianamente informada.

É um problema de família.

Fred Trump, o pai do impostor, enriqueceu em Nova York alugando apartamentos que equivaliam a cortiços na periferia da metrópole.

Usou toda sorte de esquemas para não pagar impostos e, com isso, os filhos herdaram uma fortuna.

A sacada de Donald foi fazer barulho com o dinheiro do pai e valorizar comercialmente o sobrenome. Comprou o famoso Hotel Plaza e uma ponte aérea Nova York-Washington, em jogadas de marketing que convenceram os gerentes de banco a oferecer dinheiro barato a ele.

Mas, especialmente por causa de perdas nos cassinos, Trump faliu e ficou pendurado nos bancos, que decidiram não quebrá-lo para não perder tudo.

Ficou a fachada (a mais significativa continua sendo a Trump Tower, na Quinta Avenida), a ser explorada para manter o valor comercial do nome.

Trump ganhou dinheiro, isso sim, como show man, no programa Aprendiz, da rede NBC. Foram mais de U$ 400 milhões.

As recentes revelações do New York Times, que já havia contado a história de Fred em outras reportagens, ainda assim são estarrecedoras porque o candidato que se elegeu como um infalível homem de negócios na verdade tem uma dívida pessoal de U$ 411 milhões, que vence em breve.

O economista Paul Krugman fez as seguintes ponderações:

A revelação de que Trump quase não pagou impostos, embora fácil de explicar, é a parte menos importante do escândalo. A enorme dívida impagável de Trump é o verdadeiro assassino. Não é apenas uma questão de a quem ele deve o dinheiro. São os incentivos: se ele perder o cargo, enfrentará ruína pessoal. E ele já nem disfarça que não pretende perder pacificamente. A menos que Biden vença com uma vitória esmagadora, uma crise constitucional será provocada pela combinação do desespero de Trump e o desprezo de seu partido pela democracia. Esse é o verdadeiro problema.

Fato. Trump pagou menos impostos federais (750 dólares) em seu primeiro ano na Casa Branca que qualquer antecessor. Gastou uma fortuna com o cabelo. Certamente isso tudo será explorado nos debates.

Mas o verdadeiro problema é a dívida que ele tem (ninguém sabe exatamente com quem) e parcerias obscuras com homens de negócio da Turquia, das Filipinas e do Azerbeijão, para não falar dos próprios puxa-sacos americanos, que usam duas propriedades de Trump nos Estados Unidos — um hotel em Washington e a mansão de Mar-a-Lago — para repassar dinheiro ao clã presidencial, em casos óbvios de venda de prestígio por parte do ocupante da Casa Branca.

O risco de se ver exposto e mesmo ir para a cadeia é um incentivo para que Trump lá, assim como Bolsonaro cá, façam qualquer coisa para se manter no poder.

 


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Comentários

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Zé Maria

Joe Biden disse ontem no debate que pretende retaliar
se o Brasil continuar desmatando a Floresta Amazônica.

cleverson

Pro mundo tem muita diferença entre Biden e Trump?
Bush destruiu o Irak.
Obama destruiu a Líbia e começou a destruir Síria.
Trump destruiu qual país? Talvez se der tempo a Venezuela, mas, Biden deve fazer a mesma coisa. Trump é ruim mesmo é pros americanos, mas, aí é um problema deles.
Agora pro mundo, tanto faz se é Biden ou Trump, eles vao fazer o sangue e as democracias cairem e rolarem solto.
Quanto ao nosso queridíssimo Bolsonaro, ele já tem tudo planejado, o que ele esta fazendo é armando seus capangas, porque o golpe da eleiçao de 2022 vai ser igualzinho na Bolívia e envolve crentes, policiais, milicias, judiciario e por aí vai….

jose da cunha

A falta de cultura
O nome dos ignorantes que queimaram os livros eu não sei, mas o do PAULO COELHO é conhecido no mundo inteiro.
Governo que bate continência para a bandeira do criminoso EUA e faz apologia a Hitler. Não temos um governo, temos um genocida que não soube criar os filhos e muito menos comandar uma Nação como o Brasil.
Lula continua sendo um dos maiores líderes mundial e o melhor presidente que o Brasil já teve.

Zé Maria

Os Nazi-Fascistas sempre acharão
Pretextos para burlar a Democracia.

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