Aytan Sipahi: Os enrustidos que ocupam cargos e silenciam poderiam ter implantado testagem e confinamento efetivos

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Filas para testes de covid em Guarulhos (SP), Recife (PE) e Rio de Janeiro. Fotos: Reprodução, Raissa Ebrahim/MZ e Fernando Frazão/Agência Brasil

Por Aytan Sipahi*, em perfil de rede social

O País à deriva, o povo, cansado e iludido pelos governantes, assiste a mais uma tragédia – a recorrência da pandemia com a variante Ômicron.

A política negacionista de Bolsonaro e meias medidas dos governos e municipios, com exceções, nos levaram a um estado de coisas inimaginável.

 Com mais de dois anos de pandemia não consequimos ter uma política efetiva de testagem e de confinamento.

E estamos enfrentanto a pandemia, com o negacionismo crescente do bolsonarismo, acrescido do discurso vacilante em que só os objetivos do mercado importam e mandam.

Repetem com malabarismos o discurso da negação — por exemplo, 30% de diminuição das aglomerações –, quando o comitê científico pede muito mais, quando a testagem é amnésia total.

Medidas a serem tomadas pela oposição:

— Fim do recesso parlamentar.

— Instalação de Comisão Nacional do parlamento, judiciário, governadores, prefeitos e representantes da comunidade científica para gestão da pandemia.

Na França ocupada, os que ajudavam os invasores eram chamados colaboracionistas, e existiam os visíveis, como o Queiroga, o CFM e os enrustidos que ocupam cargos e silenciam, que poderiam ter implantado a testagem e confinamento eficaz.

— Vacinação urgente das crianças.

— Aumentar a luta contra a fome

PS*. Queiroga não é colaboracionista, é colaborador direto. adesista!

*Aytan Sipahi é médico gastroenterologista e pesquisador da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP).


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Comentários

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Zé Maria

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“Apesar de ter um dos melhores sistemas de vacinação do planeta, o Brasil,
assim como outros países, vêm enfrentando a volta de doenças que,
ao menos por aqui, estavam consideradas erradicadas.
Casos do sarampo e da poliomielite.
Doenças facilmente contidas, com imunizações conhecidas há décadas.
O cenário é resultado de movimentos antivacinas, que sempre existiram,
mas que agora crescem e se fortalecem por todo o mundo.”

Segundo relatório divulgado no final de 2021 pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e
pelos Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças (CDC),
durante 2020, mais de 22 milhões de crianças não tomaram a primeira dose
da vacina contra o sarampo, representando três milhões a mais do que em 2019.

O número foi o maior aumento em mais de duas décadas e, segundo os órgãos, cria condições perigosas para a ocorrência de surtos.

Segundo Kevin Cain, diretor de Imunização Global dos CDC, “um grande número
de crianças não vacinadas, surtos de sarampo e detecção e diagnóstico de doenças
desviados para apoiar as respostas à Covid são fatores que aumentam a probabilidade
de mortes relacionadas ao sarampo e complicações graves em crianças”.

[Taline Oppitz; Correio do Povo]

Zé Maria

.
.
Quando o Chefe do Poder Executivo Federal ofende, costumeiramente,
a Dignidade das Pessoas pertencentes a Grupos Sociais Minoritários,
o que esperar dos seus Subordinados?
.
.
Bolsonaro é Condenado por Infringir Lei Federal usando
pejorativamente Termos ‘Lepra’ e ‘Leproso’ em Discurso

Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase – Morhan
ingressou na Justiça para proibir presidente da República de usar os termos
discriminatórios preconceituosos

[ Reportagem: Cláudia Motta | Rede Brasil Atual (RBA): (https://bit.ly/3rAsIum)]

São Paulo – Não foi a primeira vez e, diante da costumeira impunidade, pode não ser a última.
Em discurso realizado em dezembro do ano passado, na cidade de Chapecó (SC),
o presidente Jair Bolsonaro infringiu mais uma lei brasileira, ao utilizar os termos
“lepra” e “leproso” em discurso, para se referir a pessoas com hanseníase.

A proibição ao uso dessas palavras data de 1995, depois de promulgada a
Lei nº 9/.010.
Mas desta vez a Justiça reagiu ao vocabulário do presidente.
A ação movida ainda em dezembro pelo Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan).

“No caso concreto, os termos ‘lepra’ e ‘leproso’ foram utilizados pelo mandatário
em discurso realizado em cerimônia oficial da Presidência da República
e devidamente registrado pela TV Nacional do Brasil – NBR”,
observa o juiz Fabio Tenenblat, da 3ª Vara Federal do Rio de Janeiro.
A decisão foi publicada na segunda-feira (17).

“Consequentemente, ainda mais quando se considera que as normas
garantidoras de direitos fundamentais devem ser interpretadas
de forma extensiva, não há dúvidas de que, ao menos para efeitos
da Lei nº 9.010/1995, está-se diante de documento oficial.
Ocorreu, portanto, infringência à referida norma”, assinalou o juiz federal.

Além disso, o magistrado destacou o perigo de dano na não observância
da terminologia oficial prevista na Lei nº 9.010/1995.
Mencionou ainda a “histórica dívida” que a sociedade tem com as pessoas
atingidas pela hanseníase.
“E, mais do que isso, os abalos psicológicos causados pelo uso de termos
estigmatizantes e discriminatórios por autoridades públicas”.

Diante disso, o juiz deferiu o pedido feito pelo Morhan.
E determinou “à União e quem a represente a qualquer título,
inclusive o presidente da República, abstenha-se de utilizar
o termo ‘lepra’ e seus derivados, conforme preconizado
pela Lei no 9.010/1995.

Coordenador nacional do Morhan, Artur Custódio comemora a decisão histórica que, segundo ele, estabelece um novo marco na luta contra o estigma da hanseníase.
“É preciso ao mesmo tempo que atuamos para acabar com a doença e ter uma política de reabilitação decente para quem ficou com sequelas, combater vigorosamente o estigma estrutural da doença”, afirmou em nota enviada à reportagem da Rede Brasil Atual.

“A Relatora Especial para a Eliminação da Discriminação contra as Pessoas
Afetadas pela Hanseníase e seus Familiares da ONU, Alice Cruz,
caracteriza a lei 9.010/95 como uma das poucas leis antidiscriminatórias
da hanseníase no mundo”, lembra ele.
“Foi preciso ir à Justiça para buscar garantir uma proibição
que já está prevista em lei.
Quando o presidente faz alusão à ‘lepra’ em discurso oficial,
ele fere a lei 9.010, de 1995.
E fere também a dignidade das pessoas afetadas pela hanseníase,
ao utilizar uma linguagem carregada de preconceito.”

Em seu discurso, Bolsonaro disse que “quem já leu ou viu filmes daquela época,
quando Cristo nasceu, o grande mal daquele momento era a lepra.
O leproso era isolado, distância dele [SIC].
Hoje em dia, temos lepra também, mas o mundo não acabou naquele momento”.

Nos últimos dez anos, o Brasil registrou 312 mil novos casos de hanseníase.
O número coloca o país na segunda posição no ranking mundial da doença,
atrás da Índia.
“Aqui, a média é de 30 mil novos casos por ano.
O número vem se mantendo com uma discreta queda,
mas ela ainda não é considerada significativa para se dizer que a doença
está em declínio”, disse o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD),
Heitor Gonçalves, em entrevista à Agência Brasil.

Em 2007, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou lei
que concedeu pensão aos cidadãos que sofreram
com o afastamento pela doença.
A Lei nº 11.520 ampara todos os brasileiros submetidos ao isolamento compulsório
em hospitais-colônia até 1986, concedendo-lhes indenização na forma de pensão
vitalícia.

Íntegra da Decisão Judicial:
(https://drive.google.com/file/d/1O93r8MnVmFJc2M5osxqdw8M0JzMHCQUK/view)

https://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2022/01/bolsonaro-e-condenado-por-infringir-lei-e-usar-termo-lepra-em-discurso

Roberto Weber

Escrevo apenas para alertar que, até o presente momento, dois sócios do clube do manicômio bolsonazi aqui já deram o ar de sua (des)graça: João de Paiva e o insuperável Henrique Martins.

    Henrique martins

    Filme: misturando alhos com bugalhos.
    Em todo caso, obrigado pelo ‘insuperável ‘.. Risos….

João de Paiva

Sejam democráticos. Abram espaço para opiniões divergentes da linha editorial e dos articulistas. Não censurem comentários dos leitores.

    Conceição Lemes

    João, de onde vc tirou isso? sds

    Henrique martins

    Risos.

    Obrigado pelo ‘insuperável’.

    Henrique martins

    A resposta (Risos. Obrigado pelo ‘insuperável’)
    é para o suposto Roberto Weber

Henrique martins

Complementando o comentário anterior:
Quando o acidente solar vai acontecer?
Eu digo : após a metade deste século.
Não faço mal em dizer porque toda a humanidade vai saber disso depois que nossos verdadeiros inimigos e escravizadores sejam destruídos.
Não pensem que é por acaso que 1% da humanidade concentra a riqueza dos outros 99%.

Henrique martins

https://sputniknews.com/20220117/elon-musk-humanity-can-escape-inevitable-extinction-by-making-life-multiplanetary-1092320951.html

Não sei como Musk soube que o sol estará ligado à extinção dos seres vivos na Terra. Só pode ser espionagem pois esta informação estava muito bem guardada pelas
4 nações que descobriram a existência do mundo subterrâneo e da mulher de sangue azul e sua trupe.
Então, já que ele anda falando sobre isso eu vou dizer a vocês:
De fato, a Terra vai ser incendiada por um a tempestade solar. Porém, a raça humana vai conseguir sobreviver no espaço. Mais a sobrevivência da nossa raça não tem nada a ver com a lua ou marte e muito menos com Elon Musk.
A raça humana vai se salvar inicialmente dentro do sistema solar mesmo de uma forma surpreendente.
Depois vai conquistar um planeta fora de nosso sistema solar para se estabelecer em definitivo.
As nações que estarão na dianteira da salvacao da raça humana no espaço são as mesmas que vao derrotar a mulher de sangue azul e sua trupe. Elas vão se apoderar da tecnologia
avançada deles e embora a maioria dela não vá poder ser compreendida nem por engenharia reversa o pouco que elas conseguirem desvendar vai dar para o gasto.
Enfim, depois que nos livrarmos dessa turma todas as nações da Terra vão se unir para perpetuar a raça humana em outro lugar do espaço porque terão uma razão muito mais forte do que a própria salvação da raça humana para fazê-lo.

robertoAP

Eles não são enrustidos, mas aproveitadores, vigaristas, parasitas da nação e ladrões do dinheiro e da saúde do povo, a quem deveriam servir.

João de Paiva

Já comentei aqui e tenho comentado lá no Tijolaço: esse discurso alarmista, aterrorizante, amedrontador, que os veículos da mídia corporativa, assim como os chamados “progressistas”, além de vastas parcelas da comunidade acadêmica e da esquerda política institucional têm propagado já não assusta nem convence expressiva parcela dos cidadãos, a qual começa a questionar, com base em fatos, dados e informações irrefutáveis não só os “lockdowns” e isolamento social, como a inoculação das pessoas (não poupando sequer a crianças) com essas terapias gênicas impropriamente chamadas de vacinas.

Sugiro aos leitores acessar páginas como https://rwmalonemd.substack.com/p , https://thegrayzone.com/2021/12/14/how-the-opcws-syria-probe-censored-science/ e https://gazetarevolucionaria.net.br/vacinas-seguras-saude-gratuita-e-de-qualidade/. Lendo reportagens e artigos como esses o leitor terá condiçoes de se posicionar criticamente em relação ao bombardeio de desinformação e manipulação que recebe todos os dias dos veículos midiáticos.

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