Solidariedade à professora Mariana Trotta agredida por colunista de Veja

Tempo de leitura: 4 min

Mariana Trotta e Rodrigo Constantino

A professora Mariana Trotta e Rodrigo Constantino, em cujo texto impera a “agressão covarde, a calúnia e a disseminação do preconceito”

Manifesto de solidariedade e congratulação

Para a Profa. Doutora Mariana Trotta

Ao ilustre Diretor da Faculdade de Direito da  PUC/RJ

No início do século passado, na Universidade de Salamanca, quando da abertura solene do ano acadêmico, o reitor Miguel de Unamuno foi interrompido pelo general fraquista Millán-Austray e sua tropa armada aos gritos de “Viva a morte”, símbolo da ideologia fascista que acabara de se instaurar na Espanha. Dias depois, foi destituído do cargo.

Unamuno é hoje reverenciado na Universidade e no mundo das ideias.

No curso da Ditadura Militar que governou o Brasil de 1964 a 1985, agentes repressores eram pagos pelo Estado para desempenhar a vil tarefa de cercear a liberdade de cátedra, monitorando a conduta acadêmica de professores e alunos.

Infelizmente, ainda hoje, já sob a égide da democracia conquistada, vez ou outra nos deparamos com tentativas torpes, cruéis e abomináveis de atacar a liberdade de ensino.

No dia 8 de abril deste ano, uma revista conhecida pelo desrespeito contumaz à ética e a dignidade no exercício do jornalismo, publicou em um de seus blogs matéria com o seguinte título: “Doutrinação ideológica na PUC-Rio: professora troca sala de aula por monólogo de feministas e MST”.

Em razão desse ataque gratuito e desprezível à docente e à liberdade de cátedra, vimos a público nos manifestar em solidariedade à professora doutora Mariana Trotta Dallalana Quintans da Universidade Federal do Rio de Janeiro-UFRJ e da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro-PUC/RJ.

Os termos usados na reportagem contra a professora Mariana Trotta são semelhantes ao que fez uso o general franquista. Palavras como “Enojado”, “lado negro da sociedade”, “dar um basta”, a estruturam.

Nenhum outro aluno foi ouvido, sequer a própria professora. Repetição de práticas como esta contribuem para explicar alguns traços autoritários da sociedade brasileira nos dias de hoje, mas não podem ser tratadas como jornalismo. Inexiste espaço nesses ambientes para o debate franco de ideias. O que impera no texto é a agressão covarde, a calúnia e a disseminação do preconceito.

A professora Mariana tem um currículo brilhante, mestrado e doutorado em universidades reconhecidas, estágio doutoral fora do País. A disciplina que leciona, Sociologia Jurídica, é conhecida por proporcionar aos alunos uma vertente de aproximação da ciência jurídica com outros saberes como a antropologia, sociologia, história e a relação entre direito e mudanças sociais. Nada mais natural e recomendável, portanto, suas escolhas didáticas.

Em defesa da liberdade de cátedra e para congratular a professora e a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro pelo acerto nas escolhas docentes e pedagógicas, abaixo assinamos:

José Geraldo de Sousa Junior, ex-Reitor da Universidade de Brasília-UNB.

Nilo Batista, professor de direito da UERJ e ex-governador do estado do Rio de Janeiro.

Cezar Britto, ex-Presidente da Ordem do Advogados do Brasil.

Juarez Tavares, professor titular da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Juarez Cirino, presidente do Instituto de Criminologia e Política Criminal – ICPC.

Wadih Damous, ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro.

Geraldo Prado, professor da Faculdade Nacional de Direito do Rio de Janeiro UFRJ.

Boaventura de Sousa Santos, sociólogo e professor Catedrático Jubilado da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra.

Pedro Estevam Serrano, professor de direito constitucional da PUC/SP.

Marcio Sotelo Felippe, jurista e ex-Procurador Geral do Estado de São Paulo.

Marcelo Semer, jurista.

Alexandre Bernardino Costa, professor da Universidade de Brasília.

Alexandre Morais da Rosa, professor da UFSC e Juiz do TJSC.

Rubens Casara, juiz de direito e professor convidado da FIOCRUZ.

Patrick Mariano Gomes, doutorando em direito na Universidade de Coimbra, Portugal.

Giane Alvares, advogada e mestranda na PUC/SP

Salo de Carvalho, professor da UFRJ.

Luciana Boiteux, professora.

Vanessa Batista Berner, professora.

Suzana Angélica Paim Figueredo, advogada e doutoranda em direito pela Universidade de Coimbra, Portugal.

Aton Fon Filho, advogado.

Camila Gomes, advogada.

Beatriz Vargas Ramos, professora da Universidade de Brasília.

André Nicolitt, professor da Universidade Federal Fluminense e juiz de direito.

Elaine dos Santos, socióloga e doutoranda na Universidade de Coimbra, Protugal.

Juvelino José Strozake, doutor em direito pela PUC/SP.

Maurício Azevedo de Araújo, professor da faculdade de direito da UFBA.

Erli Camargo, advogada e pedagoga, conselheira nacional do MNDH

Emiliano Maldonado, Doutorando em Direito UFSC.

Pedro Teixeira Diamantino, Professor da Universidade Estadual de Feira de Santana/BA

Nadine Borges, Advogada, professora e integrante da Comissão da Verdade do Rio

Rafael Borges, advogado.                                                      

Daniela Felix, advogada popular – Coletivo Catarina de Advocacia Popular e professora da UFSC e Cesusc.

Élida Lauris, Doutora em Pós-colonialismos e Cidadania Global pelo Centro de Estudos Sociais e Faculdade de Economia, da Universidade de Coimbra.

Rodrigo de Medeiros Silva, Rede Nacional de Advogados e Advogadas Populares.

Luzimar Barreto de França Junior, Advogado, Pres. Prudente – São Paulo

Ludmila Cerqueira Correia, Professora do Departamento de Ciências Jurídicas da Universidade Federal da Paraíba, Coordenadora técnica do Centro de Referências em Direitos Humanos da UFPB

Antonia Gay, advogada

Daniel Araújo Valença, professor Direito UFERSA

Cristiane Gonçalves de Oliveira, advogada, RJ

Alexandre Mandl, Advogado – Renap/SP

Eduardo Baldissera Carvalho Salles, advogado, Santa Catarina

Marcilene Aparecida Ferreira, Procuradora-Geral do Município de Catas Altas,  Professora, Minas Gerais

Emiliano Maldonado, advogado, Rio Grande do Sul

Eduardo Correa, advogado, Maranhão

Melisanda Trentin, advogada, Rio de Janeiro

Alexandra Montgomery, advogada, Rio de Janeiro

Juliana Neves Barros, advogada, Rio de Janeiro

Luiz Carlos S. Faria Junior, advogado, Minas Gerais

Sônia Costa, advogada e professora, Tocantins e Goiás

Felipe Coelho, advogado, DDH, Rio de Janeiro;

Simone Quirino, advogada, DDH, Rio de Janeiro;

Gabriela Azevedo, advogada DDH, Rio de Janeiro;

Raphaela Lopes, advogada DDH, Rio de Janeiro;

Laíze Gabriela Benevides, advogada DDH, Rio de Janeiro;

Thiago Melo, advogado, DDH, Rio de Janeiro;

Cristiane Gonçalves de Oliveira, DDH, Rio de Janeiro;

Natália Damazio, advogada, Justiça Global, Rio de Janeiro

Themis, Gênero e Justiça

Instituto de Defensores de Direitos Humanos-DDH

Justiça Global, entidade de direitos humanos

Aline Caldeira, advogada.

Fernanda Maria da Costa Vieira, professora da UFJF.

Ana Cláudia Diogo Tavares, professora da UFRJ.

Isabela Blanco, pesquisadora da UFRJ.

Mariana Lavinas, advogada.

Leia também:

Ruy Braga: Elite quer colocar trabalhador brasileiro em padrão de direitos “pior do que o chinês” 


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Comentários

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Daros

Esses comunistas são engraçados. Em vez de argumentos, apresentam os nomes de mais um monte de comunista que, claro, também são a favor da doutrinação ideológica nas escolas. Como se o número deles reforçasse sua crença.
E se fazendo de ofendidinhos. Se huvesse ofensa procederiam a um processo judicial, não a um manifesto boboca com esse palavrório marxista do século XIX.
Em vez de trabalhar e estudar, culpam a CIA, uzamericanu.

Zé Brasil

Ciro Gomes mostra como se desconstrói um monte de clichês que são repetidos como um mantra pela direita abilolada que tem neste senhor um de seus porta-vozes.

No papel, num artigo, tudo cabe. Ao vivo e a cores a pancada come e o sujeito, sem argumentos consistentes, apanha tanto, intelectualmente, que perde o rumo.

https://www.youtube.com/watch?v=3ovWpnKSoic

Toda solidariedade a Profa. Mariana Trotta por essa agressão intelectual gratuita por ela sofrida.

Morvan

Boa tarde.

A revista (vá lá que o seja) Veja é a cidadela impressa do ultrarreacionarismo brasileiro. Não tem conteúdo próprio (vide os vários Boimates, aqui, o próprio, aqui (crianças sendo “treinadas” para se tornarem ‘bolivarianas’) e aqui, O Caso do Canibalismo Fruto do Coletivismo!). É uma reverberadora do pensamento (?) fascista alhures. Constantino, Reinaldo Sterocrarius Rolabostus, Ricardo Setti e outros calunistas apenas fazem o seu ‘trabalho sujo’. Agora, o Governo financiar este terato impresso é que não pode! É dinheiro que poderia estar sendo [bem] empregado; em escolas, em saúde. Jamais para a ‘mídia técnica’. Aliás, que é do processo em cima da esgótica? Não se falou mais nisso.

Saudações “{★}¹³ Dilma, Vamos De Coração Valente; Enfrentar Os Golpistas E Defender A PetroBrás; Ninguém Mexe No Pré-Sal“,
Morvan, Usuário GNU-Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use GNU-Linux.

Rossana

Essa é a pátria educadora petista. Lavagem cerebral e doutrinação comunista petista nas escolas e universidades.

Roberto L.

Já comentei no Facebook mas os ataques covardes do Constantã me dão nojo. É impressão minha ou só vejo este indivíduo atacando preferencialmente mulheres com medo do revide? Pois homens costumam ser mais duros e violentos no revide a esse tipo de chantagem-linchamento que este cidadão faz na rede com aval da Editora Abril dona da Veja.

Este indivíduo era simplesmente ridicularizado no Orkut como um completo idiota, o que ele publica no blog da Veja não fica muito longe das idiotices que ele comentava no Orkut, coisas bizarras que eram vistas como excentricidade ou coisa proferidas por fanáticos com inteligência questionável.

O que assombra é uma revista, que um dia já chegou a vender milhões no Brasil chegar ao fundo do poço de dar espaço prum cidadão que alimenta paranoias, teorias de conspiração esdrúxula de “ditaduras bolivarianas” e afins, que é a cara dessa revista Veja há pelo menos mais de 10 anos. A Abril e a Veja morreram e esqueceram de enterrar. O Constantino é sintoma do fim, do declínio dessa editora e de suas publicações.

E os ataques dele não são coisa de homem.

Andrea

Há um evidente movimento muito bem organizado de eliminar, por meio de uma batalha ideológica e de propaganda qualquer ensino sobre ideias de esquerda no Brasil. Isso por enquanto pois o projeto ‘escola sem partido’ que institui a censura à liberade de pensamento já tramita em alguma comissão da Camara. Com a campanha de opinião pública movida pela vanguarda do ‘liberalismo aristocrático’ na midia e na internet, as chances desse projeto passar são grandes.

Esse movimento é levado a frente pelos adoradores do ‘liberal aristocrata’ Von Mises – entre os quais se inclui Rodrigo Constantino -, que tinha como estratégia em todos os seus escritos criar uma ‘vanguarda’ ideológica para disseminar as ideias ultraliberiais para as massas que segundo o guru de Constantino “carecem da capacidade de pensar logicamente”(Von Mises, “Liberalismo” p.157 na edição americana de 1985). Aristocrata não só por isso, mas porque realmente era aristocrata, pois a particula “von” na Austria era reservada a nobreza.

Mesmo que não se chame alguém de movimentos sociais para dar palestras em aulas, a simples menção de Marx é tomada como algo ‘partidário e ideológico’ pelos militantes do ‘liberalismo aristocrático”; estranhamente o ensino de ultraliberais não é visto como ‘ideologico e partidário’, mesmo Von Mises admitindo que o liberalismo é uma ideologia (“Liberalismo”p.192 na edição americana de 1985).Até mesmo as ideias do conservador e anti-marxista Keynes são contestadas pelos militantes do ‘liberalismo aristocrático’ como ‘doutrinação esquerdista’.

Um liberal genuíno (eles existem convivo com alguns!) diria que nenhum professor pode ser obrigado a ensinar o que não acredita. A maneira como o pluralismo é mantindo de acordo com os princípios do liberalismo clássico, não é obrigando um professor a ensinar ideologias (lembrem-se ultraliberais seu ‘guru’ afirmou que o liberalismo é uma ideologia!) que não concorda, isso violaria a liberdade individual de pensamento. Os estudantes devem ser expostos a diferentes professores que defendem diferentes ideologias, isso é o verdadeiro pluralismo do ponto de vista de um liberal genuino que defende a liberdade de pensamento.
Mas e a liberdade de pensamento de um estudante que não compartilha das ideias de um professor como ficaria então? Ora, muito simples o aluno tem o direito – e na verdade o dever como liberal genuino – de contestar as ideias dos professores apresentando contra argumentos. Mas não é isso que os estudantes militantes do ‘liberalismo aristocrático’ fazem.
Eles usam a atitude de desprezo e deboche ou simplesmente tomam uma atitude autoritária de revindicar a censura das ideias contrárias. Quem já deu aula em Universidades é capaz de sentir essa mudança na atitude de vários estudantes; mesmo quanto o professor é aberto a peguntas e participação dos alunos não vem uma única palavra de contrargumento por parte dos militantes do liberalismo aristocrático.

Talvez eles não sejam conscientemente autoritários, mas carecem de argumentos, só repetem slogans neoliberais e se colocam, sem saber, na posição da ‘massa ignara’ a que se refere o seu adorado Von Mises. Assim vão se queixar a vanguarda do liberalismo aristocrático no Brasil, representada, dentre outros, por um colunista da revista cujo maior grupo acionista é ligado ao Partido Nacional (defensor do Apharteid) da África do Sul e que é filiado ao Instituto Mises Brasil. Ou seja, a ‘massa’ recorre a ‘vanguarda’ – isso soa tão “bolchevique” e pouco ‘liberal’, né?

Isso me faz crer que não estamos diante de um movimento genuinamente liberal, mas sim de um movimento ‘liberal aristocrático’, ou seja um fascismo com retórica liberal ( o original tinha retórica ‘socialista’, mas sabe como é ‘se repete como farsa’…)

Andre

Há um evidente movimento muito bem organizado de eliminar, por meio de uma batalha ideológica e de propaganda qualquer ensino sobre ideias de esquerda no Brasil. Isso por enquanto pois o projeto ‘escola sem partido’ que institui a censura à liberade de pensamento já tramita em alguma comissão da Camara. Com a campanha de opinião pública movida pela vanguarda do ‘liberalismo aristocrático’ na midia e na internet, as chances desse projeto passar são grandes.

Esse movimento é levado a frente pelos adoradores do ‘liberal aristocrata’ Von Mises – entre os quais se inclui Rodrigo Constantino -, que tinha como estratégia em todos os seus escritos criar uma ‘vanguarda’ ideológica para disseminar as ideias ultraliberiais para as massas que segundo o guru de Constantino “carecem da capacidade de pensar logicamente”(Von Mises, “Liberalismo” p.157 na edição americana de 1985). Aristocrata não só por isso, mas porque realmente era aristocrata, pois a particula “von” na Austria era reservada a nobreza.

Mesmo que não se chame alguém de movimentos sociais para dar palestras em aulas, a simples menção de Marx é tomada como algo ‘partidário e ideológico’ pelos militantes do ‘liberalismo aristocrático”; estranhamente o ensino de ultraliberais não é visto como ‘ideologico e partidário’, mesmo Von Mises admitindo que o liberalismo é uma ideologia (“Liberalismo”p.192 na edição americana de 1985).Até mesmo as ideias do conservador e anti-marxista Keynes são contestadas pelos militantes do ‘liberalismo aristocrático’ como ‘doutrinação esquerdista’.

Um liberal genuíno (eles existem convivo com alguns!) diria que nenhum professor pode ser obrigado a ensinar o que não acredita. A maneira como o pluralismo é mantindo de acordo com os princípios do liberalismo clássico, não é obrigando um professor a ensinar ideologias (lembrem-se ultraliberais seu ‘guru’ afirmou que o liberalismo é uma ideologia!) que não concorda, isso violaria a liberdade individual de pensamento. Os estudantes devem ser expostos a diferentes professores que defendem diferentes ideologias, isso é o verdadeiro pluralismo do ponto de vista de um liberal genuino que defende a liberdade de pensamento.
Mas e a liberdade de pensamento de um estudante que não compartilha das ideias de um professor como ficaria então? Ora, muito simples o aluno tem o direito – e na verdade o dever como liberal genuino – de contestar as ideias dos professores apresentando contra argumentos. Mas não é isso que os estudantes militantes do ‘liberalismo aristocrático’ fazem.
Eles usam a atitude de desprezo e deboche ou simplesmente tomam uma atitude autoritária de revindicar a censura das ideias contrárias. Quem já deu aula em Universidades é capaz de sentir essa mudança na atitude de vários estudantes; mesmo quanto o professor é aberto a peguntas e participação dos alunos não vem uma única palavra de contrargumento por parte dos militantes do liberalismo aristocrático.

Talvez eles não sejam conscientemente autoritários, mas carecem de argumentos, só repetem slogans neoliberais e se colocam, sem saber, na posição da ‘massa ignara’ a que se refere o seu adorado Von Mises. Assim vão se queixar a vanguarda do liberalismo aristocrático no Brasil, representada, dentre outros, por um colunista da revista cujo maior grupo acionista é ligado ao Partido Nacional (defensor do Apharteid) da África do Sul e que é filiado ao Instituto Mises Brasil. Ou seja, a ‘massa’ recorre a ‘vanguarda’ – isso soa tão “bolchevique” e pouco ‘liberal’, né?

Isso me faz crer que não estamos diante de um movimento genuinamente liberal, mas sim de um movimento ‘liberal aristocrático’, ou seja um fascismo com retórica liberal ( o original tinha retórica ‘socialista’, mas sabe como é ‘se repete como farsa’…)

Carlos Augusto Manter

Engraçado…

Sabe o q me chamou a atenção nesse “manifesto”?

Nenhum professor da PUC/RJ participou!!!

Muito estranho…

e mais:

o “manifesto” foi ouvir os alunos dessa matéria ou caiu no mesmo erro do Blogueiro da VEJA?

Mais:

Liberdade de ensino NÃO É liberdade para doutrinação ou propaganda político/ideológica!

Por falar nisso, esse “manifesto” parece mais uma tomada de posição política (à esquerda) do q uma defesa do método de ensino da professora…

Helio Jr

A Doutora Mariana Trota tem extenso curriculum,porém só entope seus alunos
com doutrinas Marxistas- Leninista Bolivariana .
Pela relação de seus defensores, conhecidos esquerdopatas, confirma-se que os bolcheviques
estão unidos.
Rodrigo Constantino tem alertado a sociedade civil da boçalidade que é o socialismo.
Seus defensores foram devidamente emprenhados com o lixo da história.
Continue atuante Rodrigo.

    Eduardo

    HAHAHAAHA! tão cômico seu comentário que achei que eu estava no blog do prof. Hariovaldo! hahahahahaahah

Gaudencio Frigotto

Uno-me aos signatários do manifesto em defesa da liberdade da professora Mariana adotar as teorias que julga melhor fazer os seus alunos entenderem, não a superfície da nossa realidade social, mas as forças e interesses subjacentes. Cabe notar que o rompante ridículo do blogueiro Constantino tem o suporte não só da máquina da Veja, mas de um modo geral da grande imprensa empresaria e de políticos que ao longo do processo das eleições de 2014 e, em especial após a eleição, de forma clara ou velada fazem corro com expressões que incitam o ódio a quem defende os grupos sociais que historicamente tiveram e continuam tendo seus direitos de comer, ter um teto, vestir-se dignamente e ter acesso à saúde, educação,. cultura mutilados ou negados. O professor Leandro Konder (im memória) que durante longos anos lecionou na PUC/RJ em 1979, ainda sob os escombros da ditadura civil-militar descrevia com precisão o ideário da direita. Descrição que hoje se torna mais viva porque claramente presente no discurso midiático das grandes corporações de comunicação no Brasil.
“O pluralismo da ideologia da direita pressupõe uma unidade substancia profunda, inabalável: todas as correntes conservadoras, religiosas ou leigas, otimistas ou pessimistas, metafísicas ou sociológicas, moralistas ou cínicas, científicas ou místicas, concordam em um determinado ponto essencial. Isto é: em impedir que as massas populares se organizem, reivindiquem, façam política e criem uma verdadeira democracia ” (KONDER, Leandro. A unidade da direita. Jornal da República. São Paulo, 20/9/197, p.4).

abolicionista

Lavagem ideológica é o governo do PSDB distribuir a Veja em todas as escolas do estado por meio de contratos milionários.

emerson

Vocês não leram nada da reportagem, né? Quanta esquerdices nesses comentários, deveriam ir para Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, lá estariam em casa. E levem MST e coisas do tipo junto fazendo um favor.

    abolicionista

    Vai morar nos Emirados Árabes e puxar o saco dos Sheiks, direitista de merda.

Marcos

Ora veja! Que grande porcaria!

Morvan

Carissimi del Vi O Mundo:

Este ataque do sr. Constantino à educadora não pode ser dissociado daquelas faixas de 15 de Março, mormente aquela que atacava especificamente Paulo Freire (a rigor, Coxinhas e Método Paulo Freire devem que ser apresentados). Não por acaso, pouco tempo depois da inditosa faixa, um deputado do PSDB, claro, Izalci Lucas, autor de Projeto de Lei que trata (?) das diretrizes da educação e da proibição de professores utilizarem as aulas para impor ideias políticas ou religiosas (Sic!). Elo de Acesso aqui. Todo este conjunto de ações deletérias da direita vêm no rescaldo da tibieza do Governo Dilma.
O sr. Constantino só tem pesadelos constantes (intencional!) quando relembra o “debate” entre ele e Ciro Gomes. Ou massacre, se preferirem. Ciro mostrou a todos o despreparo do arauto da extrema. Elo aqui (versão longa, 26´).

Saudações “Dilma, Vamos De Coração Valente; Enfrentar Os Golpistas E Defender A PetroBrás; Ninguém Mexe No Pré-Sal“,
Morvan, Usuário GNU-Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use GNU-Linux.

    Molina

    Então Paulo Freire é inquestionável?

    Carlos Augusto Manter

    Vi o debate, q vc chamou de “massacre” entre Ciro Gomes e Rodrigo Constantino…

    Só mesmo uma visão com viés ideológico de esquerda pode dizer q Ciro Gomes massacrou alguma coisa a não ser a inteligência de quem assistiu o programa!

    Carlos Augusto Manter

    Em tempo:

    O ajuste fiscal q o governo Dilma foi OBRIGADO a fazer, mostra bem quem tinha razão no debate!

    E não era o falastrão do Ciro Gomes…

Luiza

Rodrigo Constantino representa a miséria humana, a alma pequena e a pobreza de espírito.
Esse tipo de comportamento, muito comum em publicaçoes como as dele, nao tem a ver com ser economista ou exercer qualquer outra atividade profissional, seja ela de formaçao academica tradicional ou nao. Relaciona-se é com uma formaçao humana deficiente e com as características intrinsecas da personalidade individual que denuncia tao somente muitos desvios e deformaçoes.
E pior, quando se extrai vantagem economica desses “desajustes” o problema fica ainda mais complexo, porque o dinheiro, que por si só é um possível agente deformador do caráter em pessoas com deficiencias e propensas a inversao de valores, nesse caso dele, “colunista do blog de uma revista, esses “desajustes” somam-se ao prazer – o prazer de ferir, denigrir e desqualificar. Tem o sabor da redençao, a de uma necessidade pessoal de triunfo sobre o outro.
O resultando dessa prática é um afastamento quase por completo em direçao ao caminho inverso transformando a pessoa num subproduto de si mesma.
Ele trabalha na veja, nao atoa, porque lá, ao que tudo indica, a atmosfera é fértil para esse tipo de desajustes, além de haver um estado de cumplicidade sem limites estimulante.
A melhor forma de se relacionar com esse tipo de gente é manter distancia, nada mais.

    Francis

    Nada a acrescentar! Falou por mim!F

Thiago

Vejo uma total distorção da matéria publicada pelo jornalista, uma vez que se tratou de um texto escrito por um dos alunos da citada professora e a mesma faz parecer que o jornalista criou o texto e a atacou..

Que a VEJA é um dos meios de comunicação mais tendenciosos do país ninguém tem dúvidas, mas vamos dar a César o que é de César!!

Hell Back

Se esse “senhor” (Rodrigo Constantino) for economista, o meu cachorro tem o direito de receber o Nobel de Economia.

Liberal

Vcs não iam cortar a verba publicitária da revista mais lida no país? Ah já cortaram! rsrsrsrs

Pedro Vizilde

Em qualquer segmento da sociedade existem os facínoras que usam de ferramentas para denegrir e atracar pessoas como Prof. Doutora Mariana Trotta. Estes calhordas pensam que são donos da verdade. Felizmente hoje também temos defesas do tipo “redes sociais” para expressar nossa indignação. A revista veja pelo menos deveria dar o direito de resposta da Prof. Doutora Mariana Trotta.

Vixe

Esse rodrigo constantino é só mais um serviçal da casa grande, cumprindo o seu triste e deprimente papel de sabujo da elite, em troca de seu mingau.
É triste saber que pessoas se submetem a estes constrangimentos para ganhar o sustento.
Seria mais nobre e honesto, se vendesse o corpo nas esquinas da vida.
A professora doutora Mariana Trotta não tem com o que se preocupar.
As opiniões emitidas por esse sujeito não devem e não merecem ser levados em conta.

Julio Silveira

Estou me acostumando a acreditar que a causa do crescimento do antagonismo a democracia provem da propria democracia. Que por sua costumeira frouxidão não prepara cidadãos, desacostumados a ela, a respeitá-la, e aos limites da propria liberdade. Os democratas esquecem que podem existir, e existem, gente ideologicamente ditadores, gente que cresce em ambientes que forjam personalidades altamente egocentricas, altamente repressoras, o perfil perfeito de um ditador. Deveriam imaginar que esse tipo de gente também alcança, na democracia, status e poder.

O Mar da Silva

Não podemos nos calar diante dessas tentativas criminosas. Parabéns ao signatários da nota de repúdio. A Veja, depois de se livrar da CPI do Cachoeira, sente-se livre para seguir cometendo atrocidades.

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