PGR faz que não vê denúncias de Tacla Duran sobre bastidores da Lava Jato faz quase seis meses

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Foto Lula Marques

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Há 167 dias PGR ignora representação de deputados com denúncias de Tacla Duran contra Lava-Jato

do PT na Câmara

Nesta segunda-feira (21) completaram-se 167 dias da representação que os deputados Carlos Zarattini (PT-SP), então líder da bancada do PT na Câmara, Paulo Pimenta (PT-RS), atual líder, Paulo Teixeira (PT-SP) e Wadih Damous (PT-RJ) protocolaram junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) para cobrar investigação acerca das denúncias do ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Durán, sobre irregularidades no âmbito da operação Lava-Jato.

Após a representação, protocolada no dia 5 de dezembro, os parlamentares foram recebidos no dia 28 de fevereiro pelo subprocurador-geral da República Carlos Alberto Vilhena.

Na ocasião, os petistas anexaram mais documentos e denúncias à peça inicial.

E no dia 2 de maio, decorridos 148 dias do protocolo da representação, Pimenta, Teixeira e Damous foram recebidos em audiência pela Procuradora-Geral Raquel Dodge, que se mostrou surpresa quanto à representação dos parlamentares e pediu uma semana para apresentar uma resposta com as providências tomadas pelo órgão.

Na última terça-feira (15), os deputados enviaram ofício à PGR mencionando que “lhes foi assegurado que no prazo de uma semana (…) seria retomado o contato com os parlamentares já com as devidas medidas tomadas” quanto às denúncias apresentadas por eles.

No ofício destinado a Raquel Dodge, os petistas cobram o agendamento de nova reunião com a chefa do Ministério Público e afirmam que “causa estranheza que, apesar do compromisso assumido por Vossa Excelência, passaram-se mais de cinco meses do envio da representação e sete dias do prazo previsto na última audiência, sem que não tenha havido qualquer ação por parte desta Procuradoria”.

Paulo Pimenta enxerga uma discrepância entre a celeridade dos processos contra o ex-presidente Lula e a fiscalização sobre irregularidades apontadas por Tacla Durán no modus operandi da Lava-Jato.

“É impressionante como os procedimentos para condenar sem provas o ex-presidente Lula parecem se mover na velocidade da luz, enquanto os pedidos de controle e fiscalização a respeito de possíveis crimes cometidos pelos agentes públicos da Lava-Jato caminham a passo de lesma”, criticou o deputado gaúcho.

“Espero que a procuradora Raquel Dodge possa cumprir com aquilo que nos prometeu e nos receber esta semana para mostrar que as denúncias que trouxemos foram efetivamente investigadas”, acrescentou Pimenta.

Leia o ofício encaminhado no último dia 15 de maio à PGR:

 


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Comentários

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carlos

Eu vejo que isso começou com o programa a ponte para o futuro, que hoje o que antevejo é que podemos retornar para a idade da pedra lascada, ou seja, tudo que está acontecendo hoje vai resultar em uma crise de abastecimento, vamos ter que cozinhar em fogão a lenha, pra se ter uma ideia. Já tem gente falando que as eleições serão indiretas fruto do golpe.

maria do carmo

Parabens Paulo Pimenta, Paulo Teixeira e Wadit Damous, parabens com louvores, nao podemos nos esquecer da JUIZA GABRIELA HARDT, essa sim verdadeira juiza que exerce a profissao como verdadeiro sacerdocio e com coragem, vejam que Moro psdebista juiz parcial foi comemorar com Doria a destruicao do Brasil em Nova York em grande estilo, perdeu totalmente o pudor ja e tudo escancarado, Moro chama de lambanca a decisao da juiza que faz justica segundo a constituicao, Moro esse pequeno, desequilibrado, doente vaidoso sorria desavergonhadamente, e o pequeno supremo silente,e Moro invalida decisao de juiza deve se achar Deus so que de pes de barro o mundo esta vendo ficara na historia como juiz arbitrario que destruiu o Brasil, mas antes esse juiz sera julgado e punido se bem que tentara fugir pra os Estados Unidos seu patrao.

RONALD

Só há uma palavra para isto: PREVARICAÇÃO !!!!!

Julio Silveira

Sempre me surpreende esse admiravel mundo novo. Rsrsrsrs, mundo das preferencias pelo dispensavel e incipiente superfluo, usado para esconder o essencial. Das vaidosas inteligencias vãs, inuteis. Algumas apenas limitadas, aculturados pelas estruturas profissionais condicionadoras para adesão mental a cultura do inutil. Feitas para torna valoroso o irrelevante, enquanto destrõem o fundamental.

Adalmiro Larrossa

“…sem que não tenha havido…” é ruim.

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