Onyx diz que formigas transmitem o vírus da covid, por isso lockdown não é eficaz

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Reprodução

Da Redação

O ministro Onyx Lorenzoni disse em entrevista à rádio Jovem Pan, conhecida à esquerda como Ku Klux Pan, que formigas transmitem o vírus da covid 19, daí o fracasso de qualquer tentativa de lockdown.

A afirmação do ministro contraria a experiência da China, que com um severo lockdown bem no início da pandemia registrou até hoje, oficialmente, 4.636 mortes, contra mais de 300 mil no Brasil.

Não há registro de como a China evitou que os insetos espalhassem o vírus por todo o seu território.

Uma breve experiência de lockdown em Araraquara, no interior de São Paulo, com apenas dez dias de suspensão do transporte público, derrubou o número de casos e óbitos no município, dando folga ao sistema hospitalar.

Onyx foi o intermediário de uma ligação do presidente Jair Bolsonaro a uma rádio de Camaquã, no Rio Grande do Sul, em que o mandatário elogiou uma médica local que estava nebulizando os pulmões de pacientes com hidroxicloroquina diluída.

A nebulização é condenada por médicos no caso da covid, pois as máscaras “vazam” e têm o potencial de contaminar outros pacientes ou pessoas que estejam por perto.

Depois da morte de três pacientes “nebulizados”, dois deles com batimento cardíaco acelerado, a médica foi denunciada pelo hospital ao Conselho Regional de Medicina do Rio Grande do Sul por infrações éticas.

A doutora não é intensivista, nem infectologista, mas tem uma clínica de exames de imagem na cidade.

Os bolsonaristas costumam acreditar em qualquer bobagem dita pelo governo, inclusive que as vacinas fazem parte de um complô mundial dos laboratórios farmacêuticos para descartar “tratamentos” muito mais baratos, como o da cloroquina.


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Comentários

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Zé Maria

Contra o Irracional não existe Argumento, só matando.

Nelson

Tenho que dar a minha mão à palmatória. Tenho que reconhecer que o José Simão tem toda a razão. O Brasil é, definitivamente, o “país da piada pronta”.

O fato desse sujeito se dispor a ir para uma rádio dizer uma coisa dessas é mais um a dar razão ao “Macaco Simão”.

Nelson

O meu Estado, o Rio Grande do Sul, é conhecido por legar ao Brasil algumas figuras de difícil iguala no restante do país. Aí temos João Cândido, o “Almirante Negro”, Getúlio Vargas, Luís Carlos Prestes, Leonel Brizola, Olívio Dutra e outros.

Porém, paradoxal e dialeticamente, o mesmo Rio Grande do Sul é terra geradora de um sem número de nulidades, excrescências, coisas tão espúrias que também são de difícil iguala no restante do país.

O sujeito objeto dessa matéria, um ser desprezível, para dizer o menos, é uma dessas nulidades. E olha que a gauchada gosta de se gabar de fazer parte do estrato mais politizado do país. Assim, é de imaginarmos como seria a qualidade dos eleitos por nós se não fôssemos os mais politizados.

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