Nos Estados Unidos, o novo “normal” já inclui saudações nazistas em público e gritos de “hail Trump”; veja o vídeo

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Da Redação

Na sede do National Policy Institute, em Washington, Richard Spencer faz um discurso abertamente xenofóbico e racista.

Ele é um dos líderes dos supremacistas brancos dos Estados Unidos, foco de um documentário da revista Atlantic Monthly.

Durante todo o discurso, apoiadores de Spencer e de Donald Trump fazem a saudação nazista. No final, Spencer saúda o presidente eleito com “hail Trump”.

“A América foi, até a geração passada, um país branco, desenhado por nós e para nossa posteridade. É nossa criação, nossa herança e pertence a nós”, afirmou Spencer na fala.

Donald Trump divulgou uma nota denunciando o racismo e se distanciando do grupo.

Porém, isso pouco importa.

O fato é que o novo “normal” nos Estados Unidos é este, tanto quanto no Brasil o “novo normal” engloba apoiadores de uma intervenção militar — alguns deles fãs do juiz Sergio Moro — invadindo o Congresso e pedindo “general”.

Qual é o papel da mídia oligárquica brasileira neste fenômeno?

Quantos editoriais condenaram aqueles que querem a volta da ditadura?

É óbvio que, no Brasil, os barões midáticos silenciaram mesmo diante de atos de agressão física e vandalismo: a extrema direita foi muito importante na demonização do PT em particular e da esquerda em geral, demonização que abriu espaço para o impeachment, a campanha de destruição do ex-presidente Lula e as medidas do governo usurpador de Michel Temer que implodem a soberania popular.

Mas… cuidado.

Nos Estados Unidos, um dos focos de ataque dos neonazistas é a mídia corporativa, chamada por Spencer no vídeo, em alemão, de lugenpresse, mídia mentirosa — termo originalmente utilizado pelos nazistas, trazido de volta pelos neonazistas alemães na campanha contra os imigrantes e agora abraçado por apoiadores de Trump.

Como se diz no popular, quem pariu Mateus que agora o embale.


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Comentários

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FrancoAtirador

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Mesmo no Plano Simbólico, o Racismo está tão Arraigado na Sociedade dos EUA

que o Peru ‘Indultado’ da ‘Pena de Morte’ – na Véspera do Dia de Ação de Graças,

pelo Presidente da República, em Ritual na ‘Casa Branca’ – é Totalmente Branco.

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Otto

Aqui a paranoia corre adoidada, eheheheheheheh…

    FrancoAtirador

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    É verdade, Von Bismarck.

    Não se sabe quem é Mais Doido Paranóico:

    Se os Americanos do Vídeo Lá em Cima

    Ou os do Tea Party braZil Ali Embaixo.

    Uma Coisa é Certa: Ambos São Perigosos.
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Mineiro

Desde quando a maldita esquerda covarde ,conivente ,complacente fez opções por gabinetes com ar condicionados, acórdãos, pactos desgraçados de desgorvernabilidade, alianças com o pig, com a direita fascista da pior espécie e se acomodaram no poder esquecendo as bases o resultado só tinha que dar nisso. Isso eu falo a nível mundial e não só no Brasil. Porque no Brasil ,teve o caso do mentirao do mensalão que pra min o golpe começou ali, dali em diante os golpistas começou uma linha ataques que resultaria no golpe hoje. Ali os golpistas viram que o Pt era covarde ,frouxo, apanhava calado e não reagia e também não se importava nem com os seus companheiros de partido. Então eles pensaram, é por aqui mesmo, o resto todo sabe. Então não tem como reclamar , a esquerda tem tanta culpa nisso tudo quanto os golpistas.

FrancoAtirador

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GEOPOLÍTICA E A GUERRA CAMBIAL

China/Rússia x EUA
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Por Ariel Noyola Rodríguez, no Rússia Today
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“A Ofensiva Global Contra o Dólar Explodiu
através da Venda Maciça de Dívida dos EUA
e com a Compra Maciça de Metais Preciosos.

A Supremacia de Washington no Sistema Financeiro Mundial
sofreu um Tremendo Abalo Internacional em Agosto Deste Ano:
Rússia, China e Arábia Saudita Venderam Títulos do Tesouro dos EUA,
de acordo com Dados Oficiais Publicados há poucos dias.

Do ponto de vista geral, os Investimentos Globais
em Dívida Pública dos Estados Unidos da América
estão em seu Nível Mais Baixo, desde Julho de 2012.

É evidente que o Papel de Moeda de Reserva Mundial
do Dólar está novamente sendo Questionada.

Não que o Elevado Endividamento Público [104% do PIB]
seja um Grande Percalço à Economia dos Estados Unidos ,
mas, para Washington, é crucial garantir um Enorme Fluxo
de Recursos Externos, todos os dias, para cobrir os Déficits Gêmeos
(Comércio e Orçamento), quer dizer, para o Departamento do Tesouro,
é uma Questão de Vida ou Morte Vender Títulos de Dívida a todo Mundo
para, dessa maneira, financiar os Gastos Públicos Norte-Americanos.

Deve-se recordar que, desde a Falência do Banco Lehman Brothers em 2008,
o Banco Popular Chinês se viu fortemente pressionado por Ben Bernanke,
então Presidente do Federal Reserve (FED) [o Banco Central dos EUA],
para que a China não vendesse os títulos da dívida dos Estados Unidos.

Em um primeiro momento, os chineses aceitaram sustentar o Dólar.

Entretanto, já num segundo momento, o Banco Popular da China evitou
comprar mais Títulos do Tesouro dos Estados Unidos e, simultaneamente,
pôs em marcha um Plano de Diversificação das Reservas Monetárias.

Nos Anos Recentes, Pequim tem comprado Ouro de forma massiva.
E o mesmo vem fazendo o Banco Central da Rússia.

No Segundo Trimestre de 2016, as Reservas de Ouro do Banco Popular da China
alcançaram 1.823 Toneladas contra 1.762 toneladas registrados no final de 2015.

E a Federação Russa aumentou as Reservas de Ouro em cerca de 290 toneladas,
entre Dezembro de 2014 e Junho de 2016, fechando o Segundo Trimestre deste Ano
com um Total Acumulado de 1.500 Toneladas do Metal Precioso.

Frente aos Brutais Choques do Dólar no Mercado Internacional,
é crucial comprar Ativos Mais Seguros, como o Ouro
que, em Momentos de Grande Instabilidade Financeira,
atua como Refúgio para Preservação do Valor das Demais Moedas.

Por isso, essa Estratégia de Moscou e Pequim – de Vender Títulos
do Tesouro dos Estados Unidos da América para logo após
Comprar Ouro – vem sendo seguida por muitos outros países:

Segundo Estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI),
as Reservas de Ouro dos Bancos Centrais no Mundo Todo
alcançam já o Nível Mais Alto dos Últimos 15 Anos, registrando
no Início de Outubro um Volume Total de quase 33 Mil Toneladas.

A Geopolítica também está fazendo sua parte
na Reconfiguração da Ordem Financeira Global.

A partir de 2014, após as Sanções Econômicas Impostas contra o Kremlin,
a Relação com a China adquiriu Grande Relevância para os Russos.

Desde então, Ambas as Potências – China e Rússia –
têm Aprofundado os Vínculos em Todos os Âmbitos,
do Comércio às Finanças, até a Cooperação Militar.

Além de Garantir à China o Fornecimento de Gás
pelas Próximas Três Décadas, o Presidente Russo
construiu junto com seu homólogo Chinês
uma Poderosa Aliança Financeira que busca
Eliminar, de uma vez por todas, a Dominação
da Moeda-Divisa Norte-Americana.

Atualmente, os Derivados de Petróleo
que Moscou exporta a Pequim
são Negociados em Moeda Chinesa,
não em Dólares dos Estados Unidos.”
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Íntegra em:

https://actualidad.rt.com/opinion/ariel-noyola-rodriguez/221928-rusia-china-arabia-saudita-dolar
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Um dia, na Suíça,
o Chanceler* Serra
saberá o que é [b]RICS
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    FrancoAtirador

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    “Quem controla o Abastecimento de Alimentos, controla as Pessoas.

    Quem controla a Energia, controla Continentes Inteiros.

    Mas quem controla o Dinheiro, pode controlar o Mundo.”

    Henry Kissinger
    Ex-Conselheiro Nacional de Segurança (1969-1975) dos EUA
    Ex-Chefe do Departamento de Estado (1973-1977) dos EUA
    Governos Richard Nixon (1969-1974) e Gerald Ford (1974-1977)
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FrancoAtirador

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Os Donos da Mídia Venal
Nunca Rasgam Dinheiro:

Logo, Logo, Vão se Adaptar
ao Modo Trump de Governar.
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Edgar Rocha

Se o autor do texto está intuindo que haja alguma diferença qualitativa entre a mídia oligárquica brasileira e a americana, é bom que ele também tome cuidado. Como todos sabemos – graças às relações Globo e Time – ambas são gêmeas xifópagas (ou xenófobas, sei lá). Basta um homenzinho-bomba em frente a Wall street pra se encontrar a deixa necessária à mídia americana para definir seu lado. Aí, adeus, direitos de imigrantes, negros, gays e tudo que servir de bode expiatório para a derrocada inevitável do modo de vida americano (aqui também conhecido como Doriana’s life). A diferença é puramente estratégica: enquanto americanos possuíam uma opção um pouco mais polida e, por isto mesmo, mais hipócrita e dissimulada para implementar a política de poder total sobre a sociedade (falo da Hillary e dos democratas, claro) aqui no Brasil a estratégia foi “fazer um montinho” e sufocar a Dilma, o PT, a esquerda, as conquistas e direitos, unindo tudo que se esgueirasse pelo chão da política e todo tipo de verme que se alimentasse de sua decomposição. Por falta de argumento, autoridade e moral para justificar um golpe, o jeito foi soltar as feras e deixá-las fazer o serviço sujo. Tanto lá quanto cá, os 1% mais ricos são desprovidos de qualquer pudor. Como li num artigo recente do Intercept, muito se fala no termo “pós-verdade”, sendo este definidor de uma era política em que todos os que avisam das consequências funestas do projeto ultra-liberal parecem sofrer de uma Síndrome de Cassandra, enquanto o restante se vai para o abismo, movido não por informação, verdades, fatos, mas por sentimentos e pulsões em efeito-manada. A imprensa, tanto a brasileira quanto a americana, apostam nisto e detém os meios para forjar tal realidade e controlar os processos históricos a despeito do surrealismo de suas intenções e ações.
Vai chegando a hora – para a desgraça das esquerdas, apavoradas com a possibilidade de assumir-se quanto agente histórico de fato – de a Cassandra grega ser esquecida e assumir-se a figura do Lot bíblico (aquele que deu as costas à Sodoma, depois que já não havia mais um único espírito justo pelo qual se pudesse rogar). Ou então, esquecer de vez os pudores republicanos e a covardia moral da falsa conciliação para sermos de fato a força capaz de contrapor-se à brutalidade dos que defendem o atual sistema. Seria assim, a recusa da coação moral de um pacifismo malandro em que vítimas e algozes já são pré-concebidos. Se a situação caminha para uma guerra, aceitemos esta verdade. E vejamos qual a força capaz de vencer este mundo absurdo e sombrio em que vivemos.
A última pergunta que nos resta responder, no entanto, com sinceridade é porque isto ainda não ocorreu em nosso país?
A resposta, se me permitem já foi dada pela classe burguesa, ao forjar o conceito de Revolução: o medo da traição, o medo de tornar-se um traidor e um medo maior ainda de ficar do lado que depois, será reordenado pelo terror de Estado, ao invés de termos alçado as posições de comando capazes de nos entregar as rédeas do controle institucional. Seria possível, então, aos que gritam contra as injustiças, pensarem num outro desfecho revolucionário? Em suma, quanto há de burguês na esquerda?
É bom responderem logo. Uma hora, vai ser um salve-se quem puder. E quando o povo (não as massas, estas são filiadas) decidir botar fim nisto tudo, receio que não sobre uma única pena azul em nenhuma estrelinha. Ou que o brilho dos tucanos não mais ilumine as noites de nossa esperança.

    Edgar Rocha

    A propósito sobre o quanto os cães fascistas se sentem seguros no mundo que criaram e o quanto são destemidos e convictos, repararam que todos os rostos da plateia estão borrados? Talvez se borrem mesmo é de medo dos que se sentem ultrajados por eles.

FrancoAtirador

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“A História é a Ampulheta Gigante
que Conta o Tempo em Séculos”

Finalmente, a América
Chegou à Idade Medieval
no Século 21 da Era Cristã.

https://t.co/N0w9k95KBp
https://twitter.com/marcelo_semer/status/799966818479681538

http://justificando.com/2016/11/19/socialismo-ou-barbarie/
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José Fernandes

Não acredito que isso irá acontecer aqui ,pois estes grupos que seguem a platinada, e seguiu durante as manifestações contra a Presidenta Eleita Democraticamente Dilma Rousseff ,,tem como como pupilo O Sergio Moro que é criado da globo. tem Bolsonaro, sonham com um regime militar….então a situação lá e bem diferente daqui. Eu acho.

José Fernandes

Temer é Ttrump, Trump é Temer, simples assim.

Luiz

Vixi. isso abre um precedente enorme. A arma contra isso se chama Esquerda

Marc.

Na verdade, a “América” sempre foi um país racista. As lutas dos anos 60 é que permitiram alguma democratização nesse campo, pelo visto agora perigosamente em xeque.

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