Neste sábado, São Paulo também marcha contra a Monsanto

Tempo de leitura: 3 min

por Carmen Sampaio, via Facebook

Cidadãos inconformados com o uso de agrotóxicos e transgênicos e movimentos da sociedade civil organizada realizam no próximo sábado (25/05) a Marcha Internacional Contra a Monsanto, em São Paulo. A concentração começa às 12 horas no vão livre do Masp, na Av. Paulista, 1578.

Através do grito: “Fora Monsanto de nossos corpos e de nossos campos!” os integrantes do ato pretendem informar os transeuntes sobre o veneno inserido nos alimentos produzidos pela empresa americana e mostrar que a sociedade brasileira também esta alerta e atuante na luta internacional por uma alimentação saudável, que abrange mais de 25 países.

A Monsanto

A Companhia Monsanto é uma indústria multinacional de agricultura e biotecnologia americana, líder mundial na produção de herbicida glifosato, vendido sob a marca Roundup. O Brasil é o segundo país que mais compra produtos da Companhia, perdendo apenas para a matriz americana. Em 2012, a filial brasileira faturou R$3,4 bilhões no país.

A Monsanto contribui com o crescimento da fome e da miséria do mundo, ao concentrar os benefícios do comércio internacional de alimentos, na necessidade de uso de agrotóxicos e propaga doenças como inflamações na pele, problemas respiratórios, impotência, malformação fetal, depressão, lesão nos nervos, fígados e rins e câncer.

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24.05.13 – Mundo
Ativistas de vários países se reúnem neste sábado (25) na marcha contra a Monsanto

Tatiana Félix, Jornalista da Adital

Neste sábado (25) milhares de ativistas de várias partes do mundo se reunirão na Marcha contra a Monsanto para protestar contra a transnacional estadunidense de biotecnologia e seus organismos geneticamente modificados (OGMs) que afetam agricultores, natureza e a saúde dos consumidores.

O objetivo da marcha transnacional é rechaçar os cultivos e alimentos transgênicos, ao mesmo tempo em que alerta as populações para os perigos destes tipos de produtos, que, segundo pesquisas científicas, podem desencadear problemas de saúde como cânceres, infertilidade e defeitos congênitos.

Os/as ativistas organizados/as também rechaçam a Lei H.R.933, chamada ‘Lei de Proteção da Monsanto’ (Monsanto Protection Act), aprovada pelo Congresso dos Estados Unidos e pelo presidente norte-americano Barack Obama, cuja finalidade é impedir a justiça de deter a plantação e a comercialização de colheitas transgênicas sob a alegação de que representariam um risco para a saúde dos consumidores.

Além disso, reclamam da falta de informações e pesquisas governamentais que esclareçam sobre os efeitos que os produtos transgênicos causam a longo prazo na vida e na natureza. Também não passou despercebido o fato de a Agência de Alimentos e Medicamentos e o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos serem administrados por ex-empregados da Monsanto.

Para os/as ativistas, a “gigante da biotecnologia” se beneficia de favoritismo político, e por isso agricultores orgânicos e pequenos agricultores acabam sendo prejudicados com as patentes exclusivas sobre sementes e composições genéticas, e com o monopólio de fornecimento mundial de alimentos da Monsanto.

“Os produtos da Monsanto são prejudiciais para o meio ambiente, por exemplo, os cientistas determinaram que as plantações OGMs e seus pesticidas provocaram a morte massiva de abelhas ao redor do mundo”, exemplificam.

Como solução para estes problemas, os/as ativistas pedem que consumidores boicotem os produtos transgênicos e comprem apenas produtos orgânicos, e chamam a atenção sobre a necessidade de haver mais pesquisas científicas e informações sobre os efeitos dos OGMs na saúde da população.

Também exigem a anulação das disposições pertinentes da Lei de Proteção da Monsanto e defendem que os executivos da Monsanto e seus apoiadores sejam responsabilizados pelos efeitos negativos que a empresa causa com suas atividades mundiais.

A iniciativa partiu da ativista Tami Monroe Canal que insatisfeita com a falta de acesso a produtos agrícolas e frescos resolveu se mobilizar e organizar um protesto. De caráter pacífico, os organizadores alertam aos participantes a possibilidade de haver infiltração de pessoas “contratadas para desacreditar a atividade e os ativistas”.

Para mais informações, acesse: http://www.march-against-monsanto.com/

Acompanhe a mobilização também pelo facebook: https://www.facebook.com/MarchAgainstMonstanto

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Comentários

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Vanessa Poteriko

Chega de Monsanto!!! Esse papo de que os transgênicos acabarão com a fome mundial não cola mais. Na verdade, será mais fácil contribuir com a Morte mundial….

Palomino

E o Barack…come os produtos da Monsanto? Enjoado como parece que é na alimentação é de se duvidar.

Julio Silveira

Como dizia o velho dito “Agora Ines é morta”.
O estado deveria poder processar aqueles que ajudaram a Monsanto a contrabandear suas sementes para o Brasil e com isso firmar o fato consumado. Entre esses, grandes grupos economicos do Agronegócio representatados por Federações de Agricultores. Mas não se iludam eles não são figuras juridicas, como se faz pensar, são pessoas fisicas que se escondem atrás dessas figuras juridicas para impor sua ambições a toda a sociedade que não tem o mesmo poder para autodefesa.
Essa Monsanto é uma grupo pernicioso que compra consciências com base unica e simplesmente em seu poder financeiro adquirido não se sabe a que custas. Aqui desvirtuaram o processo politicamente obrigando o presidente Lula a liberá-los ou criminalizar grupos poderosos do agro negocio, preferiu a primeira opção, com Marina.

Sagarana

…após o evento os manifestantes pegarão suas enxadas e irão capinar as lavouras país afora.

Roper

Onde se lê realista, lei-se RURALISTA.

Roper

Cuidado gente, a MONSANTO, foi a principal articuladora do golpe do Paraguai, não duvido nada que ela busque apoio com a conservadora bancada realista do Brasil , com apoio total da nossa imprensa golpista!!

Luís CPPrudente

Fora Monsanto! Fora demônio!

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