Maria Lúcia Fattorelli: Como nos tornamos escravos dos bancos

Tempo de leitura: < 1 min

PS do Viomundo: O programa de Marina Silva representa a submissão financeira do Brasil à resolução da crise do capitalismo central, com riscos pré-sal e todos os recursos naturais dos países da periferia.

Leia também:

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Fattorelli: Bancos capturaram o Estado brasileiro


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Comentários

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Cláudio

Vote sim no plebiscito:

http://www.plebiscitoconstituinte.org.br/vote-no-plebiscito#voto

Com Dilma, a verdade vai vencer a mentira assim como a esperança já venceu o medo (em 2002 e 2006) e o amor já venceu o ódio (em 2010). ****:D:D . . . . ‘Tá chegando o Dia D: Dia De votar bem, para o Brasil continuar melhorando!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D . . . . Vote consciente e de forma unitária para o seu/nosso partido ter mais força política, com maioria segura. . . . . ****:L:L:D:D . . . . Lei de Mídias Já!!!! ****:L:L:D:D ****:D:D … “Com o tempo, uma imprensa [mídia] cínica, mercenária, demagógica e corruta formará um público tão vil como ela mesma” *** * Joseph Pulitzer. ****:D:D … … “Se você não for cuidadoso(a), os jornais [mídias] farão você odiar as pessoas que estão sendo oprimidas, e amar as pessoas que estão oprimindo” *** * Malcolm X. … … … Ley de Medios Já ! ! ! . . . … … … …:L:L:D:D

Sagarana

Sou a favor da Auditoria Cidadã da Dívida Pública. Se Dilma anunciar que a fará, meu voto terá! Hahahá!

Zilda

O texto do Samuel Pinheiro ao qual me referi não e o apontado por Mário. O referido texto faz parte das “comemorações” do golpe contra Allende, na Carta Maior..

Zilda

Acompanhei toda a palestra de Maria Lúcia e penso, que do ponto de vista dos dados, das informações, de como o sistema funciona e os seus mecanismos de reprodução não há o que objetar. Mas na minha modesta opinião ela deixou entender que basta ter vontade e compromisso politico para mudar isso tudo. É um tremendo equívoco e transmite falsas ilusões a quem ouve a palestra. Se fosse simples assim o movimento “Ocupy”, nos EUA, teria impedido o gasto de 16 trilhões para socorrer os bancos;a Europa não estaria destruindo o Estado de Bem-Estar Social que construiu. Outra,pegar como exemplo o Equador é desconhecer a importância do Brasil para o sistema internacional e a insignificância do Equador para esse mesmo sistema. Deixo umas questões: precisa mesmo que uma grande parte da população continue passando fome até que nós, classes médias, instruídas e bem-nutridas resolvamos pela raiz problema dessa envergadura?será que movimentos populares mobilizados dariam conta de mudar essa situação ou somente um movimento revolucionário? Precisamos estudar mais. muito mais.

Sagarana

Assisti o vídeo até o ponto em que ela afirma que a produção de alimentos é suficiente para alimentar várias vezes a população mundial. A partir dali não é mais possível por absoluta desonestidade intelectual.

    Yacov

    Mas é a mais outra verdade !!! Segundo a FAO, e li isso no Livro O PONTO DE MUTAÇÂO do Fritjof Capra, há uns 20 anos, o mundo produz anualmente, alimentos em quantidade suficiente para alimentar toda a humanidade por 15 anos (imagino que com a evolução das técnicas hoje esse número deve ser bem mais expressivo). Portanto, o problema não é produção mas distribuição, desperdício e MUITA GANÂNCIA com a especulação dos preços dos alimentos. Mas confesso que ainda não assisti ao vídeo acima.

    “O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO – O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

    Sagarana

    Se isso for verdade deve haver alguém bancando esses estoques em algum lugar, estoques que estariam crescendo a uma taxa absurda. Duvido!

    Yacov

    Estoques para que, ô, Sagarana, se é bem mais lucrativo deixar o alimento perecer e até faltar para ficar mais caro !?!?

    “O BRASIL PARA TODOS não passa no SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO – O que passa SISTEMA gloBBBo de SONEGAÇÃO é um braZil-Zil-Zil para TOLOS”

ricardo silveira

é

ricardo silveira

A palestrante deixa claro que votar na Dilma é o menos pior. Aliás, sem politização da sociedade quase nada se pode avançar e, mesmo que isso ocorra, é preciso que a sociedade tenha consciência que o custo dessa mudança é incalculável, pois, não se pode dizer chega, não pago mais e, pronto. É preciso ter claro, também, que com uma mídia porta-voz do capital financeiro nenhuma organização da sociedade será possível e sem um arranjo, em âmbito internacional, parece pouco viável qualquer mudança consistente.

Urbano

Sem contar que os banqueiros ainda saqueiam a senzala…

Zilda

Complementando: Maria Lucia não comentou que o endividamento externo no período da ditadura ocorreu porque o governo fez os empréstimos com taxas de juros flutuantes e não fixas. Quando veio a crise das dívidas externas, estourou no nosso colo.

Zilda

Em artigo memorável, publicado na CartaMaior, o Embaixador Samuel Pinheiro enumera os cinco pontos que o sistema internacional não permitirá jamais que se mexa nos países “emergentes”. Dentre eles, a auditoria da dívida e a democratização da mídia. Vale a pena ler.

sagarana

Não entendo a Maria Lúcia. No governo petista ela foi tratada como uma leprosa, ninguém queria chegar perto. Será um tipo de síndrome de Estocolmo?

Nelson

Uma instituição responsável pela política monetária e outras variáveis macroneconômicas de um determinado país, cujas decisões vão trazer impactos, sejam positivos ou negativos, sobre o povo desse país, tem, sim, que estar sob controle desse povo.

Esta instituição não pode ter outro estatuto, digamos assim, que não seja o de uma empresa estritamente pública. Esta instituição deve, portanto, responder aos desejos desse povo.

É aí que entra a política.

O povo vota – ou deveria votar – em um determinado candidato, porque ele imprimirá um determinado rumo, político, ao seu país, diferente do candidato recusado. Portanto, tudo o que é público terá, obrigatoriamente, que seguir esse rumo.

Assim, não há argumento plausível que possa explicar ou justificar essa tal de “independência do Banco Central”.

Mardones

Marina precisará fechar o Congresso ou aumentar o valor do caixa 2 para conseguir aprovar suas propostas. Quem será o Dantas da Marina? O Itaú? O Bank of America?

FrancoAtirador

.
.
Banco Central Autônomo:

Porque o Itaú quer um FED*

P’ra chamar de seu…
.
.
*FED: ALGO QUE NÃO CHEIRA BEM

O Federal Reserve (FED) é o Banco Central ‘Independente’,
sediado em Washington, nos United States of America.

O FED é uma Instituição Privada, cujos capitais são controlados
pelas maiores Corporações Econômico-Financeiras do Planeta
que comandam o Opaco e Nebuloso Mundo da Alta Finança Global,
a partir dos ‘Mercados’ de Wall Street e da City de Londres.

Na prática, o FED é constituído por um Grupo de Representantes
de um Cartel de Bancos Privados e Fundos Abutres Internacionais
que promove a rapinagem financeira no Sistema Globalizado.

(http://www.federalreserve.gov/aboutthefed/default.htm)
.
.
Para não ficar apenas na teoria,

um caso paradigmático exemplar,

de uma atualidade ímpar no Mundo:

STANLEY FISCHER, Vice-Presidente do FED

Carreira

De janeiro de 1988 a agosto de 1990,
foi Economista-Chefe do Banco Mundial.

De setembro de 1994 a agosto de 2001,
o Primeiro Vice-Diretor-Gerente do FMI,
o Fundo Monetário Internacional.
(http://abre.ai/fmi_fhc_psdb)

De fevereiro de 2002 a abril de 2005,
Dr. [sic] Fischer foi Vice-Presidente do CITIGROUP.

[Olha só como, para o FMI e o CITIBANK,
o FHC (PSDB) foi uma maravilha:
(http://abre.ai/fmi_citibank_fhc)]

Antes de sua nomeação, em 28 de maio de 2014,
para membro do Board of Governors of the Federal Reserve System,
foi Presidente do Banco Central de Israel de 2005 a 2013.

Em 16 de junho de 2014, foi empossado como Vice-Presidente
do Conselho de Administração do Federal Reserve (FED).

Seu mandato como Vice-Presidente expira em 12 de junho de 2018.

[Óia só como a Veja/Abril/NASPERS/FOX
vibrou com a nomeação do Stanley Fischer:
(http://abre.ai/civita_vibra_com_stanley)
(http://pt.wikiquote.org/wiki/Stanley_Fischer)]

(http://www.federalreserve.gov/aboutthefed/bios/board/fischer.htm)
.
.
Leia também:

“A CRISE FINANCEIRA TEM BANDIDOS POR TODA PARTE”

(http://www.viomundo.com.br/denuncias/cinco-anos-depois-os-bandidos-impunes-da-crise-financeira.html)
(http://abre.ai/citigroup_fraude_sistema_bancario)
.
.
DANDO NOME AOS BULLS DO ‘MERCADO’

Os Responsáveis Diretos pela Crise Financeira Mundial de 2008

Conforme votação na revista norte-americana Time, sob o título:
“25 People to Blame for the Financial Crisis” (*)

(http://www.time.com/time/specials/packages/article/0,28804,1877351_1878509,00.html)

1. Phil Gramm
Presidente da Comissão de Bancos do Senado dos EUA.
Eliminou os controles do sistema financeiro
(por pressão — lobby — dos Bancos e investidores).

2. Christopher Cox
Presidente da SEC — Securities and Exchange Comission (CVM americana).
Ignorou as fraudes do sistema financeiro, como o escândalo Madoff.

3. Angelo Mozilo
Fundador da Countryside e do IndyMac Bank.
Oferecia aos investidores títulos hipotecários
‘criativos e exóticos’, que quase ninguém entendia.
Com a falência, causou prejuízos de bilhões de dólares.

4. Joe Cassano
Um dos fundadores da Cia. de Seguros AIG.
Através de contratos de seguro,
garantia o pagamento de títulos hipotecários
subprime (“de alto risco”, “tóxicos”, “podres”).
O governo norte-americano aplicou US$ 170 bilhões
para mantê-la em funcionando.
Logo após, seus executivos decidiram distribuir
entre eles próprios um bônus de US$ 165 milhões,
pelos serviços prestados. (NYTimes, 15-mar-2009)

5. Frank Raines
Presidente da Fannie Mae,
empresa de economia mista
(com participação do governo).
Realizou contratos de financiamento de imóveis
com pessoas que não tinham dinheiro para comprar imóveis.
Foi diretor do orçamento na administração Clinton.
A Fannie Mae tinha uma irmã, a Freddie Mac,
cujo diretor financeiro, David Kellermann,
foi encontrado enforcado em sua casa, em abr-2009.

6. Kathleen Corbet
Presidente da Standard & Poors
Ao classificar títulos subprime fraudados
com o grau AAA (muito confiáveis) induziu os investidores a comprá-los, levando-os depois à perda do dinheiro investido nesses “ativos tóxicos”. Quem sustenta essas agências são os próprios avaliados.
(Valor Ec., 18-mar-2009, p. D4)

7. Ian McCarthy
Presidente da Construtora Beazer Homes.
Lançou mais imóveis do que o ‘Mercado’ comportava.
Utilizava técnicas agressivas de vendas,
pressionando seus corretores.
Mentiu descaradamente aos bancos públicos e privados
para que os compradores conseguissem financiamento,
mesmo sabendo que não teriam condições de pagá-los.
O objetivo era vender os imóveis,
transferindo aos bancos o risco de receber as prestações.
A empresa está sendo investigada pelo FBI.

8. Bernard Madoff
Criador de ‘Fundos de Investimento’.
Ex-presidente da Nasdaq
(a bolsa de valores de empresas de tecnologia).
Utilizava o “esquema Ponzi” (“pirâmide”),
onde os títulos que iam vencendo
eram pagos com o dinheiro dos novos títulos
que estavam entrando (isto é, sendo vendidos).
Podendo assim pagar juros bem maiores que o mercado,
atraiu muitos investidores do mundo todo.
Mas com o inicio da crise
e consequente redução da atividade econômica,
não mais conseguiu resgatar os títulos que iam vencendo
e o fundo quebrou.
Foi a maior fraude financeira da história,
dando prejuízos acima de 50 bilhões de dólares.
Dois grandes investidores se suicidaram,
quando viram que sua fortuna havia se transformado em pó
(Villehuchet em dez-2008 e Merckle em jan-2009).
Grande parte dos lesados era judia,
pois Madoff também era judeu,
como informou o jornal Jerusalem Post (18-dez-2008).
As empresas estão sendo investigadas pelo FBI.
Em março de 2009, Madoff foi condenado a 150 anos de prisão.
Seu esquema havia funcionado por 30 anos.
(Business Week, 29-jun-2009)

9. Dick Fuld
Dirigente do Banco de Investimento Lehman Brothers.
Conhecido como o “Gorila de Wall Street”,
negociava títulos subprime como se fossem confiáveis,
levando o Lehman Brothers à falência,
quando as prestações da casa própria deixaram de ser pagas,
o que tornou esses títulos sem valor algum.
Ao sair da empresa, embolsou 500 milhões de dólares
a título de bônus e compensações.
Mas já havia ganho 300 milhões em oito anos
(BBC, 06-out-2008).

10. Marion & Herb Sandler
Proprietários do Sandler’s World Savings Bank
Através de propaganda enganosa,
conseguiram fazer com que compradores da casa própria
refinanciassem seus débitos, baixando o valor das prestações
(a “opção ARM” — Adjustable Rate Mortgage).
Ao vender a empresa para a Wachovia Corporation em 2006,
embolsaram mais de 2 bilhões de dólares.
Porém, as perdas provocadas pelos clientes da Sandler’s
levaram a Wachovia à falência, sendo depois
vendida para a Wells Fargo em dezembro de 2008.

11. Stan O’Neal
Presidente do Banco de Investimentos Merrill Lynch
Gastou 41 bilhões de dólares na compra de títulos subprime,
que com a crise acabaram não valendo nada.
Foi posteriormente incorporado pelo Bank of America (BofA),
que escondeu dos próprios acionistas os prejuízos do Merrill Lynch
para que não fosse impedida a realização do negócio.
(Valor Ec. 23-abr-2009).

12. John Devaney
Administrador de fundos de investimento “hedge”
Utilizava títulos subprime nas operações de investimento.
Em 2007, comentando as hipotecas do tipo “opção ARM”,
disse à revista “Money”:
“O consumidor tem que ser um idiota para tomar esses empréstimos,
mas têm sido um de nossos melhores investimentos.”

13. Sandy Weill
Presidente do Citigroup
Transformou o Citibank em um “supermercado financeiro”
emprestando dinheiro indiscriminadamente.
O governo dos EUA injetou 45 bilhões de dólares para mantê-lo funcionando.
Em 2008, o Citi teve prejuízo acima de US$ 45 bilhões, como também o Wells Fargo.
Ainda assim, estão entre os dez maiores Bancos em ‘capital próprio’.
(O&N e The Banker, 25-jun-2009)

14. Jimmy Cayne
Presidente do banco de investimentos Bear Steams’
Administrando fundos hedge baseados em títulos hipotecários duvidosos, perdeu 40 bilhões de dólares.
Foi vendido para o JPMorgam Chase por um valor inferior ao prédio sede da empresa.
Cayne foi campeão de bridge e tinha mais de US$ 1 bilhão em ações.

15. George W. Bush
Presidente dos United States of America
Adepto do liberalismo econômico (“Liberdade para agir”),
deixou o sistema financeiro sem controle,
facilitando as fraudes e as operações subprime.
Embora tenha tentado algum controle no escândalo do grupo Eron,
da Fannie Mae e da Freddie Mac, acabou por desistir
diante da pressão dos políticos republicanos.

16. Os Próprios Consumidores Norte-Americanos que se aventuraram na aquisição da casa própria, assumindo compromissos hipotecários muito além do limite da renda.
Com a desregulamentação do mercado financeiro e a oferta indiscriminada de crédito imobiliário, sem contrapartida em garantias, no ano de 2007 as famílias norte-americanas comprometiam, em média, 130% da renda na aquisição de imóveis. Em 1982, esse tipo de endividamento estava na média de 60%.

17. Alan Greenspan
Presidente do Banco Central dos EUA (FED)
Campeão do Liberalismo Econômico, sempre foi contra qualquer tipo de controle no sistema financeiro.
A partir de 2001, resolveu incentivar o consumo desenfreado em um Mercado totalmente desregulado.
Essas têm sido consideradas as duas principais causas da crise de 2008.
Em uma audiência no congresso americano, em outubro de 2008, disse ter se enganado ao achar que o sistema financeiro poderia se controlar a si mesmo.
[De fato, um antigo princípio administrativo ensina que “quem opera não pode controlar.”]

18. Hank Paulson
Secretário do Tesouro Norte-Americano.
Antigo presidente da Goldman Sachs, é responsabilizado por ter tentado controlar a crise tarde demais, por ter deixado o Lehman Brothers falir e por ter forçado o congresso a aprovar um pacote de ajuda considerado um absoluto desperdício de dinheiro público.
O FMI estimou em US$ 4 trilhões o montante nominal
dos derivativos ligados a hipotecas nas carteiras dos bancos.
(“G-20 e o Saqueio Global” por Adriano Benayon, A Nova Democracia, mai-2009)

19. David Lereah
Economista-chefe da Associação Nacional de Corretores de Imóveis
Incentivou a compra de imóveis dizendo que eles sempre se valorizam,
sendo portanto um investimento infalível
(o valor dos imóveis caiu 50% após a crise).
Autor do livro “Você não está perdendo o boom imobiliário?”, de 2007.

20. Lew Ranieri
Criador da securitização.
O pai dos títulos baseados em hipotecas,
isto é, títulos financeiros que pagam juros
obtidos das prestações da casa própria,
e que têm como garantia o valor de mercado dessa casa.
Essa transformação de um contrato de financiamento de um imóvel
em um ‘ativo financeiro negociável’ [derivativo]
se chama “securitização da dívida imobiliária”.
Naturalmente, se o financiado não pagar as prestações
e/ou o preço do imóvel baixar, esses títulos perdem o valor.
Foi o que ocorreu em 2008.
Nessa situação, quem comprou tais títulos perdeu todo o dinheiro investido.
Por isso, os bancos de investimentos faliram, os investidores perderam fortunas.
Por outro lado, os dirigentes das instituições financeiras saíram milionários.
Sobre os Derivativos, o mega-investidor Warren Buffet
chamou-os de “Armas Financeiras de Destruição em Massa”.

21. David Oddsson
Primeiro ministro da Islândia e presidente do Banco Central Islandês.
Implantou na ‘Ilha de Gelo’ uma Economia de Livre Mercado,
privatizando os três maiores bancos públicos, liberando o câmbio
e divulgando o inicio da idade de ouro para os ‘empreendimentos’.
A experiência deu errado: os Três Bancos Faliram,
Foi considerado um dos 10 maiores colapsos financeiros dos últimos tempos.
O País Escandinavo foi uma das vítimas da crise de 2008.

22. Fred Goodwin
Presidente do Banco Real da Escócia.
Caracterizou-se por realizar inúmeras aquisições de empresas.
Uma das últimas, em 2007, acabou com as reservas do banco,
ao adquirir por US$ 100 bilhões o concorrente holandês ABN Amro.
Com a crise, a Grã-Bretanha injetou 30 bilhões de dólares no banco, nacionalizando-o.
As perdas foram as maiores de toda a história econômica inglesa.
Goodwin retirou-se do banco com uma aposentadoria vitalícia
de um milhão de dólares por ano.
Em 2008, o Banco teve um prejuízo de US$ 59,3 bilhões.
Mas continua um dos dez maiores bancos em ‘capital próprio’.
(O&N e The Banker, 25-jun-2009)

23. Bill Clinton
Presidente dos United States of America.
Na crise de 1929 várias leis foram criadas
para controlar o sistema financeiro,
evitando assim novos problemas.
Porém, com o passar do tempo, o lobby bancário
foi aos poucos afrouxando esses controles.
Na era Clinton, os controles que restavam foram abolidos,
como a Lei Glass-Steagall, da época da Grande Depressão,
deixando os executivos financeiros com as mãos livres para agir.
Foi o retorno do Liberalismo Econômico [NeoLiberalismo].

24. Wen Jiabao
Oficial do governo chinês.
Aplicou cerca de 1,7 trilhões de dólares
das reservas cambiais da China
em títulos do tesouro dos EUA,
tornando-se seu maior credor
Essa abundância de dólares serviu para alimentar a crise financeira.
Em segundo lugar vem o Japão, com US$ 634 bilhões.
Em terceiro, o Brasil, com US$ 133 bilhões.
(“G-20 e o Saqueio Global” por Adriano Benayon, A Nova Democracia, mai-2009)

25. Burton Jablin
Executivo da HGTV
Incentivou, através de programas de TV, a compra indiscriminada de imóveis,
ajudando a inflar a bolha especulativa imobiliária.
Seus shows “Programado para vender”, “Caçadores de casas”,
“Quanto vale minha casa?” e “Renda da propriedade”
tiveram audiências cativas.
Seus programas atingiam 97 milhões de lares.

(*) Texto traduzido e atualizado por A. C. Mattos
(http://www.amattos.eng.br/public/25%20maiores%20responsaveis%20pela%20crise%20de%202008.htm)
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Rose PE

Se com o governo atual estamos nesta condição de vassalagem aos bancos, o que será de nós com a submissão da candidata Marina. Estamos nas mãos dos banqueiros. Elegemos governos para trabalhar para essa gente. Esse vídeo é uma aula de conscientização. Obrigada , Azenha por postá-lo em seu blog.

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