Governador do Rio manda polícia à casa de Luís Nassif para intimar e intimidar o jornalista: “Witzel é um genocida”; vídeo

Tempo de leitura: 2 min

Vídeo: Witzel manda polícia em casa para intimidar Luis Nassif

GGN

Jornal GGN – Incomodado por ter sido taxado de “genocida”, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel enviou uma intimação por meio da Polícia Civil de São Paulo ao jornalista Luis Nassif.

Na quinta (7), Nassif, editor-chefe do GGN, recebeu em sua porta dois agentes da 3ª Delegacia de Investigações Interestaduais, um deles ostentando uma arma na cintura. Eles entregaram a carta que indicava um dia na próxima semana para que o jornalista seja ouvido a respeito das críticas a Witzel.

Em vídeo sobre a intimação, Nassif explicou que o conceito de genocida se encaixa perfeitamente em Witzel: é genocida o sujeito responsável pela proliferação de mortes indistintamente.

“Peço desculpa ao governador Wilson Witzel se ele se sentiu ofendido, mas tem um jeito simples de resolver essa situação: é ele deixar de ser genocida”, diz Nassif.

Para Nassif, Witzel estimula a polícia a matar indiscriminadamente, com sua política de “atirar na cabecinha”.

Foi alertado por especialistas em segurança sobre o erro em insistir nessa política e ignorou os conselhos. Acredita que suas operações em locais abertos só vai atingir marginais, sendo que mesmo que isso fosse verdade, não seria legal, pois não temos pena de morte no Brasil.

Certo é que, entre as vítimas da política genocida, há até crianças, como a menina Ágatha, que foi assassinada aos 8 anos dentro do carro da família, depois que a polícia abriu fogo numa rua movimentada, revoltando a população local.

Na visão do editor-chefe do GGN, Witzel será responsabilizado em tribunal internacional, por crimes contra a humanidade, da mesma forma que ocorreu com Pinochet. Esse tipo de crime é imprescritível, e não há questão de soberania nacional que possa impedir o julgamento.

“Continuamos na trincheira dos direitos fundamentais e do direito à vida, e repetindo uma coisa que é de uma obviedade avassaladora: Witzel é um genocida”, finaliza Nassif.

PS do Viomundo: Nossa irrestrita solidariedade ao Nassif.


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Comentários

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lulipe

Tem jornalista que só é corajoso na frente de um computador, acusam a tudo e a todos, geralmente sem provas, atacam a honra das pessoas de todas as maneiras. Aí quando são processados correm pras redes sociais para posarem de vítimas e pedir criação de “vaquinhas” pra pagar os advogados. Se acham acima do bem e do mal tudo em prol da “liberdade de expressão”. Se não pode com o pote não pegue na rodilha!!!

a.ali

Toda solidariedade ao jorn.nassif e ao DESgov. do rio um lembrete: vc. é um genocida, sim!

Zé Maria

“Ficou claro que o governador Witzel não quer apenas as ‘cabecinhas’.
Ele também quer cabeças brilhantes que denunciam seus crimes
contra a humanidade.
E atravessa fronteiras com seus paus-mandados, para intimidá-las
em suas casas, como aconteceu com Luís Nassif, aqui em SP.”
https://twitter.com/palmeriodoria/status/1192861480699473921

“Toda a minha solidariedade a @luisnassif que foi intimado
pelo governador do Rio depois de chamá-lo de genocida.
O Governo do Rio adotou um a política genocida, sim.
Nassif, como todo jornalista, deve ter liberdade de imprensa
e de opinião para denunciar os crimes de Estado.”
https://twitter.com/jandira_feghali/status/1192827675162877952

O Genocida nazi/fascista AuschWitzel enviou a GESTAPO
à casa do Jornalista Luís Nassif para intimidá-lo.
https://twitter.com/1964baste/status/1192939858702024705

Zé Maria

Sindicato dos Jornalistas do Rio de Janeiro e Federação Nacional dos Jornalistas
se solidarizam com Jornalista Luis Nassif por intimidação do Genocida Witzel

A ação do governador é mais um grave episódio na escalada
de intolerância, censura e perseguição à Imprensa

https://jornalggn.com.br/midia/sindicato-dos-jornalistas-do-rio-e-fenaj-se-solidarizam-com-luis-nassif-por-intimidacao-de-witzel/

Zé Maria

O que é teu tá guardado, Governador Genocida!
Tu vais ver quando o Morro descer a Ladeira.
Todo Apoio ao Jornalista Luis Nassif

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