Feijóo alerta: Bolsonaro quer maquiar índice do IBGE para fazer de conta que o número de desempregados no Brasil é menor; veja vídeo

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Feijóo: Bolsonaro quer maquiar número de desempregados

Para comentarista da TVT, presidente eleito quer fazer de conta que o drama do desemprego atinge menos famílias

Redação CUT

O ataque de Jair Bolsonaro à metologia que o IBGE usa para pesquisar o índice de desemprego no Brasil indica que o presidente eleito quer maquiar os números e fingir que há menos desempregados do que indicam os levantamentos do instituto que apontam recorde no número de trabalhadores e trabalhadoras sem acesso ao mercado de trabalho.

Essa é a análise do comentarista político da TVT, José Lopez Feijóo, ex-presidente da CUT Estadual de São Paulo e do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC.

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Zé Maria

Viver na Alemanha: Um país ‘comunista’

Por Gabriela Lorenzon – direto da Alemanha, em Patria Latina

“Tenho sido questionada pelo fato de morar na Alemanha e querer ‘comunistas’ governando o Brasil. Porque é óbvio, eu deveria estar em Cuba ou na Venezuela, não aqui.
Amores, vcs não entenderam. Segundo o novo glossário de política brazuca, eu moro num país comunista.
Não só a Alemanha, mas toda a Europa.
A Europa é um epicentro de comunistas petistas esquerdopatas a serviço do cramunhão. Para os vários bolsonaristas que chegam nos grupos de brasileiros na Europa pedindo dicas de como conseguir de ajuda do governo alemão (porque teta do governo alheio pode), deixo um aviso: fiquem no Brasil. Caso contrário, prepare-se para a seguinte realidade:
– Aborto legalizado nos primeiros meses de gestação e licença maternidade que pode chegar até, pasmem, 3 anos recebendo salário integral e sem correr o risco de perder o emprego nesse meio período,
– Homossexuais podem se casar e adotar crianças;
– Ensino público gratuito para todas crianças dentro do território alemão a partir dos 6 anos. Vocês aí querendo reduzir as disciplinas ao máximo, aqui crianças de 10 anos estão tendo aula de ética;
– Professores desde o jardim de infância treinados para trabalhar diversidade de gênero, sexual, étnica, religiosa e cultural. Seu filho certamente será doutrinado aqui (rs);
– Bolsa Família? Amado, aqui tem bolsa pra qualquer coisa. Tem criança? Recebe ajuda do Estado. Perdeu o emprego? O Estado paga seu aluguel e garante suas necessidades básicas até vc achar outro trabalho. Precisa de ajuda para mobiliar a casa e tá quebrado? O estado tb dá uma forcinha…
E apesar de tanta teta, a Alemanha é um dos países mais produtivos da Europa;
– A polícia é desmilitarizada e não pode sair sentando a mão em marginal, independente do crime cometido. Os presídios seguem a cartilha dos direitos humanos. Existem diversas penas para crimes leves que não envolvem encarceramento… e, em algumas cidades, os presídios chegam a fechar;
– As pessoas se preocupam com o meio ambiente e reciclam lixo. Ciclovias são realidade na maioria das cidades,
– Aqui nem família de classe média alta tem empregada doméstica. No máximo alguém que ajuda com algumas tarefas uma vez por semana. Quer alguém todos os dias? Sem problema, mas vai pagar todos direitos trabalhistas. Alguém limpando a tua sujeira é luxo, e luxo custa caro;
– Ricos pagam muito mais impostos que pobres. Ainda assim eles continuam ricos, não se preocupem;
– Homenagear ditador aqui pode te causar problemas;
– Não importa o posicionamento político da pessoa, aqui a ideia de garantir segurança pública armando civis é patética;
– Aqui nazismo é de extrema direita e isso não está aberto para discussão ou revisionismo histórico mal intencionado.
Acho intrigante essa gente que acha linda a social democracia na Europa, mas no Brasil vota pelo atraso, militarismo e conservadorismo. Se isso funcionasse, tínhamos saído da ditadura militar com índices de primeiro mundo. Sabemos que isso está longe da realidade.
Então não adianta vir pra Europa elogiar a limpeza e a segurança das cidades, mas no Brasil querer gente armada, encarceramento em massa e ciclovias fechadas. Não adianta achar os europeus mais inteligentes e bem educados que os brasileiros, mas aí votam num cara que sugere ensino a distância e o fim do financiamento estudantil como solução para o nosso sistema educacional falido. Não adiada achar a população daqui ordeira e civilizada, mas no Brasil dar carteirada em porteiro e garçom. Não adianta gostar da ausência de pobreza nas ruas, mas aí reclamar que empregada doméstica quer direitos enquanto deveria agradecer pela merreca que ganha.
Conduzir uma sociedade é complexo e exige visão.
Isso aqui funciona não por acaso, mas porque é um projeto.
População instruída, distribuição de riqueza e inclusão.
Custa caro, é verdade. Também não é perfeito, mas nada vai ser. Paga-se imposto pra tudo, há um certo controle e você tem que respeitar algumas regras. Mas depois de dois anos aqui, concluo que vale a pena. Nunca me senti mais a vontade pra fazer o que eu bem entender da minha vida. E liberdade é se sentir livre para escolher. Enquanto tivermos uma população oprimida, ignorante e desmoralizada, nós sempre seremos controlados.
Não vou aqui defender que o PT é a salvação do Brasil. Pra ser sincera, meu candidato de preferência rodou no primeiro turno e tenho duras críticas ao governo petista. Mas se ele não salva a nação, pelo menos nos garantem a democracia. E pra mim, democracia é inegociável.”
Gabriela Lorenzon

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