Entre a suástica e a palmatória no interior paulista

Tempo de leitura: < 1 min

Sugestão de Gerson Carneiro, via email

Esse vídeo chegou a mim pelo twitter. O incrível e triste relato desse vídeo remeteu- me à história das crianças órfãs que eram enviadas da Inglaterra para trabalharem em fazendas na Austrália. História relatada no filme Oranges and Sunshine.

Temos muito ainda que descobrir sobre esse nosso  País “abençoado por Deus”, e sobre quem somos. É prematuro afirmar que “não somos racistas”.

Combatendo o eixo Hitler-Obama-Chico Buarque


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Comentários

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João-PR

Dá para entender, através do conceito de “longa duração”, do historiador francês Fernand Braudel, os resquícios do integralismo em São Paulo até hoje.

Não quero dizer que o integralismo ainda exista, mas sim que os conceitos do mesmo são “repisados” pela elite dominante, mesmo inconscientemente, no dia a dia.

FrancoAtirador

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O mais triste é verificar que ainda existe escravatura em vários rincões brasileiros.

Hoje, talvez pior que outrora, pois a cor da pele já não mais importa.
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ma.rosa

Muito interessante como fato histórico. Repugnante,desumano,como fato. Maravilhosa a resiliência dos “meninos”, hoje senhores. Isto precisa ser compartilhado, não pode ficar só entre nós leitores do blogue viomundo. Façamos o seguinte: cada um de nós mande pra alguém, será uma de nossas contribuições para que fatos assim não sejam mais, corriqueiros!!!!

Hélio Pereira

Trabalho escravo ainda ocorre até na Cspital Paulista,onde imigrantes Bolivianos são obrigados a trabalhar 16 horas por dia em troca de um prato de comida,isto em pleno século XXI.
O que chama atenção são os simbolos Nazistas,que com certeza devem estar espalhados por várias outras Fazendas de Familias Paulistas Tradicionais as chamadas Familias Quatro-centonas que sempre dominaram Politicamente o estado de SP,também me chamou minha atenção a “Vestimenta” dos Integralistas,Verde com o simbolo da Direita Branco,as mesmas cores do Palmeiras,que tem José Serra como admirador;seria uma coincidência ou Serra se tornou Palmeirense devido a camisa ter as mesmss cores do Imtegralismo?
Ainda sobre Nazistas e Trabalho Escravo,não custa lembrar o caso de UNAI em MG,onde Três Fiscais do Trabalho e um Motorista que os conduzia foram mortos por apurarem denuncia de Trabalho escravo na Fazenda de Antério Mânica,Presidente do PSDB da Cidade,Prefeito e aliado de Aécio Neves.
Acho um absurdo que os irmãos Mânica continuem em liberdade e que nossa “Imprensa” que tanto fala em ética continue muda,que”nossa Justiça”
continue a se omitir e que o PSDB mineiro continue posando de Partido Sério!

    Taques

    Companheiro Hélio, não sei qual remédio você está tomando mas definitivamente não está surtindo o efeito esperado.

    Estimo melhoras!!!

    Hélio Pereira

    Você é um cara “muito bonzinho”….
    Quando eu estiver perdido,vou de “Taques”,pois indo de “Taques” ninguém se perde,ou estou errado?

Robinson Dias

Trabalho no Museu Florestal, no Horto/ SP, e lá tem uma fotografia do ano de 1942, onde estão retratados representantes nazistas em visita monitarada pelo senhor Waldomiro Racts, fotógrafo e o Sr. Mansueto Korscink diretor da casa, e os representantes eram um deles do alto comando nazista e tinha vindo direto de uma cidade do interior paulista. Além desta fotografia tem lá como acervo do museu uma xilogravura com o rosto de Plinio Salgado’ integralista – feita pelo professor de xilografia Adolh Koler, alemão…………

Marcelo de Matos

(parte 2) Voltando à escravidão de meninos negros, direi que a cor também é um detalhe. Recebi de presente o livro “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil”, que ainda não li. Folheando ao acaso, encontro: “Hoje em dia relacionamos negros a escravos porque a escravidão africana foi a última. Essa relação tem uma história muito recente. Houve tempo em que escravos lembravam brancos de olhos azuis. A própria palavra “escravo” vem de “eslavos”, os povos do leste europeu constantemente submetidos à vontade de germanos e bizantinos na alta Idade Média. Brancos europeus também foram escravizados por africanos. Entre 1500 e 1800, os reinos árabes do norte da África capturaram de 1 milhão a 1,25 milhão de escravos brancos”. Por falar em escravo branco, recomendo a leitura do excelente romance histórico Spartacus, de Howard Fast.

    Abel

    … escrito por Leandro Narloch, ex-jornalista da revista Veja, “especialista” do Instituto Millenium. Esse não vai ver a cor do meu dinheiro ;)

    Marcelo de Matos

    Faz mal não. Já li Laurentino Gomes, historiador da Veja, autor de 1822 e 1808. E os nossos mui conhecidos Mino Carta e Luiz Nassif, ambos ex-Veja.

Marcelo de Matos

(parte 1) O trabalho escravo existia e ainda existe em fazendas paulistas, bem como de outros estados. Não podemos é analisar o passado com a lupa do presente. O nazismo nessa estória é um mero detalhe. Por acaso, o fazendeiro simpatizava com essa ideologia. Isso era mais comum do que se pensa. O nazi-fascismo tinha muitos adeptos entre nós, inclusive entre os intelectuais. Getúlio Vargas chegou a titubear se apoiava essa corrente ou se aliava aos EUA. A propaganda nazifascista, à falta de TV, valia-se de flâmulas, efígies de bronze do Mussolini e outros ícones. Eu mesmo tenho guardada uma dessas efígies: meu padrasto era italiano e pertencia ao fascio de Sampa. Era a facção paulista do movimento e, em italiano, fascio quer dizer feixe de varas, para significar a união dos adeptos. O nazismo e o fascismo foram subprodutos da grande crise por que passaram Alemanha e Itália. Nestes tempos de nova crise europeia temos que observar com atenção o possível ressurgimento de movimentos análogos.

Marco

Ótimo filme!!! Deveria ser mostrado nas escolas para que possamos perceber o quanto a nossa direita é herdeira deste pensamento nazista!!!

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João Paulo Ferreira de Assis

Muito instrutivo o filme. Mostra bem claramente os métodos da direita. Por isso onde a direita estiver, estou do lado contrário.

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