CUT-SP cobra explicações sobre denúncias de violência da PM em escolas ocupadas

Tempo de leitura: 2 min

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CUT/SP cobra Secretaria de Segurança Pública por denúncias de abusos da PM

30/11/2015

Central protocolou pedido de audiência para questionar ações da Polícia Militar nas escolas ocupadas

Escrito por: Vanessa Ramos – CUT São Paulo

Nesta segunda-feira (30), a Central Única dos Trabalhadores de São Paulo protocolou pedido de audiência na Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) para que o governo paulista responda sobre denúncias de violência praticada pela Polícia Militar nas ocupações de escolas.

O pedido foi feito ao secretário da SSP-SP, Alexandre Moraes. Há dias, a Central tem recebido informações de professores e estudantes sobre a pressão exercida por policiais militares diariamente nas escolas públicas estaduais ocupadas por alunos e comunidade escolar. O modo de atuação continuou mesmo diante da decisão da 7ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça contrária às reintegrações de posse nas escolas da capital.

O presidente da CUT São Paulo, Douglas Izzo, cobra resposta imediata da secretaria. “Exigimos esclarecimento sobre essa pressão exercida pelo governo Alckmin (PSDB). Ainda mais depois do áudio que vazou pela internet com a fala do Fernando Padula Novaes, chefe de gabinete do secretário de Educação, dizendo ser preciso organizar ações de guerra e que parte dessa estratégia seria utilizar a PM para amedrontar os estudantes”, afirma.

Para a secretária de Comunicação da CUT São Paulo, Adriana Magalhães, há uma blindagem da PM feita pela grande imprensa sobre os acontecimentos. “Que a notícia é selecionada pelos canais massivos de comunicação não é novidade. Mas a cada dia cresce nossa indignação ao ver a ausência de debate pelos veículos que não mostram os problemas da educação pública paulista, muito menos a violência da PM nas escolas da capital e do interior”, avalia.

No dia 14 deste mês, a Central fez uma das primeiras notas de repúdio contra a pressão e a violência exercidas pela PM paulista contra estudantes que ocupavam a Estadual José Lins do Rego, na Estrada do M’Boi-mirim, no Jardim Ângela, zona sul da capital paulista. Além de apoiar e participar dos atos públicos organizados pelos estudantes e comunidade escolar em defesa da educação pública.

Veja também:

O áudio enojante que revela estratégia de Alckmin para enfrentar secundaristas


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Comentários

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tiao

Olhando bem pra cara do Secretário de Educação vejo a cara de um Oficial Nazista.

Helena/S.André SP

Que coisa feia, sr. Alckmin. A sua truculenta PM espancando crianças e adolescentes e também os professores? Não é à toa que Alckmin está sendo denunciado junto a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da OEA por esses abusos que estão acontecendo contra os estudantes nas escolas ocupadas. Denunciem mesmo para que o país inteiro conheça quem é Geraldo Alckmin, o destruidor da educação pública.

abolicionista

Parece uma obra de realismo fantástico, mas se tornou realidade: em vez de combater o crime, a PM do Alckmin fecha escolas e tortura crianças que querem estudar. Parem o mundo que eu quero descer!!

FrancoAtirador

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Para o Governo FasciPaulista do General Alck
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Estudante de Escola Estadual em São Paulo
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não póde ser mais que um Robô Autômato
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de uma Montadora Multinacional no ABC.
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