Bob Fernandes: Sobre os acusadores dos últimos anos

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joão alfredo boni de meirelles

Em conversa matinal e informal com o jornalista e professor Sebastião Squirra, comentávamos as notícias dos jornais:
Alckmim tentando jogar para os corruptores o ônus da corrupção. Tentando tirar a bunda da seringa como se a bunda não fosse a dele e de seus pares tucanos; Roberto da Mata tentando desculpar-se por sua “teoria antropológica” de que só governo petista era corrupto; a grande imprensa tentando trazer para si o inusitado das informações e seu silencio, quando desde 2005 já se sabia lá fora Enquanto aqui só agora rompe-se a censura da grande mídia que diz defender a liberdade de expressão de todos., mas que só defende a sua liberdade de impressão.
Maluf , Covas, Serra, Alckmim, todos denunciados lá fora , por que se fossemos esperar a imprensa , a polícia federal, o ministério publico, o supremo…
Todos negam (informações ) e sonegam (impostos).
Crise de credibilidade na Imprensa. Governos nacionais submetidos a pressões e espionagens transnacionais tornam-se joguetes e cúmplices da corrupção geral. Nenhum partido, empresa, instituição se salva. Crise de narrativas, de natureza representativa. Novos paradigmas, novas tecnologias , novos meios de produção e distribuição .
Crise de representação e/ou de representantes? Crise de valores? Crise institucional?
Crise significa perigos e oportunidades, quais seriam? Já que ninguém nos representa e que ninguém quer ser representado por nós, como conviver na desconfiança? Confiar desconfiando seria melhor do que confiar cegamente? Estamos evoluindo ou involuindo enquanto raça humana? Caminhamos para monopólios e oligopólios de bens e meios de produção, com uma população planetária alienada, miserável e escrava de poucos acionistas humanos.?
Partindo-se do princípio, que potencialmente somos todos corruptos(dependendo de contextos), como aperfeiçoar regras e protocolos familiares, grupais e sociais, sabendo-se que sempre existirá burla e corrupção?
Voltaremos ao “olho por olho, dente por dente”?
Assim nos despedimos ,o psicólogo/ecologista e o jornalista/professor doutor, antes ele me recomendando comprar o “Our Choise “ do Al Gore e eu recomendando o ”Império” e a “Multidão” de Michael Hardt e Antonio Negri.

João de Deus

BAROSO E A CORRUPÇÃO POLÍTICA NO STF

Autor: Luis Nassif

Para entender a relevância da tese (óbvia) levantada pelo Ministro Luiz Roberto Barroso, de que as práticas relatadas na AP 470 são comuns aos vícios políticos brasileiros:

Há dois tipos de corrupção política.

A primeira, dos corruptos primários, é o conjunto de ações ilegais usando o poder de Estado e a influência política para fazer negócios.

A segunda, é a dos que exploram os escândalos buscando vantagens políticas para o seu lado (para si ou para o partido com o qual simpatizam). São os exploradores de denúncias, cuja intenção não é extirpar os vícios da política mas explora-los, através da denúncia e/ou condenação seletiva.

São tão beneficiários da corrupção política quanto os corruptos primários.

Na primeira fase da Ap 470 o STF (Supremo Tribunal Federal) incorreu na segunda forma de corrupção política. Esperava-se da mais alta corte severidade no julgamento, mas isenção. E por isenção significava entender o fenômeno do “mensalão” como inerente as práticas políticas nacionais.

Esse entendimento contribuiria para aprimorar as práticas políticas, induzir à reforma política e a inibir TODOS os partidos do uso dessas práticas condenáveis.

O que se observou, no entanto, foi uma partidarização dos princípios de Justiça. Houve interpretações e penas inéditas para crimes do gênero. Em lugar de marcar a jurisprudência daqui para frente, constituiu-se o chamado ponto fora da curva, aplicável apenas à AP 470.

Para justificar a exceção, Gilmar Mendes – o mais competente e menos hipócrita dos Ministros partidarizados (porque, ao contrário de Celso de Mello e Ayres Britto, não se esconde atrás de uma falsa isenção)-, amparado pelo Procurador Geral Roberto Gurgel e pelo relator Joaquim Barbosa, criou uma versão irrealista.

Em geral, os acordos políticos eleitorais implicavam no partido majoritário bancar a campanha dos novos aliados. Sempre foi assim em todas as eleições. Vendeu-se a versão de que o “mensalão” visava pagar mesada aos deputados, para garantir de forma permanente a base de apoio ao governo, podendo levar a uma ditadura.

Nunca se comprovou a prática do pagamento continuado. Tiraram da ação financiadores do “mensalão” que sempre contribuíram para todos os partidos. Criaram versões absurdas para justificar os recursos, como a de que toda verba publicitária da Visanet teria sido desviada para fins políticos.

A primeira intervenção do Ministro Luiz Roberto Barroso bate na tese central do primeiro julgamento: não houve um tipo específico de corrupção partidária; houve a repetição de práticas comuns a todo sistema político-eleitoral brasileiro. Esta é a questão conceitual de fundo, a balizar todo julgamento.

Ao repor os fatos, Barroso dá o tom que deveria, desde sempre, ter pautado o STF. É a esperança de livrar o mais alto tribunal dos vícios da corrupção política que o afetaram na primeira fase.

    Caracol

    Sendo que ontem, assistindo ao vivo o julgamento dos embargos de declaração, me vi à frente de um episódio inédito e cômico se não fosse trágico:
    O Presidente do Supremo, Juiz Joaquim Barbosa, declara que ele não teria pretendido NEM AO MENOS receber o recurso do réu Carlos Alberto Quaglia, cujos advogados pediam, caso seu representado não tivesse seus recursos acolhidos, ao menos lhe concedessem habeas corpus. O Ministro então rejeita os recursos e nega a concessão de habeas corpus. Assim mesmo, vapt-vupt, lá do alto de seu palanque, abraçando por detrás o encosto de sua confortável poltrona de espaldar alto. Ou seja: o réu está ferrado.
    Vem então o Ministro Luiz Roberto Barroso, assim como quem não quer nada, e observa que como os pretensos co-autores do pretenso crime do réu Carlos Alberto Quaglia haviam sido absolvidos do crime de formação de quadrilha, não haveria quadrilha, portanto ele achava que o réu devia ter não só o seu pedido de habeas corpus acolhido, mas também ser absolvido do crime de formação de quadrilha, pois o próprio tribunal havia reconhecido que não havia quadrilha. Não havia mais gente pra formar quadrilha, o Qaglia, agindo sozinho (se agiu), não podia ser formador de quadrilha.
    Momento de estupefação generalizada.
    Após o que os outros Juízes reconhecem as razões de Barroso como sendo pertinentes, e votam com ele.
    Vai o Presidente Joaquim Barbosa e não sei se constrangido ou não, pois não sei se “constrangimento” ainda existe para essas pessoas “supremas”, vai o Presidente e volta atrás(!), ele, que NEM queria ter considerado e NEM mesmo recebido os pedidos do réu, e vota de acordo, num movimento de 180 graus.
    Assim, em função de uma casualidade fortuita (a observação do Juiz Barroso), eis que o réu é absolvido do crime de formação de quadrilha, pois alguém, en passant, descobriu que não havia quadrilha.

    Assim funciona a nossa Corte Suprema e eu, a isso assistindo, não sabia se ria ou chorava.

    Valentina

    Cara, tá tudo assim.

    Todos os órgãos públicos, salvo exceção, estão assim.

    Luis Dal Colleto

    Kein Kommentar!

Bacellar

Xablau!

renato

Este Jornalista o BOB, é um Pedagogo.
Parece professor de Cursinho, sabe
falar para todos…Parabens Bob.

João de Deus

UM NOVO CASO DREYFUS?

Não sou e nunca fui filiado a nenhum partido político. Já votei em candidatos do PT, do PDT, do PMDB e até do Partidão. Como no Brasil os partidos são verdadeiros sacos de gatos, sem uma ideologia clara, eu sempre votei em pessoas

Considero o Bob Fernandes um jornalista sério e honesto, do porte de um Azenha, PHA, Nassif, Janio de Freita, Leandro Fortes, para citar alguns dos mais conhecidos.

Mas discordo dele no tocante ao “julgamento do século” (as aspas são minhas; o julgamento do PSDB paulista, se houver, será chamado de “julgamento do milênio” pelo montante de dinheiro supostamente desviado). O que Bob Fernandes sugere é que o julgamento do mensalão (eu prefiro falar em julgamento de um partido) não tem nada a ver conosco, já que o problema é do PT e “não nos diria respeito”. Porém, Bob Fernandes, o julgamento do chamado mensalão envolve muito mais do que uma simples disputa política entre PT x PSDB.

O julgamento põe por terra a credibilidade de uma instituição que deveria estar acima de todas as outras em matéria de isenção, confiabilidade, prestação de serviço à cidadania, punição de corruptos e corruptores e honestidade de princípios e propósitos (punir na forma da lei quem merece ser punido, absolver quem merece ser inocentado, e nada de casuísmos). E esta instituição foi desmoralizada por uma parcela significativa de seus próprios membros (Gurgel, Barbosa, Fux, Gilmar Mendes e alguns outros menos estrelas) com o auxílio luxuoso e uma pressão feroz de uma mídia partidarizada e corrompida até a medula.

E eu faço as seguintes perguntas:

Por que o PT não foi punido por crime de caixa 2, como poderia ter sido punido? Por que caixa 2 não daria IBOPE na televisão durante o período eleitoral?

Ou será que trocaram caixa 2 por mensalão para que o grande mecenas da política brasileira, o banqueiro Daniel Dantas, saísse ileso das acusações contra esse processo secular de corrupção e promiscuidade que envolve as instituições públicas e o setor empresarial deste país que, com o poder do dinheiro, elege a cada eleição dezenas de deputados e senadores para defender seus interesses no tão desgastado/desmoralizado Congresso Nacional?

Em que medida o julgamento contribuiu para desestimular os endinheirados brasileiros a se comportarem de maneira civilizada e deixarem de enviar bilhões de dólares de impostos sonegados e de outras atividades ilegais para os paraísos fiscais?

Bob Fernandes, eu tenho certeza que você já leu sobre o caso O Caso Dreyfus, que era judeu, e não petista. Recorro a Wikipédia para relembrá-lo: “O caso Dreyfus foi um escândalo político que dividiu a França por muitos anos, durante o final do século XIX. Centrava-se na condenação por alta traição de Alfred Dreyfus em 1894, um oficial de artilharia do exército francês, de origem judaica. O acusado sofreu um processo fraudulento conduzido a portas fechadas. Dreyfus era, em verdade, inocente: a condenação baseava-se em documentos falsos. Quando os oficiais de alta-patente [desambiguação necessária] franceses se aperceberam disto, tentaram ocultar o erro judicial. A farsa foi acobertada por uma onda de nacionalismo e xenofobia que invadiu a Europa no final do século XIX”.

A diferença é que aqui o julgamento do mensalão foi transmitido ao vivo, e não realizado a portas fechadas. Aqui a farsa esta sendo acobertada pela mesma mídia que vem blindando o Alckmin, Serra e o Mário Covas ao longo dos vinte últimos anos.

Dreyfus era judeu. Dirceu é petista. Ambos seriam executados se tivessem vividos na Alemanha nazista de partido único. E, por questões de segurança nacional, você também, Bob Fernandes. Lá, nós não teriamos nenhuma chance. Ainda existem juízes em Berlin? E aqui?

    edson gomes de lima

    Acho que não seria apenas o julgamento do “Milênio”,mas também o julgamento dos sabujos do “Millenium”(Jabor,Catanhede,Merval e cia) e seu silêncio cirúrgico no estilo Rubens Ricúpero(se for do PT divulga,se for dos tucanos fica quieto).

Caracol

Ih, rapaz, o Bob Fernandes está aqui tocando num ponto que pode ser a nave mãe dessa coisa toda da qual se compõe o “sistema” corruptor/corrompido que faz parte da natureza da sociedade brasileira há 500 anos.
Isso pode vir a ser – aliás, acho que já é – uma revolução imposta lá de fora e que o brasileiro vai ter que engolir à força, tal como teve que engolir a tese da Lei de Gerson, dos cigarros Vila Rica, que pôs a nu a natureza cafajeste da tal “esperteza” e “jeitinhos” brasileiros.
Eis que o combate, a perseguição, o julgamento, a condenação e a punição de crimes de corrupção praticados NO BRASIL, em conluio COM BRASILEIROS e CONTRA BRASILEIROS, envolvendo os corruptores, começam a chegar da Alemanha, enquanto que nós aqui fingimos que aqui não aconteceu coisa alguma, que os tais corruptores, por aqui, não fizeram coisa alguma… quê isso, rapaz… nós aqui não sabemos de nada não…
Não que eles lá fora sejam totalmente cheirosos, mas o problema é que na verdade… nessa área… nós fedemos.
E aí? Como é que nós vamos sair dessa? Vamos fingir que não é com a gente ou vamos sapecar um “domínio do fato” pra cima de todos os brasileiros, incluindo aí – é claro – o Ministro Joaquim Barbosa bem na frente do pelotão?

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