240 parlamentares lançam Frente para evitar a Petrobrax dos tucanos

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Em defesa da Petrobras

por Vanessa Grazziotin, na Folha, via Facebook

Muitos brasileiros talvez ainda não perceberam, mas está em curso uma campanha diuturna para atacar a Petrobras, sua imagem e suas atividades. A pretexto de combater à corrupção, essa investida tem como pano de fundo a redução da empresa na sua capacidade de exploração dos recursos do pré-sal.

A virulência dos ataques à estatal, aumentaram na medida em que ficou claro o tamanho da reserva do pré-sal, e aumentaram exponencialmente quando o modelo de exploração colocou a Petrobras no centro dessa atividade.

Tenho defendido no parlamento o rigor na apuração das denúncias de corrupção e a punição dos envolvidos, independente de coloração partidária.

Não se pode criminalizar a empresa pelo comportamento de alguns, assim como não se pode tratar diferentemente quem tiver cometido crimes.

Não podemos deixar de lado a gênese dos problemas, mas também não podemos ser ingênuos: há poderosos interesses contrariados pelo crescimento da Petrobras.

Submersa por toneladas de notícias e artigos críticos, este ano vimos a Petrobras se tornar a maior produtora de petróleo do mundo.

No terceiro trimestre do ano passado, a empresa se tornou a maior produtora de petróleo do mundo, entre as empresas de capital aberto, com uma média de 2,2 milhões de barris/dia.

A Petrobras tornou-se a maior produtora de petróleo entre as empresas de capital aberto no mundo, após superar a norte-americana ExxonMobil.

A Petrobras também foi a empresa que mais aumentou a sua produção de óleo, tanto em termos percentuais quanto absolutos, em 2014 até setembro.

No entanto, a cada conquista, os ataques se tornam mais fortes, agressivos e virulentos. Trata-se de um ataque sistemático que, ao invés de esclarecer, lança indiscriminadamente a suspeita sobre a empresa, seus contratos e seus 86 mil trabalhadores dedicados e honestos.

Longe de ser uma empresa em ruínas, no ano de 2014, a Petrobras acumulou os seguintes resultados: a produção de petróleo e gás alcançou a marca histórica de 2,670 milhões de barris equivalentes/dia (no Brasil e exterior); o Pré-Sal produziu em média 666 mil barris de petróleo/dia; a produção de gás natural alcançou 84,5 milhões de metros cúbicos/dia; a capacidade de processamento de óleo aumentou em 500 mil barris/dia, com a operação de quatro novas unidades; a produção de etanol pela Petrobras Biocombustíveis cresceu 17%, para 1,3 bilhão de litros.

Não se debate, nem se leva em conta a venda, a preço vil, de 108 milhões de ações da estatal na Bolsa de Nova York, em agosto de 2000, pelo governo do PSDB.

Aquela operação reduziu de 62% para 32% a participação da União no capital social da Petrobras e submeteu a empresa aos interesses de investidores estrangeiros sem compromisso com os objetivos nacionais. Mais grave ainda: abriu mão da soberania nacional sobre a Petrobras.

O valor de mercado da Petrobras, que era de 15 bilhões de dólares em 2002, é hoje de 110 bilhões de dólares, apesar dos ataques especulativos. É a maior empresa da América Latina.

Segundo manifesto da FUP (Federação Única dos Petroleiros), a participação do setor de óleo e gás no PIB do País, que era de apenas 2% em 2000, hoje é de 13%. A indústria naval brasileira, que havia sido sucateada, emprega hoje 80 mil trabalhadores. Além dos trabalhadores da Petrobras, o setor de óleo e gás emprega mais de 1 milhão de pessoas no Brasil.

Por fim, não há espaço para acobertar mal feitos. Mas também não há nenhuma dúvida de que o desenvolvimento de nosso país passa pelo fortalecimento da Petrobras, pela garantia do sistema de partilha, do Fundo Social, pelo papel estratégico da Petrobras na exploração do Pré-Sal e pela preservação do setor nacional de Óleo e Gás e da Engenharia brasileira.

*VANESSA GRAZZIOTIN é senadora do Amazonas pelo PCdoB

tucanos bomba-PETROBRAS

discurso do deputado que propôs a Frente ao lado da senadora Vanessa, Davidson Magalhães (PCdoB-BA), na Câmara dos Deputados

No dia 5 de fevereiro, 15 anos depois da tentativa do Governo FHC de alterar o nome da Petrobras para Petrobrax, com o objetivo de unificar a marca e facilitar seu processo de internacionalização, uma nova investida contra a integralidade da companhia surge no Senado.

O Senador José Serra, valendo-se da crise e turbulência resultante da operação Lava-Jato, recoloca a velha política privatista e antinacional.

Segundo o Senador:

“A Petrobras tem que ser refundada. Mudar radicalmente os métodos de gestão, profissionalizar diretoria, conselho administrativo e rever as tarefas que exerce. Sua função essencial é explorar e produzir petróleo. No Brasil, a Petrobras diversificou demais e foi muito além do necessário, acabou se lançando em negócios megalomaníacos e ruinosos. Hoje, ela atua na distribuição de combustíveis no varejo, nas áreas de petroquímica, fertilizantes, refinarias, meteu-se em ser sócia de empresa para fabricar plataformas e investiu até em etanol, justamente quando a política de contenção de preços da gasolina arruinava o setor. O que dá prejuízo precisa ser enxugado. Vendido, concedido ou extinto”.

Os argumentos apresentados demonstram o completo desconhecimento da realidade da indústria petrolífera mundial e de suas tendências. Por diversos motivos, merece resposta a proposta de vender os ativos de refino e distribuição para fazer caixa e financiar a produção de óleo como solução às presentes dificuldades da Petrobras.

Desconsidera-se por completo a natureza e especificidade desta indústria, e não se trata de uma indústria qualquer. Não por acaso, em quase todos os países, a maior empresa é sempre uma petroleira.

No Brasil, esta indústria representa 15% dos investimentos e 10% do PIB. Por fim, petróleo é energia e base da química moderna: sem eles, não há soberania para um país do tamanho do Brasil.

O Senador desconhece conceitos técnicos básicos desta indústria, como o “custo de transação”, ou que o valor, para ser gerado, necessita ser extraído e realizado, daí por que a integração é imprescindível para uma grande petroleira.

Durante a década de 90, o objetivo foi “enxugar” a Petrobras, para, em seguida, vendê-la ao melhor preço. Foi o pior momento da estatal em sua história, iniciado na curta Presidência de ColIor e concluído pelo Presidente FHC ao longo de seus dois mandatos.

Além dos baixos indicadores de extração, produção e refino, registraram-se também três resultados profundamente negativos:

i) o início das dificuldades da indústria química brasileira, ainda hoje a sexta maior do mundo graças à base construída anteriormente, porque nada mais foi feito;

ii) a deterioração da qualidade dos combustíveis automotivos, que, em 1999, chegou a um quinto de não conformidade em cada litro de gasolina vendido na cidade de São Paulo;

e iii) a deterioração dos padrões de segurança operacional na Petrobras entre 1999 e 2002. Resultou em dois naufrágios, com numerosos óbitos, e dois acidentes ambientais que se tornaram os piores da história da companhia.

Entre as dez maiores empresas petroleiras de capital aberto, somente uma optou por se separar do refino e venda de derivados para se concentrar em E&P (exploração e produção) nos últimos 10 anos. Todas as demais são integradas, assim como as maiores empresas do setor controladas pelo Estado.

As majors, supermajors e grandes estatais produzem do poço de petróleo à bomba de gasolina. Apenas as independentes norte-americanas e as médias empresas petroleiras, espalhadas pelas diversas bacias sedimentares produtoras no mundo, não dispõem de meios para refinar o que produzem; justamente porque não têm caixa para fazê-lo. Será que todas elas estão erradas e só a ConocoPhillips acertou?

A despeito da notória incapacidade dos economistas para prever o preço do petróleo, o capital petrolífero não costuma errar suas estratégias e seus cenários. Esso, Shell, Total e BP são empresas centenárias; sobreviveram a várias crises.

Pemex, Aramco, PetroChina, Statoil, Ecopetrol e Petrobras, pelo lado das estatais, em pouco mais de meio século, apoiadas em uma crescente capacidade de refino e distribuição, içaram-se como as maiores competidoras, num oligopólio antes dominado pelas Sete Irmãs.

Embora incapazes de saber qual será o preço futuro, todas elas entenderam que o preço do petróleo é cíclico; na verdade, profundamente cíclico.

Para sobreviver aos ciclos e, a despeito deles, continuar a crescer, o capital se aproveita de outra especificidade da indústria: não se abastece carro com petróleo. Depois de achado e extraído, é preciso transportá-lo, refiná-lo, armazenar seus derivados e distribuí-los, para somente depois ter seu uso final.

A cada etapa, gera-se valor, e é a coordenação de uma série complexa de atividades diferentes que permite a transformação do mineral num fluxo quase contínuo. É a integração das partes que permite à petroleira se apropriar do valor gerado ao longo de toda a cadeia de produção. E o somatório final não é pequeno.

Ajudadas pelo aumento de preço, como na última década, jamais as petroleiras lucraram tanto, e não foi diferente para as estatais.

A integração do poço à bomba, além disso, permite proteger-se durante as baixas. As petroleiras apreenderam muito cedo que, quando o petróleo está com preço vil, elas ganham na venda de seus derivados (que são muitos) e na sua transformação química. Não é a toa que todas as grandes empresas do setor têm refinarias, meios de transporte e distribuição próprios.

Além disso, Esso, Chevron, Shell, BP e Total dispõem de importantes plantas petroquímicas. O mesmo acontece entre as grandes estatais e, em particular, na China e no Próximo Oriente.

É fácil entender a lógica da petroleira: a perda a montante será compensada pelo ganho a jusante. Em particular, com matéria-prima barata, o refino e a petroquímica geram enormes lucros.

Basta ver o que aconteceu nos últimos anos nos EEUU: um quarto de seu crescimento se deveu ao barateamento do gás natural e excesso de condensado decorrente.

O movimento de queda nos preços do petróleo já era sentido pelas grandes petroleiras. A reestruturação em curso será profunda, e, como nas baixas anteriores, o resultado será uma maior concentração, com o desaparecimento dos competidores mais fracos e menores.

Aquele capital petrolífero, que depende apenas da produção de um ou dois campos, que está na fronteira da tecnologia, que produz não convencionalmente, ou que não tem como valorizar seu petróleo, seja sendo refinando-o, seja transformando-o em produtos de base para a petroquímica, será o primeiro a ser afetado. E estejam certos de que os oportunistas e as empresas gigantes saberão aproveitar a ocasião de liquidação dos ativos para fortalecer suas posições.

Uma onda de fusões e aquisições se avizinha, e, pelo visto, querem que a Petrobras esteja do lado das vendedoras e perdedoras. Os vencedores serão sempre os mesmos: aqueles que, há mais de um século, são capazes de desenhar uma estratégia contracorrente e avançar em tempos de crise.

Desfazer-se do refino e distribuição, a esta altura, seria um erro estratégico primário, como foi visto. Seria também entregar um ativo construído depois de mais de meio século a um preço necessariamente baixo.

Pior, seria permitir que, por vias tortas, o capital externo — o único que teria condição de adquirir as instalações — assumisse ativos que fazem a Petrobras ser a maior distribuidora de combustíveis automotivos do País, fornecedora da quarta (ou quinta) maior frota de veículos no mundo e sexta maior petroquímica. E o País ainda importa dois terços dos fertilizantes que utiliza em sua agricultura.

A Petrobras, mesmo sob fogo cerrado, acumulou em 2014 êxitos operacionais: a produção de petróleo e gás alcançou a marca histórica de 2,670 milhões de barris equivalentes/dia; o pré-sal produziu em média 666 mil barris de petróleo/dia; a capacidade de processamento de óleo aumentou em 500 mil barris/dia; a produção de etanol etanol cresceu 17%, para 1,3 bilhão de litros. Em setembro de 2014, a Petrobras tornou-se a maior produtora mundial de petróleo entre as empresas de capital aberto, superando a ExxonMobil (Esso).

Restringir-se à exportação de óleo bruto e não valorizar a crescente produção é um retrocesso histórico, um absurdo em termos de política industrial e um crime ao patrimônio nacional.

Do pau-brasil ao café, passando pelo ouro, pelo açúcar e pela borracha, o Brasil sempre esteve condenado à periferia, exportando produtos com baixo valor agregado.

Na condição de um “quase” Estado extrativo-exportador por cinco séculos, esteve submetido aos sucessivos ciclos econômicos em razão da inação de suas elites.

O petróleo é a oportunidade de se mudar positivamente a história econômica do Brasil, mas, pelo visto, parte da elite (por desconhecimento, ou má-fé) atua intensamente para desmantelar a Petrobras e não permitir que o desenvolvimento nacional.

Em defesa da Petrobras e da sua integralidade!

PS do Viomundo: Pedimos a nossos leitores que disseminem este texto nas redes sociais. São os argumentos dos quais todos precisamos para defender a Petrobras dos vendilhões.

Leia também:

Reuters revisa texto e Ibope revisa audiência do Jornal Nacional


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Comentários

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Marcelo Teixeira

Caro Azenha
Sugiro que se exponha – diariamente – a lista dos que são a favor da Petrobrás e do Brasil mas também os nomes dos parlamentares e partidos dos que são contra.
Ato continuo devemos estimular os eleitores das unidades da federação para em suas bases cobrarem desses que votam contra o Brasil, se necessário indo para nas portas das casas deles.

    Conceição Lemes

    Marcelo, vamos providenciar a lista. abs

Iara

Contamos com os parlamentares para defender a Petrobrás desses ataques entreguistas. Esses nos representam!!! Parabéns!!!!

ana13

Defender a Petrobrás é defender o Brasil – eu sou brasileira, amo meu país e não desisto nunca !
Farei parte desta campanha, com mito gosto.

JC

É simplesmente antológico o texto da Senadora Vanessa que, na defesa da Petrobrás, vai aos detalhes técnicos, econômicos, financeiros, e à necessidade manifesta de que a empresa continue a ostentar a bandeira do Brasil e exercer e até desenvolver suas atividades de acordo com o mais absoluto interesse do povo brasileiro.
É confortável saber que o país pode contar com o patriotismo e conhecimento da Senadora cuja eleição representa como mais um presente ofertado pelas populações do Amazonas a todo o povo brasileiro.
Relembro que assisti por três vezes o video em que a mesma Senadora ministrou uma aula de democracia à ex-deputada venezuelana Maria Corina Machado, de passagem pelo Brasil e cuja missão era a de desacreditar o governo democrático do próprio país, a partir de falácias que incluiam até vídeos montados.
Infelizmente temos no Brasil exemplares da mesma estirpe de apátridas como são os casos de FHC e de Serra. O primeiro deles, por sinal, está a se deslocar para a Venezuela, cumprindo com o seu servilismo a missão abjeta de assistir o já engaiolado criminoso Leopoldo Lopez.
Cordial abraço para todos, do
JC

FrancoAtirador

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Juiz Sergio Moro admite que ‘há provas’
de que o PSDB recebeu R$ 10 milhões
para sabotar a CPI da Petrobras em 2009.
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(http://www.conversaafiada.com.br/brasil/2015/03/25/moro-nao-perdoa-e-pega-tucano-morto/)
(http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Delator-da-Lava-Jato-PSDB-Doutor-exigiu-R$-10-milhoes-para-nao-ter-CPI-em-2010-/4/33104)
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Agora está explicado por que o PSDB e o DEM
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se retiraram da CPI da Petrobras no Senado.
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Mas o primeiro a se retirar foi o Dias Contados…
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(http://jornaloguarany.blogspot.com.br/2009/11/oposicao-deixa-teatro-da-cpi-da.html)
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Donizeti – SP

Uma vez entreguistas ( governos FHC 1994-2002) sempre entreguistas e lesa-pátria.

Tucanos podem perder o bico e as penas de velhos ( FHCgagá), mas não perdem o vício de atuar contra os interesses do Brasil e do seu povo, parecem sofrer da síndrome do escorpião, é da natureza deles sonhar em ser colônia dos ianques.

Yule Cristina

Deveria ter pena de prisão perpétua para canalhas Lesa-pátria como Serra, FHC, Aécio e companhia. Esses desgraçados já depenaram o país, no governo FHC, o ex presidente LULA fez todo esforço do mundo para recuperar pelo menos a Petrobrás, um patrimônio que Fernando Henrique já estava entregando a preço de banana, agora no senado a primeira coisa que o vendilhão da pátria, José Serra, faz é partir para o ataque contra a Petrobrás, pois esse miserável já havia vendido o Pré-Sal para a Chevron em 2010, como foi derrotado e não pode cumprir com o combinado, aproveita a obsessão da famigerada Lava-Jato em destruir a Petrobrás, para insistir na estratégia nojenta de fatia-la para enfraquece-la e entregar nosso maior patrimônio, o Pré-Sal.

Adilson

Apenas para lembrar a todos que o Padim Pade Cerra está semana apresentou um projeto de lei no Senado para sepultar a Petrobras. Outrossim, assistam o vídeo a seguir, e façam suas reflexões: https://www.youtube.com/watch?v=5ya6xLPA6dE

José Martins

Este texto é base para o debate que temos que fazer de norte a sul deste país para esclarecer a população que muitas vezes e manobrada pela mídia mentirosa e fazer o enfrentamento em defesa da Petrobras e do Brasil. Além disso, oferece informações sobre a verdadeira realidade da Petrobras para desmascara os entreguistas do PSDB, os tucanos que estão aninhados no Congresso para fazer o que sempre fizeram, atacar o o Brasil e seu patrimônio estratégico para o desenvolvimento econômico e social. A Petrobras, criada em 1953, há mais de 60 anos, pelo governo trabalhista de Getúlio Vargas, sempre esteve no alvo dos traidores da pátria, os entreguistas, inimigos do Brasil e do povo trabalhador. só a mobilização popular é capaz de impedir a senha das elites conservadoras e submissa ao jogo do imperialismo dos EUA e suas multinacionais. Vamos multiplicar a divulgação deste texto.

Adilson

Observe a pérola que encontrei no blog – “Meu Blog de Política”: Paulo Galilei Maluf
Alexandre Garcia escreve -Paulo Galilei Maluf
No tempo que a Rede Globo apoiava publicamente o regime de ditadura Militar aqui no Brasil, o jornalista Alexandre Garcia já fazia suas previsões e comentários furados e tendenciosos. Em um claro esforço para favorecer o candidato Paulo Maluf, Alexandre Garcia realça todas as “virtudes” e sagacidades do mais provável Presidente do Brasil. Alexandre Garcia cita uma pesquisa feita pela própria Rede Globo no “Congresso Nacional”. Imaginem a idoneidade dessa pesquisa, que dizia que Maluf tinha mais que o dobro de votos em relação a Tancredo Neves. O jornalista afirma categoricamente que Tancredo nem seria candidato, muito menos Presidente e que Paulo Maluf é a oitava maravilha do mundo…
Eis o link para quem quiser ler toda a matéria: http://meublogdepolitica.com/2015/03/07/paulo-galilei-maluf/

Antonio

Gostaria que os nomes dos parlamentares que compõem essa frente em defesa da Petrobras fossem divulgados.

Eunice

Só por hoje, sou Cunha.

Luiz

Bando de vadios. Saudades do Figueiredo.

sergio m pinto

Será que o governo federal não tem grana para comprar ações da empresa no exterior, de modo a ficar com 51% do capital?

    Athos Rache

    O Governo controla mais do que 51%. Por isso nomeia o Presidente.
    Agora se vc estiver se referindo a recompra para no futuro obter mais dividendos…acho que a oportunidade já foi perdida.

    Francisco

    A oportunidade de reestatizar a Petrobras foi perdida porque o PT é muuuuito lento. O PT é lerdo demais.

    Lembro que houve um determinado momento, durante o período critico da crise, que a GM (General Motors) esteve ai no mercado sendo oferecida por uma merreca…

    Nas redes sociais houve mais de uma pessoa que aconselhou Lula a compra-la e torna-la a Citroen brasileira (estatal de veículos). Em todos os posts que vi, a visão do pessoal era torna-la estatal nos moldes da Petrobras.

    A GM seria perfeita: postos de venda pelo mundo todo, nome fácil de ser traduzido para o português, estrutura fabril “enfiada” nos EEUU (grande mercado consumidor) e finalmente teríamos indústria automobilística (embora, ainda assim, ridícula, perto da Coreia do Sul).

    Qual o que? O tempo passou, Obama (isso mesmo!) estatizou ela e depois revendeu ao mercado. Fez isso para manter os empregos.

    Deixamos de ter uma indústria automobilística nacional assim: por medo de algum “liberal” brasileiro “não gostar”!

    I PT não é socialista coisa nenhuma, o que o PT é é cheio de frescura…

Lafaiete de Souza Spínola

Azenha,

Não sei o motivo de estar aparecendo essa faixa vermelha: “Contribua com o SITE!”

Eu pagava, mensalmente, um valor que foi estipulado pelo VIOMUNDO.
Não desativei essa contribuição, apesar de meus comentários ficarem por excessivo tempo em moderação. Notei que foi desativado!
Acreditei que a origem dessa desativaçãofosse do Site.
Não faço parte de partidos e tenho publicado minha posição sobre isso. Continuo, cada vez mais firme, com minhas convicções.
Lafaiete Spínola

    Conceição Lemes

    Lafaiete, vamos por partes. Primeiro, NÃO HÁ conexão entre a liberação de comentários e assinatura do Viomundo. Azenha e eu quando liberamos os comentários sequer sabemos quem é assinante ou não. Segundo, às vezes demora a moderação porque a nossa equipe é pequena. Terceiro, o “contribua com o site” tem o objetivo de conquistarmos novos assinantes. Só isso. Nada além. Quarto, esperamos que vc continue postando os comentários. Ajude a enriquecer o debate. abs e boa sorte

Lafaiete de Souza Spínola

O Petróleo é nosso, portanto a Petrobrás tem que passar a ser 100% nacional.

No passado, muitos brasileiros foram presos e/ou perseguidos só porque afirmavam que no Brasil havia petróleo! Continuaram a luta, até que Getúlio Vargas fundou essa grande empresa. Este foi um dos motivos que levaram à sua morte! Agora, novamente, toda essa campanha de mal intencionados e manipulados desejosos de entregar essa gigante às multinacionais.

Esse fenômeno de entreguismo é característico de pessoas sem o menor vínculo com nosso país.
Pessoas que estão mais voltadas para interesses pessoais mesquinhos!

Não esqueçamos que a França foi ocupada pelas tropas nazistas com facilidades de muitos franceses entreguistas! Mas a resistência do povo foi decisiva para derrotar os invasores.

Agora, nossa luta é contra a invasão das multinacionais, querendo acabar com tudo de nacional que ainda temos!

Prisão exemplar para todos os corruptos! Prisão seletiva e justiça seletiva são atitudes para esfacelar nossas empresas!

Temos que esclarecer o nosso povo para evitar a manipulação!

carlos

O MELHOR EMPREGO DO MUNDO? SERRA RECEBEU DIÁRIAS DO SENADO 2 MESES ANTES DA POSSE

Serra100215a

Quando a gente pensa que já viu tudo em matéria de abuso do dinheiro público no Senado, ainda vê mais essa tucanada.

José Serra (PSDB-SP) é senador empossado só a partir de 1o. de fevereiro de 2015, mas ele já cobrou e ganhou diária do Senado em 19 de dezembro do ano passado.

Em que emprego no mundo você consegue ganhar diária (por natureza cobrada quando a pessoa está viajando a trabalho), antes de começar a trabalhar?

Foram R$ 1.162,00. É pouco para um senador acostumado com cifras milionárias e privatarias tucanas, mas é muito para nós, do povo trabalhador. É bem mais do que um salário mínimo.

Serra foi o único senador eleito que fez isso.

Será que o tucano não tem “simancol” de que não pega bem?

Se antes de tomar posse a farra já tinha começado, imagina depois como vai ser com viagens aéreas, hotéis na Europa, verbas de gabinetes com jatinhos e coisas do tipo.

    Conceição Lemes

    Carlos, poderia me passar o link? abs

    Magda Santos

    Uma pessoa absolutamente sem moral e ´tica não conhece o sentido do “simancol””

Luís CPPrudente

Devemos divulgar todas as informações das ações dos pilantras do PSDB para destruir a Petrobrás.

Vicente

Cara, é “roça”, como se diz aqui no Maranhão. Os artigos do senador José Serra (PSDB-SP) sobre Economia Brasileira são lidos e discutidos na graduação até hoje. Hoje, o Serra defende simplesmente que a empresa foque sua atuação naquilo que dá maior rentabilidade, que é a extração e o refino do petróleo. Mas a farmacêutica Vanessa Grazziotin o acusa de “desconhecimento da realidade da indústria petrolífera mundial e de suas tendências”. Lamentável… depois desanda a criticar a atuação da empresa na década de 1990. Fala na “deterioração dos padrões de segurança operacional”, que seria justificada pelos acidentes registrados, o que é uma falácia. Afinal, na década de 2000, o país viveu os dois acidentes aéreos mais fatais de sua história, o que não significa que houve “deterioração dos padrões de segurança operacional” no setor da aviação civil. O mais absurdo: fala na “baixa qualidade do combustível”. Ora bolas, a ANP foi criada em 1997 com a finalidade de “zelar pelo cumprimento das normas nas atividades das indústrias reguladas”. Ela não sabia disso? Ademais, o que falar do combustível hoje, em que o percentual de etanol adicionado à gasolina é de 27%? Por fim, dizer que o petróleo é a “oportunidade de se mudar positivamente a história econômica do Brasil” é um triste equívoco: um país do tamanho do Brasil se desenvolve com diversificação da matriz produtiva. A concentração de recursos – materiais e humanos – em um setor, no longo prazo, tende a reduzir a eficiência da economia como um todo (o caso venezuelano é emblemático).

    Seu Zé

    Blá blá blá…cai fora daqui! Teu discurso a gente sabe de onde vem.

    Luiza

    Vicente, imagino que os textos sobre a teoria da dependência de FHC e Enzo Faletto também sejam lidos. Não é a teoria que é ruim, é a prática. A grande chance histórica do PSDB, quando governo, foi desperdiçada. Que soluções se deram – na prática – para alavancar o Brasil para SAIR do círculo viciado e vicioso de dependência? A adoção do modelo neoliberal, de privatizar o patrimônio público, de optar pelo estado mínimo, só nos levou a serviços mínimos. Universidades à mingua, sem professores, sem pesquisa, sem falar noutras questões. Mas a dívida externa e interna deixadas ao sucessor Lula foi das maiores do mundo! Para quê e para quem serviu este estado magro, anoréxico? Houve crescimento real da renda da população, houve inclusão social proporcionais ao despojo estatal?
    O Serra propor que a Petrobrás encolha…é reafirmar o estado mínimo, que a crise mundial de 2008 já descartou nos próprios países inventores desta ideia. É ir na contramão das tendencias da indústria petroleira, do desenvolvimento da pesquisa no Brasil, é a volta ao modelo de concessão, sem superar a condição de país dependente, produtor de matéria prima, sem conhecimentos, sem poder de decisão.

    dario

    Este tal de vicente, é outro manipulado e que deve entender de farmaceutica e petroleo, para falar de quem defende a nossa petrobras, o serra é o fundo do poço ele foi governador de sp e esta la no propinoduto. sai fora o coxinha vai para os EUA que la deve ser o seu lugar. Lá vc vai ser andarilho.

    Vicente

    Vou seguir o conselhos dos meus prezados colegas e “cair fora daqui”. Gosto das matérias sobre economia postadas, e da possibilidade de expor minha opinião, que em 90% dos casos é divergente. Se os prezados se incomodam, eu me retiro sem problemas.

Luaksm

Kim Kataguiri foi entrevistado ontem ao vivo no Jornal da Gazeta. Ele falou sobre a acusação do Viomundo, CartaCapital e Carta Maior sobre financiamento internacional do MBL.

Podem comentar o vídeo?

Rodrigo Leme

Enquanto isso, a Petrobras procura a iniciativa privada para vender ativos. Foi o Serra?

Parece mais uma Frente Parlamentar da Cortina de Fumaça…

    Eunice

    Eita Zoin corajoso. Tá de volta, hein, eu só diria que uma empresa sempre vende ou compra ativos.

    Há algum crime nisso? Já vender ações pelas costas do povo…..

Julio Silveira

O Brasil só melhora quando traidores da patria passarem a receber tratamento como tal, serem identificados, julgados e punidos como tal, com o rigor compativel a gravidade do delito. Taí uma coisa que nossos legisladores poderiam copiar dos States.
Infelizmente, em nossa eterna dormencia eles conseguem se tornar deputados, senadores e as vezes até presidente da republica.

    Eunice

    De acordo. Cadeião para os maiores de idade.

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