Haddad: Sem condições de debater, oposição apela para a “irracionalidade”; Aécio é visto como “patético”

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Haddad: ‘Quem não tem projeto usa a irracionalidade para interditar o debate’

Para prefeito de São Paulo, artificialismo do noticiário interessa ao conservadorismo. E manter a irracionalidade na discussão sobre políticas públicas serve para desviar atenção do projeto de cidade

por Paulo Donizetti de Souza, da RBA publicado 27/07/2015

São Paulo – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, não tem ilusões de que o ambiente das eleições municipais, no próximo ano, privilegie o debate de ideias sobre projetos de ampliação do exercício da cidadania.

“O que vai acontecer em São Paulo no ano que vem, e de uma maneira geral, nas grandes cidades, tem a ver com a questão nacional”, acredita.

Em conversa com jornalistas na semana passada, o prefeito disse acreditar que o campo conservador não tem qualidade para vencer o debate e tentará colher, nas próximas eleições, os frutos de ter desviado o debate para o que chama de “subterrâneos” da política.

“O que vivemos hoje começou a germinar há pelo menos dez anos. Desde a reeleição do Lula se cultiva um sentimento no subterrâneo da sociedade, contraditório com os índices de aprovação das próprias pesquisas. A popularidade do Lula não parava de subir, chegando a mais de 80%, o ruim e péssimo do Lula chegaram a 4%. Nem assim se dava de barato que a Dilma seria eleita. Como é que com 83% de aprovação ainda se podia ter dúvidas sobre a vitória?”, questiona, observando que o conservadorismo, na ocasião “sem chance campo socioeconômico”, impôs-se no campo do moralismo, do comportamento, da cultura.

O prefeito admite que a situação econômica hoje já não é tão favorável, pelo fato de o governo ter cometido erros de diagnóstico – “temos que calibrar (o ajuste) para antecipar a retomada do crescimento”.

Mas ainda vê muito espaço para o debate de ideias e projetos, algo que falta no espectro oposicionista. “Os adversários estão errando a mão, com faziam há dez anos. Batiam todo santo dia no Bolsa Família. Você não ia conseguir nunca para o Bolsa Família, nem com R$ 1 bilhão de publicidade, o que conseguiu com o Jornal Nacional, por vias tortas”, ironizou.

Para Haddad, não resta à esquerda opção que não seja conduzir o debate para o campo do projeto: “Eles não poderiam perder uma eleição nunca com o poder econômico e político e midiático concentrado do jeito que é. Perdem porque são ruins. Observe o que estão fazendo no Plano Nacional, o Aécio é visto hoje por muita gente boa como patético”.

‘Em 2012 não fugimos da discussão ética. E não vamos fugir em 2016’

“Ainda existe espaço de autonomia no debate de questões locais. Em 2012, fizeram coincidir o julgamento do mensalão durante os 45 dias do programa eleitoral gratuito na TV. Às vésperas do primeiro turno, o Jornal Nacional levou um especial que durou uns 18 minutos para praticamente proferir a sentença de um julgamento que não havia ocorrido ainda. Mesmo com tudo isso, conseguimos travar um debate na cidade, que passou também pela ética. Não fugimos disso, como não vamos fugir ano que vem. E o fato é que tivemos êxito.

“As pessoas costumam dizer que São Paulo é uma cidade conservadora e eu sempre respondo: é uma cidade onde atuam forças conservadoras. Nunca dou de barato que a cidade é conservadora, mesmo porque a gente ganha, às vezes. Isso significa que tem espaço para o jogo aqui. O que nós estamos vivendo hoje, na verdade começou a germinar há pelo menos dez anos. Desde a reeleição do Lula se cultiva um sentimento no subterrâneo da sociedade, inclusive contraditório com os índices de aprovação das próprias pesquisas. A popularidade do Lula não parava de subir, chegando a mais de 80%, o ruim e péssimo do Lula chegaram a 4%. Nem assim se dava de barato que a Dilma seria eleita, por exemplo. As chances eram boas, mas como é com 83% de aprovação ainda se podia ter dúvidas sobre a vitória?

“A gente sabia que no subterrâneo da sociedade se travava outro tipo de disputa. Como naquela ocasião o debate socioeconômico estava vencido, a vitória estava dada no campo progressista, começaram a impor uma posição no campo do comportamento, da cultura, e não é por outra razão que eles fizeram várias tentativas de criar uma animosidade sobre temas caros à esquerda. Perderam – mas tentaram.

“Por exemplo, a questão da transferência de renda, a primeira tentativa foi tentar dizer que os pobres iam acabar se acomodando, que era um paternalismo, clientelismo. Quando na verdade era um programa anticlientelista, por ser universal, de superação da extrema pobreza no país, hoje vitrine no mundo inteiro. Mas houve uma tentativa da direita de desconstituir o Bolsa Família, tentando fazer com que a maioria da população não beneficiada se voltasse contra os beneficiários.”

‘O Serra se aliou às trevas e ao submundo’

“Outra tentativa deles foi dizer que a meritocracia estava sendo colocada de lado… Aqui em São Paulo, a primeira atitude minha foi cravar cotas raciais – não é nem social, era racial, para negros no serviço público. Não tinha um procurador negro. No último concurso, de 70, 14 entraram. E estamos melhor do que estávamos. Em 2010, a discussão do aborto, que queira ou não queira é debate sobre gênero – também tentaram entrar nessa. Em 2012, veio a questão LGBT. Usaram o fato de eu ter sido ministro da Educação para vir com aquela história de kit gay, coisa absurda, o que foi derrotado depois, quando se mostrou que os materiais eram muito semelhantes aos já distribuídos pelo governo do estado. Eles foram pra cima, e se nós tivéssemos recuado, como a Marina fez em 2014, eu não sei o que teria acontecido.

“Se eu tivesse piscado, quando o Malafaia veio a convite do Serra para São Paulo, e ele disse que ia “me destruir”, se eu tivesse reagido ali com um “olha, vamos conversar?, vou sentar com o Malafaia para me explicar…” Eu falei simplesmente que o Serra estava se aliando às trevas, e que o submundo da política não vai ditar as normas aqui em São Paulo. Saiu em todo lugar que eu chamei o Serra de submundo, de trevas. Dentro do PT teve quem disse ‘pô, você está louco, falando mal de pastor?’

“Então, não teve tema em que esses caras não tentaram colocar as camadas da sociedade umas contra as outras. Eles não tiveram êxito eleitoral, mas houve impacto. Essa ação de dez anos cultivando a intolerância tem efeito sobre a sociedade. Como disse o Umberto Eco, a internet é dar um microfone na mão de todo mundo, inclusive na dos idiotas também. O que acaba acontecendo com isso é que se você conversar hoje com uma parte da juventude, ela está contaminada com o discurso de intolerância. E mesmo nas camadas ascendentes que deveriam ser protagonistas de um avanço maior no ponto de vista civilizatória, muitos estão reféns deste discurso de intolerância.”

‘Problema não é fiscal, é monetário. Juro de 14% ao ano é insustentável’

“Meu pai dizia ‘não se mata uma vaca que não deu leite em um ano’, e aqui em um ano eles vêm e passam a faca. Não estou dizendo que o governo não errou. Houve problemas de diagnóstico, e algumas medidas que foram tomadas agravaram – na boa intenção de mitigar. Houve uma série de políticas anticíclicas que não surtiram efeito. O problema da política atual nem é a política fiscal. Na verdade, criamos um buraco fiscal que momentaneamente precisa ser observado. Mas a política monetária atual, esta sim, pode comprometer não só o crescimento como o próprio ajuste fiscal, do qual dependemos para retomar o crescimento. É completamente insustentável taxa de juros em 14% ao ano, nas condições dadas de retração do PIB, do desemprego em 8%, inflação perto de 10%.

“Então, estamos vivendo um momento em que houve um trabalho no campo do comportamento, da cultura, durante dez anos, que já está tendo algum êxito. Você tem uma parte de população que já nem vota. E um governo tinha 85% de aprovação em 2010 e ganhamos de 55% a 45%. Não tem moleza. Daí hoje vem a crise econômica e junto toda uma operação jurídico midiática em torno da questão da Petrobras, você tem todos os ingredientes de uma crise institucional. Essa que é a verdade. O governo tem de ter um pé de apoio.

“Neste contexto, o que podemos fazer? Executar nossa visão de cidade. Educação, moradia, mobilidade, tudo. Não estou querendo aqui condescendência, mas não é fácil ser prefeito convivendo com zero porcento de crescimento. Em todo o meu mandato, a economia do país terá crescido zero, e a paulistana terá decrescido. Eu não conheço um governante que tenha vivido esta situação: zero de crescimento durante quatro anos, R$ 2,3 bi de perda de arrecadação de tarifa, R$ 1 bi de IPTU e R$ 1,5 bi de pagamento de precatórios a mais do que se pagava – isso em três anos, com precatórios ainda não sei o que vai ser da minha vida ano que vem. Depende de decisão do Supremo e do Congresso.”

‘Em dois anos recebemos R$ 400 milhõesdo PAC; o Rio, em um ano, teve o dobro’

“O milagroso dessa história toda é que no ano passado nós batemos o recorde de investimentos. E o que nós fizemos foi atuar sobre o custeio como nunca se atuou. Cada contrato dessa prefeitura foi revisto, começando pelos maiores. Teve contrato que nós tiramos 25% do valor sem mexer na quantidade, só mexendo no preço. Então foi se criando um espaço de atuação junto à dívida ativa, uma série de procedimentos, que nos deu sustentabilidade, apesar dessa conjuntura. Não estou recebendo apoio federal, desde que tomei posse. Em dois anos de gestão entregaram R$ 400 milhões do PAC – e só ano passado o Rio de Janeiro levou R$ 800 milhões. A renda da situação da dívida foi deixada para o ultimo ano. Fiquei três anos pagando. Conseguimos (rever toda a dívida), mas para as próximas administrações; para o meu atual governo, se tiver, vai ser para o ano que vem. Muito em cima da eleição.

“E mesmo assim por que eu acho que ainda somos competitivos, dentro deste contexto? Porque em São Paulo está se discutindo política pública. Ninguém está discutindo se sou honesto ou não. Está se discutindo a mais avançada política pública possível em uma cidade. Tem feito muito sucesso na periferia você levar universidade pública para os CEUs, Para um sujeito que mora na periferia a USP não existe, é um sonho irrealizável. Mas se você fala que no CEU ali e tem uma vaga pública, começa a aproximar o jovem de periferia.

“Na questão da mobilidade estamos no terceiro ano de mudanças. Primeiro ano, foi pau nas faixas de ônibus. Só parou com ciclovia. Esqueceram a faixa de ônibus, e pau na ciclovia. Largaram a ciclovia agora, e pau na questão da redução da velocidade. Então, as duas primeiras já vencemos, consolidou. E essa ultima ainda vamos vencer, porque o resultado é muito importante. Li numa reportagem do Le Monde que a redução da velocidade em Paris, de 80 (km/h) para 70, aumentou em 18% a velocidade média dos carros. Os prefeitos de Londres e de Paris estão sabendo o que está acontecendo aqui em São Paulo. Quando eu falei que a OAB ia entrar com uma ação contra a redução, me perguntaram: ‘Como assim? A Ordem dos Advogados vai entrar com uma ação contra a prefeitura?’ Os dois me disseram: ‘Olha, no caso do ônibus e ciclovias, o retorno é muito de médio e longo prazo, mas na redução em dois, três meses vai ter o que apresentar. Segura firme que vai passar’.

“Na campanha dará tempo de mostrar que isso vai salvar vidas e melhorar a fluidez no trânsito, porque hoje ninguém quer saber. Você tem Bandeirantes, Jovem Pan, Estadão batendo… Não querem nem saber. O jornal que elogiou o Kassab quando reduziu a velocidade na Avenida 23 de Maio é o mesmo que critica a redução nas marginais. Na 23 de Maio já melhorou a situação. Mas ninguém quer saber. A irracionalidade que hoje tem uma dose forte de artificialismo interessa à política conservadora. Manter o quadro de irracionalidade. De interdição do debate sobre políticas públicas. Tudo isso desvia a atenção do que está em jogo.”

‘No combate à corrupção, não tem governo que tenha feito mais’

“Numericamente, estamos entrando em todas as áreas da prefeitura, subprefeituras, secretarias, passando pente fino em tudo. Contrato por contrato, servidor por servidor, toda a evolução patrimonial, inclusive dos gestores políticos, tudo é conferido e acompanhado. Não tem um debate que não podemos ganhar. Mas vai ser a eleição mais difícil do mundo. É mais fácil estar melhores condições em 2018 do que e 2016.

“Os adversários estão errando na mão pois estão criticando coisas que são parecidas com o que faziam há dez anos. (E causando um efeito inverso.) Batiam todo santo dia no Bolsa Família. Você não ia conseguir essas publicidade nunca para o Bolsa Família como a imprensa acabou fazendo. Se tornou uma coisa só, Lula e Bolsa Família. Nem com R$ 1 bilhão de publicidade você ia conseguir o que conseguiu com o Jornal Nacional, por vias tortas. Não criticavam exatamente, mas ficavam problematizando, aquilo foi colando e se agigantou.

“Eles não poderiam perder uma eleição nunca com o poder econômico e político e midiático concentrado do jeito que é. Perdem porque são ruins. Observe o que estão fazendo no plano nacional, estão se desconstruindo. O Aécio é visto hoje por muita gente boa como uma pessoa patética.

“Mas vai ser um ano daqueles. Vão centrar muita força. Em 2012, o que eles fizeram quando perderam em São Paulo foi vergonhoso. Eles vão redobrar as energias para tentar nos fazer perder em 2016 e selar o destino das próximas eleições presidenciais. Agora, temos de ver o que acontece até o final do ano. Vai ser um semestre complicado, teste de fogo para o governo federal. E vai depender muito do desfecho desta crise internacional o que que vai ser da esquerda a partir do ano que vem. Então, é um semestre delicado, até porque também estamos errando do nosso lado. Temos que calibrar (o ajuste) para antecipar a retomada do crescimento.”

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Comentários

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Urbano

O Pateta possui valores humanos dignificantes…

Eduardo

Todo quimérico um dia se revela patético!

Messias Franca de Macedo

Aecím, o patético, enfia o PSDB na fria do impítim

Como diz o prefeito Fernando Haddad: Aecím tornou-se patético…

Publicado em 28/07/2015

(…)

FONTE: http://www.conversaafiada.com.br/politica/2015/07/28/aecim-o-patetico-enfia-o-psdb-na-fria-do-impitim/

LÁ VEM O MATUTO TIRADO A GAIATO!

… Na fotografia acima do DEMoTucano [José] (S)erra, faltou uma ‘melequinha’ pendendo da narina [direita!]…

Pano rápido!

Messias Franca de Macedo

‘O MAU DIA BRASIL’ DE HOJE, além de tudo, “amnésia, ouvidos moucos e irracionalidade patética, pífia e grotesca”!
ENTENDA um pouco acerca do programete panfletário fasciterrorista a serviço do ‘golpe jurídico-midiático ainda ora em curso desde o antanho do Mentirão’!
A nossa [nossa?!] barbárie jornalística – e a nossa contemporânea pré-Idade Média festiva!

Na edição de hoje (28/07/2015) do programete ‘MAU Dia Brasil’ do rádio o cínico e boçal [pseudo-]jornalista Alexandre Garcia [das organizações criminosas Globo do FIFALÃO &$ da sonegação bilionária impune] vomitou “toda a indignação [seletiva, óbvio] ‘delle’”!

ROSNA, GARCIA!

(…)
Um jornal alemão pergunta como é que não se descobriu antes tanta roubalheira na Petrobras [hã?!] Essa relação da Petrobras com empreiteiras tendo no meio-de-campo principalmente o PT mas também o PP! É uma boa pergunta por que se a gente *olha para trás vai ver que teve uma CPI da Petrobras, em **2009, no Senado (…) Depois, em 2014, outra CPI (…) Também em 2014 houve uma CPI mista (…) Mas, livraram todos (…) Ninguém viu nada, ninguém viu nada! Mas, no exterior, se sabe que foi uma *‘iiimmmeeeeeeeennnsaaaaaaa’ corrupção que o **Brasil demorou a descobrir!”

* “olhando para trás! I”

Jornalista Paulo Francis: desde a ditadura militar a roubalheira na Petrobras, “tendo no meio-de campo” (sic) o PSDB da fatídica era [mega]corrupta FHC ‘O Príncipe da Privataria’!

https://www.youtube.com/watch?v=7Dyh6-YSXBs

*”olhando para trás! II”

Medida de FHC “abriu porteira” para corrupção na Petrobras, diz , pasme, [Eduardo] Cunha
86ª PAARTIR DO 1
Do UOL, em São Paulo
16/03/201523h3

(…)

FONTE, pasme: http://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2015/03/16/medida-de-fhc-abriu-porteira-para-corrupcao-na-petrobras-diz-cunha.htm

Especificamente, a partir dos 17:40 do vídeo abaixo

https://www.youtube.com/watch?v=3txvVpe4nn4

** um pouco sobre “o 2009 do Garcia ‘da Globo’”!

Ex-diretor afirma que tucano extorquiu Petrobrás e recebeu propina de R$ 10 milhões

16 Outubro 2014 | 18:37

Paulo Roberto Costa diz em delação que Sérgio Guerra, ex-presidente do PSDB, levou dinheiro para enterrar CPI no Senado em 2009; construtora é suspeita de fazer pagamento

Por jornalistas Fausto Macedo, Ricardo Brandt e Mateus Coutinho

O ex-diretor de Abastecimento da Petrobrás Paulo Roberto Costa afirmou em sua delação premiada que o então presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra – morto em março deste ano –, o procurou e cobrou R$ 10 milhões para que a Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobrás, aberta em julho de 2009 no Senado, fosse encerrada. Segundo Costa, o tucano disse a ele que o dinheiro seria usado para a campanha de 2010.
(…)

FONTE, pasme novamente:

http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/ex-diretor-da-petrobras-diz-que-pagou-propina-para-ex-presidente-do-psdb/

***o(a) dileto(a) (e)leitor(a) deve ter captado o objetivo da ênfase na pronúncia!

Messias Franca de Macedo
Feira de Santana, Bahia
República Desse Bananas Nazifascista a $oldo dos Marín(hos) das organizações (sic) Globo soNEGAdoras – das verdades e dos impostos!

    Messias Franca de Macedo

    NOTA: aqui em Feira de Santana, Bahia, o programete fasciterrorista e antinacionalista ‘MAU Dia Brasil’ é retransmitido pela Rádio Princesa FM 96.9 e Rádio Sociedade AM 970.
    Emissoras da Rede [de Frades] Capuchinhos de Comunicações.
    Empresas católicas [do lucro!].

    Respeitosas saudações democráticas, progressistas, civilizatórias, nacionalistas, antigolpistas e antifascistas,

    Messias Franca de Macedo
    Feira de Santana, Bahia
    República Desses Bananas Fasciterroristas e [mega]Corruptos

ricardo silveira

Prefeito bom, equilibrado, responsável, lúcido. Que se reeleja. São Paulo precisa que se continue o trabalho começado.

Milani

Já entendi… Antes, quando minha opinião era outra, as publicações ocorriam. Agora que critico a bandalheira e o país de modo geral, sou ignorado. E depois é o “PiG” que só publica o que lhe interessa? Balela… Reforço o que disse antes: Ninguém – NINGUÉM – se salva nesse país. Todos só divulgam aquilo que lhes interessa, e o Vi o Mundo não é diferente. Fui.

Edgar Rocha

Haddad foi francamente prejudicado por uma conjuntura nacional, ao mesmo tempo em que a crise econômica engessou, com uma mãozinha do judiciário, as contas públicas. Com tão pouco, o jeito é cuidar do que tem e tomar medidas simples sem muita firula. Não se pode dizer que foi um mal prefeito, mas, dada a realidade, não mostrou muito a que veio. Gostei do programa de auxílio aos dependentes químicos no Centro. Foi um belo trabalho de inclusão. As Faculdades no CEU também contam muito. As ciclovias, embora tecnicamente questionadas em alguns pontos da cidade (há quem diga que os critérios pra sua instalação foram políticos, li uns comentários aqui. Se houve algo neste sentido, vamos sentir no futuro).
Houve problemas, embora suas responsabilidades tenham de ser divididas: a questão dos projetos de infraestrutura enquanto legado da Copa do Mundo. Em Itaquera, onde moro, ao menos uma grande Avenida deixou de ser construída por questões de prioridade política, entenda-se, haveria um processo de desapropriação de uma favela que exigiria não só a construção de moradias, como abrigava um núcleo do PCC que a Prefeitura, no mínimo, se eximiu de enfrentar. Seria uma briga no padrão Marta ou Luiza Erundina, contra máfias poderosas. A mulherada parece ter sido mais corajosa. Isto sem contar aquela história da favela próxima ao Itaquerão, que foi bem mal resolvida. Outra questão importante seria a contribuição que a Prefeitura poderia ter dado para a segurança pública. Esta, tenho certeza que qualquer petista passaria a bola pro Alckmin com razões. Mas, o município também pode fazer sua parte: o problema de bares que pipocam pela periferia sem nenhuma regularidade e para atender às necessidades unicamente do crime. Aqui mesmo em Itaquera há pontos suspeitos de tráfico de seres humanos, tráfico de drogas, máquinas caça-níquel, aliciamento de menores para o crime, etc. Por falta de denúncia é que não fecham. Mas, como a gente sempre ouviu falar das subprefeituras petistas, “administrador também tem filho pra criar” e ninguém enfrenta a situação. E isto tem a ver com o combate à corrupção que ele citou em sua explanação. Por aqui há fortes indícios de corrupção de fiscais, seja pela manutenção destes antros disfarçados de boteco, seja pela existência das suspeitíssimas feiras-livres clandestinas noturnas. Dizer que a subprefeitura não sabe destas coisas é piada.
Por último e isto realmente me deixa com pé atrás em relação ao Haddad, por seu pensamento no mínimo deslocado da realidade, é a questão da perturbação do sossego, com estes malditos funks de rua e carros tunados. Não vou nem me aprofundar no assunto porque fico irritado e isto já foi pra lá de comentado aqui.
Enfim, Haddad fez pouco com pouco. O que é natural. Mas, certas coisas poderiam ter sido feitas e não foram feitas, ao menos ainda. Minha balança pende por não votar nele e anular o voto por falta de opção. E isto vai depender do grau de indiferença com relação a certos problemas e no tamanho de seu elitismo acusatório quando recebe críticas. Não sendo de coxinha em manifestação, é difícil que ele leve em conta. Se quiser contar apenas com o voto de quem frequenta as jornadas culturais, tudo bem, boa sorte pra ele.

Daniel

Mudando um pouco de assunto.

O TCU realiza nesse mês o julgamento das contas do governo em 2014. Se reprovadas, abre-se caminho para o impeachment da presidente Dilma

Movimentos de extrema direita e outros até menos radicais, ligados a oposição estão pressionando o TCU para a reprovação das contas. Agem mandando centenas de milhares de emails, ou até fazendo plantão organizado no tribunal de contas

Que tal fazermos o mesmo e pressionarmos o TCU pela aprovação das contas. É fácil. Aqui estão os emails dos ministros

[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
[email protected],
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Responder

Alexandre

Em que pese uma ou outra ação populista que ultimamente tem feito, o Haddad é o meu candidato para a reeleição (e para governo do Estado e o que mais vier). Pena que eu duvido muito que ele consiga se reeleger, ainda mais com todo esse ódio sendo destilado contra os “petistas, esquerdistas, bolivarianos e golpistas”. Ainda mais em São Paulo. O que me dá um pouco de esperança é a falta de opção.

FrancoAtirador

.
.
Uma Manchete da Agência Brasil
.
que poderia muito bem ser aplicada
.
à Mídia-Empresa Fascista UltraLiberal:
.
“Produção de lixo no país
cresce 29% em 11 anos”
.
(http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2015-07/producao-de-lixo-no-pais-cresce-29-em-11-anos-mostra-pesquisa-da-abrelpe)
.
.

Miro

Ótimo entendimento da conjuntura. Está no caminho certo. Colherá(emos) os frutos na frente.

Maria Rita

Excelentes colocações. Humilde quanto aos erros, firme na defesa dos acertos e preparado para a guerra político-midiática.

FrancoAtirador

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.
Sim.
.
E a Mídia Fascista Desregulada faz transbordar
.
a Irracionalidade para as Ruas e Avenidas de SP.
.
E daí?!?
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