Ciladas que homens criam para a própria vida sexual

Tempo de leitura: 6 min

por Conceição Lemes

O medo de infertilidade e principalmente de disfunção erétil (antigamente denominada impotência sexual) ronda a cabeça de homens das mais diferentes idades. Ambas podem decorrer de fatores orgânicos e/ou emocionais.

“O problema é que, por desinformação, muitas vezes os homens caem em ciladas que eles criam para si próprios no dia a dia”, afirma o urologista Sidney Glina. “Na prática, são o grande obstáculo à fertilidade e à potência sexual masculinas plenas. Infelizmente já vi muitos pacientes com problemas sexuais ou de fertilidade por causa de alguns  ‘hábitos’.”

Sidney Glina é muito respeitado pelos próprios colegas. Já foi presidente da Sociedade Internacional de Pesquisa de Disfunção Erétil e da Sociedade Brasileira de Urologia.  Atualmente, é professor livre-docente de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC e chefe da Clínica Urológica do Hospital Ipiranga, em São Paulo.

Viomundo –  O senhor atende em serviços públicos e no consultório particular. Qual a cilada mais comum entre os jovens, por exemplo ?

Sidney Glina – É o uso sem necessidade das facilitadoras de ereção [Cialis, Helleva Levitra, Viagra, Vivanza]. Eles correm o grande risco de ficar psicologicamente dependentes, e, aí, só funcionarem na base da medicação. Portanto,  uma armadilha.

Viomundo – Por favor, explique melhor.

Sidney Glina —  Há basicamente três tipos de usuários dessas pílulas. Os pacientes que vão ao médico devido a dificuldades de ereção, e o médico prescreve. Há os homens maduros que querem dar uma turbinadinha para uma relação sexual eventual, principalmente na hora do almoço. Normalmente, eles não usam a medicação freqüentemente. E há um contingente, provavelmente o maior,  de homens que utilizam o remédio devido a medo ou insegurança. São principalmente jovens, inclusive adolescentes.

Viomundo – Como  eles podem vir a ter disfunção erétil?

Sidney Glina – Esses homens, jovens e adolescentes têm um ponto em comum: ereção perfeita mas que, seduzidos pela propaganda, recorrem a uma das pílulas existentes no mercado, para “mostrar serviço” ou “ter certerza de que o pênis vai funcionar”. Eles sabem que o remédio pode dar ajudazinha. Então, na primeira vez, usam geralmente com a namorada nova. Aí, na próxima saída, eles usam também, pois receiam que não dê certo. E, assim, vão usando sucessivamente. A brincadeira pode acabar mal. Com o tempo, esses indivíduos têm grande probabilidade de ficar dependentes psicologicamente da medicação. Começam a achar que só funcionam na base da medicação. E, se não usarem, podem realmente falhar. É uma das causas de disfunção erétil psicológica.

Viomundo – Que outras ciladas os homens armam contra a própria potência sexual e/ou fertilidade?

Sidney Glina – Há várias. A boa ereção depende não apenas do psiquismo “inteiro”, mas de nervos, artérias, veias, hormônios e músculos envolvidos no processo também íntegros. Por isso, ao usar cocaína o homem corre risco de promover danos à ereção. Explico. A cocaína mesmo consumida eventualmente e em pequenas doses pode levar à atrofia da musculatura dos corpos cavernosos, ou seja, das estruturas do pênis que, uma vez cheias de sangue, permitem a ereção. Com a manutenção do hábito, a lesão é irreversível. Aí, só prótese peniana. A cocaína afeta pouco a fertilidade masculina.

Viomundo – E a maconha?

Sidney Glina – Compromete menos a ereção do que a cocaína. O que a maconha pode provocar, assim como a cocaína, é alteração na ejaculação. Ambas atrapalham a concentração, dificultando a excitação.  Assim, sob efeitos delas o indivíduo ejacula mal. Agora, a maconha, o crack e a heroína  contêm substâncias tóxicas aos espermatozóides, afetando-os profundamente. Mesmo usuários de fins de semana dessas drogas têm diminuição da qualidade dos espermatozóides. A maconha, especificamente, pode levar também à infertilidade masculina, reduzindo os níveis de testosterona [hormônio masculino produzido pelos testículos].

Viomundo – E a bebida alcoólica?

Sidney Glina – Em excesso, o álcool, entre outras conseqüências à saúde, lesa os nervos penianos. Assim, a ordem enviada pelo cérebro aos corpos cavernosos para que se encham de sangue, não chega direito. O resultado é dificuldade para conseguir ter uma ereção. Segundo pesquisas, de 8% a 54% dos homens alcoólatras são impotentes. Além disso, homens que bebem freqüentemente têm mais dificuldade de engravidar suas parceiras por causa de dois problemas: ejaculação para trás, o que diminui o volume de espermatozóides no sêmen; ou insuficiência hepática, que pode levar à diminuição dos hormônios responsáveis pela produção dos espermatozóides.

Viomundo – E o cigarro?

Sidney Glina – O cigarro interfere no número e na motilidade dos espermatozóides, reduzinho-os. Mas, não há nenhum trabalho científico demonstrando que  diminui a fertilidade. Já a potência sexual reduz, sim. A nicotina dificulta a entrada de sangue no pênis, conseqüentemente  a ereção. A quantidade de nicotina contida em dois cigarros é suficiente para inibir a ereção de adolescentes.  Para agravar, a longo prazo o cigarro leva à formação de placas de gordura nas artérias, estreitando-as, ou seja, pode comprometer a ereção no futuro. Cachimbo, charuto e cigarrilha acarretam os mesmos malefícios que o cigarro.

Viomundo – Que outras armadilhas tem detectado?

Sidney Glina –As “bombas ”de anabolizantes, muito comuns em academias. No Brasil, são crescente causa de infertilidade. Por um mecanismo hormonal, fazem com que o indivíduo páre de produzir testosterona, impedindo a produção de espermatozóides. Em 10% a 20% dos casos, o dano é irreversível. Também por um mecanismo hormonal, as “bombas” levam à impotência sexual.

Viomundo É verdade que remédios contra quedas de cabelos à base de finasterida [Propecia, Pracap, Pro Hair, Finasterida Calvin, Finasterida Finastec, Finasterida Euro ou Finasterida Merck] podem causar infertilidade?

Sidney Glina – No estudo em que a Food and Drug Administration, a agência americana controladora de alimentos e remédios, se baseou para aprovar a finasterida, não afetou a fertilidade. O estudo da FDA foi feito com voluntários sadios durante seis meses.  Porém, num trabalho que fiz com pacientes com infertilidade, ficou comprovado que o uso crônico altera o sêmen. Trabalhos feitos por outros colegas no exterior comprovaram a mesma coisa: em homens inférteis, a finasterida pode agravar a infertilidade. Algumas vezes o paciente tem alguma outra causa de infertilidade, como a varicocele [varizes no escroto]. Aparentemente o uso da finasterida pode aumentar o efeito desta outra causa. Por isso, a recomendação a todo usuário de finasterida, que está tentando engravidar e não consegue, é suspendê-la. A produção de espermatozóides volta ao normal.

Viomundo – Os efeitos de álcool, maconha, cocaína e cigarro sobre a potência e a fertilidade também são reversíveis?

Sidney Glina —  Nunca se pegou um indivíduo absolutamente adicto para fazer contagem de espermatozóides e verificar seis meses depois como estava a quantidade. Mas, é claro, que os efeitos dependem do tempo de uso, quantidade e sensibilidade individual a essas substâncias. Quanto maior o uso maior o risco e menor a possibilidade de reversão. O que a gente vê no consultório com usuários de fins de semana de maconha e cocaína, por exemplo, é alteração na motilidade dos espermatozóides.  Os espermatozóides  “andam” mais devagar, diminuindo a probabilidade de engravidar. Quando detecto isso, peço  para o paciente suspender a droga.

Viomundo – Então o tratamento da infertilidade masculina e da impotência pode passar  pela suspensão dessas substâncias ?

Sidney Glina – Com certeza. E muitas vezes só isso basta para reverter o problema.

Viomundo –  A esta altura, alguns leitores talvez estejam dizendo que isso é “caretice”, “nunca viram ninguém com impotência e/infertilidade por causa disso” e até que o senhor “está querendo tocar horror”. O que diria para eles?

Sidney Glina – Infelizmente já vi, sim, muitos pacientes com problemas sexuais ou de fertilidade por causa destes “hábitos”. Recentemente atendi um que começou a tomar uma das pílulas para facilitar a ereção. No início, apenas um pedacinho do comprimido de 25mg. Dizia que era para dar uma turbinadinha. Agora, ele diz que a dose de 100mg já não funciona mais. Este paciente não tem nenhum problema orgânico! Tem apenas uma falta de confiança muito grande em si próprio.

Viomundo – Afinal, qual a receita para o homem manter a potência sexual e a fertilidade?

Sidney Glina – É a mesma receita para ter boa saúde física e mental: 1) n ão abusar do álcool; 2) evitar maconha, cocaína, heroína, crack, ecstasy; 3) dar adeus ao tabagismo, qualquer que seja a sua idade; 4) evitar a obesidade ou emagrecer se estiver acima do peso.  Ao combater a combater a obesidade, por tabela, diminui-se o risco de impotência sexual e infertilidade masculina. A obesidade favorece ambas; 5) controlar a pressão arterial, os níveis de colesterol e de “açúcar” no sangue. São medidas fundamentais para manter a integridade de nervos, artérias e vasos sangüíneos de todo o corpo, inclusive do pênis, ajudando a evitar disfunção erétil; 6) praticar algum tipo de atividade física. O homem que caminha três vezes por semana durante 30 minutos tem mais chance de manter a potência sexual do que aquele que não faz exercício.

Viomundo – O que receitaria mais?

Sidney Glina – Educação sexual. Não existe medida preventiva mais efetiva contra a disfunção erétil. Todo homem tem medo potencial de ficar impotente. Não há como não ter. Mas, se entender como funciona a sexualidade, menor a probabilidade de ter impotência por problemas psicológicos, que é a maior parte dos casos. Por exemplo, não se obrigar a um número x de relações sexuais só para cumprir calendário. Transar em condições  adversas perturba o envolvimento erótico, portanto a ereção. Se falhar porque estava estressado, bebeu demais ou a garota, de repente, lhe desagradou, desencanar. Vai dormir, no dia seguinte levantará bem e terá uma relação sexual tranqüila. É vital também compreender e aceitar as alterações normais do desenvolvimento contínuo do homem.


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Comentários

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Herus

Por que o alcool faz o homem ter importencia sexual e a mulher parece ter mais libido quando bebe?

Mac millian de Oliveira Miguel

Me chamo mac tenho 59 anos sou usuario De cocaina,maconha e bebo, sou casado mas não consigo ter erecao só a sensação de prazer, descobri com o tempo que sair com travestis era um prazer maior que estar com mulher.. nós usamos juntos e se amamos com prazer maior.descobri que sou passivo. Sera que sou doente mesmo de pênis mole.

janaina

Meu marido foi usuário de cocaina e maconha durante anos e esta limpo das drogas a 9 anos e últimamente vem sofrende com disfunção erétil e ejaculação precose, isto esta ocorrendo pelo uso das drogas e tem como tratar?

    livia cunha

    Quero ajudar pessoas a entender que nem tudo está perdido. Mas tem qye foco, fé e força.

fabio bill

como retardar a ejaculaçaõ precoce

Carlos Augusto

Há condições de ser atendido por VOCE no Hospital Ipiranga e como proceder pra acontecer ??

    Conceição Lemes

    Carlos, posso perguntar ao dr. Sidney. Depois, posto a resposta aqui. abs

Drogas: Chega de empurra-empurra! | Viomundo – O que você não vê na mídia

[…] relembrar que as drogas podem causar disfunção erétil e infertilidade masculina. Se quiser informar-se mais sobre isso, clique aqui. […]

norberto

dr sidney glina, tenho muita vontade de me consultar com o sr, pois tenho ótimas referencias , mais a realidade do nosso brasil não esta de acordo com o valor que cobra de sua consulta, sei do prestigio e de sua reputação, mais fiquei indignado com os valores. me per doe pela sinceridade, infelizmente tenho que continuar com o descaso do meu convênio que pago a dez anos.

Elias São paulo SP

Incrível, a gente se conheceu domingo passado e ontem ela me convidou para jantar em sua casa. Cheguei, a televisão ligada e ela toda insinuante, linda mesmo. Mas quando o Serra apareceu no programa do Dem, ela disse: – Adoro esse cara. – Quem? E ela: – O Serra. Vou votar nele. O espaguete ao vôngole desceu torto, o vinho não caiu bem. Enfim, na hora h, não rolou nada. Não sabia que certas opiniões são tão broxantes quanto às piores drogas.

    Gerson Carneiro

    Então agora, além de usar camisinha, devemos usar protetor auricular (aqueles de concha).

    alvaro

    hahahahhahahahahha.. essa foi mto boa, elias… kkkkkkk

@rldigital

"Todo homem tem medo potencial de ficar impotente. Não há como não ter."

Discordo da afirmação peremptória. Esse medo é decorrente da atitude do homem diante da sexualidade, achando que ele tem que "funcionar", como se fosse uma máquina.

Para começar, o ato sexual é feito apressado. Há pessoas cuja relação dura apenas uma hora! Ou até menos que isso!

Um intercurso íntimo deveria durar, pelo menos, duas horas. Com muito carinho e muita, muita enrolação antes do ato em si. Mas acho que tá todo mundo apressado. Querem fazer rapidinho para não perder a novela. Aí só com aditivos mesmo.

Tweets that mention Ciladas que homens criam para a própria vida sexual | Viomundo – O que você não vê na mídia — Topsy.com

[…] This post was mentioned on Twitter by Tácito Costa, Eduardo Miranda. Eduardo Miranda said: Desinformação pode causar impotência sexual e infertilidade. Palavra dos médicos: http://bit.ly/auayxS […]

Fernando César Oliveira

Projeto de lei garante direitos ao embrião; feminista vê criação da ‘bolsa-estupro’

Do jornal "Folha de Londrina"
http://mandatocoletivo.wordpress.com/2010/05/28/p

CURITIBA – A vida começa na concepção, mesmo que in vitro e antes da transferência para o útero. É essa a consequência legal da aprovação do Estatuto do Nascituro. O projeto de lei foi aprovado na semana passada pela Comissão de Seguridade Social e Família e segue agora para as Comissões de Finanças, Tributação e de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. Apesar de aprovado o texto, que garante ”plena proteção jurídica” ao ser humano ”concebido, mas ainda não nascido”, deve ser alvo de muita polêmica entre religiosos e defensores dos direitos das mulheres.

O projeto determina que o embrião seja alvo de políticas públicas que ”permitam seu desenvolvimento” e que todo feto tenha assegurado o atendimento no Sistema Único de Saúde. Além disso também fica vedado o preconceito contra o nascituro em razão de sexo, idade, etnia, origem e deficiência física ou mental. E veda que ”o Estado ou particulares causem dano ao nascituro em razão de ato cometido por qualquer de seus genitores”.

A iniciativa é polêmica. Para o deputado federal Dr. Rosinha, único paranaense que votou contra o projeto, o texto ”vai contra a ciência e dificulta a realização de pesquisas com embriões gerados em laboratório”. Isso porque, se aprovada, a lei poderá impedir pesquisas científicas com embriões uma vez que a ação do pesquisa poderá colocar em risco o desenvolvimento do nascituro, mesmo que ele não tenha sido concebido para se desenvolver.

Também deve dificultar a realização de intervenções intraútero, opina o parlamentar. ”O projeto prevê o veto à intervenções médicas que tenha riscos desproporcionais. O que é uma cirurgia intraútero que não um procedimento de alto risco?”, questiona.

[…]

Feminista vê criação da ‘bolsa-estupro’

Outro ponto polêmico do estatuto diz respeito a vítimas de estupro. Pelo projeto, a mulher fica impedida de optar pelo aborto e a criança, depois do nascimento, terá direito a pensão alimentícia paga pelo estuprador, se identificado. O deputado Dr. Rosinha aponta a iniciativa como uma forma de descriminalizar o estupro. ”Estuprador tem que estar na cadeia. Como é que ele vai pagar pensão alimentícia da cadeia?”, questiona.

Para Doris de Jesus, que define a iniciativa como ”bolsa-estupro”, o problema é a violência à qual a mãe será submetida. ”Imagina a mulher ter que ir buscar todos os meses a pensão paga pela pessoa que a violentou? É uma violência maior que o estupro”, critica. O texto também impediria o aborto de crianças anencéfalas.

Segundo a feminista, o estatuto distorce a discussão sobre o aborto. ”O fato da lei permitir o aborto não significa que a mulher é obrigada a abortar. Tem mulheres que acreditam em Deus, acreditam num milagre e que optam por ter o filho mesmo em situações em que a vida dela está em risco ou o bebê não tem chances de sobrevivência. Ninguém nega esse direito a elas”, completa.

O problema, aponta, é misturar dogmas religiosos com legislação. ”O Estado brasileiro é laico, mas em situações como essa vemos que as religiões tem uma forte influência no texto legislativo, mesmo que a população brasileira, em sua totalidade, não seja adepta desses dogmas”, destaca.

Já Santos argumenta que o dano causado pela interrupção da gravidez é maior que o do estupro. ”O prejuízo de tirar uma vida é muito maior que levar a gravidez adiante. A mulher tem o poder de gerar aquela vida e não há risco psicológico de levar adiante porque é natural para ela o sentimento de ser mãe”, defende.

Segundo o evangelista, ”as pesquisas mostram que a mulher (vítima de estupro), no contato com o bebê, aceita o papel de mãe”. ”Se não está causando risco de vida para a mãe, está mexendo com a vida do feto”, diz.

Rosiane Correia de Freitas
Equipe da Folha

Gerson Carneiro

ATENÇÃO!

Nesta semana foi revelado aquele que promete ser o ultra mega master plus dos fatores broxantes:

Camisinha chinesa com cheiro de pena de galinha.

Foi descoberto por um dotô de Sun Palo.

william porto

O danado e que a imprensa estrangeira noticiou que umas universidades fizeram uma pesquisa e contataram que o viagra causa surdez, Vamos ter batalhoes de surdos. No mais essa discussao e so blablabla, quem e brovha e brocha e priu. Agora, e me4lhor ser surdo do que brocha.

José Eduardo Camargo

O bom doutor esqueceu do principal: Não trabalhar! Porque o trabalho, desde sempre compulsório em um sistema que visa apenas a acumulação de capital, é "brochante" por definição, pois depõe contra a natureza humana. Mas alguém dirá: "então os ricos não deveriam ter problemas sexuais!" Besteira! Porque desse modo de vida nem os ricos escapam, pois eles vivem em perpétuo estado de medo da concorrência. Daí porque a metáfora da gaiola dourada lhes cabe bem! Enfim, num sistema inumano todos somos vítimas!

blogdobello

Garoto de 2 anos de idade fuma dois maços de cigarros por dia, e o pai ainda diz que não vê problema nenhum nisso.
http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interio

dukrai

"Que outras ciladas os homens armam contra a própria potência sexual e/ou fertilidade?

Sidney Glina – Há várias. A boa ereção depende não apenas do psiquismo “inteiro”, mas de nervos, artérias, veias, hormônios e músculos envolvidos no processo também íntegros. Por isso, ao usar cocaína o homem corre risco de promover danos à ereção. Explico. A cocaína mesmo consumida eventualmente e em pequenas doses pode levar à atrofia da musculatura dos corpos cavernosos, ou seja, das estruturas do pênis que, uma vez cheias de sangue, permitem a ereção. Com a manutenção do hábito, a lesão é irreversível. Aí, só prótese peniana. A cocaína afeta pouco a fertilidade masculina.

Ei, foi só erro, ou eu estou enganado, na última frase "A cocaína afeta pouco a fertilidade masculina.", na verdade afeta pouco a fertilidade FEMININA, não é?

Quanto ao uso da maconha, é só suspender o uso que fica tudo bem? Tem algum caso de infertilidade masculina definitiva por uso de maconha? Penso nos holandeses, devem se tornar uma raça em extinção rs

    clemes

    Dukrai, não está errado, não. A cocaína afeta bastante a potência sexual e pouco a fertilidade masculina. A matéria refere-se só aos homens. Fertilidade não tem nada a ver com potência sexual. Infertilidade, ao contrário do que muitos pensam, não significa menos potência sexual. Abs

    dukrai

    eu pensava que a cocaína afetasse muito a fertilidade masculina, obrigado.

    Marko

    Tem razão, pobre Holanda…
    e aquele pessoal do triângulo do ópio então? Afeganistão, Myiamar …olha, q ingênuos são esses americanos, seria só incentivar o uso pelas populações dessas regiões daquilo q elas próprias produzem q… tcharaaaam logo logo não restariam mais "inimigos"…

    Só não entendo como Hippies renitentes teimam em se reproduzir.
    Alguém aê alerte-os fazendo como aquele engenheiro q palestrava à determinadas espécies d besouros, ensinando-os q "na verdade" pela teoria, eles não deveriam voar…
    Natureza teimosa viu tsc tsc tsc

    Adriana

    Holanda, Holanda, só falam das zoropa
    e a Jamaica, amigos, e a Jamaica?
    Como ficará o reggae?

Gerson Carneiro

Tem uma coisa que eu imagino que afeta tanto quanto todos os fatores citados no texto postado que é a preocupação do homem em manter-se empregado, e todas essas pressões relaconadas ao status da "vida moderna". Isso é terrível. Quando eu trabalhava na iniciativa privada chegou sim a afetar a minha escala de prioridades e satisfações. Principalmente nos períodos sombrios de iminência de levar uma butinada.

    Gerson Carneiro

    Olha só: não quero ser implicante, mas lembro que foi naquele período sombrio de 8 anos de governo FHC.
    Por mim seria perfeitamente cabível que o Ministéri da Saúde advertisse sobre os riscos que a volta daquele governo ou similar pode trazer.

    Em tempo: não poderia deixar de relacionar esse relevante fator.

    rafael

    Há mesmo a necessidade disso? O assunto aqui não é outro?

Ary

Esse lero-lero só vale para quem ainda usa, para fazer sexo, o velho e rudimentar pênis. Ou seja, vale apenas para os analfabetos sexuais. Que eu saiba, pênis serve apenas para fazer xixi. Fui!

Augusto

Muito boas as informações, Conceição. Obrigado. Eu paticularmente só bebo uma cervejinha eventualmente. Também me preocupo com isso, mas por enquanto as moças são só elogios…

Jairo_Beraldo

Um senhor me falou certa vez, que ter ereção mais de uma vez por dia, foi a forma que ele achou para atuar sexualmente até os últimos dia de sua vida. Será que este tipo de procedimento realmente ajuda, ou foi a sua fé?

    clemes

    Jairo, imagino até o que o dr. Sidney Glina responderá, mas prefiro consultá-lo antes de te responder. Abs

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