Mais uma crônica de uma morte anunciada?

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Por Conceição Oliveira do Blog Maria Frô, twitter: @maria_fro

O agressor ainda está solto, as imagens são da semana passada.


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Comentários

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Luka

Eu realmente fico pensando o por que não é investido em uma campanha como a feita pelo governo do Equador: <a hrefe =http://escrevalolaescreva.blogspot.com/2011/02/vamos-seguir-o-equador-na-luta-contra-o.html>Reacciona Equador El machismo mata.

Pois temos uma lei para combater a violência doméstica contra mulher, mas há casos e mais casos de mulheres que procuram DEAMs (Delegacias Especiais de Atendimento a Mulher) e são mal-tratadas, as profissionais perguntam se as vítimas realmente querem fazer a denúcia contra os maridos, ex, namorados e escambau, a maioria destas delegacias só funciona em horário comercial (o que é um mega absurdo).

Fora a falta de investimento real desde a promulgação da Lei Maria da Penha até agora, é corte no orçamento do Pacto de Enfrentamento à Violência contra mulher por parte do governo federal, é hipocrisia por parte dos governos estaduais que não destinam nada para implementar os dispositivos criados pela lei nos estados e afins…

Nessa quem dança é a mulher vítima de agressão…

Rafael

Bom meus caros, muito há o que se falar, mas é importante frisar a questão do apego, o sujeito perde a mulher e se sente ofendido em sua alma, a questão não é ela, mas sim a forma como a socieade vai vê-lo doravante, um sujeito que perdeu sua mulher se sente desvalorizado, menos homem, e ai entra o explosivo componente do ciúme, facilidade com armas, drogas licitas e ilícias, e tem-se o roteiro pronto da tragédia.
E mais, a idealização da mulher como santa inserida na mente masculina desde muito cedo, também é importante nesse tipo de tragédio, pois o agressor ao se deparar com um ser humano real, com defeitos e virtudes e não a santa, terminar por querer apagar aquilo que ve para que o mito sobreviva.

Enfim, macaco complicado esse bicho homem.

Geysa Guimarães

Cadê os especialistas de plantão que não falam nada na mídia sobre essa epidemia?
Psiquiatras, psicólogos e assistentes sociais – os "sabidos" que fazem laudos oficiais sobre comportamento humano e quase sempre erram – já deveriam estar elaborando propostas adaptáveis ao currículo escolar.
Em linguagem popular, que é pra assimilar mesmo (tipo: "com tanta mulher no Brasil, por que matar e não substituir?).
Esses primatas de pleno século 21 precisam aprender a lidar com a REJEIÇÃO.

Roberto Locatelli

A sociedade humana já foi matriarcal, há cerca de 5000 anos atrás. Mas passou ao patriarcalismo quando surgiram as primeiras guerras, pois a guerra era a atividade do homem, enquanto a mulher ficava em casa. Assim, o masculino passou a ser o dominante.

O capitalismo usa muito bem o patriarcalismo (que hoje se conecta com o machismo) como fator de dominação.

Cadeia já para esse sujeito!!

Mas isso não basta. Vamos rediscutir o papel do homem e da mulher na sociedade. Aliás, já o estamos fazendo.

FrancoAtirador

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Estou chegando à trágica conclusão de que

A BARBÁRIE ESTÁ VENCENDO A CIVILIZAÇÃO.
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Violência doméstica é principal motivo que leva crianças e adolescentes às ruas

Por: Daniella Jinkings, da Agência Brasil
Publicado em 25/03/2011, 11:04

Brasília – A violência doméstica e o uso de drogas são os principais motivos que levam crianças e adolescentes às ruas. De acordo com o censo da Secretaria de Direitos Humanos (SDH), cerca de 70% das crianças e adolescentes que dormem na rua foram violentados dentro de casa. Além disso, 30,4% são usuários de drogas ou álcool.

Os dados divulgados pela SDH apontam que 32,2% das crianças e adolescentes tiveram brigas verbais com pais e irmãos, 30,6% foram vítimas de violência física e 8,8% sofreram violência e abuso sexual. A busca da liberdade, a perda da moradia pela família, a busca de trabalho para o próprio sustento ou da família, os conflitos com a vizinhança e brigas de grupos rivais também levam os jovens à situação de rua.

Feita em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Sustentável (Idest), a pesquisa ouviu 23,9 mil crianças e adolescentes em situação de rua em 75 cidades do país, abrangendo capitais e municípios com mais de 300 mil habitantes. A população de crianças e adolescentes em situação de rua é predominantemente do sexo masculino (71,8%), com idade entre 12 e 15 anos (45,13%).

A maior parte das crianças e dos adolescentes em situação de rua dorme em residências com suas famílias e trabalha na rua (58,3%), sendo que 23,2% dormem em locais de rua e apenas 2,9% dormem temporariamente em instituições de acolhimento.

Entre os que dormem na casa da família e os que pernoitam na rua, 60,5% mantêm vínculos familiares. Já 55,5% classificaram como bom ou "muito bom" o relacionamento que mantêm com os pais, enquanto 21,8% consideraram esse relacionamento ruim ou péssimo.

Embora a maior parte das crianças ou adolescentes em situação de rua esteja em idade escolar, 79,1% não concluíram o primeiro grau. Apenas 6,7% concluíram o primeiro grau, 4,1% começaram a cursar o segundo grau, 0,6% concluíram o segundo grau e 8,8% nunca estudaram.

Segundo o levantamento, 49,2% das crianças e adolescentes em situação de rua se declararam pardos ou morenos, 23,8%, brancos e 23,6%, negros. Além disso, os níveis de renda são baixos – 40,3% das crianças e adolescentes em situação de rua vivem com renda média de até R$ 80,00 semanais. Apenas 18,8% afirmaram ter renda semanal superior a esse valor.

A maioria das crianças e adolescentes em situação de rua trabalha, pede dinheiro ou alimentos (99,2%). Entre as atividades mais recorrentes destacam-se a venda de produtos de pequeno valor, como balas e chocolates, o trabalho como "flanelinha", a separação no lixo de material reciclável e a atividade de engraxate. Ao todo, 65,2% conseguem dinheiro ou alimentos desenvolvendo pelo menos uma dessas atividades.

Os dados apontam que 29,5% dos jovens pedem dinheiro ou alimentos como principal meio de sobrevivência. Além disso, uma parcela de 7,3% dos entrevistados, composta principalmente por crianças com pouca idade, está nas ruas acompanhada pelos pais e parentes em atividades de venda de produtos ou pedido de contribuição em dinheiro ou alimentos.

Os dois principais motivos de as crianças e adolescentes trabalharem ou pedirem nas ruas são o próprio sustento (52,7%) e o sustento da família (43,9%). De acordo com a pesquisa, 6,8% pedem esmola ou trabalham na rua porque "não têm o que fazer em casa" e 6,3% porque "é mais divertido ficar na rua".

De acordo com a Secretaria de Direitos Humanos, o relatório completo deve ser divulgado na próxima semana. Além disso, a SDH e o Ministério do Desenvolvimento Social apresentarão ações e políticas públicas específicas para essa população..

Fonte: Rede Brasil Atual

Marcelo Fraga

Enquanto doentes como esse aí estão soltos e a polícia não os prende as mulheres poderiam tomar uma medida um tanto simples. Nas lojas de caça e pesca tem aqueles aparelhos de choque que cabem no bolso. Muito úteis e não são muito caros.

Garanto que se esse desgraçado do vídeo tomasse um choque de 150 mil volts nas costelas, pensava duas vezes antes de enforcar uma mulher novamente.

Liu

Meu Deus,

Porque esse infeliz ainda está solto?

    Luka

    Por que não há investimento nem pra abrir novas varas especiais para lidar com a violência contra a mulher, nem investimentos para implementação de novos centros de referência e casas abrigos e afins… No final das contas não é só ele quem está livre, o blog Quem o machismo matou hoje? mostra N casos parecidos com este…

SôniaG.

Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!Uma mulher é agredida a cada 2 minutos no Brasil!

José Manoel

Azenha: por muito menos já teve gente presa………!!!!!!!!!!!!!!

Luiz Reis

Querem saber? Isso é o "estado de direito" que os operadores da justiça apontam sempre que há uma exacerbação da indignação do povo. O único jeito é realmente irmos aos extremos, ao radicalismo. Quem defende que tudo seja feito dentro dos limites da justiça apoia esse absurdo de atos que assistimos diariamente. Tem o caso do "estudante" de medicina que esfaqueou a moça por quem estaria apaixonado por se sentir rejeitado… e o cara não foi preso! Em nome da justiça (?), todos aplaudem que ela seja aplicada mas ficam indignados pelo canalha estar solto! Hipócritas e covardes, é isso que somos. Assistimos a isso todos os dias e condenamos veementemente quando alguém, não suportando mais essa "justiça" toma as rédeas e provoca ações que estariam na contramão do "estado de direito". Claro que a indignação não é só por isso (como se fosse pouco), mas não dá mais para aceitar que pessoas que protestem contra a ação militar do governo americano sejam presas e esses vagabundos, fora os bandidos de colarinho branco estejam livres!

Margarida

Azenha, o que esta acontecendo que meus comentários não estão sendo publicados?

    Conceição Lemes

    Como, Margarida? Tem certeza? Abs

    Elza

    Os meus tbm nunca foram deixei até de fazê-los.
    Filha de RÁ.

Margarida

Já esta ficando corriqueiro estas historias, acontece que a culpa esta na criação que os pais brasileiros estão dando a seus filhos homens, as mulheres sempre foram oprimidas, mas o homem brasileiro esta ficando cada vez mais machista, parece que não evoluem, os homens precisam aprender a aceitar o fora, aceitar o não do outro, aceitar suas frustrações. Quer dizer que é só as mulheres que pode levar o não? que pode sair com um cara e no outro dia ele sumir e não acontecer nada?
Por favor, tirando a força física e as formas de escape das necessidades fisiologicas, nos somos seres pensantes, com vontades, desejos semelhantes, temos o direito de fazermos nossas escolhas, somos livres.
Mas a pobre da mulher brasileira parece que esta presa e amedrontada, pq meu caros, eu sou mulher tb e vos digo, ja esta fazendo muito medo se envolver com alguem neste pais, muitas vezes esses marginais, não vem com a marca estampada em seu corpo, se é muito dificil para um homem saber quem é uma mulher picareta, é muito dificil para uma mulher tb saber quem é um assassino, um marginal, um sei la o que.Pois se fosse facil tantas mulheres neste pais nao estariam sendo assassinadas. Muitas vezes elas descobrem e tentam cair fora, mas simplesmente pq eles nao aceitam o fora, matam. Isto tb é culpa da impunidade, tantas mulheres morrem e seus assassinos estão soltos, tudo isto é a junção de educação domestica e impunidade do país

Andréia Freire

Nem tenho coragem de ver. É o caso do elevador, né? Absurdo.

monge scéptico

Esses indivíduos sofrem de um desvio psicológico, que os fazem se apegar as mulheres,
perdendo a dignidade, fazendo um triste papel. Se advinhassem as mulheres fugiriam
desses tipos como o demo da cruz. Claro, há mulheres que vêem nesses indivíduos um
filho para cuidar,porque sofrem de desvios também. Com isso pagam caro, não raro com
a vida……………….
Todos deveriam vir a cabana do pai Tomáz(é um xiste para descontrair pessoal; mas o
caso é sério!)
dexar um caso, ser só consigo mesmo é para poucos; é liberdade!

Hans Bintje

De Jorge Forbes ( http://www.jorgeforbes.com.br/br/avesso-do-avesso… ):

[ ironia: ON ]

ORDEM DO DIA: DELETANDO GENTE

"Delete. Delete o pai, delete a mãe, o namorado, a namorada, os amantes, os amigos. Delete tudo aquilo que não lhe importe , que não lhe traga satisfação imediata ou o incomode. Delete como no computador, delete com um toque de tecla. Você não viu a menina de Brasília que queria como presente de aniversário o pai deletado? Vivemos uma epidemia de 'deletagens'. Delete. Não tenha memória, tenha lixeira."

[ ironia: OFF ]

O autor também comenta ( http://www.jorgeforbes.com.br/br/artigos/insusten… ):

"Vamos nos restringir a analisar os crimes inusitados, como já dito, crimes fora do lugar, que nos surpreendem, que não se entende.

Ao lado de Suzane podemos colocar o estudante de medicina que entra no cinema e atira em uma platéia anônima; também o moço que, saindo abraçado com sua namorada de um restaurante, tira do bolso um soco-inglês e esmurra o rosto do outro moço que entrava também com sua namorada. Eles não se conheciam, não havia grupo, nem droga, nem platéia.

Ainda temos o aluno que recentemente pos fogo no seu colégio na festa junina. Não em uma cortina, ou numa lata de lixo, não. Pos fogo no colégio inteiro, o colégio não existe mais. E há também aquele que conversando com sua namorada pelo computador em uma noite de sábado, enfastiado, focou a câmera na janela de seu quarto, escreveu 'siga-me', e se jogou do décimo sétimo andar.

Em todos os casos, quando não há morte do autor, podemos detectar três tempos: tudo bem – atrocidade – tudo bem. Vai-se da imprevisão, para o fenômeno e deste para a ignorância.

Não há nenhum porque que justifique o assassinato dos pais; o tiroteio no cinema; o soco inglês; o incêndio do colégio; o se jogar pela janela. O fato de não existir um só porque – pode haver muitos – não deve diminuir em nada a responsabilidade subjetiva, todo o contrário. É notável que na maioria dos casos o autor saiba tão pouco do que fez quanto qualquer outra pessoa e não devemos tampar esse aspecto com o rótulo pronto de psicopatia.

Será que estamos prontos para viver uma sociedade pós-moderna onde o pensamento se confunde com a ação e não lhe é anterior? Será que suportaremos o fato que nem tudo tem justificativa, a começar de coisas essenciais como as escolhas amorosas, em todos os seus aspectos?

Nossa inércia racionalista é grande e sofre com a necessidade de se mexer em suas velhas verdades. Mas não temos escapatória, há um novo mundo que exige novas formas de apreensão e de legitimação. Teremos que separar ética de moral. Teremos que responsabilizar a pessoa no acaso e na surpresa. Teremos que inventar e não se adequar.

Teremos que saber que a minha liberdade não termina quando começa a do outro, mas, ao contrário, que minha liberdade começa com a liberdade do outro. É um longo programa, que toca todas as esferas da sociedade, por isso mesmo comecemos já, pois senão, surpreendentemente, um brasileiro igualzinho a você poderá ser um assassino."

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