por Charles Carmo, em O Recôncavo
Olhe para isso, olhe.
Negar o dinamismo da língua é mais fácil que aplaudir o MEC. Este PIGuinho…
Pronominais
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
Oswald de Andrade
O PIG e o PIGuinho baiano estão buscando crises. Fabricando crises, para ser mais exato.
A onda agora é negar o dinamismo da língua e querer transformar o “ó paí, ó” num “olhe para isso, olhe”, gramaticalmente perfeito mas que não expressa o sentido real do que se pretendia falar, como num filme mal legendado.
O PIGuinho quer acabar com o “ó paí, ó” para atingir o MEC.
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Para o PIGuinho, devemo ensinar nossas crianças que o cidadão que fala assim é uma besta. Provavelmente uma besta cuja família recebe o Bolsa Família para “escolhê se qué trabaiá ou não”.
Para o PIGuinho, o Manuel Bandeira é uma besta e o Oswald de Andrade, uma anta.





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