Roberto Amaral: Se o juiz pode criar seu Direito a cada julgamento, estamos no teatro do absurdo

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stf, moro, mendes e janot 2

Judiciário: um ponto fora da curva democrática

Se o juiz, chame-se Moro ou Mendes, pode tudo, contra a lei e o Direito, instaurou-se a lei da selva

por Roberto Amaral, em CartaCapital, 14/10/2016

Em 2014 foi possível, na última instância, a eleição de Dilma Rousseff – uma vitória precária, saber-se-ia depois –, mas, com ela, elegeu-se um Congresso exemplarmente reacionário, em condições de reescrever o discurso da soberania popular ditado no pleito presidencial.

Fica para outra oportunidade a discussão sobre a distância ideológica do voto majoritário em face do voto para as casas legislativas.

Desta feita, essas considerações se cingem a uma de suas consequências: a brutal perda de legitimidade e representação do Poder Legislativo, posta de manifesto em face do quadro real da sociedade brasileira, contrastando com sua composição.

Segundo o estudo Radiografia do Novo Congresso-Legislatura 2015-2019 (pp. 18 e segs.), do Diap, o perfil da atual Câmara dos Deputados compreende, entre outros, 200 empresários, 169 profissionais liberais, 30 servidores públicos, 23 professores, 15 policiais, sete bancários e cinco metalúrgicos.

Num universo de 513 parlamentares, 136 assalariados, mas 74 pastores evangélicos e 191 integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária-FPA.

Esses números, por si sós, são a mais eloquente denúncia da absoluta ausência de representatividade do Congresso Nacional, explicam sua decadência ética, legislatura após legislatura, e explicam, finalmente, o papel desempenhado desde a eleição do correntista suíço para a presidência da Câmara e o último ato da comédia de erros e equívocos em que se constituiu o ‘julgamento’, pelo Senado, do impeachment afinal aprovado contra o mandato legítimo da presidente Dilma Rousseff, no episódio, ré sem crime.

Aliás, essa é a característica da nova ordem instaurada com o golpe continuado que teve suas primícias no espetáculo do dia 17 de abril deste ano, primeiro fruto da associação concertada entre a mídia monopolizada, o Congresso, o Pode Judiciário e o grande capital contra a ordem política até então vigente.

O Congresso eleito em 2014 (na mesma eleição que deu maioria à candidata Dilma Rousseff) assegurou o golpe de Estado, mas a instalação, como seu desdobramento, do Estado autoritário, via ditadura judicial, ou o golpe de Estado permanente contra a ordem democrática e constitucional, é obra militante do Poder Judiciário que se constitui, presentemente, em ‘ponto fora da curva’ do Estado de Direito democrático, tantas e seguidas são suas agressões à Constituição da República, cuja defesa é seu dever de ofício.

Não é irrelevante, para quem cultiva os princípios gerais do direito, que o Tribunal Regional Federal da 4ª região (Porto Alegre), para onde seguirão em grau de recurso as sentenças prolatadas pelo factótum da República de Curitiba, declare, em decisão acordada numa votação de 13 votos a 1, que em tempos excepcionais (e o que são ‘tempos excepcionais’?) as decisões judiciais não precisam observar as leis.

Se o juiz pode, a cada julgamento, criar o seu direito, a seu talante, o Direito simplesmente saiu de cena, e tudo o mais é possível e o que estamos a assistir é a um festival de absurdos que faz de Ionesco um aprendiz de dramaturgo.

Se o juiz, chame-se Moro ou Moura, ou Gilmar Mendes, pode tudo, ou tudo pode, contra a lei e o Direito, jogaram-se às urtigas a segurança jurídica, sem a qual simplesmente não há Direito.

É a legitimação da lei da selva.

Quando um juiz de primeira ou de qualquer instância comete um ilícito, e por esse ilícito, reconhecido pelo STF, não é punido, a mais alta Corte torna-se cúmplice dele.

O Supremo declarou ilegais as gravações de conversa da presidente com o ex-presidente Lula que o juiz Moro tornou públicas.

Que cumpria, então, ao STF, fazer? Oficiar à Procuradoria-Geral da República e ao CNJ dando ciência desse ilícito de quebra de sigilo. Nada foi feito.

Quando esse mesmo juiz, no recebimento de denúncia contra Luiz Inácio Lula da Silva, declara que, a partir dali, ‘regularmente processado’ o acusado teria condições de provar sua inocência, está agredindo tudo o que se concebe como Direito, pois, no Estado de Direito Democrático, não cabe ao acusado provar sua inocência, uma presunção, mas ao acusador provar sua culpa!

E assim, em um simples despacho, o juiz transforma a presunção de inocência em presunção de culpa! E fica tudo como dantes no Castelo de Abrantes!

Porque o juiz – no caso juiz, investigador, promotor e julgador – não está só. Amparam suas costas largas a mídia irresponsável, a Polícia Federal e o Ministério Público, e, principalmente, dá-lhe respaldo o STF, quando, em dois julgamentos, decide fazer tábula rasa do princípio constitucional da presunção da inocência, e quando admite, contra o texto constitucional, a execução da pena de prisão antes de a condenação haver transitado em julgado, isto é, haver passado por todas as instâncias de apreciação.

O STF agride os fundamentos do Direito Penal dos países civilizados.

Mostra-se, no século XXI, incapaz de entender as lições que o Marquês de Beccaria nos legou no seu clássico (geralmente leitura obrigatória dos calouros dos cursos de direito) Dos delitos e das penas, obra do século XVIII.

Pensando em punir adversários de hoje, pune a civilização, que tem na liberdade o maior dos direitos do homem, a ele só equiparável o direito à vida.

A supressão da liberdade é o último recurso de que deve lançar mão o Estado contra o indivíduo, pois os anos de cárcere não são recuperáveis, como não é recuperável a vida depois de executada a sentença de morte.

Que fazer com a liberdade perdida pelo condenado absolvido em terceira instância?

Por isso mesmo é de um absurdo que brada aos céus a forma como a privação da liberdade, sem julgamento, banalizada, transformou-se em instrumento de suplício e tortura contra acusados ainda sem culpa, posto que são presos para que a culpa se estabeleça e os fatos de que eventualmente serão acusados finalmente sejam apurados.

Era assim nos tribunais dos tristes dias do stalinismo e dos famosos ‘Julgamentos de Moscou’, era assim, entre nós, no ‘Estado novo’, era assim nos anos de chumbo da ditadura: os adversários do regime ilegal são presos sem culpa formada, são condenados, e a seguir ‘processados’, mas tudo começa pela prisão.

Todos os arbítrios têm suas justificativas, sempre negadas pela História.

Os muitos Savanarola das muitas inquisições se diziam enviados de Deus para purificar o mundo dos ímpios e dos infiéis, como Joana D’Arc, Giordano Bruno e Galileo.

Já nos nossos tempos, Hitler pretendia salvar a raça ariana e Stalin livrar a pureza do comunismo das ameaças de seus adversários internos.

Vargas precisava, depois de 1935, livrar o País dos comunistas e dos integralistas.

A última ditadura militar prometia livrar o País da ameaça comunista e da corrupção. Sempre ela.

Tudo cabia sob o guarda chuva de “crimes políticos”.

Hoje, jovens juízes e procuradores, sem cultura histórica, esmeram-se como os novos “salvadores da pátria” (de que os cemitérios de todo o mundo estão plenos), portadores de uma missão divina, sentem-se e agem como cruzados da modernidade.

Para salvar o País da corrupção, tudo é permitido, mesmo a injustiça, a perseguição política, a derrogação dos direitos individuais tão penosamente conquistados pela civilização.

A judicialização da política se agrava com a partidarização da Justiça e quando procedimentos inconstitucionais não são detidos, como os do juiz Moro e os do inefável ministro Gilmar Mendes – “aquele que não disfarça” como muito bem precisou o jornalista Bernardo Mello Franco, a Justiça, última expectativa de segurança do cidadão comum, transforma-se em uma falácia.

Permanentemente impune, o ministro Mendes impregna de peçonha os seus pagos e agora transforma o TSE em tribuna para discutir parecer da Procuradoria-Geral da República que condena como inconstitucional a PEC 241 (aquela que congela os investimentos em saúde e educação) e assim meter seu incabível bedelho na discussão do mérito da emenda.

Em “nota técnica” assinada e divulgada por ordem superior por dois funcionários da casa, o TSE – que nada tem a ver com as discussões que se travam no Congresso, e sem ser chamado – discute o mérito da proposta e condena o que chama de irresponsabilidade fiscal de governos predecessores.

Referindo-se claramente à Procuradoria-Geral da República, dita a nota: “Não se afigura sequer razoável que instituições que se beneficiaram tanto e, portanto são sócias da irresponsabilidade, agora procurem fazer uma interpretação constitucional heterodoxa, contrária à história, para buscar, de modo egoísta, a manutenção de privilégios[…]”.

Para o procurador e jurista Eugênio Aragão, ex-ministro da Justiça, esses tristes dias de hoje lembram muito a visão de justiça nazista.

Nossos juízes de hoje estariam simplesmente a repetir o que fazia Roland Freisler, presidente do Volksgerichtshof, o Tribunal Popular da Alemanha.

Naquele então também se proclamava que “tempos excepcionais exigem leis excepcionais, tempos difíceis que exigiam juízes excepcionais, decisões excepcionais.

Assim entre nós, no Tribunal de Segurança Nacional da ditadura varguista.

Em 1964, para salvar a democracia, os militares nos premiaram com 20 anos de ditadura.

O Poder Judiciário brasileiro é um ponto fora da curva do Estado de direito democrático.

Leia também:

Textos que devem ser evitados de acordo com o juiz e o editor Sérgio Moro


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Comentários

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Cláudio

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: * * * * 04:13 * * * * .:. Ouvindo As Vozes do Bra♥♥S♥♥il e postando: A grande mídia (mérdia) é composta por sabujos sujos e sabujas sujas a serviço dos ianque$ e do $ionismo de capital especulativo internacional e outras máfias (como a ma$$onaria) dos e das canalhas direitistas…
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PARA A ENÉSIMA PUTifARIA DA DIREITA:
Foi com muito cálculo que se preparou mais essa para o PT (e/ou as esquerdas, o progressismo/trabalhismo). E, ao que parece, o partido não contava nem se preveniu para essa eventualidade. Aliás, é estranho o número de vezes que o PT é pego de calças curtas, desprevenido e perplexo. E, o que mais espanta, é que seus inimigos nem parecem ser tão espertos assim.
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Poesia contra a distopia (Distopia = Ideia ou descrição de um país ou de uma sociedade imaginários em que tudo está organizado de uma forma opressiva, assustadora ou totalitária, por oposição à utopia. “Distopia”, in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, http://www.priberam.pt/dlpo/distopia [consultado em 01-10-2016].)

::
O fetiche da mercadoria
ou
dA coi$ificaçãØ do ser humano
……………………………………………………………para o poetamigo e Doutor em Comunicação Laerte Magalhães
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………………………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
…………………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
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………………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØ
…………………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØ
……………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØØØØØØØØØØ
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…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØØØ
…………………………..ma$$ificaçãoma$$ificaçãoma$$ificaçãØ
…………………………………………………………………………………………………………(Cláudio Carvalho Fernandes)
.
O poema acima (O fetiche da mercadoria…) apresenta-se, no original, em forma de cubo, o protótipo da mercadoria.
::
Desalienando a ma$$ificação coi$ificante
.
É melhor
Ser um, mesmo que zero, à esquerda
Do que, títere-palhaço, a-penas (só) faz-ser nú-mero$$ à direita
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Poema Z
…………………………………………….Para Dilma, Lula e o PT e todas as forças progressistas brasileiras (e mundiais). Sinta-se homenageado/a, também.
.
Penso
Logo(S)
ReXisto
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Sempre
.
A vida
Entre duas pedras:
Sobre
Viver
Ou
Morrer
Sob…
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Tão duro mas tão terno
.
É preciso
Não ter esperança alguma
Para se construir
Da necessidade (de viver, do viver)
Algo melhor
Do que não ter esperança alguma
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
Doce conformismo ?
Ou
Da “queda” da poesia para a história
.
As coisas são como são
E não como deveriam ser
Penar por elas é em vão (ou não)
(S)E ultrapassa o próprio viver
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
ReXistência
.
Não deixe que aluguem o seu pensamento:
Simplesmente mude de canal ou desligue a TV
Diga “NãO” à Rede Goebbels
…………………………………………….(Cláudio Carvalho Fernandes)
::
(Em la lucha de clases)
.
Em la lucha de clases
Todas las armas son buenas
Piedras
Noches
Poemas
…………………………………………….(Paulo Leminski)
::
(Não é a beleza)
.
Não é a beleza
Mas sim a humanidade
O objetivo da literatura
…………………………………………….(Salamah Mussa)
::
A existência precede a essência.
…………………………………………….(Jean-Paul Sartre)
::
.:.

* 1 * 2 * 13 * 4
.:.
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* * * *
Por uma verdadeira e justa Ley de Medios Já pra antonti (anteontem. Eu muito avisei…) !!!! Lula (sem vaselina) 2018 neles (que já tomaram DE QUATRO) !!!!
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FrancoAtirador

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ANAMATRA obtém Concessão de Liminar em Mandado de Segurança Coletivo

Impetrado contra Ato Arbitrário do Presidente do TST, Ives Gandra Martins Fº,

que oficiou ao Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pedindo

a Suspensão da Tramitação dos Projetos de Criação de Varas do Trabalho.
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6 de outubro de 2016
Portal da ANAMATRA
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Liminar mantém em tramitação projetos de lei de interesse da Justiça do Trabalho
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Liminar deferida na noite desta quinta-feira (6/10) suspendeu a eficácia
do pedido do presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST),
ministro Ives Gandra Filho, ao Congresso Nacional,
de retirada dos 32 projetos de lei de interesse da Justiça do Trabalho.

A decisão se deu no Mandado de Segurança Coletivo (MSCol) 21202-52.2016.5.00.0000,
de autoria da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra),
nos termos assentados pela relatora, ministra Delaíde Arantes.

A decisão aguarda ratificação pelo Órgão Especial do TST.

No Mandado, a Anamatra ressalta que o presidente do TST não possui competência para dispor, individual e monocraticamente, sobre projetos de lei que foram encaminhados ao Congresso após deliberação do Órgão Especial do próprio TST, análise do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) e parecer do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Para a entidade, houve uma usurpação da competência do Órgão Especial.

“A ilegalidade e o abuso de poder do ato coator é manifesta e precisa ser reparada,
de forma urgente e imediata, para impedir que ocorra o dano e a lesão irreparável”,
ponderou a entidade no pedido.

Concordando com os argumentos da Anamatra, a ministra Delaíde Arantes
reforçou que “a competência do presidente do TST está definida
no Regimento Interno do TST e não consta em nenhum desses incisos
qualquer menção à competência para a prática do ato tido por coator”.

“Considero demonstrado o manifesto risco de dano irreparável no âmbito
da Justiça do Trabalho, pois trata-se de projetos de lei que tramitam há anos,
a maior parte deles, e que passaram por um longe, complexo e dispendioso
procedimento administrativo até a sua aprovação no âmbito
do Conselho Superior da Justiça do Trabalho”,
diz a ministra em trechos da decisão.

A ministra também ressaltou que o ato praticado pelo presidente do TST
é lesivo “não apenas aos tribunais regionais do Trabalho de todo o país,
mas aos milhões de jurisdicionados, considerando o número elevado
de processos em tramitação (mais de 4 milhões somente na Justiça do Trabalho)”.

Na avaliação do presidente da Anamatra, Germano Siqueira, “a decisão da relatora
mantém a observância do Regimento Interno do TST e preserva a importância
de todos esses projetos para a Justiça do Trabalho e para a própria sociedade”.
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Nota Pública

Na noite de ontem (6/10), a Anamatra divulgou nota pública,
criticando a conduta do presidente e ressaltando que a iniciativa
não levava em conta a avaliação do grave cenário de estrutura
da Justiça do Trabalho em diversas regiões do país;
desrespeitava a importância dos atos administrativos
de estudo que culminaram na apresentação das propostas;
e era contrária ao próprio Regimento Interno do TST,
que prevê a deliberação de propostas desse escopo
pelo Órgão Especial.

Leia a Íntegra da Nota de Repúdio da ANAMATRA:

http://www.anamatra.org.br/index.php/noticias/anamatra-repudia-iniciativa-do-presidente-do-tst-de-pedir-ao-congresso-retirada-de-projetos-de-interesse-da-justica-do-trabalho
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O INIMIGO Nº 1 DOS TRABALHADORES

“Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
é o Inimigo Número Um do Direito do Trabalho,
da Justiça do Trabalho, dos Juízes do Trabalho,
e dos Trabalhadores Brasileiros”

“O Ministro Ives Gandra da Silva Martins Filho
foi eleito presidente do Tribunal Superior do Trabalho,
Houvesse eleição direta, pelo conjunto da magistratura,
não seria escolhido para cargo nenhum, com certeza.
Todos os eleitores, os demais Ministros,
o conheciam muito bem e sabiam, sem margem de dúvida,
o que ele viria a fazer, na presidência
da mais alta Corte trabalhista do Brasil”

Hugo Cavalcanti Melo Filho
Juiz do Trabalho
Presidente da Associação Latino-Americana de Juízes do Trabalho

http://www.sindipolo.org.br/wp-content/uploads/2016/10/Inimigo-n%C3%BAmero-um.pdf

http://www.sindipolo.org.br/2016/10/o-inimigo-no-1-dos-trabalhadores/
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Luiz Carlos P. Oliveira

País de filhas da puta. É uma vergonha. Ninguém tem mais ética, moral ou respeito pelos seus cidadãos. Viramos um país de merda onde midia e judiciário fazem o que bem entendem, destruindo reputações e seus líderes maiores (se forem da esquerda, claro). O poder cega o ser humano, que passam a se comportar como trogloditas (com o perdão desses), como se ainda vivêssemos em cavernas, onde imperava a lei do mais forte. Nosso judiciário e nossa polícia não tem mais credibilidade, nosso voto não vale nada, nosso povo vive a maior ditadura do mundo. Lamentável.

    lulipe

    A Venezuela é logo ali, Luiz.

Geraldo

Golpistas farão prisão teatral de Lula a qualquer momento

No Blog da Cidadania: http://www.blogdacidadania.com.br/2016/10/golpistas-farao-prisao-teatral-de-lula-a-qualquer-momento/

Este é um dia de muita tristeza para este blogueiro. Chegaram ao meu conhecimento informações fidedignas e verossímeis de que Lula pode ser preso a qualquer momento em um verdadeiro show que está sendo armado pela Globo em consórcio com a Lava Jato.

Toda grande imprensa já tem os detalhes da operação. Não será de espantar se a prisão ocorrer na próxima segunda-feira.

A prisão terá sido antecedida por sucessivos indiciamentos do ex-presidente, engendrados para “ir preparando o espírito” da população.

Após a prisão, o juiz Sergio Moro sentenciará Lula rapidamente – talvez até neste ano – e até meados do ano que vem ele será condenado em segunda instância. Os acertos todos já foram feitos.

Os golpistas consideram que haverá uma comoção pública com as medidas de supressão de direitos e eliminação de programas sociais que vêm por aí e, nesse contexto, o recall de Lula ressurgirá com força inaudita.

Este momento está sendo considerado o ideal para prender Lula porque a maioria da sociedade ainda está com muita raiva do PT e essa raiva tende a se diluir conforme for ficando claro que o golpe foi dado para tomar do povo os benefícios dados justamente pelo PT.

Lula e companheiros mais próximos serão levados para Curitiba, onde a possibilidade de grandes movimentos populares de reação ao ato de arbítrio será menor.

Não há muito mais a dizer além de que, se este país não reagir a esse arbítrio, prisões políticas não vão se resumir a Lula. A prisão de Lula desencadeará uma caça às bruxas para encarcerar todos os principais opositores do consórcio radical de direita que tomou o poder.

A prisão de lideranças políticas de esquerda será vital para impedir grande derrota da direita em 2018.

O plano é fazer com que a urna eletrônica só tenha candidatos fortes de direita, daqui a dois anos. Os únicos candidatos de esquerda serão os bobões do PSOL e do PSTU, que não terão chance.

Com a implementação de medidas de terra arrasada como a PEC 241, a “volta por cima” do PT é dada como certa pelos golpistas, por isso querem prender Lula e quantas lideranças de esquerda puderem enquanto ainda estão fortes, pois os golpistas tucanos e peemedebês logo estarão arrasados politicamente, com suas políticas genocidas no governo federal.

Infelizmente, minha fonte é segura. E nem fui pego de surpresa. Eu tinha certeza de que isso estava para acontecer. A informação que me foi passada só me surpreendeu pelo timing; eu achava que o golpe final seria dado no ano que vem.

Contudo, faz sentido prender Lula agora. Daqui a alguns meses a PEC 241, a retirada de direitos trabalhistas, a reforma da previdência, a terceirização e o arrocho de programas sociais vão tornar inaceitável a prisão daquele para o qual o Brasil se voltará em meio à política de terra arrasada que tucanos e peemedebistas estão preparando.

Eis que exorto a cada um dos que me acompanham nesta jornada de 11 anos para que não apenas divulgue este alerta, mas para que se preparem para lutar. O Brasil está sob uma ditadura e temos que denunciar isso ao mundo. Só a pressão internacional pode nos ajudar.

    lulipe

    Será que o informado blogueiro não teria os números do próximo sorteio da mega-sena?

José Fernandes

Neste País não existe STF. Neste País não existe Constituição.Neste País não exite Democracia Plena,Neste País não existe Lei,Neste País não exite imprensa,Neste País não existe Povo,Este País não existe………………….

    lulipe

    Mas infelizmente existe o PT!

julio

Segundo noticiado a pouco, Lula será preso até segunda-feira. A reunião entre Temer, FHC e Gilmar teve como objetivo tratar esse assunto delicado, pois pode haver protestos e violência. Vão aproveitar a ausência do presidente para alavancar a operação, que segundo alguns, já está sendo arquitetado a grande cobertura pela mídia.

José Fernandes

Essa nossa Mídia esta totalmente comprada.e ninguém enxerga isso,…estamos as poucos sendo guiados por essa mídia escrota e e manipuladora.

C.Poivre

Blog da Cidadania diz que prisão do Presidente Lula é iminente:

http://www.blogdacidadania.com.br/2016/10/golpistas-farao-prisao-teatral-de-lula-a-qualquer-momento/

Luiz Carlos P. Oliveira

Fora da curva? Que susto! Pensei que fosse fdp.

Maria Libia

De acordo com Eduardo Guimaraes, LULA sera preso hoje ou ate segunda-feira, com varios outros personagens de relevo, que poderiam se candidatar a presidente em 2028. O circo ja estã montado, com a rede globo e TODOS OS MEIOS DE COMUNICACAO, e o Savonarola de curitiba punira o LULA com tantos anos de cadeia que jamais saira vivp da prisao.

    lulipe

    Não haverá eleição pra presidente em 2028, Maria.

FrancoAtirador

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“Jogou-se às Urtigas a Segurança Jurídica,
sem a qual simplesmente Não Há Direito”
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O Sistema Judicial jogou o País nas Trevas.
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    José Fernandes

    Trevas? que trevas, e um breu absoluto, as trevas você ainda tem um lapião ,uma vela, algo assim,mas na atual conjuntura Brasileira …não tem nada. o judiciário,a mídia ,MPF,PF o trio do breu. …..estado democrático de direito vai servir como adagio na parede. das salas de jantar. e seremos ocupados em nascer é morrer. só tem um uma solução acordamos…ou aceitaremos como cordeiro indo pro sacrifício.

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